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Partes de Uma Rede

No documento Livro Proibido Do Curso de Hacker (páginas 79-87)

Uma rede típica é formada por:

computadores; placas de rede; cabos; conectores; concentradores; softwares. Computadores em Rede

Um micro conectado a uma rede também é conhecido por host, nó ou workstation (estação de trabalho). Para que um micro possa se conectar a uma rede, ele necessita de uma placa de rede. Impressoras podem ser adquiridas com uma placa de rede embutida, assim não precisarão de um computador para se conectar à rede. Os aparelhos telefônicos celulares estão incorporando as funções dos PDAs (assistentes digitais portáteis) e já se conectam a rede empresarial através da Internet.

Placa de Rede

A placa de rede ou NIC (Network Interface Card) é a responsável pela comunicação entre os nós da rede. Atualmente todos os micros populares já saem de fábrica com uma placa de rede. Os modelos atuais de placas de rede só dispõem de conectores do tipo RJ-45. Modelos mais antigos possuíam dois ou mais conectores diferentes.

Placa de rede antiga com conectores BNC, AUI e RJ-45

Placa de rede atual: somente conector RJ-45

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Cabos

Os tipos mais comuns de cabos de rede são: o coaxial, o de par trançado e o de fibra óptica. O coaxial está sendo descontinuado. O mais usado é o de par trançado. O de fibra óptica é de uso restrito em redes corporativas e de longa distância. É o que oferece maior qualidade, porém com o maior custo. Temos também as redes sem fio em que os sinais trafegam por ondas de rádio.

Cabo coaxial.

Cabo de par trançado. Conectores

Servem para fazer a ligação da placa de rede ao concentrador. É óbvio que o tipo de conector adotado deve ser o mesmo que estiver disponível na placa de rede e, caso a placa de rede seja de um modelo antigo, com vários conectores diferentes, apenas um tipo de conector pode ser usado por vez. A escolha do cabo segue o mesmo critério. As redes atuais utilizam conectores RJ-45, fibra óptica ou ondas de rádio (sem fio).

Uma rede formada por apenas dois micros não necessita de concentrador para funcionar. Basta um cabo do tipo cross-over, montado conforme as seguintes especificações:

Um cabo cross-over para interligar apenas dois micros em rede, sem a necessidade do hub.

Para três ou mais computadores precisamos de um dispositivo concentrador. Então o cabo deve ser montador com a seguinte especificação:

Cabo de rede para interligar computadores através de hub ou switch.

Embora qualquer ordem de cores permita o funcionamento da rede com mais de dois micros, o ideal é que o padrão T568B mostrado na figura 1.19 seja mantido ou então o T568A (tabela seguinte), cuja diferença é a posição dos fios dos pinos 1, 2, 3 e 6.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Organizações e associações internacionais de indústrias e profissionais, estabelecem padrões para a construção e funcionamento de dispositivos dos mais diversos tipos. Já pensou se cada fabricante de lâmpada adotasse seu próprio diâmetro e formato de rosca? E era exatamente isto o que acontecia antes que os fabricantes e profissionais criassem os comitês de regulamentação. Cada fabricante seguia suas próprias normas.

Pino Cor

1 Branco mesclado com verde

2 Verde

3 Branco mesclado com laranja

4 Azul

5 Branco mesclado com azul 6 Laranja

7 Branco mesclado com marrom

8 Marrom

Atualmente, os dois órgãos responsáveis pela maioria das normas e especificações da informática são o IEEE (Institute Electrical and Electronics Engineers/Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) americano e a européia ISO (International Standards

Organization/Organização Internacional de Padrões).

Concentradores

O concentrador, também conhecido como hub, é o dispositivo responsável pela ligação dos micros a uma rede. Hubs podem ser passivos ou ativos, que incluem funções de filtragem, reforço de sinais e direcionamento de tráfego.

Hubs são mais que suficientes para pequenas redes e mesmo redes de médio porte. Eles podem ser ligados entre si (cascateamento), porém quando as redes tornam-se maiores ou a distância entre as estações é grande, elas passam a necessitar de outros componentes, que oferecem melhor desempenho e mais recursos para o controle do tráfego na rede.

Switch

Funciona de forma similar ao hub e costuma ser um pouco mais caro. Em alguns casos substituem os hubs com vantagens, ao distribuir o sinal mais uniformemente. Tornam-se um desperdício em redes domésticas e em pequenos escritórios. São uma necessidade em redes empresariais de médio e grande portes, bem como nos laboratórios de informática. Também são utilizados para agrupar redes menores, como podemos ver no exemplo.

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Repetidor

Realiza a ligação de duas redes de forma direta, usando a camada física do modelo OSI. Não possui qualquer tipo de tratamento no sinal.

Ponte ou Bridge

Uma ponte é um dispositivo que permite interligar duas redes idênticas, mas separadas por uma distância considerável, como entre prédios, bairros ou cidades. Pontes também são usadas para reduzir o fluxo de tráfego entre redes.

Roteador ou Router

O roteador funciona de forma muito semelhante à ponte, porém com mais recursos. Nos últimos meses têm se tornado cada vez mais populares, devido à expansão da banda larga e dos números IPs fixos cada vez mais baratos e acessíveis.

A lista seguinte descreve o uso mais comum dos roteadores:

- Interligar duas ou mais LANs distantes, formando uma WAN;

- Interligar uma LAN a uma WAN, como, por exemplo, a rede local da empresa à Internet;

- Interligar diferentes redes a uma rede principal; - Em substituição às pontes (bridges);

- Controle de fluxo de tráfego entre redes.

Roteadores são como computadores sem teclado, mouse e monitor. São acessados via Telnet (um protocolo de acesso remoto) de qualquer terminal da rede. Um hacker que consiga acesso ao programa de configuração do roteador pode ter acesso a todo o tráfego de dados da empresa.

Softwares

Todas as versões atuais do Windows funcionam em rede. Este cenário é muito diferente do encontrado quando o Windows chegou ao Brasil. Conectar à rede um micro rodando Windows naquela época exigia bons conhecimentos de hardware e de programação. Só a partir do Windows for Workgroups ou 3.11 é que as coisas melhoraram (nem tanto).

Uma falha de interpretação muito comum é pensar que qualquer programa, ao ser instalado na rede, poderá rodar em qualquer um dos micros que estiver conectado. Para que isso ocorra, é necessário que o software tenha sido desenvolvido com esta funcionalidade. O mais comum em rede não é o compartilhamento de software e sim o compartilhamento de arquivos.

As novas tecnologias de computação distribuídas têm permitido aos fabricantes desenvolver softwares totalmente compartilhados. Já podemos encontrar no mercado empresas que oferecem aplicativos, como processadores de texto, planilhas e banco de dados, on-line. Já é possível entrar em um cibercafé e continuar a digitação de um texto que se encontra armazenado em um disco virtual. E o processador de textos não precisará estar instalado, já que pode ser disponibilizado on-line pelo fabricante.

Não foi nossa intenção o aprofundamento nos conceitos sobre hardware e instalação física das redes. Esta abordagem se destina aos que têm pouco ou nenhum conhecimento sobre redes (parte física) e também como uma rápida revisão para os que já estão há mais tempo na estrada. Isto fará com que todos, sem exceção, possam compreender os demais capítulos.

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No documento Livro Proibido Do Curso de Hacker (páginas 79-87)