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PARTICIPAR DE TODOS OS PASSOS DA CONSTRUÇÃO DA CASA PRÓPRIA

4 DA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO DO

5.6 PARTICIPAR DE TODOS OS PASSOS DA CONSTRUÇÃO DA CASA PRÓPRIA

A casa é o ponto de partida para pensar outras ações que vão além do projeto de habitação. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais viu aí uma oportunidade de fazer um trabalho de educação de base, aproximar o sindicato dos associados, assim como conhecer melhor a possibilidade de conhecer melhor os limites e as potencialidades de ampliar o número de sócios. Os grande eixos do processo de educação de base, a ser executado, seja durante o processo de construção da casa, seja depois, no longo prazo, são os seguintes:

- ampliar a convivência da família e seus membros mediante um processo de socialização cujo modo de operar está centrado nas modalidades de cooperação, associativismo e vinculação de classe ao sindicato, que visam, principalmente, definir e subjetivar uma nova concepção do agricultor como um profissional, autônomo, capaz de encaminhar a solução dos problemas que a complexidade da profissão de agricultor implica;

- fortalecer as bases para uma vida saudável mediante a implantação de todos os elementos necessários para um sistema de segurança alimentar, mediante a

implantação de pomares, hortas e criação de pequenos animais e de todos os bens necessários para a subsistência da vida cotidiana da família, bem como a implantação e manutenção de jardins com flores e ervas fitoterápicas;

- proteger o meio ambiente mediante a preservação das nascentes, a construção de reservatórios ou de cisternas, a cobertura vegetal do solo, o manejo adequado do lixo doméstico e dos vasilhames de venenos utilizados nas lavouras;

- ampliar as modalidades de socialização e convivência social e comunitária;

- viabilizar novos sistemas agrícolas com o objetivo de livrar os agricultores da dependência das culturas que são próprias das grandes lavouras como a soja;

- conhecer e ampliar as práticas de relação com o mercado de produtos e serviços, aprender a avaliar o mercado de produtos para fazer escolhas mais adequadas de produção, de diversificação da produção através da participação de reuniões de estudo, de dias de campo e de troca de experiências;

- o processo de construção de sua casa é o primeiro campo de aprendizagem do agricultor e de sua família, pois deverá o andamento da obra em todas as suas etapas, tomar notas para controle dos materiais e sua utilização, assim como prestar contas e fazer relatórios à s instâncias financiadoras e promotoras do programa de habitação;

- construir sua casa própria, num amplo sistema de relações e aprendizado é certamente um passo importante para a construção de novas modalidades de vida do campo, seguras, dignas de respeito social e economicamente viáveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Elaborar um trabalho acadêmico, requer um certo desprendimento. A escolha do tema escolhido por nós, teve a busca incessante de se colocar do lado de fora do trabalho de campo. Sempre que me dirigi ao Município de Santo Antônio das Missões, por ligações familiares – meus pais ainda residem no interior do Município, na localidade de São José, além de visitá-los, eu desenhava na minha mente um trajeto que contemplava os beneficiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural.

Nunca deixamos transparecer meu interesse de pesquisadora, nem quis dar a entender de que eles nos serviriam de “amostra” para o meu TCC. Até porque a ligação que se cria, de respeito mútuo, faz com que um laço de amizade se crie. E como entregaremos um exemplar desse TCC para cada “personagem” que compôs a amostra desse trabalho, temos a certeza de que podemos contribuir para que a memória desse momento histórico que é a realização de “UM SONHO”. O mesmo só foi realizado graças a uma trama complexa de relações com entidades públicas e sociais e ao desejo das famílias de ter uma casa digna, confortável e acolhedora.

Esses trabalhadores beneficiados pelo programa sabem perfeitamente que a casa, por si só, não é suficiente para criar as condições de uma inserção mais eficaz no sistema produtivo, manter os filhos no campo, resolver a questão premente da sucessão familiar. Ficou claro que, a realização do sonho de uma casa bonita, e acolhedora depende de uma amplo leque de iniciativas que, como vimos acima, se traduz num amplo sistema permanente de educação individual, social, técnica, cooperativa e de preservação ambiental. A realização desse programa, que depende da decisão de cada família de nele participar, só é viável se as instâncias de representação e educação forem capazes e habilitados para pô-lo em prática imediatamente e no longo prazo. É neste espaço que se torna possível o estabelecimento de cooperação e parceria com entidades educativas como as universidades, as escolas agrícolas

existentes na região, a EMATER e as cooperativas de consumo, de produção e comercialização. É de esperar-se que os selecionados para ingresso no programa Minha Casa Minha Vida rural, todos militantes e participantes da vida sindical sigam essa trajetória, agora com muito mais razões e sejam uma referência para a continuidade do projeto em sua dimensão educativa e formativa.

Embora as políticas públicas de habitação rural tenham acontecido tardiamente, quando assistimos aquilo que se vê num pequeno município como Santo Antônio das Missões, nos enche de esperança e nos dá a sensação de que esse programa deveria ser uma realidade constante em todas as regiões brasileiras.

Pela característica do mundo rural brasileiro, frequentemente isolado e sem articulações capazes de produzir poder e pressões, não teria existido um Programa dessa magnitude e amplitude, não fosse a luta constante dos organismos de pressão, ou de controle social, como é o caso dos trabalhadores rurais em seus sindicatos e outras entidades de apoio. Eles aprenderam e aprendem a enfrentar o grande público, os órgãos do Estado, a mostrar ao público urbano suas reivindicações e necessidades. Aprenderam igualmente a construir consensos, a fazer alianças e a solidarizar-se com outras frações de trabalhadores em suas lutas.

E fica claro como o trabalho organizativo e sistemático tal como o que está sendo desenvolvido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura e por seus sindicatos associados, e aqui, em particular, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Antônio das Missões e Garruchos são importantes e indispensáveis nas conquistas e na realização dos projetos de vida de seus associados.

Como costumam dizer os militantes sociais, após a conquista de suas reivindicações: “E a luta continua!”. E continua nas lutas diárias, na educação sistemática dos homens e mulheres do mundo dos trabalhadores rurais, na participação nos “Gritos do Campo”; na mostra de sua existência no mundo urbano que tende a ignorar o mundo rural ou desprezá-lo.

Como concluinte do Curso de Serviço Social da UNIJUI reconheço que a convivência com os múltiplos sujeitos envolvidos no amplo projeto da realização do sonho da casa própria, em particular as famílias dos beneficiados foi uma experiência altamente criadora e um campo fundamental de aprendizagem, bem como de exercício muito realista do que deva ser o trabalho e a ação do profissional do Serviço Social junto às populações do meio rural. O mundo rural tem suas especificidades humanas e sociais que só nos adentramos nelas pela experiência direta e por uma atitude aberta e disposta a aprender, bem como de ativa empatia.

Finalmente, agradeço o amável acolhimento que sempre tive junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, junto à EMATER e aos demais sujeitos envolvidos na realização do Programa de Habitação rural de Santo Antônio das Missões e de maneira muito particular ao acolhimento amigo e solidário de todos os beneficiados.

Sem sombra de dúvidas, a jornada que percorremos ao longo desse período de pesquisa e trabalho de campo, foi extremamente válida. O percurso dentro do curso de Serviço Social aqui na UNIJUÍ permitiu de integrar o conhecimento teórico com a prática de campo.

Inicialmente, tivemos como estágio obrigatório, o trabalho com o Projeto Minha Casa Minha Vida em IJUÍ, na Faixa Velha Para Cruz Alta. Foi de extrema valia para que pudéssemos vislumbrar o novo trabalho que iniciamos em Santo Antônio das Missões.

Com humildade, compromisso e comprometimento, fazemos nossas as palavras de Paulo Freire:

“Quem não tem compromisso Com as mudanças no mundo Não tem amor a ele.

Educar é dialogar.

Dialoga quem tem humildade, Está aberto a construir, Não oprime,

Não pensa que é mais, Não é auto-suficiente, Mas em comunhão, Busca saber mais”.

Esse trabalho só foi possível com o incessante diálogo com nosso orientador. Professor Msc. Dinarte Belato. Seus conselhos, revisões, reescritos tornaram possível esse T.C.C. A ele nossa eterna gratidão.

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ANEXO A – Agricultores Gaúchos Conquistam Recursos para Habitação Rural

Dirigentes da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (Coohaf) da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do RS (Fetag) decidiram suspender as mobilizações que estavam programas para os próximos dias em defesa de mais investimentos em habitação rural. A decisão se deu após reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, na sexta-feira (18).(18/07/2014).

Figura 11: Fetag – RS

Fonte: Fetag.

“Cerca de três mil trabalhadores fecharam agências da Caixa Econômica Federal por mais de uma hora em protesto à falta de recursos para a habitação rural”.

“Juarez da Rosa Cândido, presidente da Coohaf, conta que ficou acordada a liberação de R$ 90 milhões correspondentes a valores atrasados para pagamento de fornecedores de material de construção para obras em andamento e contratações de casas novas e reformas”.

“O Governo Federal, continua Juarez, ainda se comprometeu em criar equipe de monitoramento a fim de manter em dia o pagamento das próximas parcelas, além de sobra para contratação relativas às demandas do Grito da Terra Brasil. Juarez informa que o governo firmou compromisso para realização de oficina específica para os rurais”.

“Ainda no encontro, foi agendada para o dia 15 de agosto reunião do Grupo de Trabalho Nacional de Habitação para monitoramento das ações desse acordo.

Antes disso, na última semana de julho, o Conselho de Habitação da Coohaf e a Comissão de Habitação da Fetag reúnem-se para tratar do assunto”.

“O sindicalista avalia que a mobilização em quatro cidades gaúchas – Santa Maria, Passo Fundo, Caxias do Sul e Pelotas ocorreu dentro das expectativas seguindo as ações planejadas, como o fechamento de agências e a negociação em Brasília”.

“O dirigente enfatiza a importância das mobilizações que reuniram três mil pessoas em dois dias nos quatro municípios, e que agora estão suspensas, e que o momento é de aguardar o cumprimento das medidas anunciadas pelo governo. Participaram da reunião ainda o diretor- secretário da Coohaf, Lindomar do Carmo Moraes, além da direção da Contag”.

ANEXO C – A COOHAF e Sindicato dos Trabalhadores Rurais Lutando pela Qualidade de Vida do Homem do Campo

Aqui as pessoas contempladas com casas construídas pelo programa Minha Casa Minha Figura 12: Quadro com foto das casas de todos os

integrantes do grupo

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Antônio das Missões e Garruchos/RS.

ANEXO D – Grito do Campo em São Luiz Gonzaga – em 07 de maio de 2015

“A Fetag-RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul), juntamente com a Macrorregional Missões Fronteira Noroeste, realizou dia 07 de maio o 5º Grito de Alerta em São Luiz Gonzaga, distante 525km de Porto Alegre. Com foco no combate à corrupção, que assola o País, bem como na busca por políticas públicas para melhorar a qualidade de vida do agricultor familiar, o Grito está consolidado no calendário do movimento sindical. “Ele é considerado como o abre-alas do Grito da Terra Brasil e do estadual, muitas vezes adiantando algumas das pautas dessas mobilizações, entre elas a da habitação rural”, exemplifica o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva. O comércio e outras entidades deverão fechar suas portas entre 10h30min e 11h30min em apoio aos agricultores.”

“O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Luiz Gonzaga, Geovani Luiz Hoff, anfitrião do evento, lembra que desde sua primeira edição, em seu município, o Grito de Alerta tem mantido grande participação de público, nunca inferior a cinco mil. “Para esse ano a nossa expectativa é de superar aquela marca e atingir sete mil pessoas. Trabalhamos a conscientização da sociedade para o grave problema que enfrentamos com o esvaziamento do meio rural com o êxodo. Visitamos escolas, Associações Comerciais, prefeitura, Câmara de Vereadores, universidades e relatamos a preocupação das pessoas indo embora e com isso enfraquecendo a região. Queremos resgatar a essência do 1º Grito de Alerta, que ocorreu em 2011”, justifica”.

“Já o coordenador da Macro Regional Missões II, Agnaldo Barcelos da Silva, presidente do STR de Santo Antônio das Missões e Garruchos, também 2º secretário da Fetag, destaca que a

pauta deste 5º Grito de Alerta foi construída a partir de conversas com os agricultores e a comunidade em geral. Neste contexto, o grande debate desse ano, assegura o dirigente, não poderia ser outro senão a corrupção, que preocupa a sociedade como um todo. “Estamos bastante motivados; o agricultor tem ido ao sindicato inscrever-se para integrar as comitivas e a nossa perspectiva é de grande mobilização junto com as demais regionais, consolidando o Grito de Alerta como uma ferramenta importante de luta dos agricultores na busca de conquistas para a categoria”, finaliza”.

PROGRAMAÇÃO

9h - Concentração na Praça do Fórum 9h30min - Abertura

10h - Ato em frente ao Fórum e Ministério Público

10h30min - Início da caminhada (1,8km) até a Praça da Matriz

11h30min - Chegada na praça, em frente à CEF (audiência simultânea em Brasília com equipe de negociação da Macro, Coohaf , Fetag e Contag)

12h – Almoço

13h - Retomada das atividades com enterro simbólico da corrupção 13h30min - Caminhada até o trevo da BR 285 (1,5km)

14h30min - Ato no trevo 15h - Encerramento.

ANEXO E – Inscrição Minha Casa Minha Vida 2015

Minha Casa Minha Vida é o programa do governo federal que tem transformado o sonho da casa própria em realidade. O Programa popular acontece em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos. Na primeira fase foram contratadas mais de 1 milhão de moradias. Após esse sucesso, o Programa Minha Casa Minha Vida pretende construir na segunda fase, 2,3 milhões de casas e apartamentos até 2016.

Para realizar sua inscrição no minha casa minha vida, não pode ter nenhum imóvel financiado e nem mesmo quitado em seu nome, não podendo também ter utilizado o FGTS para financiamento de imóvel durante 5 anos, e não poderá ter restrição de crédito. De posse dos documentos necessários vá até uma unidade da Caixa e efetue a sua inscrição Minha casa Minha Vida.

Conheça mais sobre o programa minha casa minha vida 2015, assista o vídeo a seguir, vale a pena conferir!

ANEXO F – Estados Participantes do Minha Casa Minha Vida 2015

Acre, Ceará, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Pará, Amazônia, Paraná, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Amapá, Maranhão, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Roraima. –

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