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O PARTIDO COMUNISTA DA CHINAO PARTIDO COMUNISTA DA CHINA

O PARTIDO COMUNISTA DA CHINA

Vejamos a seguir como o Consulado da China define seu principal partido em texto de autoria do Consulado:

“O Partido Comunista da China é uma pioneira vanguarda da classe “O Partido Comunista da China é uma pioneira vanguarda da classe operária do povo chinês e da nação chinesa. Sendo o núcleo dirigente da operária do povo chinês e da nação chinesa. Sendo o núcleo dirigente da causa socialista de tipo chinês, o Partido Comunista da China atende às causa socialista de tipo chinês, o Partido Comunista da China atende às demandas do desenvolvimento da produtividade avançada, à orientação do demandas do desenvolvimento da produtividade avançada, à orientação do avanço da cultura e dos interesses fundamentais do povo. O elevado ideal e o avanço da cultura e dos interesses fundamentais do povo. O elevado ideal e o objetivo final do Partido Comunista da China é a realização do comunismo. objetivo final do Partido Comunista da China é a realização do comunismo. Os Estatutos do Partido determinam: o Partido Comunista da China toma o Os Estatutos do Partido determinam: o Partido Comunista da China toma o marxismo, leninismo, pensamento de Mao Tse Tung, teoria de Deng Xiaoping marxismo, leninismo, pensamento de Mao Tse Tung, teoria de Deng Xiaoping e o importante pensamento de ‘tríplice representatividade’ como guia de e o importante pensamento de ‘tríplice representatividade’ como guia de ações.”

ações.”

A fundação oficial do Partido é julho de 1921. Entre aquele ano e 1949, o PCC ficou conhecido como a principal arma do povo contra os abusos das elites, entre eles o imperialismo, o feudalismo e o capitalismo burocrático, levando à fundação da República Popular em 1949.

Depois desse fato, o PCC dirigiu seu povo visando a “salvaguardar a independência e a segurança nacional, conseguindo transformar com sucesso a sociedade de nova democracia para sociedade socialista e dedicando-se de forma planejada e de grande envergadura à construção socialista, obtendo enormes desenvolvimentos das causas econômica e cultural sem precedentes na história”, conforme definição do Consulado chinês.

Depois que a Revolução Cultural se encerrou, a China passou a uma nova fase em seu desenvolvimento. Desde 1979 tem aplicado uma política de reforma e abertura ao exterior que havia sido proposta srcinalmente por seu ex-líder Deng Xiaoping (1904 – 1997), que foi o dirigente-mor do país entre 1976 e 1997. É a partir dessa fase que o país começa a decolar no sentido de se modernizar e se tornar a potência em franca ascensão que é conhecida hoje e que impressionou tanto os jornalistas nacionais.

Sobre o PCC, o Consulado ainda acrescenta o seguinte texto:

“O Partido Comunista da China desenvolve de forma ativa suas relações “O Partido Comunista da China desenvolve de forma ativa suas relações com o exterior e esforça-se pela obtenção de um ambiente internacional com o exterior e esforça-se pela obtenção de um ambiente internacional avorável à reforma e abertura e à modernização do país. Nos assuntos avorável à reforma e abertura e à modernização do país. Nos assuntos

internacionais, o Partido Comunista da China persiste na promoção de uma internacionais, o Partido Comunista da China persiste na promoção de uma política diplomática de autonomia e de paz para salvaguardar a

política diplomática de autonomia e de paz para salvaguardar a

independência e a soberania nacional da China, lutar contra o hegemonismo independência e a soberania nacional da China, lutar contra o hegemonismo e a política de força, salvaguardar a paz mundial, impulsionar o progresso e a política de força, salvaguardar a paz mundial, impulsionar o progresso humano e desenvolver as relações com os diversos países do mundo na base humano e desenvolver as relações com os diversos países do mundo na base de respeito mútuo à soberania nacional e à integridade territorial e de cinco de respeito mútuo à soberania nacional e à integridade territorial e de cinco princípios de coexistência de não-agressão mútua, não-intervenção nos princípios de coexistência de não-agressão mútua, não-intervenção nosassuntos internos um no outro, igualdade e benefício recíproco e deassuntos internos um no outro, igualdade e benefício recíproco e de

coexistência pacífica. O Partido Comunista da China estabelece e desenvolve coexistência pacífica. O Partido Comunista da China estabelece e desenvolve as boas relações com os partidos de diversos países com base nos quatro as boas relações com os partidos de diversos países com base nos quatro princípios de autonomia, igualdade, respeito mútuo e de não-intervenção nos princípios de autonomia, igualdade, respeito mútuo e de não-intervenção nos

assuntos internos um a outro. Até agora, o Partido Comunista da China está assuntos internos um a outro. Até agora, o Partido Comunista da China está mantendo boas relações com mais de 300 partidos de mais de 120 países do mantendo boas relações com mais de 300 partidos de mais de 120 países do mundo.”

mundo.”

De acordo com os estatutos do PCC, operários, camponeses, militares, intelectuais e elementos avançados de outras camadas sociais acima de 18 anos de idade que reconheçam o Programa e os Estatutos, participem e trabalhem numa organização ligada ao PCC, cumpram as resoluções do partido e paguem mensalidade a tempo, podem pedir o ingresso na entidade.

Hoje as organizações centrais ligadas diretamente ao PCC são o Congresso Nacional, o Comitê Central, jornalistas internacionais, o Secretariado do Comitê Central, a Comissão Militar e a Comissão de Supervisão Disciplinar do Comitê Central. O partido ainda realiza seu Congresso Nacional a cada cinco anos e durante seu encerramento o Comitê Central é o órgão dirigente supremo.

Durante a redação deste trabalho, o secretário-geral do PCC é Hu Jintao, responsável pela administração de cerca de 700 milhões de membros.

Claudia Trevisan afirmou, em seu livro sobre o país, que integrar os quadros do PCC hoje em dia é visto como um caminho seguro de ascensão social. Para os ocidentais ainda há a impressão de que se envolver com política nada mais é do que uma opção social, um conceito que não é partilhado pelos comunistas chineses. Trevisan conta que muitos

estudantes se filiam a fim de conseguirem bons empregos e empresários usam essa ligação para facilitar suas relações com os dirigentes. Diz ela:

“Tachados de inimigos da Revolução até um passado recente, os “Tachados de inimigos da Revolução até um passado recente, os

empresários só foram admitidos no partido a partir de 2001 e abraçaram a empresários só foram admitidos no partido a partir de 2001 e abraçaram a

oportunidade com entusiasmo. O PCC estima que um em cada três homens de oportunidade com entusiasmo. O PCC estima que um em cada três homens de negócio chineses é filiado a seus quadros. Nas universidades de maior

negócio chineses é filiado a seus quadros. Nas universidades de maior

prestígio do país, Pequim e Qinghua, entre 30% e 40% dos estudantes fazem prestígio do país, Pequim e Qinghua, entre 30% e 40% dos estudantes fazem parte do PCC.”

parte do PCC.”

Com certeza esta é uma situação bastante diferente da descrita antes quando falamos da Revolução Cultural. Mas o que fica na cabeça das

pessoas é que, se há muitos assim dispostos a se filiar ao partido, seria fácil entrar lá?

Não necessariamente. Entrar não é nem rápido nem fácil. O candidato deve obter a indicação de no mínimo dois membros, escrever uma carta de próprio punho em que descreve suas convicções políticas e o que o leva a querer ser um comunista. Caso consiga convencer, será observado por pelo menos um ano, durante o qual participará de discussões com os demais membros de sua célula. Serão eles que dirão se o candidato é adequado aos princípios partidários, uma decisão que deverá ser ratificada pela chamada “instância superior” do partido.

Trevisan acrescenta que a máquina de propaganda é um dos

instrumentos fundamentais da estratégia de perpetuação no poder do PCC. Ela conta que aulas de política são obrigatórias e que a versão da história apresentada aos estudantes “enaltece o papel dos comunistas na trajetória recente da China, apesar de reconhecer equívocos como a Revolução

Cultural”. Aparentemente, os chineses se arrependeram da confusão

iniciada por Mao e seus seguidores e não está nem um pouco com vontade de que o erro se repita.No final de 2005, o governo anunciou que haveria o início de um

processo de “reflexão sobre o marxismo” e que isso ajudaria os chineses a vislumbrar um país melhor sob a luz dessas transformações. Seu objetivo é tornar a China a principal referência global no estudo da ideologia

marxista. Para obter esse destaque, o governo já manifestou a intenção de investir milhões de renminbis (nome da moeda oficial chinesa, cuja

unidade básica é um yuan, que, por sua vez, se subdivide em 10 jiao e 100 fen) em novas traduções de obras ligadas ao tema para o chinês e outros idiomas e na atualização de livros escolares também sobre o tema.

Como se tudo isso não bastasse, a mania de grandeza dos chineses, que antes parecia ser coisa somente dos dirigentes, começa a se manifestar mesmo em seus planos estruturais. O partido também afirmou que irá mobilizar uma série de institutos para realizarem estudos para modernizar a interpretação das teorias de Karl Marx de maneira que os conceitos

adotados fiquem mais próximos do caminho trilhado pelo país desde 1978. O principal deles é a Academia Marxista, que foi criada em 2005 e que é ligada ao governo.

Assim, os chineses seguem firme, preocupados com o futuro sem esquecerem o passado.

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