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Atendendo ao propósito da Super-Região de investir cada vez mais na formação dos equipistas, a partir desta edição a Carta Mensal passará a trazer um pequeno resumo informativo sobre cada PCE. Na estreia desta seção, abordaremos o Retiro, que foi escolhido para ser o PCE enfatizado deste ano. Considerando a grande extensão territorial da nossa Super-Região, somada à diversidade cultural do povo brasileiro, constatou- se que o Retiro é realizado de formas muito diferentes de Norte a Sul do país. Assim sendo, torna-se necessário padronizar essa prática, a fim de fi- carem preservados o objetivo a ser alcançado, e a unidade do Movimento.

Os principais requisitos a serem enfatizados são os seguintes:

Duração: De acordo com vários documentos das ENS, o Retiro deve ser de 48 horas de efetivo recolhimento. Este é o tempo mínimo neces- sário para que nós consigamos nos desligar do mundo acelerado em que vivemos, renunciar ao nosso próprio tempo (cronos) e adentrar no tempo de Deus (kairós). Não podemos fazer Retiro de apenas um dia, porque esse período não é suficiente para atingir a finalidade do afastamento.

Ambiente: Necessariamente deve haver silêncio. O silêncio exterior favorece o silêncio interior. Para que possamos assimilar a mensagem de Deus que toca a cada um de nós, é imprescindível que estejamos em ati- tude de escuta, e essa atitude só é alcançada na quietude, pois Deus nos fala na brisa suave.

Metodologia: A metodologia do Retiro deve estar em consonância com os demais requisitos. Se o momento é de recolhimento e de silêncio, não deve haver dinâmicas de grupo, festas ou confraternizações. Haverá certamente outros momentos para isso ao longo do ano. Recomenda-se que haja momentos de oração, adoração ao Santíssimo, liturgia penitencial e outros exercícios afins, como forma de favorecer o encontro com Deus. Deve haver, ainda, um momento reservado para o encontro com o cônjuge no dever de sentar-se e na oração conjugal.

Conteúdo: O tema do ano deve nortear o conteúdo do Retiro. Desejável que se faça um elo entre o tema do ano e o matrimônio.

Esses são os pilares básicos do Retiro. Cada equipe organizadora deve cuidar para que sejam obser- vados esses requisitos essenciais. As- sim, poderemos aproveitar melhor toda a graça derramada no período de recolhimento e sairemos dele com o coração transformado, com

as forças renovadas, e aptos a prosseguir com vitalidade na caminhada rumo à santidade conjugal.

Neste mês de outubro de 2016, subimos a serra para a cidade de Campos do Jordão para participarmos do nosso super PCE anual, o RETIRO.

Como todo Retiro, tivemos muitas bênçãos naque- le lugar durante todo o final de semana, porém um momento deixou todos nós, retirantes e a equipe or- ganizadora, cheios do Espírito Santo.

Estávamos na noite de sábado, todos do lado de fora da casa de retiro participando de um terço luminoso, em que cada participante possuía uma vela pequena em suas mãos e juntos, todos os casais formavam um grande círculo, inclusive os músicos que cantavam nos intervalos das dezenas.

A cada Ave Maria e Pai Nosso e durante a jaculatória, uma pessoa levantava e acendia a sua vela no Círio Pascal, localizado no centro do círculo juntamente com a imagem de Nossa Senhora.

Foi um momento muito especial, pois no silêncio que ali impe- rava, com o frio de 5 graus que nos acompanhava e Nossa Senhora a mãe de Jesus no centro de tudo, sentimos bater nossos corações, envoltos em um total silêncio. Nesse momento de profunda reflexão sobre nossa caminhada, nada mais importava, somente as invocações e orações à Nossa Senhora, seu filho Jesus e ao Divino Espírito Santo.

Foi nesse ambiente onde tudo aconteceu.

Ao término do Santo terço quando o Sacerdote se levantou para concluir, todos foram se levantando junto com ele e, para nossa sur- presa, um vento forte vindo dos eucaliptos apagou todas as velas em um momento único. Todos os casais se mantiveram em círculo e fica- ram paralisados. Nenhuma vela ficou acesa. Aquela rajada de vento não se repetiu. O Sacerdote continuou dizendo: Deus está aqui.

Nesse momento, muitos casais choraram, outros se abraçaram, ou- tros tentaram entender, outros simplesmente continuaram a orar e a agradecer, a música fechava com encanto esse momento de encontro com Jesus e o Espírito Santo.

O PCE Retiro é um momento em nossa vida em que somos convida- dos a nos retirar de tudo que nos rodeia, tudo que nos preocupa, tudo que nos consome, e nos dedicarmos a ouvir o que Deus quer de nós, muitas vezes não dispomos desse tempo para entender, precisamos nos retirar, precisamos levar nosso cônjuge para um momento a sós com Deus, para que também ouça o Pai e seu coração volte repleto de bênçãos que serão revertidas em Santificação do casal.

Patricia e Marcos Eq.10 - N. S. Auxiliadora Caçapava-SP

Cada equipe elege, a cada ano, um casal responsá- vel. Sua função consiste em encorajar e reforçar o compromisso dos membros da equipe em relação a essa pequena comunidade, para que a ajuda mútua aí seja efetiva e cada um se sinta verdadeiramente aceito, reconhecido e amado.

O casal responsável cuida para que todos participem ativamente da Reunião Mensal da equipe e se preparem para ela. Ele traz para sua equi- pe as informações sobre a vida do Movimento e encoraja os irmãos a participarem ativamente das reuniões em todos os níveis da organização. (Guia das ENS)

O casal responsável deve assumir a responsabilidade da equipe como casal. Nas ENS todas as responsabilidades são assumidas em casal. Os encargos devem ser divididos entre marido e mulher, mas os dois devem refletir juntos, decidir, agir verdadeiramente em corresponsabilidade.

O CRE deve ser um casal de oração que ama sua equipe e todo o Movimento. O serviço de CRE está “enraizado” na Palavra de Deus e na Eucaristia.

Para responder às necessidades da sua equipe o CRE deve ter criativi- dade, iniciativa e coerência entre fé e vida.

CRE, um chamado a um amor maior, um chamado do Senhor.

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