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45 513 594 8 317 663 3 240 848 202 950 1 580 029 439 436 59 294 520 Passivo por moeda

No documento ESPÍRITO SANTO FINANCIAL (PORTUGAL) (páginas 168-171)

Recursos de bancos centrais 125 891 811 657 104 745 - - 882 1 043 175

Passivos financeiros detidos para negociação 861 302 288 272 85 496 4 424 10 011 34 871 1 284 376

Recursos de outras instituições de crédito 3 040 453 2 712 160 763 802 83 207 219 344 109 269 6 928 235

Recursos de clientes e outros empréstimos 19 486 982 1 764 139 714 586 43 325 317 952 58 114 22 385 098

Responsabilidades representadas por títulos 15 021 779 2 146 824 1 894 446 - - 36 942 19 099 991

Derivados para gestão de risco 251 070 8 609 - - - 3 081 262 760

Passivos subordinados 1 979 992 76 469 - 183 355 - - 2 239 816

Outros passivos não financeiros 1 153 012 429 387 93 638 ( 176 689) 34 131 374 773 1 908 252

41 920 481 8 237 517 3 656 713 137 622 581 438 617 932 55 151 703 Activo/(Passivo) líquido por moeda 3 593 113 80 146 ( 415 865) 65 328 998 591 ( 178 496) 4 142 817

Situação Líquida 3 593 113 66 626 - - 505 310 70 460 4 235 509

Exposição Líquida - 13 520 ( 415 865) 65 328 493 281 ( 248 956) ( 92 692)

31.12.2006

Risco de liquidez

O Risco de Liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o activo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas significativas.

O controlo dos níveis de liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. Para avaliar a exposição global a este tipo de risco são elaborados relatórios que permitem não só identificar os mismatch negativos, como efectuar a cobertura dinâmica dos mesmos.

Adicionalmente, é também realizado um acompanhamento por parte do Grupo dos rácios de liquidez de um ponto de vista prudencial, calculados segundo as regras exigidas pelo Banco de Portugal.

No quadro seguinte apresentam-se os principais indicadores da liquidez do Grupo:

31.12.2007 31.12.2006

Gap de tesouraria (milhões de euros) (1) ( 2 302) ( 3 096)

Gap de tesouraria / Activo líquido (%) 3,37 5,24

Rácio de liquidez (%) (2) 91 97

(1) Gap de tesouraria - liquidez imediata e créditos interbancários de curto prazo deduzidos dos débitos interbancários até um ano. Numa óptica de necessidades de financiamento, o gap de tesouraria negativo indica niveis de liquidez excedentários.

O Risco Operacional traduz-se, genericamente, na eventualidade de perdas originadas por falhas na prossecução de procedimentos internos, pelos comportamentos das pessoas ou dos sistemas informáticos, ou ainda, por eventos externos à organização.

Para gestão do risco operacional, foi desenvolvido e implementado um sistema que visa assegurar a uniformização, sistematização e recorrência das actividades de identificação, monitorização, controlo e mitigação deste risco. Este sistema é suportado por uma estrutura organizacional, integrada no Departamento de Risco Global exclusivamente dedicada a esta tarefa bem como representantes designados por cada um dos departamentos e subsidiárias considerados relevantes.

Gestão de Capital e Rácio de Solvabilidade

Os principais objectivos da gestão de capital no Grupo são (i) permitir o crescimento sustentado da actividade através da geração de capital suficiente para suportar o aumento dos activos, (ii) cumprir os requisitos mínimos definidos pelas entidades de supervisão em termos de adequação de capital e (iii) assegurar o cumprimento dos objectivos estratégicos do Grupo em matéria de adequação de capital.

No seio do Grupo ESF(P) o Banco de Portugal apenas procede à análise dos rácios de capital ao nível do Grupo BES. Os rácios de capital do Grupo ESF(P) não são analisados pelo Banco de Portugal pelo facto da supervisão consolidada do BES ser feita tendo por referência as contas consolidadas da empresa-mãe da ESF(P), a Espírito Santo Financial Group SA. Consequentemente, os elementos que iremos apresentar de seguida reportam-se ao Grupo BES.

Em termos prudenciais, o Grupo está sujeito à supervisão do Banco de Portugal que, tendo por base a Directiva Comunitária sobre adequação de capitais, estabelece as regras que a este nível deverão ser observadas pelas diversas instituições sob a sua supervisão. Estas regras determinam um rácio mínimo de fundos próprios totais em relação aos requisitos exigidos pelos riscos assumidos, que as instituições deverão cumprir.

Os elementos de capital do Grupo BES dividem-se em Fundos Próprios de Base, Fundos Próprios Complementares e Deduções, com a seguinte composição:

• Fundos Próprios de Base (FPB): Esta categoria incluí o capital estatutário realizado, as reservas elegíveis, os resultados retidos do período, os interesses minoritários e as acções preferenciais. São deduzidos pelo seu valor de balanço os montantes relativos a “Goodwill” apurado, activos intangíveis e desvios actuariais negativos decorrentes de

participações superiores a 10% em instituições financeiras e entidades seguradoras;

• Fundos Próprios Complementares (FPC): Incorpora essencialmente a dívida subordinada emitida elegível e 45% das reservas de reavaliação positivas. São deduzidas as participações em instituições financeiras e entidades seguradoras em 50% do seu valor; e

• Deduções (D): Compreendem essencialmente a amortização prudencial dos imóveis recebidos em dação para liquidação de créditos.

Adicionalmente, a composição da base de capital está sujeita a um conjunto de limites. Desta forma, as regras prudenciais estabelecem que os FPC não podem exceder os FPB. Adicionalmente, determinadas componentes dos FPC (o designado Lower Tier II) não podem superar os 50% dos FPB.

No âmbito da implementação do novo acordo de capital, designado Basileia II, o Grupo estabeleceu o objectivo de utilizar as abordagens baseadas no uso de modelos internos (método “Internal Rates Based” – IRB – para o tratamento de risco de crédito e método “Standardized Approach” – TSA – para o tratamento do risco operacional).

Em Abril de 2007, o Banco de Portugal publicou o Aviso nº. 4/2007 que alterou as regras de determinação dos fundos próprios. Este Aviso veio alterar o tratamento das participações em instituições financeiras e entidades seguradoras, que passaram a ser deduzidas em 50% aos FPB e 50% aos FPC. Anteriormente, estas participações eram incluídas nas deduções efectuadas ao total dos fundos próprios.

O reconhecimento prudencial nos fundos próprios do Grupo do impacto da adopção das IFRS em 01 Janeiro de 2005 está a ser efectuado de forma linear (de acordo com o definido nos Aviso nº. 2/2005, nº. 4/2005 e nº. 12/2005 do Banco de Portugal):

• Até 2012 – na componente associada ao impacto da alteração de tábuas de mortalidade (em 31 de Dezembro de 2007 faltam incorporar 70 milhões de euros);

• Até 2011 - na componente associada ao impacto do reconhecimento de benefícios médicos pós-emprego (em 31 de Dezembro de 2007 faltam incorporar 49 milhões de euros);

• Até 2009 – na componente associada ao impacto do reconhecimento de pensões de reforma e sobrevivência (em 31 de Dezembro de 2007 faltam incorporar 33 milhões de

Os principais movimentos ocorridos nos FPB do Grupo BES em 2007 e 2006 apresentam-se no quadro seguinte:

(milhões de euros) 31.12.2007 31.12.2006

Saldo no início do exercício 3 751 2 372

Aumento de Capital - 1 380

Incorporação Resultados do Ano 334 187 Variação dos Desvios Actuariais de Benefícios Pós-Emprego fora do corredor 157 212

Goodwill ( 18) ( 267)

Amortização do período transitório dos IFRS e outras ( 141) ( 131) Dedução de participações em Instituições Financeiras e Entidades Seguradoras ( 133) -

Outros efeitos 3 ( 2)

Saldo no fim do exercício 3 953 3 751

O quadro seguinte apresenta um sumário dos cálculos de adequação de capital do Grupo BES para 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006:

(milhões de euros)

31.12.2007 31.12.2006

No documento ESPÍRITO SANTO FINANCIAL (PORTUGAL) (páginas 168-171)