Notas Explicativas
8. Patrimônio de Referência - Nível II - conforme Voto CMN 067, de 206.2001, informado pelo
Banco Central no Ofício Diret-2001/1602, de 29.06.2001, o Conselho Monetário Nacional aprovou a classificação de recursos do FCO como dívida subordinada, integrante do patrimônio de referência de nível II, devido à baixa exigibilidade e longo prazo de permanência no Banco, no valor de R$ 3.314.718 mil.
A) Ativos sujeitos à ponderação de risco B) APR (ativos ponderados pelo risco) C) Risco de crédito SWAP
D) Exigência de PL sobre APR (11% do “B”) E) Exigência de PL sobre SWAP (20% do “C”) F) Exigência de PL sobre o valor da exposição cambial G) Exigência de PL sobre exposição de taxa de juros H) PLE (patrimônio líquido exigido): “D” + “E” + “F” + “G”
I) PR (patrimônio de referência)
J) Razão entre Patrimônio de Referência e PL exigido: PR/PLE (“I”/”H”) L) Excesso/insuficiência de PL: PR - PLE (“I” - “H”)
M) Excesso/insuficiência de alavancagem
N) Coeficiente “K” de adequação do Patrimônio Líquido
134.702.408 85.064.380 920.499 9.357.082 184.100 --261.308 9.802.490 7.964.042 0,81 (1.838.448) (16.713.155) 8,8%
159.049.509 88.826.094 560.844 9.770.870 112.169 --588.050 10.471.089 12.062.071 1,15 1.590.982 14.463.473 12,7%
Apresentamos a seguir, o cálculo do patrimônio líquido exigido e do coeficiente de adequação, R$ mil:
31.12.2001 31.12.2000
Exercício encerrado em 31.12.2001 Em milhares de Reais
O Banco do Brasil, independente de acordo com os empregados e sindicatos, vem adotando um programa provisório e espontâneo de participações nos lucros. Neste sentido, pagou R$ 19.259 mil equivalente a 25% dos dividendos, referente ao 1º semestre/2001
>> Nota 15 - Participação dos Empregados no Lucro
e provisionou R$ 47.087 mil, correspondente a esta participação no 2º semestre/2001, equivalente a 25% dos dividendos, conforme Art. 2º. da Resolução CCE n º. 10, do Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais - CCE.
Os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras apresentavam a seguinte posição:
>> Nota 16 - Ativos e Passivos em Moedas Estrangeiras
ATIVO
Ativos em moedas estrangeiras (exceto investimentos) Investimentos em moedas estrangeiras registrados no País Ativos em moedas estrangeiras registrados no Exterior TOTAIS
PASSIVO
Passivos em moedas estrangeiras registrados no País Passivos em moedas estrangeiras registrados no Exterior TOTAIS
BB-Agências no País e no Exterior
BB-Consolidado
15.172.466 -15.494.615 30.667.081
7.595.376 19.690.268 27.285.644 15.171.372
1.238.717 16.093.955 32.504.044
9.546.928 19.698.896 29.245.824
31.12.2001
BB-Agências no País e no Exterior
BB-Consolidado
9.754.835
-18.168.247 27.923.082
5.502.929 16.006.605 21.509.534 10.052.655
1.373.219 17.620.468 29.046.342
7.181.596 15.423.938 22.605.534
31.12.2000
No ano de 2001 o Banco do Brasil centralizou a gestão das diferentes categorias de riscos - Mercado, Liquidez, Crédito e Operacional - no Comitê de Risco Global.
Das decisões tomadas por esse Comitê, em relação a risco de mercado e liquidez, destacam-se a definição de estratégias de gerenciamento da exposição cambial e da exposição a taxas de juros prefixadas, constituição de reserva de liquidez, aprovação de plano de
contingência de liquidez e revisão dos limites para a carteira de trading.
>> Nota 17 - Gestão de Riscos de Mercado (valores não auditados)
Risco de Taxa de Juros
Em relação à exigência de capital para riscos de mercado, a Resolução CMN 2.692, de 24.02.2000, estabeleceu critérios para exigência de capital para operações com taxas de juros prefixadas. A elevação observada no capital exigido deve-se ao aumento na volatilidade, principalmente em julho/2001, na estrutura a termo da taxa de juros brasileira.
O VaR calculado, considerando os parâmetros da Resolução supracitada, alcançou, em 31.12.2001, o valor de R$ 256,6 milhões. Na tabela abaixo, podemos observar o comportamento da exigência de capital para operações prefixadas de janeiro/2001 a dezembro/2001:
Taxa de Juros (prefixada)
Fator de Risco 31.12.01
588 261 594 1.006 151
31.12.00 Média Máximo Mínimo
Patrimônio Líquido Exigido (em milhões R$)
Risco de Moedas
Tendo em vista o contido na Resolução CMN 2.891, de 26.09.2001, o Comitê de Risco Global determinou que a exposição cambial do Conglomerado fique inferior a 5% (cinco por cento) do Patrimônio de Referência - PR, de forma a não haver exigência de capital
decorrente de posicionamentos em moeda estrangeira.
O comportamento de janeiro/2001 a dezembro/2001, referente à exigência de capital para exposição cambial, pode ser observado na tabela abaixo:
Risco de Liquidez
Em junho de 2001, começou a vigorar a Resolução CMN 2.804, de 21.12.2000, que dispõe sobre controles de risco de liquidez. O Banco do Brasil já dispunha
de controles que, com pequenas adaptações, vêm permitindo atender plenamente aos requisitos da Resolução.
a) O Banco do Brasil é patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI, que assegura aos seus participantes e dependentes benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial Básica.
Planos de custeio dos benefícios concedidos e a conceder:
1.O regime financeiro adotado nas reavaliações atuariais é o de capitalização:
Relativamente aos participantes admitidos no Banco do Brasil até 14.04.1967, as reservas matemáticas garantidoras dos complementos de aposentadorias correspondentes não estão totalmente integralizadas. No entanto, o montante remanescente dos compromissos assumidos para com esses participantes, referente ao contrato assinado com a PREVI em 24.12.1997, está integralmente provisionado com base em cálculo atuarial realizado em 31.12.2001, atingindo, nesta data o saldo de R$ 4.241.289 mil
(R$ 4.783.640 mil em 31.12.2000).
2.Contribuições relativas aos participantes admitidos no Banco até 23.12.1997 (Plano 1 - modalidade benefício definido):
>> Nota 18 - Plano de Aposentadoria e Pensões
• participantes ativos: 3% do valor do salário de participação acrescido de 2% da parte deste salário que ultrapasse a metade do valor da Parcela PREVI (em dez/2001 R$ 1.476,18 ) , mais 8% da parte deste salário que ultrapassa referida Parcela;
• participantes assistidos: 8% do valor do complemento de aposentadoria; e
• patrocinador: igual ao valor das contribuições dos participantes;
3. Contribuições relativas aos participantes admitidos no Banco do Brasil a partir de 24.12.1997 (Plano 2 - modalidade mista: contribuição definida e benefício definido):
• participantes ativos: contribuições mínimas de 7% e máximas de 17% do valor do salário de participação para a PREVI, oscilando em razão do tempo de empresa e do nível do salário de participação;
• participantes inativos: não há contribuição;
• patrocinador: valor idêntico às contribuições vertidas pelos participantes, limitado a 14%
da folha de salários de participação desses participantes.
Patrimônio Líquido Exigido (em milhões R$)
Exposição Cambial
Fator de Risco 31.12.01
0 0 39 759 0
31.12.00 Média Máximo Mínimo
Exercício encerrado em 31.12.2001 Em milhares de Reais
O montante das contribuições vertidas pelo patrocinador está assim discriminado:
I. Contribuições relativas aos participantes admitidos no Banco do Brasil até 23.12.1997:
Débito de despesa Débito de provisão Total
Exercício/2001 314.557
16.369 330.926
589.836 31.296 621.132 Exercício/2000
Repasse do valor previsto no Plano de Benefícios da PREVI (contrato dez/1997):
Débito da Provisão constituída
Exercício/2001
1.434.129 1.282.926 Exercício/2000
II. Contribuições relativas aos participantes admitidos no Banco do Brasil a partir de 24.12.1997:
Débito de despesa Débito de provisão Total
Exercício/2001 10.242
679 10.921
5.637 201 5.838 Exercício/2000
4. Para atender ao estabelecido pela Constitução Federal, foi implantada, a partir de 06.04.2001, a paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes.
Em 12 de abril de 2001, o MM. Juiz Federal da 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu, em parte, liminar em mandado de segurança coletivo impetrado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo contra a Secretaria de Previdência Complementar e contra o Diretor-Fiscal da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.
A liminar suspende a determinação do Diretor-Fiscal da PREVI, de 06.04.2001, que autoriza a utilização de R$ 2,2 bilhões, provenientes da parcela cabível ao Banco do Brasil no saldo de reservas remanescente na PREVI, após a implementação da paridade, para amortizar o passivo previdenciário de responsabilidade do Banco junto àquela entidade, retroativamente, a 15 de dezembro de 2000.
Enquanto a liminar estiver em vigor, as decisões do Diretor-Fiscal não poderão ser cumpridas.
O valor de R$ 2,2 bilhões está sendo corrigido pela variação do IGP-DI mais 6% a.a., atingindo em 31.12.2001 a importância de R$ 2,6 bilhões.
b) Além de patrocinador da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, o Banco é responsável direto por encargos assistenciais e previdenciários não previstos no Plano de Benefícios da PREVI.
Os principais benefícios enquadrados nesse grupamento são os seguintes:
1. Pagamento da aposentadoria dos participantes fundadores e da pensão por morte dos
participantes falecidos até 14.04.1967;
2. Pagamento da complementação de aposentadoria dos demais participantes empregados do Banco que se aposentaram até 14.04.1967 ou que, na mesma data, já reuniam condições de aposentar-se por tempo de serviço e contavam, pelo menos, 20 (vinte) anos de serviço efetivo no Banco;
3. Aumento do valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no Plano de Benefícios da PREVI, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturações do plano de cargos e salários e de incentivos à aposentadoria criados pelo Banco.
O montante dos dispêndios do Banco com os referidos benefícios atingiu, em 31.12.2001, R$
216.048 mil (R$ 202.114 mil, em 31.12.2000), não considerados os efeitos da Deliberação CVM 371/2000 (nota 19).
O montante remanescente dos compromissos assumidos para com esses beneficiários foi integralmente provisionado com base em cálculo atuarial realizado em 31.12.2001, considerada a taxa de desconto de 12%, atualizado até 31.12.2001 pelo IGP-DI, mais os juros
correspondentes e deduzidos os desembolsos ocorridos no período. Ainda em 31.12.2001, a provisão foi ajustada pelos efeitos da Deliberação CVM 371/2000 (nota 19), conforme evidenciado na alínea “c” desta nota.
c) Movimentação das provisões referente aos passivos previdenciários relativos a empregados admitidos até 14.04.1967:
1) Benefícios previstos no Plano de Benefícios da PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil:
Saldo inicial Constituição Utilização Saldo Final
2º sem/2001 4.602.341 387.718 (748.770) 4.241.289
4.783.640 891.778 (1.434.129) 4.241.289 31.12.2001
5.126.278 940.288 (1.282.926)
4.783.640 31.12.2000
2) Benefícios não previstos no Plano de Benefícios da PREVI, de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil:
Saldo inicial Constituição Efeito da Deliberação CVM 371 (nota 19) Utilização Saldo Final
2º sem/2001 1.056.085 133.665
196.519 (115.326) 1.270.943
1.073.255 217.217
196.519 (216.048) 1.270.943 31.12.2001
1.030.529 244.840
-(202.115) 1.073.254 31.12.2000
>> Nota 19 - Deliberação CVM n° 371, de 13 de dezembro de 2000
A Deliberação CVM n° 371, de 13 de dezembro de 2000, aprovou e tornou obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento NPC 26, elaborado pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil em parceria com o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, que dispõe sobre a contabilização de benefícios a empregados, devendo ser aplicado para o período iniciado em 1° de janeiro de 2002, requerendo, entretanto, a divulgação das seguintes informações já no encerramento do balanço do exercício de 2001:
a) política contábil adotada pelo Banco no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais:
não aplicável ao exercício de 2001;
b) descrição geral das características dos planos:
I) Plano de Aposentadoria e Pensões: vide Nota Explicativa nº 18
II) Plano de Saúde: O Banco do Brasil é contribuinte do Plano de Saúde administrado pela CASSI - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil,
cujo objetivo principal é conceder auxílios para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e de seus beneficiários inscritos. A obrigação do Banco perante a CASSI é de contribuir mensalmente com importância equivalente a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado dos
associados (funcionários ativos e aposentados) e dos beneficiários de pensão relativamente aos funcionários admitidos no Banco até 23.12.97 e com importância equivalente a 1 (uma vez) o total arrecadado dos associados e dos beneficiários de pensão relativamente aos funcionários admitidos após aquela data. Por sua vez, a contribuição mensal do associado e do beneficiário de pensão corresponde a 3% (três por cento) do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, respectivamente.
c) conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço, em R$ mil:
1) valor presente das obrigações atuariais a descoberto 2) valor presente das obrigações atuariais com cobertura 3) valor presente das obrigações atuariais antes da dedução do valor justo dos ativos
4) valor justo dos ativos do plano
5) valor presente das obrigações atuariais após a dedução do valor justo dos ativos
6) valor provisionado 7) valor contabilizado
8) valor da obrigação provisionada (vide alínea f1)
1.270.943
-1.270.943
-1.270.943 1.074.424 196.519 -Especificações
Aposentados de Responsabilidade
do Banco
Contribuições ao Plano de Saúde CASSI - Aposentadoria
e Pensões
Plano de Aposentadoria
e Pensões da PREVI - Plano 1
Plano de Aposentadoria
e Pensões da PREVI - Plano 2
-37.608
37.608 41.564
(3.956) -(3.956)
-33.245.386
33.245.386 34.858.133
(1.612.747) -(1.612.747) 4.241.289 1.454.944
-1.454.944
-1.454.944 -1.454.944
-d) principais premissas atuariais utilizadas:
1) taxa real de juros utilizada para o desconto a valor presente das obrigações atuariais: 8% a.a.;
2) taxa real de rendimento esperada sobre os ativos dos planos de aposentadoria e pensões: 8% a.a.;
3) índices de aumentos salariais estimados: 1,96%
a.a. para o Plano
e 3,13% a.a. para o Plano 2.
e) contabilizações, em R$ mil:
Aposentados de Responsabilidade do Banco
Contribuições e Aposentadoria ao Plano de Saúde - CASSI- Aposentadoria e Pensões
Plano de Aposentadoria e Pensões da PREVI - Plano 1 e 2 TOTAL
(1.074.424) -(1.074.424)
Especificações Valores Contabilizados
em Lucros Acumulados
(196.519)
(1.454.944) 1.616.703 (34.760) (1.270.943)
(1.454.944) 1.616.703 (1.109.184) Saldo antes
dos ajustes da Deliberação CVM 371
Saldo após os ajustes
Exercício encerrado em 31.12.2001 Em milhares de Reais
f) outras informações:
1) o valor do passivo de R$ 4.241.289 mil corresponde à obrigação contratual do Banco para com a PREVI, relativamente ao contingente de participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 (vide nota 18 a1);
2) valor do custo do serviço passado ainda não reconhecido no balanço: o Banco, de acordo com o item 84 do anexo ao Pronunciamento do IBRACON, optou por reconhecer os ajustes no passivo atuarial
requeridos pelo Pronunciamento, em 31.12.2001, diretamente no Patrimônio Líquido, como “ajuste de exercícios anteriores”;
3) total da despesa reconhecida na demonstração do resultado. As despesas relativas aos Planos de Aposentadoria e Pensões, contabilizadas antes da vigência do Pronunciamento, reconhecidas na demonstração do resultado, estão relacionadas na Nota Explicativa n.º 18.
>> Nota 20 - Remuneração Paga a Empregados e Dirigentes
Na forma do item 4, alínea “c”, da Exposição de Motivos n.º 139, de 17.03.1988, do Ministério da Fazenda, apresentamos a remuneração mensal dos empregados e dirigentes do Banco no País:
Vencimento Padrão
Valor em Caráter Pessoal/Adicional por Tempo de Serviço - I Gratificação Semestral
TOTAL
Maior Salário:
Vencimento Padrão
Valor em Caráter Pessoal/Adicional por Tempo de Serviço - I Valor em Caráter Pessoal - Vencimento Padrão
Complemento Temporário Variável - .Função Comissionada Adicional de Função
Adicional Temporário Revitalização Gratificação Semestral
TOTAL
Salário Médio
Dirigentes Presidente Vice-Presidente Diretor
31.12.2001
344,70 76,37 105,26 526,33
841,20 671,34 1.510,92 4.914,38 2.125,80 1.319,40 1.617,16
13.000,20
2.631,33
20.200,20 18.200,10 15.500,10 Menor Salário (MASA):
>> Nota 21 - Cessão de Empregados a Órgãos Externos
a) Com ônus para o Banco:
1) Governo Federal
As cessões são regidas pelo artigo 93, da Lei 8.112, de 11.12.1990 (alterado pela Lei 9.257, de 11.12.1997), pelo decreto n.º 925, de 10.09.1993 e pela Nota PGFN/CJN 088/1996, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
N.º de empregados cedidos Custo no exercício
Exercício/2001 98 R$ 10.664 mil
Exercício/2000 116 R$ 10.714 mil
88 R$ 5.018 mil
44 R$ 2.255 mil
2) Entidades Sindicais
As cessões se verificam nos casos previstos em Acordo Coletivo de Trabalho ou por compromissos assumidos em mesa de negociação salarial:
N.º de empregados cedidos Custo no exercício
Exercício/2001 Exercício/2000
1 R$ 201 mil
5 R$ 512 mil
b) Sem ônus para o Banco
1) Governo Federal 2) Órgãos externos 3) Entidades sindicais 4) Entidades dos funcionários 5) Entidades coligadas
Total de funcionários cedidos
Exercício/2001 267 663 3 29 51
1.200
Exercício/2000 269 765 19
--1.218
>> Nota 22 - Compromissos, Responsabilidades e Contingências
1) O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil, que tem como objetivos a promoção, apoio, incentivo e patrocínio de ações de domínio educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/
esportivo e de fomento a atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência a comunidades urbano-rurais.
2) As garantias concedidas a terceiros, mediante encargos financeiros e contragarantias pelos beneficiários-fianças, avais e cartas de garantia -montam, em 31.12.2001, a R$ 2.366.056 mil (R$ 1.714.798 mil, em 31.12.2000).
3) O Banco é operador do Fundo de Investimentos Setoriais (FISET) com patrimônio de R$ 2.265 mil e administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) com patrimônio de R$ 1.207.119 mil, garantindo a este último uma rentabilidade mínima equivalente à TJLP.
4) O Banco tem compromissos de créditos decorrentes de operações já contratadas e responsabilidades por administração de serviços, inclusive os da custódia de numerário.
5) As contingências judiciais mais significativas acham-se cobertas por provisão específica, no valor de
R$ 1.837.522 mil, em 31.12.2001 (R$ 1.096.299 mil em 31.12.2000), julgada suficiente à cobertura de eventuais desembolsos.
6) O Banco, não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, contrata seguros para seus valores e bens a níveis considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.
>> Nota 23 - Operações no Mercado de Capitais
O Banco do Brasil S.A. finalizou, em agosto, operação de securitização do fluxo de remessas de recursos dos trabalhadores brasileiros no Japão (“dekaseguis”) para o Brasil, envolvendo as suas agências no Japão e em Grand Cayman. A transação, no valor de US$ 300 milhões, com juros de 7,875% ao ano e vencimento final em 05 de agosto de 2006 está registrada em Outras Obrigações - Negociação e Intermediação de Valores.
Em dezembro, o Banco concluiu operação de captação no exterior relacionada com a venda dos direitos sobre
o fluxo das ordens de pagamento em dólares norte-americanos para o Brasil. A captação, no montante de US$ 450 milhões, tem vencimento em 15 de dezembro de 2008, rentabilidade de 7,89% ao ano e também está registrada em Outras Obrigações - Negociação e Intermediação de Valores.
As duas operações representaram a assunção de obrigação pela venda dos direitos de remessa a empresa do exterior e, até os respectivos vencimentos, os recursos estarão sujeitos a retenção pelo “Trustee” da operação.
3) Outros Órgãos/Entidades
As cessões ocorrem mediante celebração de convênio por interesse estratégico/negocial do Banco:
N.º de empregados cedidos Custo no exercício
Exercício/2001 Exercício/2000
Exercício encerrado em 31.12.2001 Em milhares de Reais
>> Nota 24 - Demonstração do Valor Adicionado
APURAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Resultado Bruto da Intermediação Financeira Receitas de Prestação de Serviços Outras Receitas/(Despesas) Operacionais Resultado não Operacional
Valor Adicionado
Resultado de Participações em Coligadas/
Controladas
Valor Adicionado Bruto
Despesas de Amortização / Depreciação
Valor Adicionado a Distribuir
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Remuneração do Trabalho Salários e Honorários
Benefícios, Encargos Sociais e Treinamento Participações no Lucro - Empregados
Remuneração de Governos No País
Remuneração dos Acionistas Dividendos/Juros sobre Capital Próprio da União
Dividendos/Juros sobre Capital Próprio de outros acionistas Lucro Retido
Valor Distribuído
BB - Agências no País e no Exterior
100,00
2.756.884 1.813.971 (330.145) (29.751)
4.210.959
353.674
4.564.633
(250.212)
4.314.421
2.686.978 1.861.541 778.350 47.087
849.537 831.735 308.326 352.194 171.215
4.314.421
100,00
4.680.937 3.189.091
(713.627) 140.397
7.296.798
857.191
8.153.989
(462.639)
7.691.350
5.120.628 3.400.005 1.660.262 60.361
1.448.489 1.419.719 562.256 596.322 261.141
28.770 8.327 20.443
1.122.233
184.695
73.236 864.302
7.691.350 Saldo
4.868.629 3.759.685 (2.080.684) 79.263
6.626.893
1.600.589
8.227.482
(518.109)
7.709.373
5.051.954 3.538.928
7.709.373 Saldo
2.824.446 1.962.715
(348.728) 42.644
4.481.077
163.719
4.644.796
(252.009)
4.392.787
2.701.443 1.872.797
4.392.787 Saldo
%
3.587.067 3.434.946 (260.184) 84.783
6.846.612
1.100.430
7.947.042
(460.146)
7.486.896
5.099.153 3.384.092 1.654.700 60.361
1.265.510 1.237.387 559.794 522.802 154.791 28.123 8.308 19.815
1.122.233
184.695
73.236 864.302
7.486.896 Saldo
4.162.606 3.637.779 (1.870.973)
10.651
5.940.063
2.071.097
8.011.160
(514.579)
7.496.581
5.024.953 3.517.841 1.440.766 66.346
1.389.676 1.356.356 586.186 598.955 171.215
33.320 9.120 24.200
1.081.952
190.772
74.613 816.567
7.496.581 Saldo
BB - Consolidado
2º sem/2001 Exercício/2001 Exercício/2000 2º sem/2001 Exercício/2001 Exercício/2000 Descrição
Lucro Líquido do Exercício
Despesas (Receitas) que não afetam o Caixa:
- Despesas de depreciação e amortização - Depreciação de bens arrendados
- Amortização de perdas em contratos de leasing - Resultado da equivalência patrimonial - Lucro/prejuízo na alienação de investimentos
- Superveniência de depreciação (ajustes carteira de leasing) - Variação na taxa de conversão de moedas
- Ganhos/perdas, variação de percentual em participações societárias - Ganhos/perdas em investimentos
- Provisão para perdas em investimentos - Baixa de imobilizado
- Baixa de investimento
- Provisão para perdas em incentivos fiscais - Provisão para desvalorização de bens não de uso - Amortização de ágio de ações
- Ajustes de exercícios anteriores líquido de tributos - circ.Bacen 2.974/2000 - Ajustes de exercícios anteriores Instrução CVM 371/2000
- Outros ajustes Repatriação de recursos
Variação nos resultados de exercícios futuros Operações de crédito
Operações de arrendamento mercantil Relações interfinanceiras e interdependências Recursos de acionistas - realização de capital Incorporação de empresas coligadas Incentivos fiscais - transferido para o circulante Outros créditos
Aumento de capital
Reserva de reavaliação por equivalência patrimonial CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES
FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Depósitos
Obrigações por empréstimos e repasses Captações no mercado aberto Juros sobre o capital próprio a pagar Doações e subvenções para investimento Outras obrigações
Recursos de aceites e emissão de títulos Dividendos e bonificações propostos Dividendos prescritos
TOTAL DE INGRESSO DE RECURSOS
FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos recebidos de coligadas/controladas
Juros sobre o capital próprio a receber Remessa de recursos para subsidiárias Internação de lucros de subsidiárias no exterior Inversões em bens não de uso próprio Inversões em imobilizado de uso Inversões em imobilizado de arrendamento Inversões em investimentos
Alienação de bens não de uso próprio Alienação de imobilizado de uso Alienação de imobilizado de arrendamento Alienação de investimentos
Aplicações no diferido
Aplicações interfinanceiras de liquidez Outros valores e bens
Títulos e valores mobiliários Aumento de capital de subsidiárias TOTAL DOS RECURSOS CAPTADOS VARIAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA:
No início do período No fim do período
Aumento/(Redução) das Disponibilidades
BB - Agências no País e no Exterior
777.906 250.212
-834.719 2.387.851 1.954.455 14.278.829 -20.932.466
173.848 74.019 2.326.939 3.329.894 5.656.833 2.326.939
974.211 459.623 209.214 5.693 (857.191) 87.999 (14.562) 577.698
520 177.965 13.282.016 (109.909) 1 4.110.517 87.841 (148.022)
184 10.873.778 99.545 200.009 14.076 236.164 148.176 (107.166) 8.595.161 52.091 (9.713.414)
-(1.928.701) (87.330) 2.993.535 2.906.205 (87.330) 2º sem
2001
974.211 457.199 -(1.100.430) 87.999
-475.081
435.618 10.438 1.259.857 13.390.469 (109.909) 1 3.856.780
69.518 (148.022)
184 12.711.334 282.630 23.590 198.463
14.023 -7.840 (106.753) 5.989.819
53.331 (10.569.531)
(1.245.886) (6.075.754) (174.420) 3.068.759 2.894.339 (174.420)
1.081.952 517.978 239.024 2.167 (1.600.589)
37.765 (44.745) 1.446.882
4.365.630 2.537.695 15.685.367 -5.333 2.898.332
345.846 (265.385)
-25.583.016 78.048 151.615
1.959 2.760.521 2.906.205 5.666.726 2.760.521 777.906
252.009 122.182 985 -1.578.491 2.172.437 1.813.883 14.233.004 -20.234.324 36.571 2.327.460 3.339.266 5.666.726 2.327.460 1.081.952
514.468 -(2.071.097) 37.765
-1.195.659
264.588 -1.365.990 290
-(8.545.197) 4.451.289 3.098.017 15.711.222 -3.252.593 351.647 (265.385) -26.609.581 279.388 141.568 (18.739) 387.726 (63.647) (500.199) -(5.650) 150.395
1.959 2.762.494 2.894.339 5.656.833 2.762.494 Exercício
2001
BB - Consolidado FLUXO DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES
>> Nota 25 - Fluxo de Caixa
Embora não seja peça contábil de divulgação obrigatória, mas visando melhor informar, apresentamos a
Demonstração dos Fluxos de Caixa, utilizando o método indireto de apuração, na forma da NPC 20 do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON.
Exercício
Exercício encerrado em 31.12.2001 Em milhares de Reais
>> Parecer dos auditores independentes
Aos Administradores e Acionistas Banco do Brasil S.A.
1. Examinamos as demonstrações contábeis do Banco do Brasil S.A. (banco) e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2001, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração. Nossa
1. Examinamos as demonstrações contábeis do Banco do Brasil S.A. (banco) e do Banco do Brasil S.A. e empresas controladas (consolidado) em 31 de dezembro de 2001, elaboradas sob a responsabilidade da sua administração. Nossa