• Nenhum resultado encontrado

A amplificação do gene LEU2 mostrou que as linhagens apresentam duas bandas com pesos moleculares diferentes, uma banda mais pesada (cerca de 1100pb) com as linhagens JP1 e CLIB 811 (colunas 1 e 2) e uma banda mais leve (cerca de 800pb) que compreende as linhagens CLIB 252, 256, 533 e 251 (colunas 3, 5, 6 e 7), contudo a linhagem CLIB 254 não apresentou amplificação para esse gene (figura 9).

34 Figura 9. Eletroforese do gene LEU2.M: Marcador; 1: JP1 S. cervisiae; 2: CLIB 811 S. bayanus; 3: CLIB 252

S. bayanus; 4: CLIB 254 S. bayanus; 5: CLIB 256 S. bayanus; 6: CLIB 533 S. uvarum; 7: CLIB 251 S. uvarum.

4.6. PCR e análise dos genes HO, YCK1, RPS24A e SNF1

As linhagens JP1 e CLIB 811 apresentaram amplificação para todos os iniciadores utilizados (figuras 10 a 13, respectivamente), HO com 1760pb, YCK1 com 1616pb, RPS24A com 873pb e SNF1 1901pb. As demais linhagens de S. bayanus não amplificaram os genes com exceção do gene RPS24A (figura 12). Notou-se que o tamanho dos fragmentos em todas as linhagens do gene RPS24A apresentam o mesmo peso molecular de 873pb.

Figura 10. Eletroforese do gene HO. M: Marcador; 1: JP1 S. cerevisiae; 2: CLIB 811 S. bayanus; 3: CLIB 252 S. bayanus; 4: CLIB 254 S. bayanus; 5: CLIB 256 S. bayanus.

35 Figura 11. Eletroforese do gene YCK1 M: Marcador; a: JP1

S. cerevisiae; b: CLIB 811 S. bayanus; c: CLIB 252 S. bayanus; d: CLIB 254 S. bayanus; e: CLIB 256 S. bayanus.

Figura 12. Eletroforese do gene RPS24A M: Marcador; 6: JP1 S. cerevisiae; 7: CLIB 811 S. bayanus; 8: CLIB 252 S. bayanus; 9: CLIB 254 S. bayanus; 10: CLIB 256 S. bayanus.

Figura 13 Eletroforese do gene SNF1 M: Marcador; f: JP1 S. cerevisiae; g: CLIB 811 S. bayanus; h: CLIB 252 S. bayanus; i: CLIB 254 S. bayanus; j: CLIB 256 S. bayanus.

36

4.7. PCR-RFLP e análise do gene MET2

A banda do gene MET2 possui 600pb como identificado na coluna 1 da figura 14. Esta coluna está representada pela JP1 S. cerevisiae. Não houve amplificação do gene da levedura S. bayanus CLIB 181 como pode ser observado na coluna 2. A coluna 3 é apenas um controle negativo. As bandas de S. cerevisiae (JP1) e S. bayanus (CLIB 811) apresentam-se digeridas pela enzima de restrição EcoRI (colunas e1 e e2, respectivamente) as demais colunas da primeira linha não foram digeridas pela enzima.

Na segunda linha da figura 14 foi utilizada a enzima PstI. É visto que as colunas p1 e p2 não foram digeridas e as colunas p5, p7 e p8 foram digeridas (CLIB 256 S. bayanus, CLIB 533 S. uvarum e CLIB 251 S.uvarum), na coluna p5 nota-se que ela apresenta três fragmentos ao invés de dois como os que ocorrem nas colunas p7 e p8. As colunas p3 e p4 (S. bayanus CLIB 252 e 254) também não foram digeridas por ambas as enzimas.

Figura 14. Eletroforese de RFLP do gene MET2 M: 100pb; 1: JP1 S. cerevisiae não digerido; 2: CLIB 181 S. bayanus não amplificado; 3: controle negativo. Digestão com EcoRI: e1: JP1 S. cerevisiae; e2: CLIB 811 S. bayanus; e3: CLIB 252 S. bayanus; e4: CLIB 254 S. bayanus; e5: CLIB 256 S. bayanus; e6: CLIB 181 S. bayanus; e7: CLIB 533 S. uvarum; e8: CLIB 251 S. uvarum. Digestão com PstI: p1: JP1 S. cerevisiae; p2: CLIB 811 S. bayanus; p3: CLIB 252 S. bayanus; p4: CLIB 254 S. bayanus; p5: CLIB 256 S. bayanus; p6: CLIB 181 S. bayanus; p7: CLIB 533 S. uvarum; p8: CLIB 251 S. uvarum.

37

5. Discussão:

Na análise das linhagens pelo método PCR-fingerprint (GTG)5 foi visto que nem todas as linhagens da mesma espécie apresentaram o mesmo padrão de bandas como o ocorrido com as linhagens de S. uvarum, entretanto foi visto que as linhagens S. bayanus CLIB 811 e

S. cerevisiae JP1 apresentam padrão similar de bandas estando elas classificadas como

espécies diferentes. Dos Santos et al (2007) mostram que as linhagens da mesma espécie apresentam o mesmo perfil, o que não foi observado neste trabalho. Sugerimos que as linhagens de S. bayanus sejam híbridas (com exceção da linhagem CLIB 811), pois apresentam perfis diferentes, com algumas bandas em comum.

A cariotipagem por eletroforese tem sido amplamente utilizada para caracterizar a viabilidade dos cromossomos entre as linhagens de Saccharomyces (Naumov et al., 1993; Schütz & Gafner, 1994). Esta técnica tem sido aplicada com sucesso para revelar rearranjo cromossômico interespecífico dentro do gênero Saccharomyces (Ryu et al., 1996; de Barros Lopes et al., 2002) e para caracterizar as linhagens de leveduras híbridas (Yamagishi & Ogata, 1999).

O perfil encontrado na levedura S. cerevisiae JP1 é idêntico ao que Lucena et al (2007) descrevem para essa levedura, entretanto os autores afirmam que JP1 mostrou um alto grau de polimorfismo cromossômico devido ao ambiente de estresse que é encontrado nas dornas fermentativas das indústrias alcooleiras.

As linhagens de S. uvarum comportam-se de uma forma homogênea e formam um grupo natural dentro do complexo Saccharomyces “sensu stricto”, apresentando duas bandas características na área entre 225 e 365 Kb (Rainiere et al, 1999), o que foi observado nas linhagens CLIB 251 e CLIB 533.

Nota-se que as linhagens de S. bayanus apresentam uma banda característica de 1300 Kb, as linhagens CLIB 252 e 254 mostraram o mesmo perfil descrito por Naumova et al. (2005) e a CLIB 256 mostrou um perfil levemente diferentes das duas outras linhagens. Na área entre 225-365 Kb apresentam de três ou mais bandas de cromossomos pequenos de acordo com Naumov et al. (2001) para as três linhagens diferente das linhagens de S. uvarum que possuem apenas duas bandas de cromossomos.

As diferenças cromossômicas entre S. cerevisiae e S. bayanus é resultante de rearranjos por translocação (González et al, 2006), entretanto o autor não especifica qual é o tipo de S. bayanus se é S. bayanus var bayanus ou se é S. bayanus var uvarum.

38 Dos Santos et al. (2007) separa o complexo Saccharomyces “sensu stricto” em dois

grandes grupos: o grupo cerevisiae e o grupo bayanus. Dentro deste complexo, a ribotipagem por PCR apresenta uma banda padrão de 850pb e essa divisão é dada devido à digestão deste fragmento pela enzima de restrição HaeIII, gerando quatro fragmentos de 325pb, 230pb, 175pb e 125pb para o grupo cerevisiae e 3 fragmentos de 495pb, 230pb e 125pb para o grupo bayanus. Como pode ser visto, a figura 7 mostra que o padrão de digestão da linhagem CLIB 811 S. bayanus (coluna 2) é o padrão do grupo cerevisiae, mostrando mais uma vez que esta linhagem deve ser uma Saccharomyces cerevisiae e não Saccharomyces bayanus como está atualmente classificada. As demais linhagens apresentam o padrão do grupo bayanus como demonstrado por Dos Santos et al. (2007).

A amplificação dos genes URA1, HO, YCK1 e SNF1 só ocorreram nas linhagens JP1 e CLIB 811 enquanto que as demais linhagens não apresentaram o fragmento amplificado, mais um indício de que a linhagem CLIB 811 seja Saccharomyces cerevisiae e não

Saccharomyces bayanus. Apesar dos iniciadores utilizados serem para Saccharomyces cerevisiae, os genes LEU2 e RPS24A amplificaram nas demais linhagens e como foi visto na

figura 9, as linhagens JP1 e CLIB 811 apresentaram um fragmento com 1100pb e as demais linhagens, com exceção de CLIB 254 que não amplificou, apresentaram um fragmento com 800pb. Isso demonstra que esse gene presente nas linhagens de S. bayanus seja proveniente de seu parental S. uvarum o que aponta para um caráter híbrido de S. bayanus. Em relação ao gene RPS24A, é visto que as linhagens de JP1, CLIB 811, 252, 254 e 256 apresentaram um fragmento de mesmo peso molecular e isso pode indicar, para as linhagens CLIB 252, 254 e 256, que esse gene possa ter vindo de um parental S. cerevisiae sugerindo que essas linhagens tenham surgido de um evento de hibridização com três parentais como o ocorrido com as linhagens CID1 e S6U que fermentam vinho e cidra (Masneuf et al., 1998) já que para os demais genes não ocorreu amplificação e isso sugere que o alelo para os genes seja de um parental não-S. cerevisiae.

A análise do gene MET2 através de PCR-RFLP é baseada nos padrões de restrição do próprio MET2 em S. cerevisiae e S. bayanus (Masneuf et al., 1996). A enzima de restrição EcoRI corta fragmentos do gene MET2 oriundos de S. cerevisiae enquanto que a PstI corta apenas os fragmentos vindos de S. uvarum (Masneuf et al., 1996 e Masneuf et al.,1998). A digestão dos fragmentos de MET2 das linhagens JP1 e CLIB 811 feita com a EcoRI segue o padrão encontrado por Masneuf et al., 1996 e Masneuf et al., 1998. Esse é mais um dado indicando que CLIB 811 não é S. bayanus, enquanto que os demais fragmentos das outras

39 linhagens não foram digeridos indicando que não apresentam parental S. cerevisiea, no caso

das linhagens híbridas. Na digestão com PstI o DNA amplificado do gene MET2 das linhagens JP1 e CLIB 811 permaneceram intactas, enquanto as linhagens CLIB 251, 256 e 533 [S. uvarum(linhagem tipo), S. bayanus e S. uvarum, respectivamente] foram digeridas, além disso percebe-se uma banda extra na linhagem CLIB 256 que não foi digerida indicando que essa levedura possui um dos alelos de outra levedura que não é S. uvarum e nem S.

cerevisiae já que a mesma não apresentou digestão pela enzima EcoRI. Esse padrão de uma

terceira banda não digerida foi apresentado pelas linhagens híbridas que fermentam cidra e vinho por Masneuf et al., (1998) e Le Juene et al. (2006). Dois pontos importantes que devem ser ressaltados é que: (i) a linhagem tipo CLIB 181 não apresentou amplificação do gene MET2; e (ii) as bandas das linhagens CLIB 252 (CBS 1546) e 254 (CBS 1505) não foram digeridas por nenhuma das enzimas, apesar de Naumova et al (2005) ter trabalhado com essas linhagens, não há dados na literatura que explique esse acontecimento.

40

6. Conclusão

A levedura CLIB 811 Saccharomyces bayanus, mostrou-se completamente diferente das demais linhagens de Saccharomyces bayanus tendo um perfil cariotípico, tipagem por (GTG)5, padrão de digestão de ITS e demais marcadores idênticos ao da linhagem JP1 de

Saccharomyces cerevisiae, mostrando que foi classificada equivocadamente como Saccharomyces bayanus, de modo que propomos que seja reclassificada como Saccharomyces cerevisiae.

As demais linhagens de Saccharomyces bayanus apresentam variações intra- específicas marcantes, o que suporta a idéia de que as diferentes linhagens sejam originadas de diferentes eventos de hibridização entre Saccharomyces uvarum e um parental não-

Saccharomyces cerevisiae. Contudo foi visto que as linhagens apresentaram um alelo de Saccharomyces cerevisiae do gene RPS24A e que as linhagens CLIB 252 e 254 não

apresentaram restrição para o gene MET2 com a enzima PstI, mas a linhagem CLIB 256 além de ter mostrado o padrão de restrição esperado, mostrou um terceiro fragmento não digerido. Diante destes resultados, as linhagens de Saccharomyces bayanus analisadas são realmente híbridas e provavelmente surgiram por hibridização com mais de dois parentais, sendo o parental Saccharomyces cerevisiae o de menos influência.

Os métodos utilizados funcionam bem para agrupar as similaridades, já que as duas linhagens bem definidas como Saccharomyces uvarum apresentaram-se bem homogêneas sem diferenças entre elas, reforçando o status de espécie que foi proposto por Nguyen e Gaillardin (2005).

41 Referências Bibliográficas

Alexopoulos, C. J., Mims, C.. W. e Blackwell, M. (1996) Introductory Mycology. 4ª ed. Jonh Wiley & Sons, INC, New York, pp.283-285.

Baleiras Couto, M.M., Hartog, B.J., Huis in’t Veld, J.H.J., Hofstra, H., Van der Vossen, J.M.B.M. (1996b) Identification of spoilage yeasts in a food-production chain by microsatellite polymerase chain reaction fingerprinting. Food Microbiology, v.13, p.59-67.

Barnett, J., Painer R.W and Yarrow, D. (2000) Yeasts: Characteristics and identification. 4ª Ed. New York: Port Chester. pp.1002.

Casaregola, S., Nguyen, H.V., Lapathitis, G., Kotyk, A. and Gaillardin, C. (2001) Analysis of the constitution of the beer yeast genome by PCR, sequencing and subtelomeric sequence hybridization. International Journal Systematic Evolucion Microbiology 51, 1607-1618.

Coyne, J. A., e H. A. Orr (2004) Chapters 2 and 3 in Speciation, Sinauer Associates, Sunderland, MA. Lessios, H.A.

De Barros Lopes, M., Bellon, J.R., Shirley, N.J. and Ganter, P.F. (2002) Evidence for multiple interspecific hybridization in Saccharomyces sensu stricto species. FEMS Yeast Res 1, 323-331.

Dos Santos, S.K.B., Basílio, A.C.M., Brasileiro, B.T.R.V., Silva-Filho, E.A., Simões, D.A., de Morais-Jr, M.A (2007) Identification of yeasts within Saccharomyces “sensu stricto” complex by PCR-fingerprinting. World Journal of Microbiology and Biotechnology.

Esteve-Zarzoso, B., Belloch, C., Uruburu, F., Querol, A. (1999) Identification of yeasts by RFLP analysis of the 5.8S rRNA gene and two ribosomal internal transcribed spacers. Internal Journal of Systematic Bacteriology. v.49, p. 329-337.

Ferreira, M.E., Grattapaglia, D. (1998) Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3. ed. Brasília: EMBRAPA-CENARGEN, 220p.

Fischer, G., S. A. James, I. N. Roberts, S. G. Oliver e E. J. Louis (2000) Chromosomal evolution in Saccharomyces. Nature 405: 451–454.

42 Garro, J., Gené, J., Stchigel, A.M. (1999) Developments in fungal taxonomy. Clinical

Microbiology Reviews. p.454-500.

González, S.S., Barrio, E., Gafner, J., Querol, A. (2006) Natural hybrids from Saccharomyces

cerevisiae, Saccharomyces bayanus and Saccharomyces kudriavzevii in wine fermentations.

FEMS Yeast Res 6: 1221-1234

Greig, D., R. H. Borts, E. J. Louis and M. Travisano (2002) Epistasisand hybrid sterility in Saccharomyces. Proc. R. Soc. Lond. B Biol. Sci. 269: 1167–1171.

Groth, C., Hansen, J. And Piskur, J. (1999) A natural chimeric yeast containing genetic material from three species. Int J Syst Bacteriol 49, 1933-1938.

Hansen, J., and Kielland-Brandt, M.C. (1994) Saccharomyces carlsbergensis contains two functional MET2 alleles similar to homologues from S. cerevisiae and S. monacensis. Gene 140, 33-40.

Horii, J. M. e Oettrer, A. M. (1998) Caracterização de levedura e seu uso na alimentação. Boletim SBCTA 32 (1): 89-98.

Kurtzman, C.P. and Robnett, C.J. (2003) Phylogenetic relationships among yeasts of the 'Saccharomyces complex' determined from multigene sequence analyses. FEMS Yeast Research 3, 417-432.

Le Jeune, C., Lollier, M., Demuyter, C., Erny, C., Legras, J.L., Aigle, M., and Masneuf- Pomare`de, I. (2006) Characterization of natural hybrids of Saccharomyces cerevisiae and

Saccharomyces bayanus var.uvarum. FEMS Yeast Res 7 (2007) 540–549

Lieckfeldt, E., Meyer, W., Börner, T. (1993) Rapid identification and differentiation of yeasts by DNA and PCR fingerprinting. Journal of Basic Microbiology. v.33, p. 413-426.

Liti, G., and E. J. Louis (2005( Yeast evolution and comparative genomics. Annu. Rev. Microbiol. 59: 135–153.

Loidl, J. (2003) Chromosomes of the Budding Yeast Saccharomyces cerevisiae. International Review of Cytology 222: 141- 196.

43 Lucena, B. T. L. (2004) Análise de polimorfismos cromossômicos em linhagens de leveduras

de fermentação alcoólica. 82f Dissertação (Mestrado em Genética), Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Lucena, B.T.L., Silva-Filho, E.A., Coimbra, M.R.M., Morais, J.O.F., Simões, D.A., de Morais-Jr, M.A. (2007) Chromosome instability in industrial strains of Saccharomyces cerevisiae batch-cultivated under laboratory conditions. Genetics and Molecular Research,

Masneuf, I., Aigle, M. and Dubourdieu, D. (1996) Development of a polymerase chain reaction/restriction fragment length polymorphism method for Saccharomyces cerevisiae and

Saccharomyces bayanus identification in enology. FEMS Microbiology Letters 138, 239-244.

Masneuf, I., Hansen, J., Groth, C., Piskur, J. and Dubourdieu, D. (1998) New hybrids between Saccharomyces “sensu strict” yeast species found among wine and cider production strains. Applied Environment Microbiology 64, 3887-3892.

Mccullough, K.V., Michael, J., Clemons, J., Mccusker, H. e Stevens, D.A. (1998) Intergenic Transcribed Spacer PCR Ribotyping for Differentiation of Saccharomyces Species and Interspecific Hybrids. Journal of Clinical Microbiology. 36, 1035–1038.

Meyer, W.; Mitchell, T.G. (1995) Polimerase chain reaction fingerprinting in fungi using single primers specific to minisatellites and simple repetitive DNA sequences: strain variation in Cryptococcus neoformans. Electrophoresis. v.16, p. 1648-1656.

Montrocher, R., Verner, M.C., Briolay, J., Gautier, C. and Marmeisse, R. (1998) Phylogenetic analysis of the Saccharomyces cerevisiae group based on polymorphisms of rDNA spacer sequences. Int J Syst Bacteriol 48, 295-303.

Naumov, G.I., Naumova, E.S. & Gaillardin, C. (1993) Genetic and karyotypic identification of wine Saccharomyces bayanus yeast isolated in France and Italy. Syst Appl Microbiol 16: 274–279.

Naumov, G.I. (1996) Genetic identification of biological species in the Saccharomyces “sensu strict” complex. Journal Industrial Microbiology Biotechnology 17, 295–302.

Naumov, G.I., James, S.A., Naumova, E.S., Louis, E.J. and Roberts, I.N. (2000) Three new species in the Saccharomyces “sensu strict” complex: Saccharomyces cariocanus,

44

Saccharomyces kudriavzevii and Saccharomyces mikatae. International Journal Systematic

Evolucion Microbiology 50, 1931-1942.

Naumova, E. S., Naumov, G.I., Masneuf-Pomarède, I. Aigle, M., and Dubourdieu, D. (2005) Molecular genetic study of introgression between Saccharomyces bayanus and S. cerevisiae Yeast Yeast 2005; 22: 1099–1115.

Newton, C.R., Graham, A. (1997) Polymerase chain reation. 2. ed. 192p.

Nguyen, H.-V., and Gaillardin, C. (2005) Evolutionary relationships between the former species Saccharomyces uvarum and the hybrids Saccharomyces bayanus and Saccharomyces

pastorianus; reinstatement of Saccharomyces uvarum (Beijerinck) as a distinct species. FEMS

Yeast Research 5, 471-483.

Phaff, H. J. (1990) Isolation of yeast from natural source. In: Isolation of biotechnological organisms from nature. Labeda (ed), US Mc-Graw-Hill INC., pp. 53-59.

Pulvirenti, A., Nguyen H.-V., Caggia, C., Giudici, P., Rainieri, S. and Zambonelli, C. (2000) Saccharomyces uvarum, a proper species within Saccharomyces sensu stricto. FEMS Microbiology Letters 192, 191-196.

Querol, A., Fernadez-Espinar, M.T, del Olmo M. and Barrio, E. (2003) Adaptive evolution of wine yeast International. Journal of Food Microbiology 8, 3-10.

Rainieri, S., Zambonelli, C., Hallsworth, J. E., Pulvirenti, A., Giudici, P. (1999) Saccharomyces uvarum, a distinct group within Saccharomyces “sensu strict” FEMS Microbiology Letters 177 (1999) 177-185.

Rainieri, S., Zambonelli, C. and kaneko, Y. (2003) Saccharomyces “sensu strict”: Systematics, Genetic Diversity and Evolution. Journal of Bioscience and Bioengineering 96, 1-9.

Ryu, S.L., Murooka, Y. & Kaneko, Y. (1996) Genomic reorganization between two sibling yeast species, Saccharomyces bayanus and Saccharomyces cerevisiae. Yeast 12: 757–764.

45 Schütz, M. & Gafner, J. (1994) Dynamics of the yeast strain population during spontaneous

alcoholic fermentation determined by CHEF gel electrophoresis. Lett Appl Microbiol 19: 253–257.

Silva-Filho, E. A. (2003) Caracterização genética de populações de leveduras de destilarias de álcool combustível para otimização do processo de fermentação. 108f Tese (Doutorado em Biologia de Fungos), Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Silva-Filho, E.A., Santos, S.K.B., Resende, A.M., de Morais, J.O., de Morais Jr, M.A. and Simões, D.A. (2005a) Yeast population dynamics of industrial fuel-ethanol fermentation process assessed by PCR-fingerprinting. Antonie van Leeuwenhoe 88, 13-23.

Souza-Liberal, A.T., Silva-Filho, E.A., de Morais, J.O., Simões, D.A., de Morais Jr, M.A. (2005) Contaminant yeast detection in industrial ethanol fermentation must by rDNA-PCR. Lett Appl Microbiol 40:19–23.

Souza-Liberal, A.T.S., Basílio, A.C.M., Brasileiro, B.T.R.V., Silva-Filho, E.A., Simões, D.A., de Morais-Jr, M.A (2007) Identification of the yeast Dekkera bruxellensis as major contaminant in continuous fuel ethanol fermentation. Journal of Applied Microbiology, 102: 538-547.

Souza-Liberal, A. T. L. (2010) Análise da constituição genética de linhagens industriais da levedura Dekkera bruxellensis. 92f Tese (Doutorado em Genética), Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Taylor, J. W., D. J. Jacobson, S. Kroken, T. Kasuga, D. M. Geiser et al. (2000) Phylogenetic species recognition and species concepts in fungi. Fungal Genet. Biol. 31: 21–32.

Torriani, S., Zapparoli, G., Malacrino, P., Suzzi, G. and Dellaglio, F. (2004) Rapid identification and differentiation of Saccharomyces cerevisiae, Saccharomyces bayanus and their hybrrids by multiplex PCR. Letters in Applied Microbiology. 38, 239-244.

Walker, G. M. (1998) Yeast – Physiology and biotechnology. John Wiley and sons Itd. England., 350pp.

Walz, M. (1995) Electrophoretic Karyotyping. In: Esser K e Lemke P A (eds) The Mycota – Genetics and Biotechnology. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, Germany, pp 61-73.

46 White, T.J., Bruns, T., Lee, S. and Taylor, J. (1990) Amplification and direct sequencing of

fungal ribosomal RNA genes for phylogenetics. In PCR protocols: a guide for methods and applications ed. Gelfand, D.H., Sninsky, J.J., Innis, N. and White, T. pp.315-322. London: Academic Press, Inc;

Yamagishi, H. & Ogata, T. (1999) Chromosomal structures of bottom fermenting yeasts. Syst Appl Microbiol 22: 341–353.

47

8

8..AAnneexxooss

48 9

9.. MMeemmoorriiaall ddoo aalluunnoo

Giordanni Cabral Dantas [giordanni_cabral@yahoo.com.br], nascido em 30 de janeiro de 1982, Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba no dia 26 de novembro de 2007, com trabalho de conclusão de curso intitulado: Morfologia de Glândulas Tegumentares de Abelhas da Tribo Centridini. Em 2004 participou do Programa Aristides Pacheco Leão de estímulo a vocação científica financiado com bolsa auxílio CNPq no Instituto de Biociências da UNESP – Rio Claro com foco em microscopia óptica e eletrônica de varredura e transmissão. Em resumos de Congresso publicou como primeiro autor o seguinte trabalho: Diversidade Genética de Algumas Leveduras do Complexo Saccharomyces “Sensu Stricto” (27ª Reunião de Genética de Microrganismos, 2010); e como segundo autor publicou os seguintes resumos em Congresso: A new alternative of a biopolymer as antimicrobial agent: in vitro analysis of the antimibacterial activity of chitosans against Staphylococcus aureus, Echerichia coli e Lactobacillus casei (XXII Congresso Brasileiro de Microbiologia, 2003.) e Ação Antimicrobiana da quitosana contra cepas de Staphylococcus aureus multiressistente obtidas de bovinos e isolados clínicos (V Simpósio Iberoamericano de Quitina, 2003, Natal. IV Simpósio Iberoamericano de Quitina, 2003.).

Documentos relacionados