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Figura 3: índice com as dat as de composição, títulos e primeiras linhas das peças analisadas.

3.3.1 Acordei de madrugada

Acordei de madrugada Fui varrer a Conceiç ão Encontrei Nossa Senhora Com seu raminho na mão Eu pedi -lhe o seu raminho Ela me disse que não Eu tornei a lhe pedir Ela deu-me o seu cordão O cordão de sete voltas Que tras passa o coração O cordão de sete voltas Que tras passa o coração Santo Antônio, São Francisco Desatai este cordão

Que me deu Nossa Senhora com a sua benta mão.

Em Acordei de madrugada, o compositor estrutura a peça com uma introdução, seção A, seção B e coda. A ambiência do que será a peça é determinada logo nos quatro compassos da introdução nos quais são reveladas as camadas da textura contrapontística, o ostinato rítmico melódico e o movimento harmônico.

As frases são simétricas dentro do compasso binário simples. A intensidade trabalha com mf e p.

Na seção A o compositor trabalha com o centro tonal FáM, e na seção B com o centro tonal Fám.

Figura 4: Exemplo 1: movimento harmônico e ostinado. Villa -Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 1. Acordei de madrugada. Compassos 1 – 4.

Há um ostinato no tenor, com uma figuração textural que agrega componentes acima e abaixo do mesmo. A melodia da canção está integrada nas camadas.

Figura 5: Exemplo 2: Quatro planos – linha do baixo, ostinato no tenor, melodia da canção no contralto, 4as e 5as sustentadas no soprano. Villa -Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 1.

Acordei de madrugada. Compassos 5 – 8.

Os aspectos da escrita villalobiana destacados na análise e os aspectos técnico-pianísticos encontram-se ilustrados no Quadro 1.

Aspectos da linguagem destacados na análise

Aspectos técnico-pianísticos observados na análise Presença de um ostinato rítmico

melódico.

Textura contrapontística com camadas acima e abaixo do ostinato.

Articulação do polegar. Abertura de mão.

Independência de mãos e de dedos. Domínio de polirritmia/ precisão

rítmica.

Controle de pedal.

Reconhecimento e controle de sonoridade.

Quadro 1: Aspectos da escrita villalobiana destacados na análise e os aspectos técnico - pianísticos

3.3.2 A maré encheu

A maré encheu A maré vazou

Os cabelos da morena o riacho carregou Sete e sete são catorze

Três vez es sete vinte e um Tenho sete namorados Não me caso com nenhum Em cima daquela serra Tem um velho gaioleiro Quando vê moça bonita Faz gaiola sem pont eiro.

Em A maré encheu, a organização formal também é estabelecida com introdução, seção A, seção B e coda. A introdução acontece em centro Labm, e seção A, B e coda em centro LabM. A harmonia é simples, porém ricamente ornamentada, conforme consta no quadro com a análise completa. A textura é polifônica. A intensidade trabalha com p, mf e f.

Salientamos o tratamento da textura a partir dos acentos que fazem vir à tona as camadas independentes. Na seção A, além da melodia da canção há outra em contraponto, o que justifica a colocação dos acentos. O pedal em Lab também indica

a escrita em camadas.

Figura 6: Exemplo 3: Melodias em contraponto destacadas pelos acentos. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 2. A maré encheu. Compassos 5 – 12.

Na seção B, a rítmica percussiva e com um deslocamento de apoio da parte forte do segundo tempo para a parte fraca do primeiro chama a atenção para as combinações rítmicas complexas.

Figura 7: Exemplo 4: Ritmo percussivo com deslocamento de apoio. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 2. A maré encheu. Compassos 14 – 15.

Aspectos da linguagem destacados na análise Aspectos técnico-pianísticos observados na análise Textura polifônica. Processos rítmicos.

(destaque para os acentos colocados na parte A e para o deslocamento de apoio na rítmica da parte B).

Reflexos para imediata colocação da mão em maiores distâncias. Abertura de mão.

Independência de mãos e dedos. Precisão rítmica.

Domínio de pedal.

Reconhecimento e controle de sonoridade.

3.3.3 A Roseira

A mão direita tem uma roseira A mão direita tem uma roseira Que dá flor na primavera Que dá flor na primavera Entrai na roda ó linda roseira Entrai na roda ó linda roseira E abraçai a mais faceira E abraçai a mais faceira

A Roseira acontece com uma introdução, seção única e coda. Revela dois centros tonais simultâneos, um para o ostinato e outro para a melodia da canção, e apresenta uma irregularidade dentro da regularidade, por meio da métrica do compasso irregular, que é mantido do início ao fim da peça. A intensidade trabalha com f, mf e p nas camadas independentes.

A textura é polifônica. A melodia aparece no contralto enquanto o ostinato movimenta-se no baixo, e um pedal se sol aparece no soprano agregando ressonância na ambiência.

Figura 8: Exemplo 5: Centros tonais diferentes na melodia e no ostinat o rítmico melódico; fraseado. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 3. A Roseira. Compassos 5 – 7.

Aspectos da linguagem destacados na análise

Aspectos técnico-pianísticos observados na análise Dois centros tonais simultâneos.

Textura polifônica.

Pedal tonal no soprano nos compassos 7-8, 11 a 17.

Métrica com compasso irregular (destaque para a colocação do fraseado)

Independência de mãos e dedos. Precisão rítmica.

Reconhecimento e controle de sonoridade.

3.3.4 Manquinha

Onde vais bela manquinha? Goi! Goi! Goi! Goi!

Vou passear na floresta Goi! Goi! Goi! Goi! Que fazes na floresta? Goi! Goi! Goi! Goi! Apanhar as lindas flores Goi! Goi! Goi! Goi!

Para quem são essas flores? Goi! Goi! Goi! Goi!

Para enfeitar nossas cabeças Goi! Goi! Goi! Goi!

Manquinha apresenta-se com introdução, seção A, seção B, seção A’ e coda. Está escrita em SolM e RéM, com elaboração tonal clara, porém o compositor faz uma ornamentação harmônica do acorde de Dominante e utiliza acordes relativos. Sua textura é a 4 vozes. A métrica é em binário simples e as frases são simétricas. A intensidade vai do ff ao pp.

Figura 9: Exemplo 6: Textura homofônica a quatro vozes. Villa -Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 4. Manquinha. Compassos 6 – 10.

Figura 10: Exemplo 7: Baixo ostinato na introdução. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 4. Manquinha. Compassos 1 a 4.

Figura 11: Exemplo 8: Baixo ostinato na coda. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 4.

Aspectos da linguagem destacados na análise

Aspectos técnico-pianísticos observados na análise Textura homofônica a quatro vozes.

Baixo ostinato na introdução e na coda.

Reconhecimento e controle de sonoridade.

Independência de mãos e dedos. Domínio de pedal.

Abertura de mão.

Firmeza de palma de mão.

3.3.5 Na corda da viola

Na corda da viola todo mundo bate (4x) As costureiras fazem assim...

Os carpinteiros fazem assim... Os marceneiros fazem assim...

Em Na corda da viola não há introdução. A peça é desenvolvida com seção A, seção B, seção A’ e coda. A altura é MibM, e a métrica é em compasso binário simples, com um compasso ternário antecedendo a seção B. A melodia apresenta- se na seção A: motivo 1, motivo 2, variação do motivo 1; na seção B: motivo 1 alargado e variação do motivo 1 alargado. A harmonia é simples: no motivo 1 apresenta baixo pedal de Dominante e ornamentação de Tônica; no motivo 2 acordes cromáticos. Já na seção B baixo pedal de Tônica e depois novamente baixo pedal de Dominante. A coda é o acorde de Tônica com 2as e 6as acrescentadas.

Exemplo 9: Pedal de Dominante. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 5. Na corda da

Na seção B, há um ostinato rítmico em acordes na linha superior, quando a melodia aparece com ritmo alargado no tenor. Nesta seção, o compositor faz uso do pedal de Tônica no baixo.

Exemplo 10: Ostinato rítmico, melodia com ritmo alargado no tenor, pedal de tônica no baixo. Villa - Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 5. Na corda da viola. Compassos 38 – 41.

A coda é uma ornamentação da Tônica com 6ª e 2ª acrescentadas.

Exemplo 11: Ornament ação da Tônica. Villa-Lobos – Guia Prático para piano 1º Álbum, 5. Na corda

Aspectos da linguagem destacados na análise

Aspectos técnico- pianísticos observados na análise Textura polifônica.

Baixo pedal de Dominante na seção A.

Baixo pedal de Tônica na seção B. Ostinato rítmico melódico na seção

B.

Melodia com ritmo alargado na seção B.

Técnica de caída (ou ataque).

Fortalecimento de dedos e palma de mão. Reconhecimento e controle de sonoridade. Domínio de polirritmia. Domínio de pedal. Abertura de mão.

Reflexos para imediata colocação da mão em maiores distâncias.

4 CONCLUSÃO

A partir do exame do material bibliográfico levantado para esta pesquisa, pudemos depreender que:

O pianismo de Heitor Villa-Lobos certamente teve influência do trabalho e do universo musical de sua primeira esposa, Lucília Guimarães Villa- Lobos, uma vez que a produção de material para piano com temas infantis deu-se somente a partir dos anos de seu primeiro casamento;

Embora o Guia Prático tenha sido composto para se tornar material didático destinado ao movimento de Educação Musical da década de 1930, sua escrita possibilitou a posterior edição da versão para piano solo. A partir de uma análise comparativa dos manuscritos autógrafos constatamos que não há diferença na parte do piano no Guia Prático original em relação à versão para piano solo.

No segundo capítulo, o foco do trabalho esteve na análise das peças para uma intenção pedagógica. O estudo das peças analisadas pressupõe e colaboram para a aquisição de elementos motores, técnico pianísticos, que permitam fluência na performance musical, a saber:

Independência de mãos; Independência de dedos; Articulação do polegar;

Reconhecimento e controle de sonoridade; Abertura de mão;

Domínio de polirritmia; Precisão rítmica; Controle de pedal;

Reflexos para imediata colocação da mão em maiores distâncias; Fortalecimento de palma de mão;

Fortalecimento de dedos; Técnica de ataque.

Além da observação dos aspectos técnico-pianísticos, foi feito um levantamento dos processos composicionais de Heitor Villa-Lobos presentes nas peças analisadas, tais como:

Presença de ostinato rítmico melódico;

Textura contrapontística com camadas acima e abaixo do ostinato; Processos rítmicos;

Dois centros tonais simultâneos; Pedal;

Métrica com compasso irregular; Textura homofônica;

Os Quadros que seguem ilustram a ocorrência dos aspectos técnico- pianísticos e da linguagem de Villa-Lobos nas peças analisadas podem ser vistos nos Quadros 4 e 5. Acordei de madrugada (1932) A maré encheu (1932) A roseira (1932) Manquinha (1932) Na corda da viola (1932) Independência de mãos X X X X X Independência de dedos X X X X Reconhecimento e controle de sonoridade X X X X X Abertura de mão X X X X Domínio de polirritmia X X X Precisão Rítmica X X X X

Cont role de pedal X X X X

Reflexos para imediata colocação da mão em maiores distâncias X X X Fortalecimento de palma de mão X X X Fortalecimento de dedos X X Técnica de at aque X X X

Acordei de madrugada (1932) A maré encheu (1932) A roseira (1932) Manquinha (1932) Na corda da viola (1932) Presença de ostinato rítmico melódico X X X X X Textura contrapont ística com camadas acima e abaixo do ostinato X Processos rítmicos X X X X X

Dois centros tonais simultâneos X Pedal X X X Métrica com compasso irregular X X

Quadro 6: Aspectos técnico-composicionais de Villa-Lobos.

A partir do estudo realizado, observamos a necessidade de uma pedagogia da performance baseada na compreensão do discurso musical, para que seja possível uma execução embasada e coerente das obras estudadas. O Guia Prático para Piano n.1 mostrou ser uma fe rramenta para a compreensão e aquisição de elementos pertinentes ao universo da música brasileira, assim como uma ferramenta de aquisição de procedimentos técnico-pianísticos que poderão ser explorados e utilizados para o ensino do piano.

Os dados resultantes das análises realizadas contribuíram significativamente para a elaboração da performance das peças, registradas em CD anexo. A pesquisa pretende trazer à tona subsídios para novas pesquisas e colocar à disposição do público elementos significativos para a utilização do material analisado na pedagogia da performance.

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