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PEDOFILIA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

No documento Análise acerca da pedofilia na internet (páginas 45-56)

Como asseverado no decorrer do trabalho, a pedofilia ainda não está tipificada em nossa legislação, no entanto, esta perversão quando externada poderá ser enquadrada em ato criminoso contido no Código Penal ou no Estatuto da Criança e do Adolescente, a seguir trazemos dois casos de pedofilia que culminaram com a condenação do agente, no Estado de Santa Catarina.

APELAÇÃO CRIMINAL. PEDOFILIA E CRIME CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. ARMAZENAMENTO E PUBLICAÇÃO NA INTERNET DE MATERIAL PORNOGRÁFICO ENVOLVENDO ADOLESCENTE E CONSTRANGIMENTO ILEGAL. CONCURSO MATERIAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DA DEFESA. PLEITO ABSOLUTÓRIO. INVIABILIDADE. MATERIALIDADE DOS DELITOS E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. RÉU QUE CRIOU PERFIL FALSO NA INTERNET, FAZENDO-SE PASSAR POR UMA ADOLESCENTE, E MANTEVE RELACIONAMENTO AMOROSO VIRTUAL COM O OFENDIDO, OBTENDO, COM TAL PROCEDER, FOTOS DE NUDEZ E UM VÍDEO ÍNTIMO DO MENOR. DE POSSE DO REFERIDO MATERIAL, O AGENTE PASSOU A AMEAÇAR A VÍTIMA DE DIVULGAR AS IMAGENS NA INTERNET - COMO DE FATO O FEZ - CASO ELA NÃO CUMPRISSE SUAS EXIGÊNCIAS. PALAVRAS DO OFENDIDO E DO SEU GENITOR QUE NÃO DEIXAM DÚVIDAS ACERCA DA RESPONSABILIDADE DO RECORRENTE, O QUAL, ADEMAIS, CONFESSOU PARCIALMENTE OS DELITOS. CONJUNTO PROBATÓRIO APTO À MANUTENÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. DOSIMETRIA. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. ATENUANTE JÁ RECONHECIDA NA SENTENÇA. IMPOSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL. EXEGESE DA SÚMULA 231 DO STJ.

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APELO NÃO CONHECIDO, NO PONTO. RECURSO DESPROVIDO. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA. CONDENAÇÃO NO REGIME SEMIABERTO. ALTERAÇÃO PARA O ABERTO APÓS REALIZADA A DETRAÇÃO. INTIMAÇÃO DO RÉU PARA DAR INÍCIO AO CUMPRIMENTO DA PENA. PROVIDÊNCIA DETERMINADA DE OFÍCIO. (TJSC, Apelação Criminal n. 0008663-89.2014.8.24.0005, de Balneário Camboriú, rel. Des. Rui Fortes, Terceira Câmara Criminal, j. 06-03-2018). (SANTA CATARINA, 2018).

No caso supra escrito, o pedófilo fingia ser do sexo feminino e persuadiu a vítima, um adolescente, a lhe enviar fotos onde aparecia nu e também a aparecer diante da webcam tocando-se, após um tempo, o denunciado passou a chantagear a vítima, exigindo novos comportamentos sob a ameaça de divulgar suas imagens para amigos deste e até mesmo no colégio que frequentava, a partir deste momento, começou a controlar a vida do menor.

O agente foi condenado à pena de 404 anos de reclusão e 03 meses de detenção, no regime semiaberto.

APELAÇÃO CRIMINAL (RÉU PRESO). CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO MEDIANTE FRAUDE E ESTUPRO DE VULNERÁVEL (ART. 215, CAPUT E 217-A, CAPUT, NA FORMA DO ART. 71, CAPUT, TODOS DO CÓDIGO PENAL) E PEDOFILIA (ARTS. 240, CAPUT E § 1º, 241-A E 241-B, TODOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE). PRATICADOS CONTRA 12 (DOZE) VÍTIMAS ADOLESCENTES. SENTENÇA CONDENATÓRIA. RECURSO DE DEFESA. MATERIALIDADE E AUTORIA INCONTROVERSAS. APELANTE QUE CONFESSA EM AMBAS AS FASES DA PERSECUÇÃO CRIMINAL A PRÁTICA DE TODOS OS DELITOS. AGENTE QUE CRIAVA PERFIS FALSOS NA REDE SOCIAL FACEBOOK, PASSANDO-SE POR ADOLESCENTE PARA ENCAMINHAR CONVITE DE AMIZADE PARA AS VÍTIMAS, AS QUAIS EM POUCO TEMPO DE BATE-PAPO PASSAVAM A TROCAR FOTOGRAFIAS PORNOGRÁFICAS COM O APELANTE E A SE DESPIR EM FRENTE À WEB CAM. AGENTE QUE AMEAÇAVA DIVULGAR AS IMAGENS E VÍDEOS NA INTERNET E, QUE, EM ALGUMAS OPORTUNIDADES O FEZ. APELANTE QUE, TAMBÉM POR INTERMÉDIO DE PERFIL FALSO, PASSAVA-SE POR POLICIAL MILITAR PARA OFERECER AJUDA ÀS VÍTIMAS, PORÉM EM TROCA DA AJUDA, EXIGIA QUE AS VÍTIMAS MANTIVESSEM COM ELE RELAÇÕES SEXUAIS AS QUAIS FORAM FILMADAS, REGISTRADAS E ARMAZENADAS NO COMPUTADOR DO APELANTE. [...]. (TJSC, Apelação n. 0008259-51.2014.8.24.0033, de Itajaí, rel. Des. Ernani Guetten de Almeida, Terceira Câmara Criminal, j. 23-08-2016). (SANTA CATARINA, 2016).

Neste segundo caso, o réu criou 18 perfis falsos no Facebook, se fazendo passar por uma adolescente e atraía as suas vítimas trocando fotos falsas de nudez fazendo com que estas acreditassem que estavam trocando imagens com uma pessoa do sexo feminino e de idade semelhante a elas, após conseguir imagens das menores, também iniciava ameaças de divulgação das mesmas, assim, conseguindo que mais fotografias lhe fossem enviadas a fim de manter o sigilo do ocorrido. Tendo

46 sido condenado por alguns dos fatos a pena privativa de liberdade de 118 anos, 11 meses e 18 dias, pelos crimes previstos nos artigos 217-A e 215 do Código Penal e pelos artigos 240, caput, 240 § 1º e 241-B do ECA.

Denota-se do exposto, que a pedofilia pode levar a atos criminosos sérios e que devem ser banidos da nossa sociedade com severas condenações como vem ocorrendo em nosso Estado.

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5 CONCLUSÃO

Este trabalho foi conduzido por meio de pesquisa bibliográfica, com enfoque no tema Pedofilia, destacando os aspectos em geral e como nossa sociedade se comporta perante este tema.

Pode-se visualizar que acerca da proteção da criança e do adolescente o avanço, em nosso ordenamento jurídico, foi lento, mas que atualmente – com base nos princípios que reconhecem a criança e o adolescente como o ser mais valioso em nosso meio e que estes devem ser protegidos pelo Estado e pela sociedade – vem apresentando bons resultados perante os crimes cometidos contra estes, taxando e punindo seus agressores. A tendência é que este ordenamento continue sendo modificado, com o fim acompanhar a sociedade e sua evolução tecnológica.

Foi possível visualizar que a pedofilia em si não é crime, mas sim uma doença ou um transtorno, que não possui cura apenas tratamento, esta apenas se torna crime quando se materializa em nosso meio. Nota-se que nem todos que praticam algum tipo de crime contra crianças são necessariamente pedófilos, mas podem ser apenas criminosos que não sofrem com esta doença e que por motivos alheios ao nosso conhecimento, venham a praticar este delito.

Como no restante do mundo a pedofilia também evoluiu com a tecnologia, utilizando-se do meio virtual para encontrar suas vítimas, este meio facilitou, e muito, a busca, pois deu mais segurança ao criminoso, deixando-o muitas vezes no anonimato, o que gera uma grande consequência ao Estado, pois dificulta o rastreamento dos crimes e a captura dos criminosos.

A prevenção nestes crimes é o melhor meio para evitar este problema, mas a sociedade e o Estado devem caminhar lado a lado para combatê-lo juntos, caso contrário esta luta se tornará cada vez mais difícil.

Mas o que vale destacar é que o Estado passou a dedicar a devida importância em relação às crianças e adolescentes, por meio de um amparo jurídico consistente.

Atualmente, com a internet, o Estado passou a ter mais dificuldades de punir os atos cometidos, pois esta mascara o criminoso, no entanto mesmo com todas as dificuldades tem-se apresentado um resultado satisfatório na captura de criminosos, ainda precisa-se evoluir muito, porém está-se trilhando o caminho certo, basta continuar com os procedimentos de prevenção e repressão, sempre com

48 vistas que a ação conjunta da sociedade, por meio de denúncias e acompanhamento de casos suspeitos, tais atitudes facilitam muito a ação do Estado. A sociedade juntamente com a família têm um papel fundamental na prevenção de crimes, considerando a premissa de que todos devem zelar pelas crianças, pois é delas o futuro do país, deve-se manter uma estrutura de preparação em termos de conhecimento, iniciando com as famílias, pois uma família bem estruturada possibilita melhores condições para as crianças, e esta preparação permite que as crianças identifiquem possíveis perigos a que venham a ser submetidas.

A submissão de uma criança ou adolescente a uma situação de violação pode gerar consequências irreversíveis em sua vida e de seus familiares, porém pode ser prevenida com conhecimento e reprimida por meio de denúncias e participação da sociedade na identificação dos criminosos.

Porém, com esta pesquisa pôde-se concluir que a sociedade desconhece o que de fato é pedofilia, que esta em si não é crime, mas sim uma doença, sem cura, mas que possui tratamento e estes criminosos precisam ser identificados e encaminhados às instituições responsáveis, pois somente assim as ações preventivas e repressivas do Estado terão mais efetividade.

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