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Art. 71 - As infrações relativas ao ISSQN serão punidas de acordo com as seguintes modalidades:

I - multas punitivas;

II - regime especial de controle e fiscalização; III - apreensão de bens e documentos;

IV - proibição de transacionar com as repartições municipais.

Art. 72 - A incidência de penalidades de natureza civil, criminal ou administrativa não dispensa o

pagamento do tributo devido e o cumprimento das obrigações, cominações e acréscimos previsto neste Código, bem como a reparação de dano resultante da infração, na forma de legislação aplicável.

Art. 73 - Para os fins das penalidades previstas nesta seção, toda orientação ou interpretação fiscal a ser

transmitida ao servidor ou a sujeito passivo deverá ser feita por escrito.

Art. 74 - Apurando-se, no mesmo processo, infrações a mais de uma disposição da legislação tributária

municipal, cometidas pela mesma pessoa, aplicar-se-ão as penalidades correspondentes a cada infração.

Art. 75 - Serão aplicadas multas:

I - de valor igual ao imposto devido, corrigido monetariamente, mas nunca inferior a 20% (vinte por cento) da Unidade Fiscal de Mesquita (UFIME) vigente no Município:

a) aos que sonegarem dados e documentos necessários à fixação do valor estimado do tributo: multa de valor correspondente a 20 (vinte) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME);

b) aos que deixarem de emitir documentos e escriturar livros fiscais quando a isso obrigados, ou fizerem com inobservância das normas regulamentares ou, ainda, deixarem de lançar no livro próprio o imposto devido: multa de valor correspondente a 20 (vinte) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME);

II - aos que emitirem documentos fiscais correspondentes à operação não tributada ou isenta indevidamente, e aos que em proveito próprio ou alheio, se utilizarem de tais documentos visando à produção de qualquer efeito fiscal: multa no valor correspondente a 10 (dez) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME), por documentos emitidos;

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a) deixar de proceder à inscrição no cadastro dos contribuintes do Município, no prazo, forma e condições disciplinadas na Legislação Tributária Municipal: multa de valor correspondente a 20 (vinte) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME), por exercício, até a inscrição voluntária ou de ofício;

b) fazer a inscrição cadastral com omissões ou dados incorretos: multa no valor correspondente a 10 (dez) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) por exercício, até a regularização da inscrição, voluntária ou de ofício;

c) deixar de comunicar qualquer ato ou fato que venha a modificar os dados da inscrição nos prazos e condições constantes da Legislação Tributária Municipal: multa de valor correspondente a 10 (dez) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) vigente no Município, por exercício, até a regularização voluntária ou por ofício;

d) a firma proprietária de estabelecimento gráfico que deixar de exigir a autorização firmada pelo órgão competente para a impressão de documentos fiscais, e ao prestador de serviços que deixar de exibi-los à fiscalização para autenticação: multa de valor correspondente a 5 (cinco) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME), para cada infrator, por documento;

e) deixar de comunicar a cessação da atividade no prazo de 30 (trinta) dias: multa correspondente a 10 (dez) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME), por exercício, até a regularização voluntária ou de ofício;

f) negar-se a prestar informações e esclarecimentos quando solicitados pela autoridade administrativa, ou de qualquer modo ilidir, dificultar ou impedir a ação da fiscalização, ou se recusar a apresentar livros ou papéis exigidos: multa de valor correspondente a 100 (cem) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) vigente no Município;

g) não possuir os livros fiscais na hipótese em que o tributo houver sido recolhido regularmente: multa de valor correspondente a 5 (cinco) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME);

h) deixar de comprovar (mensalmente) com documentos hábeis, a critério da Fazenda Municipal, a inexistência de resultado econômico por não ter prestado serviços tributário pelo Município: multa de valor correspondente a 1 (uma) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) por mês, enquanto ocorrer à infração;

i) aos que deixarem de emitir Nota Fiscal, na hipótese em que o imposto houver sido recolhido regularmente: multa de valor correspondente a 10 (dez) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) por documento não emitido;

j) deixar de apresentar, dentro dos prazos e condições previstas na legislação tributária municipal, formulários e quaisquer outros documentos, mensais ou anuais, de interesse da fiscalização: multa de valor correspondente a 5 (cinco) Unidades Fiscais de Mesquita (UFIME) por mês de atraso;

IV - pelo descumprimento de obrigações decorrentes da incidência do I SSQN:

a) deixar de recolher o tributo nos prazos previstos na legislação tributária municipal, constatado pela autoridade competente em procedimento fiscal, excetuada a hipótese dos autônomos: multa de 100% (cem por cento) do tributo devido, corrigida monetariamente;

b) recolher importância inferior à efetivamente devida: multa de 100% (cem por cento) do valor da importância não recolhida, corrigida monetariamente;

c) não possuir ou negar-se a apresentar à fiscalização, livros, talonários, declarações, faturas, guias de recolhimento e demais elementos do documentário fiscal exigido para legislação tributária municipal, bem como nos casos em que tais livros e documentos forem omissos ou se apresentarem escriturados ou preenchidos de forma ou com elementos incorretos, ou quando o contribuinte, de qualquer modo, impedir ou embaraçar a ação fiscal: multa de 100% (cem por cento) do valor do tributo devido, corrigido monetariamente;

d) deixar de emitir nota fiscal ou emiti-la com erro ou omissões: multa de 100% (cem por cento) do valor do tributo devido, corrigido monetariamente;

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e) deixar de reter o tributo na hipótese de recolhimento na fonte: multa correspondente a 100% (cem por cento) do valor do imposto devido corrigido monetariamente;

f) deixar de recolher o tributo retido na fonte à Fazenda Municipal, no prazo legal: multa de 100% (duzentos por cento) do valor do imposto devido, corrigido monetariamente.

Parágrafo único - Nas hipóteses previstas nos incisos deste artigo, as penalidades deverão ser aplicadas

com base na Unidade Fiscal de Mesquita (UFIME) vigente neste Município à data da lavratura do respectivo auto de infração.

Art. 76 - A falta de pagamento do imposto no prazo fixado em lei sujeitará o contribuinte:

I - à correção monetária do débito, mediante aplicação de coeficiente de atualização monetária, nos termos da legislação em vigor, ou a que vier substituí-la;

II - à multa de mora de 5% (cinco por cento) calculada sobre o valor do imposto corrigido; III - à cobrança diária, também, dos juros moratórios, à razão de 0,166% (zero vírgula zero cento e sessenta e seis por cento) calculados sobre o valor do débito corrigido monetariamente.

Art. 77 - Quando a autoridade administrativa concluir que o cometimento de qualquer das infrações

enumeradas nesta Seção se configura como sonegação, fraude ou conluio, haverá um agravamento em 100% (cem por cento) da penalidade a ser aplicada na hipótese.

Art. 78 - Considera-se sonegação a ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou

parcialmente, o conhecimento, por parte da autoridade fazendária:

I - a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circunstâncias materiais;

II - das condições pessoais do sujeito passivo, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal ou crédito tributário correspondente.

Art. 79 - Considera-se conluio o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas, visando a

qualquer dos efeitos referidos nos artigos anteriores.

Art. 80 - Recolherão o valor igual a 1 (uma) Unidade Fiscal de Mesquita (UFIME), vigente no Município

à data da lavratura do auto, os que cometerem infração para a qual não haja penalidade específica neste Código sem prejuízo do disposto nos artigos 77 a 79.

Art. 81 - O contribuinte reincidente será punido com a aplicação da multa em dobro e, a cada infração

subseqüente, aplicar-se-á a penalidade acrescida de 20% (vinte por cento).

Parágrafo único - Considera-se reincidência a repetição de infração a um mesmo dispositivo, pela

mesma pessoa, física ou jurídica, anteriormente responsabilizada em virtude de decisão administrativa definitiva.

Art. 82 - Ao contribuinte que, no prazo para recurso, comparecer à repartição competente e recolher o

débito constante do auto de infração, será concedido sobre a parcela, à redução de 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa por infração.

Art. 83 - Em casos especiais, visando a facilitar o cumprimento das obrigações fiscais pelos contribuintes,

poderá ser permitida a adoção de regime especial, tanto para o pagamento do imposto quanto para a emissão de documentos e escrituração de livros fiscais, a critério da autoridade competente.

Art. 84 - Quando o contribuinte deixar de cumprir reiteradamente as obrigações fiscais, será submetido a

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§ 1º - O regime especial, previsto neste artigo, constituir-se-á do conjunto de normas, que a critério do

órgão competente, for necessário para compelir o contribuinte à observância da legislação Municipal.

§ 2º - O contribuinte observará as normas que lhe forem determinadas, durante o período fixado no ato

que as instituir, podendo ser as mesmas alteradas, agravadas ou atenuadas, a critério do órgão competente.

Art. 85 - A apreensão de bens, livros e documentos obedecerá ao prescrito nos artigos 318 a 321 deste

Código.

Seção VII

Da Responsabilidade

Art. 86 - São solidariamente responsáveis, conjuntamente com o contratante e o empreiteiro da obra, o

proprietário do bem imóvel quanto aos serviços previstos nos itens 7.02, 7.04 e 7.05, do Art. 42, prestados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova de pagamento do imposto.

Parágrafo único – São solidariamente responsáveis, também, quaisquer tomador de serviços que não

exigir do prestador do serviço a comprovação de sua inscrição no cadastro de prestadores de serviços do órgão competente.

CAPÏTULO IV

Do Regime Especial das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

Art. 87 – As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, no âmbito do Município, serão assim

consideradas em conformidade com o disposto nesta Lei, e receberão tratamento jurídico específico, simplificado das exigências administrativas, facilitação do processo de registro e de legalização, tratamento tributário diferenciado e acesso às linhas de crédito condizente com o tipo de enquadramento no sistema SIMPLES Municipal.

Art. 88 – O tratamento tributário diferenciado será estabelecido por meio de Lei específica que deverá

instituir o recolhimento de tributos municipais na modalidade do sistema SIMPLES Municipal.

Seção I

Do Regime de Enquadramento

Art. 89 – Poderá requerer o enquadramento na condição de Microempresa e de Empresa de Pequeno

Porte a pessoa jurídica que, independente de sua atividade, preencher os seguintes requisitos relativamente ao faturamento anual e à geração de trabalho em seu empreendimento.

I – poderá ser enquadrada na condição de Microempresa a pessoa jurídica que obtiver o faturamento anual de até 4.000 (quatro mil) UFIME e tiver a seu serviço pelo menos 1 (um) empregado;

II – poderá ser enquadrada na condição de Empresa de Pequeno Porte a pessoa jurídica que obtiver o faturamento anual a partir de 40.000 (quarenta mil) UFIME e tiver a seu serviço pelo menos 2 (dois) empregados.

Parágrafo único – Os valores relativos à moeda corrente, estabelecidos no caput deste artigo, serão

atualizados anualmente, com base em índices oficiais de atualização monetária, por meio de ato do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 90 – A pessoa jurídica que preencher os requisitos estabelecidos no Art. 88 desta Lei, poderá

requerer o seu enquadramento na condição de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte junto ao órgão fazendário do Município.

Art. 91 – A pessoa jurídica que pretender seu enquadramento, deverá apresentar declaração de estimativa

de faturamento anual, bem como apresentar documentação relativamente ao número de empregados legalmente contratados, em conformidade com a legislação trabalhista.

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§ 1º - A pessoa jurídica em início de atividade deverá apresentar declaração de

estimativa anual de faturamento com base no faturamento efetivo de empresas do mesmo ramo de atividade.

§ 2º - A pessoa jurídica em continuidade de suas atividades deverá apresentar a sua declaração de

estimativa de faturamento com base na receita bruta efetivamente auferida no exercício anterior.

Art. 92 – Ficam impedidos de habilitar-se ao enquadramento na condição de Microempresa e Empresa de

Pequeno Porte a pessoa jurídica que se encontrar numa das seguintes situações:

I – que tenha sócio ou titular de pessoa jurídica estabelecido no exterior, mesmo que seja em outro ramo de atividade;

II – que tenha sócio ou titular integrando estabelecimento em situação de cancelamento ou impedimento no cadastro de contribuintes do Município;

III – constituída sob forma de sociedade por ações;

IV – que exerça ou tenha em seu objetivo comercial a atividade de ferro-velho e ensino de tiro.

Seção II Do Enquadramento

Art. 93 – As condições estabelecidas no artigo anterior constituem-se também em impedimento à

manutenção do enquadramento na condição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte.

Art. 94 – Ocorrendo a mudança de faixa em que estiver enquadrada a Microempresa e a Empresa de

Pequeno Porte, o titular deverá comunicar à repartição fazendária para fins de ciência e registro, no prazo de 30 (trinta) dias, o ajuste para a faixa correspondente ou o seu enquadramento.

Art. 95 – A Empresa de Pequeno Porte que atingir faixa superior de faturamento, além do nível de

faturamento determinado nesta Lei, poderá permanecer nesta condição para fins de receber tratamento fiscal diferenciado, durante um período de 3 (três) anos alternados, prevalecendo o último valor de faturamento auferido para fins de cálculo dos tributos.

Parágrafo único – Fica estabelecido que, para fins do disposto nesta Lei, o titular da pessoa jurídica

deverá manifestar-se sempre que ocorrer a alteração de faixa em conformidade com a mesma estabelecida no caput deste artigo, no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 96 – Ocorrendo desenquadramento, se de ofício ou por manifestação espontânea do titular da

Microempresa e a da Empresa de Pequeno Porte, passará a sujeitar-se às regras normais de tributação de acordo com o seguinte:

I – do primeiro dia dos mês seguinte ao que for deferido o pedido de desenquadramento por opção do titular da pessoa jurídica, observadas as condições estabelecidas no Art. 96 desta Lei;

II – ocorrendo o desenquadramento de ofício, a partir do primeiro dia do mês seguinte à conclusão da ação fiscal;

III – a partir do primeiro dia do mês seguinte à conclusão da ação fiscal, quando o contribuinte, por meio de procedimento administrativo não obtiver decisão favorável e contra a qual não caiba a interposição de recurso para a instância administrativa superior.

Art. 97 – A inobservância do disposto neste capítulo sujeita a pessoa jurídica às penalidades previstas

nesta lei.

Art. 98 – O registro e legalização de empresas deve ser simplificado de modo a evitar exigências

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§ 1º - Os procedimentos para a implementação de medidas que viabilizem o alcance das

determinações contidas no caput deste artigo serão coordenados pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, por meio de Instrução Normativa.

§ 2º - A Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento deverá celebrar Convênio, no prazo de 30

(trinta) dias, contados da data da publicação desta Lei, com todos os órgãos envolvidos no processo de legalização, seja na esfera federal, estadual e municipal, nele incluindo o SEBRAE, a FIRJAN e demais órgãos.

§ 3º - Os procedimentos a serem implementados sobre a coordenação da Secretaria Municipal de Fazenda

e Planejamento serão determinados por Instrução Normativa.

§ 4º - A Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento deverá iniciar os trabalhos para a

implementação dos procedimentos simplificados para registro e legalização de empresas no prazo de 3 (três) dias úteis a serem contados da data da regulamentação desta Lei, os quais deverão estar concluídos no prazo máximo de 40 (quarenta) dias.

Seção III

Do Regime de Tributação

Art. 99 – O tratamento tributário diferenciado, no que diz respeito a benefícios fiscais e isenções, deverá

ser estabelecido por meio de Lei específica, com perspectiva de promover justiça fiscal e em observância ao princípio da capacidade contributiva.

Art. 100 – A obrigação do recolhimento de tributo na condição de substituto tributário não obsta o

enquadramento na forma determinada nesta Lei.

Art. 101 – A Lei ordinária municipal estabelecerá faixas de recolhimento de tributos municipais na

modalidade do Sistema SIMPLES.

Seção IV

Do Recolhimento

Art. 102 – O recolhimento de tributos municipais deverá ser efetuado em conformidade com as faixas

estabelecidas em Lei Municipal na modalidade do Sistema SIMPLES e em conformidade com o calendário fiscal a ser estabelecido através de Instrução Normativa do Secretário Municipal de Fazenda e Planejamento.

Art. 103 – A pessoa jurídica que ultrapassar a receita bruta estimada acima do período determinado nesta

Lei, deverá proceder ao recolhimento em conformidade com a receita efetivamente auferida, respeitado o disposto no Art. 95 desta Lei.

Art. 104 – A pessoa jurídica que não alcançara receita bruta estimada, deverá requerer a restituição

mediante a comprovação através da documentação exigida pelo fisco municipal.

Seção V

Do Regime de Fiscalização

Art. 105 – A fiscalização da pessoa jurídica será exercida por ocupante do cargo de fiscal de tributos

municipais, que esteja no legítimo exercício de suas funções e lotado na Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.

Art. 106 – A primeira visita realizada junto ao estabelecimento da pessoa jurídica terá caráter meramente

preventivo, com a finalidade de prestar esclarecimentos e eliminar dúvidas.

Parágrafo único – A fiscalização de caráter repressivo, somente poderá ocorrer após a realização da

primeira visita, conforme determinado no caput deste artigo, comprovada mediante lavratura de termo de fiscalização relativo à visita.

Art. 107 – A pessoa jurídica enquadrada no regime determinado nesta Lei estará obrigada a escrituração

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I – Livro Diário; II – Livro Razão;

III – Balanço e Balancetes; IV – Registro do INSS; V – Registro de inventário;

VI – Registro de Termo de Ocorrência.

Parágrafo único – Quando o contribuinte acumular as atividades de comércio e de prestação de serviços,

será utilizado o mesmo Termo de Ocorrência.

Art. 108 – A fiscalização dar-se-á da seguinte forma:

I – por convocação para comparecimento às dependências do órgão fiscalizador para prestar os esclarecimentos solicitados.

II – pela visita do fiscal de tributos conforme programação da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, com ordem específica e com identificação do funcionário para verificar nas dependências do contribuinte, denúncias, evidências de fraude ou descumprimento da legislação em vigor.

Parágrafo único – Os demais procedimentos serão estabelecidos em regulamento a esta Lei. Seção VI

Das Infrações e Penalidades

Art. 109 – Havendo a apuração de irregularidades, a Microempresa e Empresa de Pequeno Porte serão

punidas com a exclusão de regime determinado nesta Lei, e com multa no valor de 100% (cem por cento) do valor do tributo devido, independentemente de outras penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor.

Art. 110 – A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte autuada em decorrência de apuração de

irregularidades terá amplo direito de defesa, devendo apresentar recursos dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir do recebimento da notificação, a qual deverá ser expedida por aviso de recebimento.

Art. 111 – Este capítulo deverá ser regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua

publicação.

CAPÍTULO V