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Proposta de Aplicação de

NOTA INTRODUTÓRIA

50. PENSÕES DE REFORMA

ENQUADRAMENTO

A 01 de Janeiro de 2013 entraram em vigor as alterações, publicadas em Junho de 2011, à IAS 19 – norma contabilística internacional que trata os benefícios dos empregados.

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empregados (planos de pensões), ficaram obrigadas a ter de reflectir as alterações à IAS 19 durante 2013.

Dessa forma, a informação financeira passou a ser apurada e reportada, a partir do exercício de 2013 (com base no estudo actuarial elaborado em 31/12/2013), seguindo a IAS 19 revista.

As principais alterações são:

Reconhecimento

• Eliminação da possibilidade de reconhecimento diferido dos ganhos e perdas actuariais, ou seja, da utilização do método do corredor. Os ganhos e perdas actuariais deverão ser totalmente reconhecidos em “outro rendimento integral” no ano em que ocorrem;

• Eliminação do conceito "retorno esperado dos activos".

Apresentação

• Custo do Serviço (P&L): O custo do serviço inclui o custo dos serviços correntes, custo dos serviços passados e ganhos ou perdas aquando das liquidações;

• Juro líquido (P&L): O juro líquido é determinado pela multiplicação da taxa de desconto pelo passivo (activo) líquido de benefícios definidos (ambos determinados no início do período de relato anual, tendo em conta qualquer variação do passivo (activo) líquido de benefícios definidos durante o período em consequência do pagamento de contribuições e benefícios);

• Remensurações (Outro Rendimento Integral): Inclui todas as alterações resultantes da remensuração das responsabilidades por serviços passados e activos do plano.

1.iii) CONTABILIZAÇÃO EM NCA

1.iii.a) Apuramento do impacto de adopção das NCA a 1/01/2007

Decorrente da introdução das Normas Internacionais de Contabilidade e no que diz respeito à “IAS 19 – Benefícios dos empregados”, foi registado em 1 de Janeiro de 2007 o valor dos ajustamentos de transição referentes a 31 de Dezembro de 2006.

Em 1 de Janeiro de 2007, o valor das responsabilidades com complementos de pensões de reforma, prémio de antiguidade e SAMS e respectivas coberturas, em NCA’s foram as seguintes:

1-01-2007 Fundo de pensões

A.1. Responsabilidades PCSB 51.606

A.2. Impacto da transição para IAS 19: 68.564

A.2.1. Tábua de mortalidade 5.641

A.2.2. Pressupostos financeiros 62.923

A.3. Responsabilidades IAS 19 (A.1. + A.2.) 120.170 A.4. Valor da quota-parte do fundo de pensões em 31-12-2006 60.762 A. Insuficiência de cobertura pelo Fundo de Pensões (A.3. – A.4.) 59.408

1-01-2007 Encargos com saúde (SAMS):

B.1. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 211.029

B.2. Com licenças sem vencimento 0

C.1. Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 194.228

C.2. Com licenças sem vencimento 0

C. Total 194.228

De acordo com o Aviso nº 12/2005, de 30 de Dezembro, o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração da tábua de mortalidade em data posterior a 1 de Janeiro de 2005 pode ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos).

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro, o aumento de responsabilidades com o Fundo de Pensões, decorrente da introdução da IAS 19 deverá ser reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes

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reconhecido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes anuais até 31 de Dezembro de 2013 (7 anos).

Durante o ano de 2008, o Banco de Portugal emitiu um novo aviso (Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008), no qual permite diferir os impactos da transição acima identificados, por um período adicional de três anos face ao período estipulado inicialmente.

Foi decisão da CCAM de LOURES, SINTRA E LITORAL prolongar o diferimento dos impactos de transição tal como permitido no Aviso nº 7/2008, de 14 de Outubro de 2008.

Assim, em 31-12-2007 o valor por reconhecer em resultados transitados, que deriva dos impactos da adopção do IAS 19, e o número de anos pelos quais agora serão reconhecidos em resultados transitados, é como segue:

A.2.1.2007 Alteração da tábua de mortalidade 4.835 9 anos 2016

A.2.2.2007 Alteração dos pressupostos financeiros 50.338 7 anos 2014 A.2.3.2007 Excesso de cobertura em PCSB 7.325 7 anos 2014 B.2007 Encargos com saúde (SAMS) 184.070 9 anos 2016

Reconhecimento anual nos resultados transitados:

31-12-2014

A.2.1.2014 Alteração da tábua de mortalidade 537 A.2.2.2014 Alteração dos pressupostos financeiros 7.191 A.2.3.2014 Excesso de cobertura em PCSB 1.046

B.2014 Encargos com saúde (SAMS) 20.452

2014 TOTAL 27.134

TOTAL = A.2.1.2014 + A.2.2.2014 - A.2.3.2014 + B.2014

iii.b) Registo do impacto do movimento do Fundo de Pensões e do custo com o SAMS e Prémios de antiguidade a 31/12/2014

Os pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades da CCAM de LOURES, SINTRA E LITORAL com referência a 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 foram os seguintes:

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor das responsabilidades por serviços passados com o pagamento de complementos de reforma e sobrevivência e encargos com cuidados médicos de saúde pós-emprego (SAMS), com trabalhadores no activo, licenças sem vencimento, pré-reformados e pensões em pagamento, são as seguintes:

31-12-2014 F.2014 Valor actual das Responsabilidades por serviços passados 571.815 F.1 Com trabalhadores no activo e ex-trabalhadores 438.437

F.2 Com licenças sem vencimento 6.383

F.3 Com pré-reformados 0

F.4 Com pensões em pagamento 126.995

O acréscimo anual de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência referente à CCAM de LOURES, SINTRA E LITORAL é o que a seguir se apresenta:

G.1 + Custo do serviço corrente 24.404

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G.4.1.Ano Relativos a diferenças entre os pressupostos e os valores realizados

-36.222

G.4.2.Ano Relativos a alterações verificadas nos pressupostos e

nas condições dos planos -32.454

G.5 + Acréscimos de responsabilidades resultantes de

reformas antecipadas 0

G.6 = Acréscimo anual de responsabilidades -47.231

O movimento ocorrido na quota-parte do fundo de pensões referente à CCAM de LOURES, SINTRA E LITORAL foi o seguinte:

A.4.2013

(+) Valor da quota-parte do fundo de pensões em

31-12-2013 555.349

H.1 (+) Contribuições efectuadas 31.484

H.1.1 Pela CCAM de LOURES, SINTRA E LITORAL 0

H.1.2 Pelos empregados 31.484

H.2 (+) Capitais recebidos de seguro 0

H.3

(+) Rendimento dos activos do Fundo de Pensões

(liquido) 50.016

H.4 (-) Prémios de seguro pagos 17.521

H.9 (+) Participação de resultados no seguro 20.679 H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 6.346

Variação do valor da quota-parte do fundo de pensões em 2014

(H.7.2014 – A.4.2013)

76.122

O movimento ocorrido durante o exercício de 2014 relativo ao valor actual das responsabilidades por serviços passados foi o seguinte:

F.2013 (+) Responsabilidades Totais em 31 de Dezembro de 2013

577.567

G.1 (+) Custo do serviço corrente 24.404

G.1.1 Custo do serviço corrente da Entidade -7.080 H.1.2

Contribuições para o Fundo efectuadas pelos

empregados 31.484

G.2 (+) Custo dos juros 19.869

G.4.1 (+/-) (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades -41.488 G.5 (+) Acréscimos de responsabilidades resultantes de

reformas antecipadas 0

H.5 (-) Pensões pagas pelo fundo de pensões 6.346

H.5.1 Por reformas antecipadas 0

H.5.2 Outros 6.346

H.6 (-) SAMS pago pelo fundo de pensões 2.190

F.2014 (=) Responsabilidades totais em 31-12-2014 571.815 K. Variação nas responsabilidades em 2014 (F.2014 –

F.2013) -5.752

O nível de cobertura das responsabilidades em 31 de Dezembro de 2014, de acordo com o Aviso 12/2001 do Banco de Portugal, era o seguinte:

F.2014 Valor actual das responsabilidades com serviços passados

571.815

I.1

Valor por amortizar em 31 Dezembro de 2014 (Aviso

7/2008) 40.744

I.2 Responsabilidades por serviços passados (Aviso

12/2001) 510.833

I.3 Nível de cobertura (Aviso 12/2001) (%) 124

A cobertura do nível mínimo de solvência do Instituto de Seguros de Portugal em 31 de Dezembro de 2014, era o seguinte:

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Com a implementação em 1 de Janeiro de 2013 das alterações decorrentes da IAS 19 Revisto, os desvios actuariais por amortizar apurados à data de 31 de Dezembro de 2012, foram transferidos para uma rubrica do rendimento integral “reservas de reavaliação”.

No exercício de 2014, o valor dos desvios actuariais existentes e o movimento ocorrido no exercício no “rendimento integral”, foi o seguinte:

RI.2013 Desvios actuariais por amortizar em 31-12-2013 167.852 RI.ano Desvios actuariais gerados em 2014 – Ganhos e perdas

actuariais 68.676

RI.2014 Desvios actuariais por amortizar em 31-12-2014 236.528

Prémios de antiguidade:

A evolução do valor das responsabilidades por serviços passados, com prémios de antiguidade futuros, com trabalhadores no activo e licenças sem vencimento, foi a seguinte:

Prémio de Antiguidade 31-12-2013

N.1.2013 Com trabalhadores no activo 250.533

N.2.2013 Com licenças sem vencimento 4.690

N.2013 Total 255.223

Prémio de Antiguidade 31-12-2014

N.1.2014 Com trabalhadores no activo 280.818

N.2.2014 Com licenças sem vencimento 5.504

N.2014 Total 286.322

Prémio de Antiguidade Variação

O.1. Com trabalhadores no activo 30.285

O.2. Com licenças sem vencimento 814

O. Total 31.099

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