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O perímetro da circunferência da cintura (em cm) foi medido com uma fita métrica não extensível e com uma margem de erro de ± 1 mm. Os alunos foram medidos de pé, com abdómen relaxado, pés juntos e membros superiores ligeiramente afastados de modo a que o medidor consiga passar a fita métrica à volta da cintura. Esta medida é avaliada colocando a fita métrica ao nível da parte mais estreita da última costela flutuante e a crista ilíaca e sem comprimir a pele (Stewart et al., 2011).

3.9 Perímetro da anca

O perímetro da anca (em cm) foi medido com uma fita métrica não extensível e com uma margem de erro de ± 1 mm. Os alunos foram medidos em pé, com os glúteos relaxados, pés juntos e membros superiores ligeiramente afastados de modo a que o medidor consiga passar a fita métrica à volta da anca. Esta medida é avaliada colocando a fita métrica nível da maior protuberância das nádegas, que geralmente corresponde, na parte anterior, ao nível da sínfise púbica e sem comprimir a pele (Stewart et al., 2011).

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4. Apresentação de Resultados

Figura 1: Distribuição dos anos de escolaridade

Como podemos verificar pela Figura 1, existe uma maior prevalência de alunos do 7º ano, sendo que o ano de escolaridade menos representado é o 9º ano.

Em relação às variáveis antropométricas (Tabela 1) a altura média dos inquiridos foi de 160.37 cm (DP=6.86) para as raparigas e 166.22 cm (DP=10.02) para os rapazes (p<.001)

Já no peso (p=.152) e Índice de Massa Corporal, variável contínua (p=.105) e categórica (p=.398) não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, embora seja de salientar a natural tendência

26,2 8,9 5,9 19,8 20,3 18,8 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

7º ano 8º ano 9º ano 10º ano 11º ano 12º ano

DISTRIBUIÇÃO DOS ANOS DE ESCOLARIDADE (%)

20

para valores mais elevados nos rapazes, ao nível do peso e o ligeiro ascendente do IMC nas raparigas.

A percentagem de massa gorda foi superior nas raparigas (M=28.76, DP=6.33) comparativamente aos rapazes (M=20.62, DP=6.33) (p<.001).

Se no perímetro abdominal não foram encontradas diferenças significativas (p=.592) o perímetro da anca foi superior nas raparigas (M=94.33, DP=8.25), em comparação com os rapazes (M=89.84, DP=8.70) (p<.001). Tabela 1: Características antropométricas da amostra

Sexo feminino M (DP) Sexo masculino M (DP) T-teste (200 gl) Altura 160.37 (6.86) 166.22 (10.02) t=4.92. p<.001 Peso 57.89 (10.17) 60.22 (12.83) t=1.44. p=.152 IMC 22.45 (3.26) 21.66 (3.57) t=1.63. p=.105 Peso normal 85 (75.2%) 65 (73.0%) χ2 =1.84, p=.398 Excesso de peso 22 (19.5%) 22 (24.7%) Obesidade 6 (5.3%) 2 (2.2%) Percentagem de massa gorda 28.76 (6.33) 20.62 (6.80) t=8.76. p<.001 Perímetro abdominal 73.04 (8.26) 73.70 (9.23) t=0.54. p=.592 Perímetro da anca 94.33 (8.25) 89.84 (8.70) t=3.74. p<.001 Análises inferenciais

Nas análises inferenciais são apresentados os resultados relativos às hipóteses de investigação.

Hipótese 1: Existe uma relação entre os conhecimentos de nutrição e

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de eventuais confundidores como escolaridade, idade, sexo ou % de massa gorda, em adolescentes.

Em primeiro lugar foi analisada a relação entre as variáveis relativas ao questionário de conhecimentos de nutrição e alimentação (QCNA), no caso representadas pelo total da pontuação do QCNA e às medidas de acelerometria (H1). Os resultados das correlações sugerem ausência de plausibilidade para a construção de modelos lineares, considerando a pontuação do QCNA completo como variável dependente, uma vez que todas as correlações foram inferiores a 0.3, ou seja, inferior ao aceitável para uma correlação de Pearson (Tabela 2). Deste modo não se confirma a hipótese 1, visto que a pontuação do questionário não estabelece associação significativa com a atividade física praticada.

Tabela 1: Correlação entre a pontuação do QCNA completo e as variáveis antropométricas e de atividade física

QCNA completo Correlação de

Pearson

Anos de escolaridade .199**

Idade .149*

Sexo -.056

% Massa gorda .098

AF diária (total min) -.041

AF ligeira (média/dia min) -.058

AF moderada (média/dia min) -.038

AF vigorosa (média/dia min) -.041

AF moderada-vigorosa (média/dia min) -.045

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Hipótese 2: Adolescentes do sexo feminino têm mais conhecimentos de nutrição e alimentação, mas índices mais baixos de atividade física

Ao comparar os conhecimentos de nutrição e alimentação e a atividade física por sexo não foram encontrados resultados estatisticamente significativos no que diz respeito aos conhecimentos de nutrição e alimentação. Contudo, no que diz respeito à atividade física foram detetadas diferenças estatisticamente significativas em quase todos os parâmetros considerados: AF diária (p=.025), AF ligeira (p<.001) e AF moderada (p<.001). Nestes parâmetros os rapazes obtiverem resultados médios mais elevados, o que indica mais tempo médio (minutos) de AF, comparativamente às raparigas (Tabela 3). A exceção foi AF moderada-vigorosa (p=.218). Estes resultados confirmam parcialmente a hipótese 2, neste caso mais especificamente no que à AF diz respeito.

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Tabela 3: Comparação dos resultados do QCNA e acelerometria por sexo

Feminino Masculino T-teste (200 gl) CQNA

Recomendações dietéticas 7.89 (2.08) 7.75 (2.25) t=1.24, p=.218 Fonte dos nutrientes 34.85 (9.06) 33.18 (10.12) t=-1.40,

p=.164 Escolhas alimentares 4.14 (1.48) 4.44 (1.59) t=0.32, p=.753 Relação dieta-doença 18.76 (7.31) 18.44 (6.92) t=0.79, p=.430 QCNA completo 65.64 (16.55) 63.81 (16.14) t=-1.92, p=.056 Acelerometria

AF diária (total min) 826.34 (104.22) 859.69 (142.14) t=-2.26,

p=.025

AF ligeira (média/dia min) 270.6 (68.25) 293.19 (73.23) t=-7.35,

p<.001

AF moderada (média/dia min) 27.46 (13.77) 45.55 (19.75) t=-4.85,

p<.001

AF vigorosa (média/dia min) 9.77 (10.37) 17.95 (12.99) t=-7.47,

p<.001

AF moderada-vigorosa

(média/dia min) 37.23 (20.75) 63.5 (27.58)

t=1.24. p=.218

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Hipótese 3: Adolescentes com peso mais elevado tendem a ter mais conhecimento alimentar e adotar mais práticas de atividade física.

Na comparação dos conhecimentos de nutrição e alimentação e a atividade física por categorias de IMC (Tabela 4) foram encontrados resultados estatisticamente significativos na variável fonte dos nutrientes (p=0.038), com maior conhecimento dos adolescentes excesso de peso (M=37.05, DP=8.71) comparados com os de peso normal (M=33.11, DP=9.81). Os adolescentes com excesso de peso apresentaram resultados médios mais elevados de prática de AF moderada (M=46.62, DP=21.37), comparativamente aos de peso normal (M=33.74, DP=17.82) (p=.011); os adolescentes com obesidade obtiveram os resultados mais baixos de AF moderada (M=27.47, DP=15.57). Esta tendência manteve-se na AF vigorosa apesar de não terem sido encontrados resultados estatisticamente significativos (p=.125). No entanto, foram identificados resultados estatisticamente significativos na AF moderada- vigorosa (p=.025), com mais tempo despendido neste tipo de atividade por parte dos adolescentes com excesso de peso (M=56.94, DP=28.57), principalmente na comparação com os adolescentes com obesidade (M=32.33, DP=16.33).

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Tabela 2: Comparação dos resultados do QCNA e acelerometria por IMC

Peso normala Excesso de pesob Obesidadec

ANOVA (199; 2 gl) CQNA Recomendações dietéticas 7.89 (2.09) 7.86 (2.22) 6.38 (2.72) F=1.92, p=.149 Fonte dos nutrientes 33.11 (9.81) b 37.05 (8.71)a 36.88 (4.64) F=3.32, p=.038 Escolhas alimentares 4.14 (1.54) 4.69 (1.46) 4.38 (1.60) F=2.20, p=.114 Relação dieta- doença 18.33 (7.16) 19.22 (7.33) 20.75 (5.04) F=0.64, p=.530 QCNA completo 63.48 (16.63) 68.83 (16.15) 68.38 (6.30) F=2.03, p=.133 Acelerometria AF diária (total min) 840.67 (126.06) 847.44 (123.75) 812.66 (47.28) F=0.27, p=.763 AF ligeira (média/dia min) 275.90 (71.95) 289.98 (70.19) 315.89 (51.79) F=1.70, p=.185 AF moderada (média/dia min) 33.74 (17.82) b 42.62 (21.37)a 27.47 (15.57) F=4.65, p=.011 AF vigorosa (média/dia min) 13.55 (12.75) 14.32 (11.10) 4.86 (3.55) F=2.10, p=.125 AF moderada- vigorosa (média/dia min) 47.30 (26.81) 56.94 (28.57)c 32.33 (16.33)b F=3.75, p=.025 Nota: As letras a,b,c registam as comparações estatisticamente significativas

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Hipótese 4: Adolescentes com escolaridade mais elevada apresentam mais conhecimentos de nutrição e alimentação, mas índices menores de atividade física

Os adolescentes com nível escolar mais elevado mostraram ter mais conhecimento ao nível das recomendações dietéticas (p<.001), fonte dos nutrientes (p=.040) e ao nível do conhecimento global (p=.008). Por outro lado são os adolescentes com escolaridade mais baixa, e por inerência mais jovens, que mais minutos passam, em média em AF ligeira (p<.001), moderada (p<.001) e moderada-vigorosa (p<.001) (Tabela 5). Os resultados encontrados confirmam a hipótese 4.

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Tabela 5: Comparação dos resultados do QCNA e acelerometria por escolaridade

Até 9º ano 10-12º ano T-teste (200 gl) CQNA

Recomendações dietéticas 7.18 (2.44) 8.28 (1.80) t=-3.71,

p<.001

Fonte dos nutrientes 32.46 (9.77) 35.27 (9.26) t=-2.07,

p=.040 Escolhas alimentares 4.06 (1.52) 4.42 (1.53) t=-1.62, p=.107 Relação dieta-doença 17.52 (6.98) 19.39 (7.15) t=-1.85, p=.066 QCNA completo 61.22 (16.10) 67.36 (16.13) t=-2.66, p=.008 Acelerometria

AF diária (total min) 852.48 (106.35) 833.05 (133.53) t=1.10. p=.271 AF ligeira (média/dia min) 310.53 (66.82) 259.64 (66.79) t=5.33.

p<.001

AF moderada (média/dia min) 46.89 (19.48) 27.43 (13.72) t=7.85.

p<.001

AF vigorosa (média/dia min) 14.66 (12.07) 12.49 (12.36) t=1.24. p=.216 AF moderada-vigorosa

(média/dia min) 61.55 (28.12) 39.92 (22.88)

t=5.80.

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5. Discussão de Resultados

Os resultados demonstram que a hipótese inicial não foi contrariada. Contudo, existem alguns pontos dignos de discussão.

Um fator que pode ter influenciado os resultados terá sido o tamanho da amostra, visto que se trata de uma escola numa localidade de um país e que, por essa razão, não poderá ser exclusivamente um guia para a situação a nível nacional.

Deve-se ainda considerar o fato de o estudo ser transversal, o que impede um acompanhamento desta intervenção numa sequência temporal mais alargada.

Na Hipótese 2 é verificado que as raparigas são menos ativas que os rapazes. Esta afirmação é confirmada na literatura, visto que, segundo Telama & Yang (2000), os rapazes tendem a ser fisicamente mais ativos do que as raparigas. Esta afirmação é corroborada por Seabra et al. (2008)

O aparecimento do período menstrual nas raparigas é também um fator determinante para a diminuição da prática de atividade física. (Freedman et al., 2002).

Nestes resultados, existe ainda uma exceção na diferença entre sexos na atividade física moderada a vigorosa. Este resultado é particularmente curioso, visto que não é apoiado pela literatura que encontrei e chega mesmo a ser contrariado por Ramos (2014), que refere a existência de diferenças significativas em todos os níveis de atividade física quando comparados por género, dando também maiores níveis de atividade aos rapazes.

Nesta ultima hipótese, também se verifica que os conhecimentos alimentares das raparigas são superiores aos dos rapazes. Isto poderá prender-se com o que refere Pirouznia (2001), quando verificou no seu estudo, que as raparigas possuíam uma média de pontuação superior à dos rapazes num questionário de conhecimentos alimentares.

30

Relativamente à hipótese 3, conclui-se que existe alguma evidência de que adolescente com excesso de peso possuem um conhecimento alimentar superior aos restantes, o que na realidade é suportado por Burns et al. (1987), que no seu estudo através da realização de um questionário de conhecimentos alimentares, verificou que os indivíduos com excesso de peso tinham uma pontuação superior no questionário, quando comparados a indivíduos com peso normal.

Na hipótese 3, surge ainda a possível conclusão de que os adolescentes com excesso de peso têm maiores níveis de atividade física superiores aos adolescentes com peso normal.

Estes resultados, quando associados a outros estudos, como o de Butte et al. (2007), fazem-nos concluir que o problema destes adolescentes com excesso de peso poderá não estar na insuficiência de atividade física moderada e vigorosa que praticam, mas sim na quantidade de atividade sedentária que estes adolescentes têm. Uma solução, sugerida por Butte et al. (2007), será a de transformar a atividade sedentária destes adolescentes em atividade ligeiramente ativa.

Uma limitação nos resultados da hipótese 3, terá sido o uso do IMC como indicador do nível de excesso de peso e obesidade dos adolescentes. Como é referido por Santos Brant Rocha et al. (2011), a bioimpedância, que mede a percentagem de massa gorda, é um método fiável, similar ao das pregas cutâneas, menos invasivo e não necessita de um grau técnico elevado para que a avaliação seja realizada. Gonçalves et al. (2013) reforça esta ideia, afirmando que a bioimpedância é um método que permite predizer distrofias na gordura corporal dos adolescentes.

Na hipótese 4, apresenta-se que quanto mais elevado é o ano escolar dos adolescentes, maior é o conhecimentos alimentar e menos é a prática de atividade física. Alterações a nível de composição corporal poderão estar na

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origem do menor envolvimento em atividade física com o avançar da idade e com o aparecimento da menstruação nas raparigas.(Freedman et al., 2002).

Outra razão comum aos dois géneros será o aumento do número de atividades sedentárias referidas por Myers et al. (1996).

Embora possa parecer lógico, Spendlove et al. (2011) refere que no seu estudo, os resultados no questionário de conhecimentos alimentares é influenciado pela idade mas não pelo nível de educação que possuíam os adolescentes. Seabra et al. (2008) vem reforçar esta tendência, afirmando que a atividade física está negativamente associada com a idade.

Por fim, um ponto forte a favor deste estudo, terá sido o uso da acelerometria como método fiável de medição da prática de atividade física.(Skender et al., 2016).

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6. Conclusões

O objetivo principal deste estudo foi verificar a existência de uma relação entre a atividade física praticada pelos adolescentes e os seus conhecimentos nutricionais.

Após a realização desta dissertação, conclui que não existe uma relação estatisticamente significativa que comprove a hipótese inicial. Mais estudos são necessários e recomendados de forma a averiguar a veracidade dos resultados encontrados neste trabalho.

35

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36

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