5. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
5.1.5 Percepção da Comunidade
O resultado síntese das dinâmicas realizadas sobre esgotamento sanitário em Várzea da Palma é apresentado na Tabela 51 a seguir.
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Tabela 51: Resultados conferência e audiência da sede - Esgoto
TEMA PROBLEMA LEVANTADO SOLUÇÃO PROPOSTA
Esgoto
Alto Custo da implantação do sistema. A presença de fossa negra por não aderirem ao sistema (alto custo) área de abrangência do problema é geral.
Reavaliação de tarifas.
Lançamento de esgoto em galerias pluviais. Adesão a rede de Esgoto.
Mistura da água pluvial junto à rede de esgoto, também acontece em alguns pontos da cidade.
Melhoria e modernização da rede de drenagem, Falta de conscientização da população, que abrange o
Descumprimento das leis do município Maior poder de fiscalização pela prefeitura
A rede de esgoto sanitário não abrange toda cidade. Ampliação da rede de esgoto.
Falta de acesso à rede de esgoto nas áreas rurais,
abrangendo todas as comunidades rurais. Implantação do sistema.
Fonte: PMVZP, 2014
Os problemas apontados pela população nesse seminário correspondem as condições já observadas em campo, destacando-se:
Implantação e ampliação dos sistemas de esgotamento sanitário principalmente nas áreas rurais;
Campanhas de conscientização e adesão ao uso das redes do sistema de esgotamento sanitário e lançamento de efluentes.
No Distrito de Barra do Guaicuí, em 25/11/14, foi realizada a 1ª Audiência Pública, tendo sido levantadas as seguintes questões:
Esgoto a céu aberto, as fossas “inadequadas”, esgoto jogado no Rio das Velhas, entupimento frequente na rede de esgoto, rede de esgota mal projetada e inacabada.
Água mal tratada, falta de investimento da COPASA, excesso de cloro na água, constante interrupção no fornecimento de água tratada, falta de compromisso da COPASA com a comunidade.
Falta água para os assentamentos Rompe Dia e Mãe d’água, assim como infraestrutura.
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5.1 Prognóstico
Para realizar o estudo do Prognóstico foram considerados valores recomendados pelas normas brasileiras e pela literatura conhecida, melhor detalhados no Produto 3.
No Prognóstico foram considerados o atual consumo médio per capita de água de Várzea da Palma conforme.
Área Urbana da Sede de Várzea da Palma: 114 l/hab./dia;
Área Urbana do Distrito de Barra do Guaicuí: 164 l/hab./dia;
Área Rural de Buritis das Mulatas: 120 l/hab./dia;
Assentamento Corrente: 110 l/hab./dia;
Assentamentos Tanque Rompe Dias e Mãe d’água: 80 l/hab./dia;
Pequenas localidades rurais: 110 l/hab./dia.
Foram adotados também o valor de 0,8 para coeficiente de retorno e a taxa de infiltração 0,3 l/s/km.
O Prognóstico prevê o cálculo da provável geração do esgoto que acontecerá nos próximos 20 anos. Dessa forma foram calculados os volumes de esgotos previstos de serem produzidos na Sede até 2035.
Com base nos Cenários Populacionais construídos para o município de Várzea da Palma, para os 20 anos de horizonte do projeto pode-se estabelecer as demandas no que diz respeito ao serviço de esgotamento sanitário.
A Tabela 52, Tabela 53, Figura 58 e Figura 59 mostram a demanda média de consumo de água e a vazão de esgoto, bem como a capacidade máxima da ETA, dentro de uma perspectiva aritmética de evolução populacional no Cenário Tendencial.
Estas variáveis são expostas a seguir.
População total a ser atendida na Sede Municipal (hab.): 37.561 habitantes
Consumo per capita diário: 114 l/hab./dia para 2015 e 2016 e 130 l/hab./dia para o restante do período até 2035;
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Adesão a rede coletora: a taxa de adesão cresce, paulatinamente, de 16% em 2015, até atingir 100% em 2029 mantendo-se neste nível até o final do plano;
Taxa de infiltração: 0,05 l/s/km;
Comprimento da rede: 113,0 km. Foi considerada uma taxa de crescimento da rede de 1,5 km / ano até o final do período em 2035;
Coeficiente de retorno: 0,8;
Vazão total de esgoto: Vazão média da produção de esgoto adicionada a vazão média de infiltração;
Capacidade de tratamento da ETE, 49,97 L/s;
Balanço do tratamento dos esgotos (l/s): esgoto gerado menos o tratado.
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Tabela 52: Balanço da produção de esgoto da Sede Municipal de Várzea da Palma – Cenário Tendencial
Ano
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A avaliação do cenário tendencial para a sede municipal de Várzea da Palma mostra saldo positivo para o balanço de tratamento de esgotos até o final do período.
Ações devem ser tomadas para que à adesão as redes de tratamento de esgoto cresçam sistematicamente de forma a atingir 100% em 2035.
A Figura 58 apresenta as principais informações da tabela anterior de forma gráfica, onde nota-se de maneira mais clara e objetiva a situação evidenciada.
Figura 58: Balanço da produção de esgoto da Sede Municipal de Várzea da Palma – Cenário Tendencial
Fonte: GESOIS, 2015.
Como informado no diagnóstico, o sistema de tratamento de esgotos do Distrito de Barra do Guaicuí está com projeto concluído, em fase de licitação pela COPASA.
O sistema de esgotos sanitários de Barra do Guaicuí é administrado pela Prefeitura de Várzea da Palma e é constituído apenas por redes coletoras de esgoto e fossas negras. As redes coletoras e fossas atendem a toda a população do distrito, porém lançam o esgoto coletado e os resíduos gerados diretamente nos corpos d’água que drenam o distrito, como o Rio das Velhas.
0 10 20 30 40 50 60
2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035
Capacidade da ETE instalada (l/s)
Vazão total de esgoto na rede (l/s)
Linear (Capacidade da ETE instalada (l/s))
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O sistema de esgotamento sanitário de Barra do Guaicuí é administrado pela Prefeitura de Várzea da Palma e é constituído por redes coletoras de esgoto e fossas negras. As redes coletoras e as fossas atendem a toda a população do distrito, porém o resíduo gerado é lançado diretamente no Rio das Velhas. Foi projetado um interceptor para que as contribuições de esgoto lançados no Rio das Velhas cheguem à área da Estação de Tratamento projetada. Um estudo econômico foi realizado com o intuito de definir a utilização de uma elevatória de reversão ou não no sistema.
A Tabela 53 e a Figura 59 mostra a demanda média de consumo de água e a vazão de esgoto, bem como a capacidade máxima da ETA no Cenário Tendencial.
Estas variáveis são expostas a seguir.
População total a ser atendida no Distrito de Barra do Guaicuí (hab): 2.616 habitantes (COPASA, 2015);
Consumo per capita diário: 120 l/hab/dia (GESOIS, 2015);
Adesão a rede: atinge 100% em 2020 (GESOIS, 2015);
Taxa de infiltração: 0,05 l/s/km (COPASA, 2015);
Comprimento da rede: 11,22 km. Foi considerada uma taxa de crescimento da rede de 0,3 km / ano (GESOIS, 2016) até o final do período em 2035;
Coeficiente de retorno: 0,8;
Vazão total de esgoto: Vazão média da produção de esgoto adicionada a vazão média de infiltração;
Capacidade de tratamento da ETE (projeto): 7,71 L/s (COPASA, 2015);
Balanço do tratamento dos esgotos (l/s): esgoto gerado menos o tratado.
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Tabela 53: Balanço da produção de esgoto do Distrito de Barra do Guaicuí – Cenário Tendencial
Ano
161
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Figura 59: Balanço da produção de esgoto do Distrito de Barra do Guaicuí – Cenário Tendencial
Fonte: GESOIS, 2015.
A avaliação do cenário tendencial para a área urbana do Distrito de Barra do Guaicuí mostra saldo positivo para o balanço de tratamento de esgotos em todo o período.
A Tabela 54 evidencia que, com relação ao esgotamento sanitário da área urbana do Distrito de Barra do Guaicuí, o SES projetado atende no Cenário Tendencial.
Ações devem ser tomadas para que à adesão as redes de tratamento de esgoto cresçam sistematicamente de forma a atingir 100% em 2020.
Como afirmado no Diagnóstico, com exceção da Sede de Várzea da Palma, na qual está implantado um SES operado pela COPASA, e na área urbana do Distrito de Barra do Guaicuí, na qual o sistema, operado atualmente pela prefeitura, será substituído por um SES projetado pela COPASA, em todas as demais áreas do
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035
Capacidade da ETE projeto (l/s)
Vazão total de esgoto na rede (l/s)
Linear (Capacidade da ETE projeto (l/s))
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município, o esgotamento sanitário é feito pelos próprios moradores por meio de sistemas inadequados, como as fossas negras.
Dessa forma, diante das deficiências identificadas pela equipe técnica do PMSB e ressaltadas pelas comunidades, além das fossas sépticas, no Prognóstico buscou-se propor alternativas de baixo custo e fácil implantação. Alternativas de Intervenção. Para tanto, foram apontadas no Prognóstico aponte as projeções populacionais e demandas necessárias, conforme Tabela 54:
População total a ser atendida (hab): 6.683 habitantes;
O consumo per capita e a demanda média diária foram calculados em função das demandas constantes do eixo de água deste prognóstico;
Coeficiente de retorno: 0,8;
Vazão total de esgoto: demanda de água multiplicada pelo coeficiente de retorno;
Quantidade de famílias com fossa séptica: população a ser atendida dividida pelo número de habitantes por família (adotado igual a quatro).
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Tabela 54: Produção de esgoto nas demais áreas do município – Cenário Tendencial
Ano
Demanda média (L/s) Demanda
média diária
d’água Peq. comunidades
2015 8,97 0,38 0,17 2,86 12,39 5.155 0,8 9,91 1.289
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2035 9,45 2,65 0,64 3,75 16,49 6.683 0,8 13,19 1.671
Fonte: GESOIS, 2015.
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A análise das informações apresentadas anteriormente ilustra que no Cenário Tendencial esses números passam a ser 13,19 l/s, 6.683 habitantes e 1.671 fossas sépticas.
Na Tabela 55 encontram-se as principais carências levantadas pela equipe técnica:
Tabela 55: Carências levantadas pela equipe técnica – Esgotamento Sanitário
ITEM CARÊNCIAS
01 Gestão - Falta de gestão ampla e atuante;
02 Universalização
- Falta de universalização dos serviços de esgotamento sanitário;
- Implantação em Várzea da Palma do modelo SISAR em execução nas áreas rurais do estado do Ceará.
03 Tratamento
- Baixo índice de adesão ao sistema de coleta e tratamento de esgoto da sede de Várzea da Palma.
- Embora com projeto de esgoto em Barra do Guaicuí o efluente é disposto in natura no Rio das Velhas.
04 Manutenção e Operação
- Diminuir a quantidade de despejos de esgotos sanitários descartados irregularmente que interferem na qualidade ambiental.
- Implantação de projeto de identificação de sistemas irregulares de esgotamento sanitário.
- Criação de equipe de manutenção local e também reserva de equipamentos e/ou materiais.
- Fomentar política de implantação de sistemas sustentáveis de esgotamento sanitário como fonte alternativa.
- Fomentar a adesão ao serviço de esgotamento sanitário adequado, mesmo que em nível preliminar.
05 Fiscalização
- Aumentar a fiscalização de descartes irregulares de efluentes sanitários, contribuindo para a qualidade ambiental.
- Aumentar a fiscalização e projetos de conscientização da população visando à diminuição da poluição das águas.
- Aplicação de políticas de educação ambiental.
06
Planejamento Institucional e Capacitação
- Falta de programas de treinamento;
- Ausência de programas, planos e projetos que visem ampliar e melhorar o sistema;
- Inexistência de equipe específica, equipamento e recursos para gestão.
Fonte: GESOIS, 2015.
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5.2 Programas, ações e indicadores
Em função da necessidade de melhoria dos serviços na área urbana e rural do Município apresenta-se neste documento a proposição de Programas, Projetos e Ações a serem considerados para este eixo com seus respectivos valores relacionados na Tabela 56. O orçamento total previsto para o Sistema de Esgotamento Sanitário foi de R$ 21.713.374,00 para serem investidos ao longo dos 20 anos do PMSB. O detalhamento de cada ação, bem como as possíveis formas de obtenção dos recursos podem ser consultadas no Produto 4, dos Programas, Projetos e Ações.
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Tabela 56: Programas Contemplados e Ações – Esgotamento Sanitário
Fonte: GESOIS, 2015.
AÇÃO VALOR AÇÃO VALOR AÇÃO VALOR
PE 1.1 - Programa
Esgotamento Adequado PE 1.1.1 R$ 3.247.414,00 PE 1.1.1 R$ 0,00 PE 1.1.1 R$ 0,00 R$ 3.247.414,00
TOTAL R$ 3.247.414,00 TOTAL R$ 0,00 TOTAL R$ 0,00 R$ 3.247.414,00
PE2.1 - Programa
Manutenção Total PA 2.1.1 R$ 2.296.992,00 PA 2.1.1 R$ 2.296.992,00 PA 2.1.1 R$ 6.908.976,00 R$ 11.502.960,00
PA 2.1.2 R$ 192.000,00 PA 2.1.2 R$ 192.000,00 PA 2.1.2 R$ 576.000,00 R$ 960.000,00
TOTAL R$ 2.488.992,00 TOTAL R$ 2.488.992,00 TOTAL R$ 7.484.976,00 R$ 12.462.960,00
PA3.1 - Programa de Esgoto
Universalizado PE 3.1.1 R$ 1.253.250,00 PE 3.1.1 R$ 1.754.550,00 PE 3.1.1 R$ 2.005.200,00 R$ 5.013.000,00
TOTAL R$ 1.253.250,00 TOTAL R$ 1.754.550,00 TOTAL R$ 2.005.200,00 R$ 5.013.000,00
PA4.1 - Programa de Adesão
a Rede PE 4.1.1 R$ 0,00 PE 4.1.1 R$ 0,00 PE 4.1.1 R$ 0,00 R$ 0,00
PE 4.1.2 R$ 222.000,00 PE 4.1.2 R$ 192.000,00 PE 4.1.2 R$ 576.000,00 R$ 990.000,00
TOTAL R$ 222.000,00 TOTAL R$ 192.000,00 TOTAL R$ 576.000,00 R$ 990.000,00
TOTAL DE INVESTIMENTOS TOTAL R$ 7.211.656,00 TOTAL R$ 4.435.542,00 TOTAL R$ 10.066.176,00 R$ 21.713.374,00
PROGRAMAS
CONTEMPLADOS PRAZO: CURTO 2015-2018 PRAZO: MÉDIO 2019-2022 PRAZO: LONGO 2023-2035 VALOR
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Para o acompanhamento da execução das ações é importante o uso de indicadores.
Estes, que representam uma ferramenta importante para manter um controle de resultados e nortear possíveis intervenções e alterações caso seja necessário.
Assim, foram propostos indicadores para cada ação e estão contemplados no Produto 4. Na Tabela 57 são apresentados alguns indicadores estabelecidos para o esgotamento sanitário em Várzea da Palma onde se mostra a descrição, forma de cálculo, unidades e periodicidade do controle.
Tabela 57: Indicadores – Esgotamento Sanitário
Nº OBJETIVOS PROGRAMAS AÇÃO INDICADOR
E1 Guaicuí, considerando a demanda atual e futura, conforme determina a Lei 11.445/2007, incluindo as ligações domiciliares, rede coletora, estação de tratamento e destinação final adequada.
(Anual) Índice de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário na sede municipal
E3
Desenvolver políticas de assistência e controle dos sistemas individuais para esgotamento considerando a demanda atual e futura, conforme
Promover campanhas de incentivo a adesão as e promover campanhas de adesão à rede.
(Anual) Percentual de adesão a rede
Fonte: GESOIS, 2015.
Foi feito a hierarquização das áreas prioritárias e na sequência criou-se uma escala de prioridade para execução das ações a fim de atingir a consolidação dos Programas e Ações. Esta escala é dividida em alta, média e baixa e está ilustrada na Tabela 58.
Alta: Ações que contemplam localidades de classificação “Preocupante” ou
“Insatisfatório” na hierarquização de áreas de intervenção. Programas que
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possuem previsão orçamentária adequada no PPA ou LOA. Ações que possuem correlação com Programas já financiados pelo governo. Ações realizadas internamente, ou seja, diretamente pela Prefeitura Municipal e com baixo custo.
Média: Ações que contemplam localidades de classificação Regular na hierarquização de áreas de intervenção. Ações que possuem previsão orçamentária no PPA ou LOA, mesmo que de forma inadequada. Ações que ainda não possuem correlação com Programas já financiados pelo governo, porém buscam apoios, parcerias e convênios com o mesmo e com prefeituras, órgãos etc.
Baixa: Ações que contemplam localidades de classificação Satisfatória na hierarquização de áreas de intervenção. Ações que não possuem previsão orçamentária no PPA ou LOA.
Tabela 58: Priorização dos Programas – Esgotamento Sanitário
AÇÃO PE 1.1.1 - ALTA
PE 1.1.1 – Implantar o SES considerando a demanda atual e futura, conforme determina a Lei 11.445/2007, incluindo as ligações domiciliares, rede coletora, estação de tratamento e destinação final adequada.
PE 2.1.1 - MÉDIA
PE 2.1.1 - Desenvolver rotinas de vistoria técnicas e manutenção das redes existentes PE 2.1.2 - MÉDIA
PE 2.1.2 – Implantar protocolo de manutenção buscando aferir eficiência e agilidade do processo PE 3.1.1 - ALTA
PE 3.1.1 Implantar as Soluções de Esgotamento Sanitário individuais considerando a demanda atual e futura, conforme determina a Lei 11.445/2007 e as Normas Técnicas da ABNT.
PE 4.1.1 - ALTA
PE 4.1.1 – Fazer a gestão e promover campanhas de adesão à rede.
PA 4.1.2 - BAIXA
PA 4.1.2 - Promover o reuso de águas cinzas no plantio de hortaliças conforme apresentado no Projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário, juntamente com colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento da Agricultura denominado Bio Água.
Fonte: GESOIS, 2015.
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5.2.1 Ações de Emergência e Contingências
É importante também estabelecer ações de Emergências e Contingências.
Emergências são situações críticas, incidentes, situações de urgência, situações imediatas que requerem soluções rápidas e eficazes. Contingência é uma eventualidade, um acaso, um acontecimento baseado na incerteza, duvidoso, possível, mas incerto.
As ações de emergências e contingências contemplam medidas e procedimentos a serem adotados, previstos e programados para controle ou eliminação de eminente risco à população, ao meio ambiente e aos bens materiais. As medidas que dizem respeito à contingência são de prevenção e as de emergência buscam programar ações caso aconteça um acidente ou incidente grave.
A Tabela 59 apresenta as principais ocorrências e sugere possíveis ações a serem adotadas para intervenções de Emergência e Contingência abrangendo todo Sistema de Esgotamento Sanitário.
Tabela 59: Ações de Emergências e Contingências – Esgotamento Sanitário
OCORRÊNCIA ORIGEM AÇÕES – EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
Extravasamento de esgoto em unidades de
tratamento;
Comunicar a Cemig a interrupção de energia.
Comunicar à COPASA
Acionar gerador alternativo de energia.
Instalar tanques de acumulação do esgoto extravasado com o objetivo de evitar contaminação do solo e água.
Danificação de equipamentos ou
estruturas.
Comunicar aos órgãos de controle ambiental sobre os problemas com os equipamentos e a possibilidade de ineficiência e paralisação das unidades de tratamento.
Comunicar a COPASA Instalar equipamentos reserva.
Ações de vandalismo.
Comunicar o ato de vandalismo à Polícia local.
Comunicar a COPASA.
Executar reparo das instalações danificadas com urgência.
Ineficiência da ETE. sistemas e tempo de
detenção hidráulico.
Comunicar a prestadora.
Reavaliar a capacidade de adequação da ETE para suportar as novas condições
Falhas operacionais;
ausência de monitoramento, limpeza
Comunicar aos órgãos de controle ambiental sobre a ocorrência de ineficiência, avaliar a possibilidade de acumulação do efluente final em tanques alternativos,
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OCORRÊNCIA ORIGEM AÇÕES – EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS
e manutenção periódica. retornar o mesmo para o início do processo e/ou lançar no corpo hídrico temporariamente, desde que não cause danos ambientais irreversíveis, apesar de não atender todos os parâmetros de lançamento.
Comunicar à COPASA
Identificar o motivo da ineficiência, executar reparos e reativar o processo monitorando a eficiência para evitar contaminação do meio ambiente.
Extravasamento de
Comunicar a Cemig a interrupção de energia.
Acionar gerador alternativo de energia.
Comunicar a COPASA.
Instalar tanques de acumulação do esgoto extravasado com o objetivo de evitar contaminação do solo e água.
Danificação de ineficiência e paralisação das unidades de tratamento.
Ações de vandalismo
Comunicar o ato de vandalismo à Polícia local.
Comunicar à COPASA.
Executar reparo das instalações danificadas com urgência.
Rompimento de linhas
Executar reparo da área danificada com urgência.
Comunicar à COPASA.
Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes.
Erosões de fundo de vale
Comunicar à COPASA.
Executar reparo da área danificada com urgência.
*Rompimento de Redes de Esgoto
Programação recebe a demanda e aciona a equipe operacional mais próxima do local para avaliação e identificação do problema
Equipe operacional avalia e identifica diâmetro de rede e dá ciência ao Encarregado
Se o diâmetro de rede é até 400 mm a equipe operacional informa ao Encarregado e executa o serviço
Engenheiro e equipe operacional monitora a normalização do Sistema de esgotamento.
Rompimento de pontos
Executar reparo da área danificada com urgência.
Comunicar as autoridades de trânsito sobre o rompimento da travessia.
Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes.
Comunicar à COPASA.
Ocorrência de retorno de esgoto nos imóveis.
Obstrução em coletores de esgoto
Comunicar à COPASA.
Isolar o trecho danificado do restante da rede com o objetivo
Isolar o trecho danificado do restante da rede com o objetivo