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As respostas das últimas 6 perguntas do questionário aplicado (ver apêndice), geraram variados discursos. Para realizar a análise, os discursos foram agrupados em ideais centrais ou expressões-chaves contidas no depoimento dos participantes das entrevistas. Enfatiza-se que na transcrição das falas, elas foram adequadas à norma culta brasileira, não havendo outros tipos de interferências.

Na Tabela 2 são expostas as categorias analisadas no decorrer das entrevistas com a finalidade de investigar a percepção dos catadores acerca da atividade desenvolvida, bem como as ideias centrais que foram expostas pelo grupo e a frequência que se assemelharam, respectivamente.

Tabela 2 - Percepção dos catadores acerca das atividades desenvolvidas

Categorias analisadas Ideias centrais Total

N %

Importância do trabalho desenvolvido Importância para subsistência 9 47,4 Relação de afetividade 6 31,6 Importância ambiental 4 21,0

Total 19 100

Mudanças após se tornar um associado Aumento do poder aquisitivo 10 76,9 Inclusão social 1 7,7 Descarte correto dos RSU 2 15,4

Total 13 100

Percepção dos associados quanto as atitudes da comunidade face à trabalho

com os RSU Valorização 7 43,8 Pouco reconhecimento 5 31,2 Falta de cooperação 4 25,0 Total 16 100 Fonte: A autora.

É importante salientar que conforme o método utilizado, a análise de conteúdo possibilita respostas cumulativas e não obrigatoriamente devem corresponder ao tamanho da amostra.

Em relação a importância do trabalho desenvolvido, as respostas foram agrupadas em três ideias centrais presentes citadas nas respostas das entrevistas: demonstração de importância para a subsistência, demonstração de afetividade com o trabalho e demonstração de importância ambiental.

Com 47,4%, demonstração de importância para a subsistência (n = 9), com falas como, “é importante, sustento a minha família […] trabalho aqui, mas tenho vontade de ter

outra coisa.” ou ainda “é o ganha pão, nós almejamos coisa melhor, estamos expostos a seringa […] se arrumamos coisa melhor, não ficamos exposto a isso.” Percebe-se,

através dessas falas, o quanto o trabalho é importante para garantir a subsistência das famílias dos catadores de materiais recicláveis.

Enquanto 31,6% das respostas demonstraram uma relação de afetividade com o trabalho (n = 6), através de discursos como, “eu gosto, já me acostumei, mas não

quero ficar em um serviço desse o resto da minha vida, queria dar um jeito de arrumar um serviço melhor. Velha eu já estou ficando! Prejudica muito a nossa saúde, estamos

pela precisão.”, ou ainda, “é importante, eu gosto, acho bom. Trabalho aqui mas tenho vontade de ter outra coisa melhor.”

Observa-se por meio desses discursos, que houve uma necessidade em aprender a gostar do trabalho exercido por meio da necessidade em estar inserido nesse contexto. As atividades e o ambiente já se tornaram comuns e, por saberem que é desse universo que provém uma renda melhor a qual eles não conseguem em outro trabalho, os fazem desenvolver uma relação de afetividade com o trabalho. Virgem, Sena e Vargas (2014) apontam essa relação de afetividade como uma forma suave de enfrentar a dura realidade na triagem dos resíduos sólidos urbanos.

E, ainda, com um percentual de 21%, demonstram a importância ambiental (n = 4), por meio das falas, “eu acho que é de grande importância porque a gente deixa de

enterrar tanta coisa que tem valor, vários materiais que pode voltar para casa da gente sem precisar virar aquele volume que a gente tem hoje [...] acho muito bom.” Ou ainda,

“a gente limpa a cidade inteira e contribui com o meio ambiente. Eu acho muito

importante, agente recicla e ajuda a natureza.” Nota-se uma demonstração de

importância ambiental, no entanto, pode-se verificar uma ausência de vínculo afetivo e/ou de prazer na atividade desenvolvida.

Como exposto ainda na Tabela 2, após se tornarem um associado, os catadores notaram como principais mudanças a condição de subsistência, a inclusão social e, melhoras nos hábitos quanto ao descarte correto do lixo.

Em 76,9% o aumento do poder aquisitivo e consequentemente, a melhora na condição de subsistência são exemplificados por falas como: “Ah, melhorou!

Devagarzinho eu estou conseguindo minhas coisas, antes estava difícil porque não tinha salário fixo.” e, ainda, “eu pude dar uma vida melhor para os meus filhos, pude comprar uma moto, mas me roubaram. Sou mãe, pai e avó, mas acredito que se eu ainda estivesse trabalhando em casa de família, não teria o que eu tenho hoje. Graças a Deus não tenho muita coisa, mas o que tenho veio daqui.” (n = 10).

Enquanto a inclusão social foi apontada em 15,4%, mediante respostas tais como,

ninguém.” e “é importante, aqui a gente é como uma família, hoje tenho muitos amigos, conheci tanta gente!” (n = 2).

E, não menos importante, um percentual de 7,7% relataram melhoras no hábito quanto à forma correta em descartar os resíduos sólidos, por intermédio de expressões como, “aqui eu aprendi muita coisa, a separar o meu lixo, quanto mais

agente separa é melhor, menos lixo enterrado.” e, “aprendi a fazer lá em casa a triagem do lixo, porque hoje eu sei os benefícios que isso traz.” (n = 1)

Um outro ponto a evidenciar, trata-se da forma a qual os associados percebem a comunidade face o trabalho da coleta seletiva. Grande parte julgaram a atividade ser valorizada pela comunidade (43,8%, n = 7), tal como demonstra as falas: “Muitos

quando nos veem, nos dão parabéns, ficam felizes. Nós ficamos muito orgulhosos quando eles separam o lixo todo direitinho, quando a gente vê isso dá uma honra em nós.” e, “a maioria valoriza, tem uma contribuição boa, eu acho que está sendo bem aceito, eles gostam. O povo do comércio então, eles juntam o material e ligam, aí não ficam sujeira na cidade, né!”.

Em controvérsia ao supracitado, através de um percentual de 31,2%, notou-se uma percepção dos catadores em a atividade ser pouco reconhecida pela comunidade, sentimento notório expresso nas falas, como: “Difícil! O pessoal abusa, não todos,

mas o povo acha que a gente está aqui e é sujeito a tudo. Essa semana mandaram fezes em um litro de pet, não nos respeitam!” e, “algumas pessoas acham que estamos aqui só por dinheiro, nos criticam, não vê o outro lado. Lá fora eles acham que a gente fica no lixão catando as coisas”. (n = 5).

Como falta de cooperação por parte da comunidade, foi citado em 25% com discursos,

“muita gente não ajuda, não separa o lixo, outros ajudam. Falta muito ainda! Separando o lixo eles ajudarão a eles mesmos.” (n = 4)

Ainda nesse sentido, exprimiu-se, por meio da Tabela 3, a percepção e conhecimento dos catadores acerca da ligação entre o meio ambiente com o trabalho, agrupadas em ideias centrais e expostas na frequência a qual se assemelharam, respectivamente.

Tabela 3 - Percepção e conhecimento dos catadores acerca da relação existente o trabalho e o meio ambiente

Classe analisada Ideias centrais Total

% Percepção da relação existente entre o

trabalho e a preservação ambiental

Demonstra possuir relação 12 92,3 Não demonstra relação 1 7,7

Total 13 100

Compreensão do conceito de reciclagem Não sabe conceituar 2 15,4 Conceito: modificação do lixo 11 84,6

Total 13 100

Importância da reciclagem para o meio ambiente

Proteção do meio ambiente 10 76,9 Inclusão social 2 15,4 Complemento de limpeza pública 1 7,7 Total 13 100 Fonte: A autora.

No tocante a percepção dos catadores quanto a ligação existente entre o trabalho e a preservação do meio ambiente, identificou-se 2 ideias centrais. Em 92,3% das respostas, demonstraram percepção em possuir ligação entre os dois itens (trabalho e meio ambiente), notadas em discursos como: “Quando a gente recolhe o lixo na

coleta seletiva e ele está sendo reciclado lá fora, fica menos para ser enterrado. A gente ajuda o meio ambiente porque estamos triando e vai voltar tudo de novo para as casas das pessoas, reciclados, em outros produtos, poluindo menos os rios, os mares.” e, “tem relação sim, porque quando a gente separa o lixo, o descarte é menor no meio ambiente, o rejeito, e aí polui menos porque o que era lixo vira produto que a indústria usa de novo”, (n = 12). Apenas 7,7% não demonstrou perceber uma relação

existente, ao não saberem responder à pergunta (n = 1).

Os resultados obtidos estão em concórdia com os achados por Virgem, Sena e Vargas (2014), ao se pesquisar o trabalho em cooperativas de lixo, apontam que, a compreensão dos trabalhadores quanto a ligação existente entre a atividade e a preservação ambiental foi relacionada, em grande parte dos discursos, à coleta seletiva e à redução do impacto ambiental.

Sobre a reciclagem, 84,6% atribuíram o conceito a modificação do lixo, como verificado nas falas: “reciclar é aproveitar tudo o eu uso em outra coisa, o que seria

lixo, vai usar de novo e vai voltar para nós em coisa nova.” ou, “reciclar é você aproveitar aquilo que está sendo descartado de forma errada”, e ainda, “reciclagem é o aproveitamento daquilo que foi embora, que é o lixo. Reciclagem é o reaproveitamento” (n = 11).

Observa-se, que os entrevistados demonstram conhecimento satisfatório do conceito de reciclagem. Para Vimieiro (2012), ter esse conhecimento é de grande valia, pois a compreensão do que é reciclar, favorece o trabalho executado nas usinas de triagem e compostagem por meio da coleta seletiva, proporcionando mais qualidade ao serviço.

Em contrapartida, ressalta-se que 15,4% não souberam conceituar, e responderam frases do tipo: “a vida continua.” e, “é tirar as coisas que a gente pode reciclar, sacola.

Ah! sei não. Aqui o que eu faço é triar o lixo para vender.” (n = 2).

Um outro aspecto a ser levado em conta é percepção dos catadores, da forma a qual eles atribuem a importância da reciclagem para o meio ambiente (Tabela 3). As ideais centrais identificadas para essa categoria analisada foram a atribuição de importância para a proteção ambiental, para a inclusão social e complemento de limpeza pública.

A importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente aparece em 76,9% dos textos, tais como: “É importante porque a gente está tirando um pouco da poluição

do planeta. É muito lixo! A gente está ajudando o meio ambiente.” e, “a gente está tirando o material da natureza que demora em decompor. A natureza agradece por que a gente não joga fora muita coisa, a gente joga fora somente o rejeito, aquilo que não tem serventia a gente enterra.” (n = 10). Em 15,4% das falas, consideraram a

reciclagem como importante fator de inclusão social, como expresso: “Ah! é muito importante, tem emprego para nós.” e, “é bom, porque através disso aqui a gente tem emprego, fez amigos.” (n = 2).

E, por último, em menor proporção (7,7%), foi relatado a reciclagem ser importante como complemento de limpeza pública urbana, através da alocução “livra de sujar a

cidade, a gente limpa tudo, as ruas, traz para cá e aproveita. Lá fora fica tudo limpinho, é bom para a cidade.” (n = 1).

5 CONCLUSÃO

Note-se o descaso por parte de órgãos públicos em apoiar as associações e cooperativas que atuam em UTC. Assim, esses agrupamentos de catadores que operam em programas municipais, necessitam de um auxílio financeiro e técnico maior por parte das prefeituras, uma vez que o trabalho desenvolvido pelos mesmos proporcionam benefícios à gestão pública, principalmente, à redução de gastos.

Existe um universo extenso de riscos e perigos os quais os catadores estão expostos no ambiente de trabalho, contudo, demonstraram noções limitadas de conhecimento dos mesmos. Dessa forma, há necessidade em intervenção de profissionais da área médica e de segurança do trabalho.

Os catadores demonstraram conhecer o que é reciclagem e a importância do seu trabalho através da coleta seletiva, estando conscientes de que são agentes colaboradores com a preservação ambiental.

Se sentem excluídos e humilhados, ainda, queixam com a falta de colaboração da comunidade em realizar a separação dos resíduos já nas próprias residências. Deve haver um investimento na educação ambiental para o desenvolvimento de pessoas que se preocupam em conservar e preservar os recursos naturais.

Por fim, baseado nos resultados da presente pesquisa, conclui-se que o objetivo proposto foi alcançado e que o mesmo pode ser utilizado em prol da melhoria de condições de trabalho do catador de material reciclável, possibilitando, dessa maneira, minimizar os danos à saúde e agregar reconhecimento social aos mesmos.

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APÊNDICE A – Questionário aplicado

Data: ___/___/______ Nome:______________________________________________________________________

Dados sociodemográficos 1. Sexo: (1) Feminino (2) Masculino

2. Idade: _________________

3. Estado conjugal: (1) solteiro (2) separado/divorciado (3) casado ou vive com companheiro (4) viúvo 4. Escolaridade: (1) Ensino fundamental incompleto (2) Ensino fundamental completo (3) Ensino médio

incompleto (4) Ensino médio completo (5) Outro: __________________________________________

5. Renda mensal: (1) Menos de 1 salário mínimo (2) De 1 a 2 salários mínimos (3) De 2 a 3 salários

mínimos (5) Acima de 3 salários mínimos.

6. Número de pessoas que vivem no seu domicílio: (1) Moro sozinho (2) 2 pessoas (3) 3 pessoas (4) 4

pessoas (5) Acima de 4 pessoas.

7. Renda familiar mensal: (1) Menos de 1 salário mínimo (2) De 1 a 2 salários mínimos (3) De 2 a 3 salários

mínimos (5) Acima de 3 salários mínimos

Dados sobre o ambiente de trabalho e segurança 1. Quanto tempo trabalha em central de triagem: ___________

2. Quantas horas trabalha na semana: ___________________

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