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Perguntas de estudo com Respostas

No documento Charles Haanel - A Chave-Mestra (páginas 38-79)

21. Que sistema de nervos é o órgão da Mente Consciente? - Cerebrospinal.

22. Que sistema de nervos é o órgão da mente subconsciente? - Simpático.

23. Qual é o ponto central de distribuição da energia que o corpo gera cons- tantemente?

- O Plexo Solar.

24. Como pode ser interrompida esta distribuição?

- Através de pensamentos de resistência e discordância, mas principalmen- te de medo.

25. Qual é o resultado de tal interrupção? - Qualquer doença que afecte a raça humana.

26. Como pode esta energia ser controlada e direccionada? - Através do pensamento consciente.

27. Como pode o medo ser totalmente eliminado?

- Através de um entendimento e reconhecimento da verdadeira fonte de todo o poder.

28. O que determina as experiências que encontramos na vida? - A nossa atitude mental predominante.

29. Como podemos despertar o plexo solar?

- Concentrando-nos mentalmente na condição que desejamos ver manifes- tada nas nossas vidas.

30. Qual é o princípio criativo do Universo? - A Mente Universal.

Parte Quatro Parte Quatro

Entrego-lhe agora a Parte Quatro. Esta parte mostrará porque é que aquilo que pensa, faz ou sente é indicativo daquilo que você é.

O pensamento é energia, energia é poder e é devido ao facto de todas as religiões, ciências e filosofias, com as quais o mundo se tornou familiariza- do se terem baseado na manifestação desta energia em vez da própria ener- gia, que o mundo tem estado limitado a efeitos enquanto as causas são

ignoradas ou incompreendidas.

É por estar razão que temos Deus e o Demónio na religião, o positivo e o negativo na ciência, o bem e o mal na filosofia.

A Chave-Mestra reverte este processo; o seu interesse é apenas na causa. As cartas dos alunos contam uma história maravilhosa; indicam conclusiva- mente que estão a descobrir a causa pela qual são capazes de alcançar saú- de, harmonia, abundância e tudo o mais necessário para o seu bem-estar e felicidade.

A vida é expressão e a nossa tarefa é expressarmo-nos harmoniosa e cons- trutivamente. Desgosto, miséria, infelicidade, doença e pobreza não são necessidades, portanto, temos de as eliminar.

Este processo de eliminação consiste em erguermo-nos acima e para além de qualquer tipo de limitações. Aquele que fortaleceu e purificou o seu pen- samento não precisa de se preocupar com micróbios; e aquele que com- preendeu a lei da abundância vai directamente à fonte dos recursos.

É desta forma que o destino e a sorte são controlados da mesma forma que um capitão controla o seu barco, ou um maquinista controla o seu comboio.

Parte Quatro Parte Quatro

1. O seu “Eu” não é o corpo físico; isso é simplesmente um instrumento que o “Eu” usa para cumprir o seu propósito; o “Eu” não pode ser a Mente, pois a mente é simplesmente outro instrumento que o “Eu” utiliza, com a qual pensa, raciocina e planeia.

2. O “Eu” tem de ser algo que controla e orienta tanto o corpo como a men- te; algo que determina o que fazem e como o fazem. Quando tomar cons- ciência da verdadeira natureza deste “Eu”, desfrutará de uma sensação de poder como nunca sentiu antes.

3. A sua personalidade é feita de inúmeras características, peculiaridades, hábitos e traços de carácter individuais; eles são o resultado da sua ante- rior forma de pensamento, mas nada têm a ver com o verdadeiro “Eu”. 4. Quando diz “Eu penso”, o “Eu” diz à mente o que ela irá pensar; quando diz “Eu vou”, o “Eu” diz ao corpo físico para onde ir; a verdadeira natureza deste “Eu” é espiritual e é a fonte do poder real atribuído aos homens e mulheres quando reconhecem a sua verdadeira natureza.

5. O maior e mais maravilhoso poder com que este “Eu” foi dotado é o poder de pensar e como poucas pessoas sabem pensar construtivamente ou correctamente, alcançam assim resultados que lhes são indiferentes. A maioria das pessoas permite que os seus pensamentos se dispersem em propósitos egoístas, resultado inevitável de uma mente infantil. Quando a mente amadurece, compreende que o germe da derrota reside em cada pensamento egoísta.

6. A mente treinada sabe que qualquer transacção deve beneficiar todas as pessoas relacionadas com a transacção e qualquer tentativa de beneficiar através da fraqueza, da ignorância ou da necessidade de outro, acabará inevitavelmente em prejuízo.

7. A razão é que o Indivíduo é uma parte do Universal. Uma parte não pode contrariar outra parte, antes pelo contrário, o bem-estar de cada par- te depende do reconhecimento do interesse do todo.

8. Aqueles que reconhecem este princípio, possuem uma grande vantagem nas diversas áreas da vida. Eles não se consomem. São capazes de eliminar pensamentos errantes com facilidade; de se concentrarem ao mais alto nível em qualquer assunto. Eles não desperdiçam tempo ou dinheiro em objectos onde não há qualquer benefício possível.

9. Se não é capaz de fazer estas coisas, é porque não fez o esforço necessá- rio. O momento de fazer esse esforço é agora. O resultado será exactamen- te proporcional ao esforço despendido. Uma das afirmações mais fortes que pode usar para fortalecer a vontade e reconhecer o seu poder é, “Eu posso ser aquilo que a minha vontade deseja.”

10. De cada vez que o repetir, reconheça quem e o que é este “Eu”; tente chegar a um profundo entendimento da verdadeira natureza do “Eu”; se o conseguir, será invencível; isto é, desde que os seus objectivos e propósitos sejam construtivos e em harmonia com o princípio criativo do Universo. 11. Se decidir usar esta afirmação, use-a continuamente, à noite, de manhã e sempre que se lembrar dela durante o dia. Continue a fazê-lo até se tor- nar uma parte de si; crie o hábito.

12. Se não o fizer desta forma, mais vale nem sequer começar, pois a psico- logia moderna diz-nos que quando começamos alguma coisa e não a termi- namos ou fazemos uma resolução e não a cumprimos, estamos a criar o hábito de fracasso; fracasso absoluto e vergonhoso. Se não tiver intenção de fazer alguma coisa, não a comece; se a começar, assegure-se de que a aca- ba, nem que o céu lhe caia na cabeça; se decidir fazer alguma coisa, faça-a; não deixe nada nem ninguém interferir; o seu “Eu” determinou, está deci- dido; a sorte está lançada, não há mais discussão.

13. Se persistir nesta ideia, começando com coisas pequenas que sabe poder controlar e gradualmente for aumentando o esforço sem deixar que o seu “Eu” seja subjugado em nenhuma circunstância, descobrirá que é capaz de se controlar a si próprio. Muitos homens e mulheres descobriram, para seu desgosto, que é mais fácil dominar um reino que a eles próprios. 14. Mas quando tiver aprendido a controlar-se, terá encontrado o “Mundo Interior” que controla o mundo exterior; tornou-se irresistível; pessoas e coisas acederão a todos os seus desejos sem qualquer esforço aparente da sua parte.

15. Isto não é tão estranho ou tão difícil como possa parecer se se lembrar que o “Mundo Interior” é controlado pelo “Eu”, que este “Eu” é uma parte, una com o “Eu” Infinito, com a Energia ou Espírito Universal, normalmen- te referido como Deus.

16. Não é uma mera afirmação ou uma teoria feita com o propósito de con- firmar ou estabelecer uma ideia, é um facto aceite tanto pelas maiores cor- rentes religiosas, como pelas maiores correntes científicas.

17. Herbert Spender disse: “Dentre todos os mistérios que nos rodeiam, nada é mais certo do que o facto de estarmos sempre na presença de uma Energia Infinita e Eterna da qual todas as coisas surgem.”

18. Lyman Abbott, num discurso perante os alunos do Seminário de Teolo- gia de Bangor, disse: “Estamos a começar a pensar em Deus como algo que habita o Homem em vez de algo que actua no Homem a partir de fora.” 19. A ciência percorre o mesmo caminho e bloqueia. A ciência descobre esta Energia Eterna, mas a Religião descobre o Poder por detrás da energia e localiza-o no Homem. Esta descoberta não é nova; a Bíblia diz exactamente a mesma coisa e o discurso é igualmente simples e convincente: “Não sabeis que sois o templo do Deus vivo?” Aqui está, portanto, o segredo do maravilhoso poder criativo do “Mundo Interior”.

20. Este é o segredo do poder, da mestria. Superar não significa renunciar às coisas. A auto negação não é sucesso. Não podemos dar se não receber- mos; não podemos ser prestáveis se não formos fortes. O Infinito nunca está em falência e nós, que somos os representantes do poder Infinito, nun- ca iremos à falência; se queremos ser prestáveis aos outros, temos de ter poder e mais poder, mas para tê-lo temos de o dar; temos de prestar servi- ço.

21. Quanto mais dermos, mais receberemos; devemo-nos tornar num canal pelo qual o Universal expressa a sua actividade. O Universal está constan- temente à procura de expressão, à procura de ser útil e procura o canal mais activo para o fazer, onde pode fazer o maior bem, onde pode oferecer o melhor benefício à humanidade.

22. O Universal não se pode expressar através de si enquanto estiver ocu- pado com os seus planos, com os seus propósitos; tranquilize os sentidos, procure inspiração, foque a actividade mental no interior, mergulhe na consciência da sua unidade com a Omnipotência. “As águas tranquilas

residem nas profundezas”; contemple as inúmeras oportunidades a que tem acesso espiritual, através da Omnipotência do poder.

23. Visualize os acontecimentos, as circunstâncias e as condições que estas ligações espirituais podem ajudar a manifestar. Reconheça o facto de que a essência e a alma de todas as coisas são espirituais e que o espiritual é o real, a vida de tudo aquilo que existe; quando o espírito desaparece, a vida desaparece, morre, deixa de existir.

24. Estas actividades mentais pertencem ao mundo interior, ao mundo da causa; as condições e circunstâncias resultantes são o efeito. É desta forma que você se torna um criador. Esta é uma importante tarefa, quanto mais altos, mais ambiciosos, mais grandiosos e mais nobres forem os ideais que conseguir conceber, mais importante será o trabalho.

25. O excesso de trabalho, de execução e de actividade corporal de qualquer tipo produzem condições de apatia e estagnação mental que tornam impos- sível que se faça o importante trabalho que permite o reconhecimento do poder consciente. Devemos, portanto, procurar frequentemente o Silêncio. O Poder surge do repouso; é no Silêncio que relaxamos e quando relaxa- mos, conseguimos pensar e o pensamento é o segredo para alcançarmos o que queremos.

26. O pensamento é uma forma de movimento e é transportado segundo a lei da vibração da mesma forma que a luz ou electricidade. As emoções dão-lhe vida, através da lei do amor; ganha forma e expressão através da lei do crescimento; é um produto do “Eu” espiritual, logo, é de natureza Divina, Espiritual e criativa.

27. Dado isto, é evidente que de modo a manifestar poder, abundância ou qualquer outro propósito construtivo, as emoções deverão ser chamadas para dar sentimento ao pensamento, para que este tome forma. Como pode ser conseguido? Este é o ponto essencial; como conseguir desenvolver a fé, a coragem, o sentimento que resulta nessa manifestação?

28. A resposta é: através do exercício; a força mental é assegurada exacta- mente da mesma forma que a força física, ou seja, pelo exercício. Pensamos em algo, talvez com alguma dificuldade ao início; pensamos nessa coisa outra vez e torna-se mais fácil; pensamos uma e outra vez até se tornar num hábito mental. Continuamos a pensar na mesma coisa; finalmente torna-se automático; não conseguimos deixar de o pensar; temos agora cer- teza do que pensamos; não há qualquer dúvida em relação a isso. Estamos certos; sabemos.

29. Na semana passada pedi-lhe que relaxasse, que se abandonasse fisi- camente. Esta semana vou pedir-lhe que se abandone mentalmente. Se praticou o exercício dado na semana passada durante quinze ou vinte minutos por dia, de acordo com as indicações dadas, de certeza que já con- segue relaxar fisicamente; quem não o conseguir fazer conscientemente, de forma rápida e completa, não tem domínio sobre si próprio. Não alcançou a liberdade; é ainda um escravo das condições. Assumirei que dominou o exercício e que está já pronto para tomar o próximo passo, a liberdade mental.

30. Esta semana, depois de tomar a sua posição habitual, elimine toda a tensão, relaxando completamente. Abandone-se mentalmente de todas as condições adversas, como ódio, raiva, preocupação, ciúme, inveja, desgosto, problemas ou desilusões de qualquer espécie.

31 Poderá dizer que não consegue “abandonar-se” de todas estas coisas, mas consegue; consegue fazê-lo ao determinar que o quer fazer, através de uma intenção voluntária e persistente.

32. O motivo pelo qual alguns não o conseguem é porque permitem ser con- trolados pelas emoções em vez do seu intelecto. Aqueles que se guiam pelo intelecto alcançarão o sucesso. Não o conseguirá à primeira tentativa, mas a prática leva à perfeição, aqui e em qualquer outra coisa. Primeiro deverá ser bem-sucedido em ignorar, eliminar e destruir completamente estes pensamentos negativos e destrutivos; eles são a semente de tudo aquilo que está constantemente a criar todo o tipo de condições discordantes.

Não há nada mais verdadeiro do que o facto de a qualidade do pensamento em que persistimos se relacionar com certos elementos do mundo exterior. Esta é a Lei da qual não se pode escapar. E foi esta Lei, esta relação do pensamento com o seu objecto que levou as pessoas a acreditar, desde os

tempos mais remotos, numa Providência Divina.

Wilmans Wilmans

Perguntas de estudo com Respostas

31. O que é o pensamento? - Energia espiritual.

32. Como é transportado? - Segundo a lei da vibração. 33. Como ganha vitalidade? - Pela lei do amor.

34. Como ganha forma? - Pela lei do crescimento.

35. Qual é o segredo do seu poder criativo? - É uma actividade espiritual.

36. Como conseguimos desenvolver a fé, a coragem e o entusiasmo que resultam na manifestação do que queremos?

- Através do reconhecimento da nossa natureza espiritual. 37. Qual é o segredo do Poder?

- Serviço. 38. Porquê?

- Porque recebemos aquilo que damos. 39. O que é o Silêncio?

- Tranquilidade física. 40. Qual o seu valor?

Parte Cinco Parte Cinco

Junto encontrará a Parte Cinco. Após estudar atentamente esta parte, verá que qualquer força, facto ou objecto concebível é o resultado da mente em acção.

A mente em acção é pensamento e o pensamento é criativo. Os homens estão a pensar agora como nunca pensaram antes.

Esta é, portanto, uma época criativa e o mundo está a atribuir as mais ricas recompensas aos pensadores. A matéria é impotente, passiva, inerte. A mente é força, energia, poder. A mente dá forma e controla a matéria. Qualquer forma que a matéria tome é apenas a expressão de algum pensa- mento pré-existente.

Mas o pensamento não produz transformações mágicas; obedece a leis naturais; põe em marcha forças naturais; liberta energias naturais; mani- festa-se na sua conduta e nas suas acções que, por sua vez, reagem sobre os seus amigos, conhecidos e eventualmente sobre o todo do seu ambiente. Você produz pensamentos e como os pensamentos são criativos, você pode criar para si próprio as coisas que deseja.

Parte Cinco Parte Cinco

1. Pelo menos noventa por cento da nossa vida mental é subconsciente, portanto, aqueles que se recusam a usar este poder mental, vivem dentro de limites muito estreitos.

2. O subconsciente pode resolver e resolverá qualquer problema por nós, se soubermos como direccioná-lo. Os processos subconsciente estão sempre activos; a questão é, seremos nós simplesmente receptores passivos desta actividade ou podemos conscientemente orientar a sua acção? Será que devemos ter uma visão do destino a alcançar e os perigos a evitar ou dei- xamo-nos simplesmente à deriva?

3. Vimos já que a mente está espalhada por todas as partes do corpo físico e é sempre possível direccioná-la ou dar-lhe impressões vindas da mente objectiva ou dominante.

4. A mente, que impregna o corpo, é em grande parte resultado da heredi- tariedade, o que por sua vez é simplesmente o resultado de todos os ambientes de todas as gerações passadas sobre as reactivas e dinâmicas forças de vida. Uma compreensão deste facto permite-nos usar a nossa autoridade quando vemos manifestar-se um traço de carácter indesejável. 5. Podemos conscientemente usar todas as características desejáveis que nos foram atribuídas e podemos reprimir ou impedir as indesejáveis de se manifestarem.

6. Uma vez mais, a mente que impregna o nosso corpo físico não só é o resultado de tendências hereditárias, mas também é o resultado do ambiente doméstico, laboral e social, onde milhares de impressões, ideias, preconceitos e pensamentos semelhantes são recebidos. Muitos são recebi- dos por outros, resultado de opiniões, sugestões ou afirmações; muitos são resultado do nosso próprio pensamento, embora a maioria seja aceite com pouca ou nenhuma consideração ou avaliação.

7. Se a ideia pareceu ser plausível, a consciência aceitou-a e passou-a ao subconsciente, onde foi assimilada pelo Sistema Simpático e daí passou a fazer parte do nosso corpo físico. “A palavra tornou-se carne”.

8. Esta é a forma como estamos consistentemente a criar e a recriarmo- nos; somos hoje o resultado do nosso pensamento passado e seremos aquilo que pensamos agora. A Lei da atracção não nos traz as coisas que gosta- ríamos, que desejamos ou que outro tenha, traz-nos apenas as “nossas” coi- sas, as coisas que nós criamos através do nosso processo de pensamento, quer tenhamos ou não consciência disso. Infelizmente, muitos de nós criam estas coisas inconscientemente.

9. Se algum de nós estivesse a construir uma casa própria, quão cuidado- sos seríamos com os planos; estudaríamos todo e qualquer detalhe; procu- raríamos o material e escolheríamos apenas o melhor de casa coisa; e no entanto, somos demasiado descuidados quando se trata de construir a nos- sa Casa Mental, infinitamente mais importante que a nossa casa física, pois tudo aquilo que entra nas nossas vidas depende da qualidade do material usado na construção da nossa Casa Mental.

10. Em que consiste este material? Já vimos que é o resultado de impres- sões que se acumularam no passado, guardadas na nossa Mentalidade subconsciente. Se estas impressões foram de medo, preocupação, ansieda- de, se foram descuidadas, negativas, duvidosas, então a textura do mate- rial que tecemos agora será da mesma qualidade negativa. Em vez de con- ter em si algum valor, será bolorento e podre e trazer-nos-á apenas mais trabalho, preocupação e ansiedade. Estaremos eternamente ocupados a tentar remendá-lo e a dar-lhe uma aparência no mínimo elegante.

11. Mas se guardámos apenas pensamentos de coragem, se fomos optimis- tas, positivos e deitámos qualquer tipo de pensamento negativo no lixo, recusando identificarmo-nos com ele ou associarmo-nos a ele, qual será o resultado? O nosso material mental é agora da melhor qualidade; podemos tecer o que quer que seja; podemos dar-lhe a cor que desejamos; sabemos que a textura é firme, que o material é sólido, que não se quebrará, não temos medo ou ansiedade relativamente ao futuro; não há nada a esconder e não há buracos a remendar.

12. Isto são factos psicológicos; não há qualquer teoria ou enigma acerca destes processos de pensamento; não têm nada de oculto; de facto, são tão claros que qualquer um os compreende. O que é preciso é ter uma empre- gada doméstica mental, tê-la a trabalhar todos os dias e manter a casa

limpa. A limpeza mental, moral e física é indispensável, se desejarmos algum tipo de progresso.

13. Quando este processo de limpeza doméstica estiver terminado, o mate- rial que sobrar será o adequado para a criação do tipo de ideais ou de ima- gens mentais que desejamos manifestar.

14. Existe uma propriedade distinta à espera de ser reclamada. Vastos hectares com colheitas abundantes, água corrente e excelente madeira, estendendo-se até onde a vista alcança. Tem uma mansão espaçosa e ale- gre, com quadros raros, uma livraria recheada, lustres majestosos, com todos os confortos e luxos. Tudo o que o herdeiro tem que fazer é tomar posse da sua herança e usar a propriedade. Ele tem de a usar, não a pode deixar apodrecer; o uso é a única condição pela qual ele a pode possuir. Negligenciá-la é perder a posse.

15. Nos domínios da mente e do espírito, nos domínios do poder prático, essa propriedade pertence-lhe. Você é o herdeiro! Você pode assumir-se como herdeiro e tomar posse, usufruir desta rica herança. Um dos frutos é o poder sobre as circunstâncias; saúde, harmonia e prosperidade são bens que lhe pertencem. Este poder concede-lhe repouso e paz. Só exige de si o trabalho de conhecer e recolher os seus vastos recursos. Não exige qual- quer sacrifício excepto o de perder as suas limitações, as suas servidões, as suas fraquezas. Este poder veste-o honradamente e coloca-lhe um ceptro nas suas mãos.

16. Para receber esta propriedade, são necessários três processos: Deve verdadeiramente desejá-la. Deve reivindicá-la. Deve tomar posse.

17. Tem de admitir que não são condições difíceis.

18. Decerto está familiarizado com o conceito de hereditariedade. Darwin, Huxley, Haeckel e muitos outros cientistas físicos acumularam inúmeras provas de que a hereditariedade é uma lei que regula a criação progressi-

No documento Charles Haanel - A Chave-Mestra (páginas 38-79)

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