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Negociação .031 .050 .048 .614 .539

Agressão psicológica .034 .083 .036 .409 .683

52 Bloco 3 – CTS2 vitimização .199 .003

Negociação -.050 .047 -.082 -1.07 .285

Agressão psicológica .058 .089 .060 .654 .513

Agressão física sem sequelas .132 .151 .064 .874 .382

Bloco 4 - SSQ .224 .010

Empatia .003 .079 .001 .033 .974

Assertividade -.161 .064 -.095 -2.52 .012

Autocontrolo -.047 .071 -.025 -.660 .509

Nota: B, SE e β para um nível de significância de p< .05

Bloco 1- Sexo; Bloco 2- Dimensões das táticas de resolução de conflitos perpetradas (CTS2_perpetração); Bloco 3- Dimensões das táticas de resolução de conflitos sofridas (CTS2_vitimização); Bloco 4- Dimensões das competências sociais (SSQ).

Discussão

O presente estudo assumiu como principal objetivo verificar a relação existente entre a qualidade do relacionamento entre irmãos e as competências sociais e ideação suicida.

A violência entre irmãos constitui-se como uma das formas de violência comumente associadas ao contexto familiar (Eriksen & Jensen, 2006). Embora pouco investigada em Portugal (Fernandes, Alarcão, & Raposo, 2007; Goldsmid & Féres-Carneiro, 2007; Relvas, 2004; Relva et al., 2012), nos últimos anos tem-se assistido a um crescente interesse pela temática da violência na fratria (Relva et al., 2013) e pelas consequências que advêm da mesma. Assim, o presente estudo teve como intuito avaliar a relação existente entre a qualidade do relacionamento entre irmãos e as competências sociais e ideação suicida.

Os resultados obtidos sugerem que a negociação se associa positivamente com a empatia, assertividade e autocontrolo (dimensões das competências sociais) e negativamente com a ideação suicida. Por sua vez, a agressão física sem sequelas parece associar-se positivamente com a ideação suicida e negativamente com a empatia e o autocontrolo, enquanto a agressão psicológica se associa também positivamente com a ideação suicida e negativamente com a assertividade e o autocontrolo. Neste sentido, parece que a qualidade das táticas de resolução de conflitos utilizadas no contexto da fratria se associa positivamente ao desenvolvimento de competências sociais, e ainda a uma reduzida predisposição para a ideação suicida. Estas conclusões são suportadas por outras investigações que sugerem que a fratria é considerada uma das relações mais extensas e intensas na vida de uma pessoa (Foote & Holmes-Lonergan, 2003), pautada sobretudo por sentimentos de afeto e pelo

53 desenvolvimento de uma relação de confiança e proteção (Dunn, 2005; Fernandes, 2005; Howe, Aquan-Assee, Bulowski, Lehoux, & Rinaldi, 2001). O estabelecimento e fortalecimento destas relações saudáveis entre os irmãos possibilitará o desenvolvimento de competências sociais, cognitivas e sociais (Noller, 2005; Whiteman et al., 2011; Yeh & Lempers, 2004) e prevenirá a propensão para a ideação suicida (DiFillipo & Oversholder, 2000), na medida em que encontram na relação fraterna uma fonte de apoio perante as contingências da vida. Embora as ideias suicidas façam parte do processo evolutivo da adolescência, é necessário ter em consideração a frequência desses pensamentos e a gravidade, pois poderão indicar uma quebra nos mecanismos adaptativos do indivíduo, levando-o a considerar a ideação suicida como a única forma de aliviar a dor e o sofrimento de que é alvo (Borges & Werlang, 2006).

Não obstante, encontraram-se ainda associações negativas das competências sociais, nomeadamente da assertividade e do autocontrolo, com a ideação suicida. Estas evidências são congruentes com o estudo de Peter, Roberts e Buzdugan (2008) onde foram encontradas associações negativas entre as competências sociais e a ideação suicida. Sendo as competências sociais consideradas uma importante ferramenta para o indivíduo, na medida em que permite resolver problemas, manter relações de proximidade positivas e expressar de forma adequada as suas intenções, parecem ao mesmo tempo prevenir a ideação suicida na medida em que, detendo uma maior capacidade de se expressar emocionalmente, o adolescente será capaz de solicitar apoio aquando o surgimento de problemas, evitando deste modo a propensão para a ideação suicida (Mota & Matos, 2010; Nunes & Mota, 2016). Assim, a competência social pode ser encarada como um fator de proteção para o adolescente, permitindo-o adaptar de forma favorável às contrariedades que surgem (Cecconello, 1999).

Os resultados alcançados revelam a presença de diferenças estatisticamente significativas das táticas de resolução de conflitos entre irmãos em função do sexo. No que diz respeito à perpetração, o sexo feminino recorre mais à negociação comparativamente ao sexo masculino. Por sua vez, no que respeita à vitimização é possível constatar que o sexo feminino é a principal vítima de negociação e de agressão psicológica por parte do sexo masculino. Estes resultados são congruentes com os resultados do estudo de Khan e Rogers (2015) que sugere que o sexo feminino é vítima de mais violência, tanto a nível físico como psicológico. Sendo a negociação uma tática que pretende avaliar a comunicação de afetos positivos, assim como de sentimentos de preocupação e respeito para com os outros, nomeadamente com os irmãos (Straus et al., 1996), parece que o sexo feminino possui uma maior capacidade de resolver os conflitos de forma positiva. Por sua vez, embora o sexo

54 masculino também registe valores elevados de negociação, este apresenta-se como o principal perpetrador de violência psicológica contra o sexo feminino. Esta evidência também é coerente com os resultados de outros estudos onde o género masculino parece apresentar uma maior propensão para a prática de violência fraterna (Eriksen & Jensen, 2006; Relva, Fernandes, & Alarcão, 2012; Relva et al., 2014). Esta constatação poderá encontrar-se associada ao facto de os rapazes serem as principais vítimas de punição física e psicológica por parte dos pais, permitindo que este tipo de violência seja modelada para o contexto fraterno (McKee et al., 2007; Straus & Stewart, 1999).

No que respeita às competências sociais foram igualmente encontradas diferenças relativamente ao sexo, sendo que o sexo feminino apresenta valores superiores de empatia e assertividade quando comparado com os indivíduos do sexo masculino. Estes resultados sugerem que os indivíduos do sexo feminino demonstram maior capacidade de acreditar nos seus potenciais e manifestar sentimentos positivos em relação a si mesma, assim como de estabelecer objetivos e definir estratégias para os conseguir alcançar com sucesso, mesmo que tenha falhado em situações similares anteriores (Cecconello & Koller, 2000). Além disso, são capazes de entender adequadamente as normas sociais, pautando as suas interações com os outros pela compreensão empática. Pelo contrário, os sujeitos do sexo masculino aparentam ser indivíduos com menor autocontrolo e menos ativos no que respeita à definição de objetivos para as suas vidas, revelando maiores dificuldades em termos sociais (Cecconello & Koller, 2000). Resultados idênticos foram encontrados em outros estudos que referem que o sexo feminino apresenta valores mais elevados de competência social comparativamente com o sexo masculino, nomeadamente ao nível da empatia e da assertividade (Bandeira, Rocha, Freitas, Prette, & Prette, 2006).

No que se refere à ideação suicida também foram encontradas diferenças significativas em função do sexo, com o sexo feminino a pontuar mais do que o sexo masculino. Estes dados corroboram pesquisas semelhantes anteriores que concluíram que o sexo feminino apresenta uma maior propensão para a ideação suicida durante a adolescência (Allison, Roeger, Martin, & Keeves, 2001; Borges & Werlang, 2006; Chen, Lee, Wong, & Kaur, 2005), justificado pelo facto de o sexo feminino evidenciar uma maior predisposição para uma internalização dos problemas, resultando em problemas como a depressão, a ansiedade e a desesperança face ao futuro. Perante a incapacidade de lidar com algum tipo de sofrimento que considere insuportável, acabam por ponderar a morte como uma solução para esse problema. Aliado a estes fatores surgem ainda questões associadas às alterações hormonais que as raparigas sofrem

55 durante o período da adolescência, podendo constituir um fator de risco ao aparecimento deste tipo de condutas autodestrutivas (Acosta-Hernández et al., 2011).

Os resultados observados indicam diferenças das táticas de resolução de conflitos entre irmãos em função da idade, com a agressão psicológica, ora perpetrada ora sofrida, a manifestar valores mais elevados em adolescentes dos 16 aos 18 anos comparativamente com os adolescentes dos 14 aos 15 anos. Estes resultados são corroborados pelo estudo de Finkelhor et al. (2006) que revela que os irmãos mais velhos apresentam uma maior tendência para iniciar atos violentos. No entanto, o presente estudo sugere que a violência entre irmãos constitui-se como um fenómeno recíproco, na medida em que se verifica uma ocorrência quer de violência perpetrada quer de violência sofrida, com os adolescentes mais velhos a evidenciarem uma maior propensão para a prática de violência psicológica, mas também a serem os que mais sofrem com a mesma. Esta evidência poderá estar relacionada com o facto de os adolescentes mais novos aprenderem as mesmas formas de resolução dos adolescentes mais velhos, que passam sobretudo por intimidações ou agressões verbais, deixando de parte as agressões físicas (Krienert & Walsh, 2011).

Ao nível das competências sociais também foi possível verificar a presença de diferenças significativas da empatia, da assertividade e do autocontrolo em função da idade, sendo que os adolescentes dos 14 aos 15 anos demonstraram ser mais competentes socialmente quando comparados com os adolescentes dos 16 aos 18 anos. Estes resultados diferem dos resultados de uma série de estudos que sugerem que os adolescentes mais velhos denotam maiores índices de competências sociais comparativamente com os adolescentes mais jovens, uma vez que estes últimos possuem menos estratégias que lhes permitem confrontar uma série de desafios (Cecconello & Koller, 2000, 2003; Monteiro, 2011). No entanto, mais recentemente Bandeira et al. (2006) encontraram evidências que sustentam os resultados do presente estudo.

Relativamente à ideação suicida foram encontradas diferenças significativas em função da idade, sendo que as taxas mais elevadas ocorreram nos adolescentes dos 16 aos 18 anos comparativamente aos adolescentes dos 14 aos 15 anos. A ocorrência de índices mais elevados de ideação suicida em adolescentes mais velhos poderá dever-se ao facto de estes se apresentarem cognitivamente mais capazes de planear e cometer o suicídio. Face às adversidades vividas ao longo desse período, alguns adolescentes mostram-se incapazes de enfrentar as exigências sociais impostas por esse período e acabar por desenvolver pensamentos e condutas suicidas. Estes resultados são consistentes com os resultados de outras investigações que revelam que o risco de os adolescentes se envolverem em pensamentos ou comportamentos

56 associados à morte, aumenta à medida que a idade avança (Cruz, Narciso, Pereira, & Sampaio, 2014; Hawton, Rodham, & Evans, 2006).

Por fim, verificou-se que a assertividade prediz negativamente a ideação suicida. Este resultado revela a importância que a aquisição de competências sociais, nomeadamente da assertividade, exerce sobre a ideação suicida, funcionando como fator protetor. A partir do estabelecimento de relações interpessoais extremamente positivas e baseadas na assertividade, os adolescentes parecem apresentar uma menor propensão para o desenvolvimento de pensamentos ou comportamentos suicidas, na medida em que possuem uma maior capacidade de análise e resolução de problemas tornando-os, portanto, mais resilientes face ao risco (Marcelli & Braconnier, 1989). Resultados idênticos foram encontrados na literatura que sugere que a ausência de competências sociais resulta em problemas de internalização, que por sua vez impede o estabelecimento de relações afetivas (Peter et al., 2008).

Implicações práticas, limitações e propostas para estudos futuros

O intuito principal do presente estudo residiu em analisar a relação existente entre a qualidade do relacionamento entre os irmãos e as competências sociais e ideação suicida. Os resultados alcançados permitem concluir que a aquisição de competências sociais, nomeadamente da assertividade, prediz negativamente a ocorrência de pensamentos ou comportamentos suicidas. Atendendo ao exposto, espera-se que os resultados e as conclusões obtidas possam ajudar as famílias a identificar possíveis fatores que podem estar a despoletar a violência entre os irmãos e, simultaneamente, contribuir para uma maior consciencialização acerca da ideação suicida, clarificando os fatores de risco e sobretudo aos fatores protetores que poderão estar presentes ao longo da fase da adolescência.

Para ultimar, mencionam-se algumas limitações do presente estudo que devem ser tidas em consideração. Por um lado, ressalta-se a resistência de alguns participantes ao questionário de ideação suicida, podendo resultar em enviesamentos dos resultados. Por outro lado salienta- se o desenho correlacional do presente estudo que permitiu apenas averiguar as associações entre as variáveis, não sendo possível estabelecer relações de causa-efeito entre as mesmas. Além disso, destaca-se ainda o facto de se obter apenas a perspetiva de um irmão.

Em investigações futuras seria pertinente o desenvolvimento de estudos de caráter longitudinal que permitam acompanhar não só o período da adolescência, como também a vida adulta e perceber de que forma outras variáveis, como a depressão ou a ansiedade, podem influenciar essas fases distintas.

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