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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.2 Possibilidade de uso do instrumento GPAI na avaliação escolar

3.2.3 Pertinência das informações coletadas através do GPAI

A utilização do GPAI na coleta de dados para a avaliação mostra aspectos potencializadores do processo de ensino-aprendizagem. No entanto, o instrumento GPAI, apesar de fornecer dados relativos aos sete componentes de jogo observáveis, necessita ser compreendido em relação ao sentido que essas informações coletadas possuem para os professores, isto é, se esses dados tem alguma pertinência para o processo ensino-aprendizagem e para a avaliação dos JECI.

Os professores, ao serem questionados se os componentes de desempenho do instrumento permitem coletar informações pertinentes, direcionaram suas atenções durante as observações e planejamento para alguns componentes específicos. Na totalidade das opiniões os professores se referem aos componentes de tomada de

decisão, marcação e execução motora como os mais acessíveis em relação aos dados

que normalmente essas intenções táticas já eram as mais observadas nos JECI e os professores já possuem uma leitura de jogo mais abrangente nesses componentes.

Por outro lado, relatam dificuldades ao avaliar e criar critérios de observação para as categorias ajuste, cobertura, apoio e base. Ao serem indagados sobre o motivo da dificuldade, os Professores 1 e 3 mencionam sobre a falta de experiência com o uso do instrumento. Os professores 2 e 4 creditam à dificuldade a falta de experiência com o ensino dos JECI. Diante disso, salienta-se a hipótese que o conhecimento dos professores em relação aos JECI influencia na leitura de jogo, e consequentemente na avaliação nas observações in vivo.

Podemos perceber que os professores 1 e 3 assumem a maior identificação durante sua formação inicial com os saberes referentes aos esportes, em especial aos JECI (além de envolvimento com equipes esportivas de treinamento em seu histórico de vida). Por outro lado, os professores 2 e 4 relatam uma afinidade maior com outras práticas corporais durante sua formação inicial, além de um histórico de vida limitado em relação a equipes de treinamento ou esportivas.

Esse tipo de diferenciação se deve pelas diversas fontes de aquisição em que os saberes dos professores se constituem. Desta forma, além dos saberes relativos à sua formação inicial18, há outras relações entre seus saberes com a sua prática docente, entre os quais: o ambiente de vida, a educação no sentido lato, todo o momento de escolarização (ensino fundamental, médio) e os saberes desenvolvidos pela sua própria prática docente (TARDIF, 2011).

Por isso, somente com o uma formação continuada ou com a experiência no ensino dos JECI é que os professores poderão perceber a pertinência das informações coletadas. Ou seja, para aquele professor com maior identificação com os JECI as informações serão de uma pertinência maior já que os critérios de observação serão claros e centrados em determinados aspectos. Já os professores sem grande experiência de ensino dos JECI essas informações serão codificadas e por muitas vezes confusas, já que os critérios de observação serão elaborados com dificuldades até que o uso do instrumento seja incorporado em suas perspectivas de ensino.

18 Lembrando que os professores realizaram sua formação na mesma Instituição de Ensino Superior (IES)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo buscou analisar a possibilidade da utilização do instrumento GPAI na avaliação do JECI nas aulas de Educação Física na escola. As variáveis estabelecidas pelo contexto prático dos quatro professores participantes da pesquisa permitiu refletir, não somente em relação aos fatores inerentes ao instrumento GPAI, mas também sobre as novas concepções avaliativas, as quais buscam superar o paradigma da examinação.

Inicialmente, observamos que os professores participantes da pesquisa buscam encontrar formas para avaliar a aprendizagem dos alunos de maneira contextualizada com os conteúdos propostos em suas aulas. Com isso, consideram a necessidade da Educação Física interagir com as diferentes dimensões dos saberes desenvolvidos em aula, isto é, os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. No entanto, para essa avaliação, os professores adotam instrumentos de coleta de dados tradicionais nas escolas (provas teóricas) com o intuito de mensurar um conceito (nota) ao aluno. Dessa forma, todo o processo ensino-aprendizagem fica “refém” da sistematização final, a qual “examinará” se o aluno aprendeu de maneira eficaz ou não.

Analisando as perspectivas dos professores em relação à possibilidade de uso do GPAI para avaliação no contexto escolar, é possível estabelecer alguns aspectos relevantes. Entre os aspectos potencializadores do instrumento, é destacada a possibilidade em “alinhar” o diagnóstico com os objetivos da unidade didática, e principalmente, a possibilidade em realizar o acompanhamento centrando a observação em aspectos previamente planejados, proporcionando a progressão dos conhecimentos técnico-táticos dos JECI de acordo com sua complexidade. Essas considerações dos professores demonstram a possibilidade de alinhar a avaliação com o processo de ensino, dialogando assim, com a perspectiva formativa da avaliação.

Em relação aos aspectos que podem dificultar a utilização do GPAI, observamos, segundo os diálogos com os professores, fatores externos e internos ao instrumento. Entre os fatores externos, podemos salientar o excessivo número de alunos para avaliar/acompanhar ao longo do processo ensino-aprendizagem, e o tempo escasso para o planejamento das unidades didáticas, o que pode vir a dificultar as possíveis (re)organizações dos conteúdos durante o transcorrer das aulas por parte dos professores. Já em relação aos fatores internos, as maiores dificuldades são em relação à criação de critérios para a observação e em determinar a progressão das aprendizagens de acordo com o nível técnico-tático dos alunos.

Entretanto, os aspectos externos se fizeram mais presentes nos diálogos dos professores com o decorrer da pesquisa. Essa situação leva a refletir que as dificuldades externas (ou macro) são anteriores as dificuldades internas (micro ou próprias do instrumento). Ou seja, diante dos problemas externos, dificilmente os professores conseguem estabelecer uma relação direta com o instrumento, e dessa forma, problematizam muito mais as condições estruturais do contexto escolar do que as problematizações didáticas que o instrumento pode apresentar. Além do mais, as dificuldades internas (micro) poderiam ser resolvidas com a melhoria das condições externas (macro).

Como proposta superadora dessas dificuldades, se pauta a necessidade em rever a tendência do modelo de instrução direta no ensino dos JECI. Este modelo “caracteriza-se por centrar no professor a tomada de praticamente todas as decisões do processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente a prescrição do padrão de envolvimento dos alunos nas tarefas de aprendizagem” (MESQUITA, 2010, p. 161). Mas as perspectivas atuais do ensino dos JECI no contexto escolar apontam para o deslocamento do “protagonismo do processo de ensino-aprendizagem do professor colocando-o do lado do aluno” (MESQUITA, 2010, p.161). Com isso, o aluno deve ser o centro de todo o processo, o qual buscará a apropriação dos conhecimentos através de problematizações ou orientações propostas pelo professor.

O professor não necessita ser o centro do processo ou o formador direto dos saberes, mas sim o mediador de todo o processo ensino-aprendizagem. Instrumentos como o GPAI têm como finalidade, não só, auxiliar o professor a realizar a avaliação e o acompanhamento, mas também, a desenvolver novas perspectivas em relação ao processo ensino-aprendizagem, analisando não só “o que” deve ser ensinado, mas

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também “como” deve ser ensinado (KUNZ, 1991). Além do mais, a descentralização da instrução diretiva, pode incentivar a autonomia dos alunos em relação às práticas corporais, auxiliando-os a ter um nível de proficiência nos diferentes conteúdos da cultura corporal de movimento, permitindo assim, realizá-las e contextualiza-las em seus momentos de lazer e tempo livre (GONZÁLEZ; FRAGA, 2009).

Agregando a isso tudo, com o tempo o instrumento pode ser utilizado na perspectiva de auto-avaliação dos alunos, com o professor atuando como um mediador e auxiliando aos alunos a avaliarem seus pares. Dessa forma, teríamos, além da coleta de dados dos conhecimentos procedimentais, uma amostra do nível de conhecimento conceitual dos alunos, já que para avaliar seus pares haveria a necessidade de um domínio do tipo declarativo das intenções táticas que estão sendo estudadas.

Outro fator relevante para compreender a possibilidade da utilização do instrumento GPAI, é a pertinência que as informações coletadas possuem para os professores. Podemos observar, que os quatro professores, entendem que as informações coletadas através das observações são pertinentes para avaliar e acompanhar a aprendizagem dos alunos. Porém alguns componentes específicos do instrumento (base, apoio, ajuste e cobertura) necessitam de um aprofundamento conceitual e uma melhor leitura de jogo, fatores adquiridos com a experiência dos professores, tanto em relação ao uso do instrumento, quanto ao contexto do ensino dos JECI.

Diante do já exposto, observamos que a avaliação formativa na Educação Física escolar ainda é uma questão difícil de realizar. A própria tradição da avaliação no cotidiano escolar, faz com que os professores tenham dificuldades para superar a prática da “examinação”. Por isso, há a necessidade de diferentes movimentos teóricos (no caso desta pesquisa, a avaliação formativa) adentrarem ao cerne escolar, propiciando assim, “ferramentas” para que os professores consigam reinventar suas próprias práticas de ensino e possam (re)significar suas concepções quanto ao ato de ensinar/acompanhar o progresso do aluno.

Por fim, é necessário mencionar que esse foi um recorte de uma possibilidade de avaliação. Ela abrange apenas uma parcela dos conteúdos possíveis de serem sistematizados quando estudamos os esportes. Não podemos deixar de mencionar, que além da proficiência técnico-tática nos JECI, estes conteúdos são construções histórico- sociais e possuem um infinito de possibilidade a ser explorado pelos professores.

Portanto, como desafio para futuras pesquisas, sugere-se contextualizar diferentes instrumentos de coleta de dados para avaliação, referendados pela bibliografia, tendo como objetivo analisar como os atores principais (os professores) interpretam essas ferramentas e como conseguem contextualiza-las em seu dia a dia. Sendo assim, podemos compartilhar propostas que foram positivas em determinados contextos, determinando não um movimento de crítica (tão presente na Educação Física escolar), mas de união, buscando assim, “reinventar” a Educação Física escolar através de práticas inovadoras.

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ANEXO I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Dados de identificação

Título do Projeto: AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: POSSIBILIDADE DE USO DO INSTRUMENTO GPAI NA LEITURA DO COMPORTAMENTO TÉCNICO-TÁTICO INDIVIDUAL NOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS DE INVASÃO

Pesquisador Responsável: Daniel Bardini Dürks

Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Telefones para contato: (55) 8128 8593 ou (55) 3332 5116

Nome do voluntário:____________________________________________________________

Idade: _____________ anos R.G. __________________________

O Sr. (ª) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “Avaliação na Educação Física escolar: possibilidade de uso do instrumento GPAI na leitura do comportamento técnico- tático individual nos jogos esportivos coletivos de invasão” , de responsabilidade do pesquisador Daniel Bardini Dürks.

A pesquisa tem como objetivo principal investigar a pertinência da informação coletada e possibilidades de uso de instrumentos de avaliação do comportamento técnico-tático individual nos esportes de invasão na perspectiva da avaliação no contexto escolar. No desenvolvimento da pesquisa, serão realizadas entrevistas, as quais serão gravadas e posteriormente transcritas e devolvidas para correção e validação das informações coletadas. Em toda a pesquisa será garantida a confidencialidade das informações geradas e a privacidade da sua identidade, utilizando nome fictício ao citar suas falas durante o texto.

Salienta-se que a participação na pesquisa é voluntária, e que este consentimento poderá ser retirado a qualquer tempo caso aconteça algum empecilho durante o transcorrer do estudo.

Eu, __________________________________________, RG nº _____________________ declaro ter sido informado e concordo em participar, como voluntário, do projeto de pesquisa acima descrito.

____________________________________ ____________________________________

Nome e assinatura do participante da pesquisa Nome e assinatura do responsável por obter o consentimento

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ANEXO II

QUESTIONAMENTOS DA ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA

Nome do professor:

Data:

1. Em relação ao instrumento, qual a sua percepção sobre a possibilidade do uso para a coleta de dados em suas aulas?

2. O instrumento auxiliou de alguma forma na sua avaliação? 3. Quais as dificuldades ao utilizar o instrumento?

4. Em que momento da aula utilizou o instrumento? Por quê?

5. Conseguiu avaliar e criar critérios de observação em todos os componentes de jogo propostos pelo instrumento? Quais componentes foram mais difíceis para se avaliar? 6. Em que sentido os dados coletados através das observações com o instrumento auxiliam na sua avaliação? Qual a pertinência desses dados?

7. Quais estratégias você utilizou para observar os alunos e avaliar em suas aulas? 8. Acha possível utilizar o instrumento durante todo o processo ensino-aprendizagem? (etapas da avaliação). Por quê?

9. Como adaptaria o instrumento a sua realidade?

10. Gostaria de conhecer novos instrumentos de avaliação para diferentes práticas corporais? Como você pensa que deveria ser essa capacitação?