• Nenhum resultado encontrado

2. Abordagens sobre o imaginário

3.4 Desenvolvimento da coleção

3.4.2 Pesquisa e desenvolvimento

Após a definição dos elementos que compõe o Briefing da coleção, a etapa que segue é a de pesquisa e desenvolvimento, onde cabe o levantamento das referências visuais, material de inspiração, coleta de matérias-primas interessantes, desenvolvimento da cartela de cores e o processo de geração das alternativas (primeiros esboços).

Modelagens de Inspiração

As modelagens de inspiração são referências visuais que se relacionam com a forma e o caimento desejado para as peças que serão desenvolvidas. Foram reunidas imagens que serviram de inspiração para a criação dos modelos da coleção Pequenos Brincantes. As formas selecionadas são mais soltinhas, folgadinhas, buscando prezar pelo conforto e usabilidade. (Figura 29).

Figura 29: Painel - Modelagens de Inspiração. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

Materiais e estampas

Os materiais correspondem à parte da pesquisa onde são coletadas amostras de tecidos e aviamentos a fim de verificar aspectos como caimento, toque e viabilidade de nos processos de confecção. O levantamento dos materiais e das estampas para a elaboração da coleção Pequenos Brincantes levou em consideração a imagem do caboclo de lança, os aviamento, tecidos e estampas utilizadas na composição do traje do personagem, adaptando estas característica ao que estava disponível nas lojas visitadas e também as necessidades de conforto e percepção do público infantil. Os tecidos selecionados foram preferencialmente com composição de algodão 100%, visto que esta fibra permite maior transpiração e ameniza a possibilidade de reações alérgicas por contato. Como proposta para os aviamentos, as franjas e fitas se sobressaíram, pois conferem movimento e balanço as peças. As estampas foram escolhidas dentro da temática floral, próximas ao tecido Chita, pois nas vestes do lanceiro e no Maracatu como um todo, as flores são bastante recorrentes e características. (Figura 30).

Figura 30: Painel - Materiais e estampas. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

Cartela de cores

A cartela de cores é um dos principais recursos que dão suporte a organização visual de uma coleção de moda. Por meio das cores é possível fazer a chamada coordenação, ou seja, estabelecer uma proximidade visual entre as peças a fim de caracteriza-las como pertencentes a uma coleção. A cartela de cores desenvolvida foi baseada na análise das cores das lantejoulas das golas do maracatu mirim e dos outros grupos de maracatu, e também da percepção das cores aplicadas nos detalhes como franjas e nas fitas da lança do caboclo. Sendo a coleção Pequenos Brincantes composta apenas por seis look, optou-se pelo uso das cores amarelo, vermelho e azul como cores principais e do roxo e verde como cores utilizadas em acento (apenas pontualmente, em detalhes). (Figura 31).

Figura 31: Painel - Cartela de cores. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

Geração de alternativas – Esboços da coleção

Antes da definição final dos seis looks da coleção foram feitos esboços, e estudo de modelagens de referência, na etapa de desenvolvimento, permitindo o exercício da criatividade por meio da tentativa. Segue figura 32 do processo de desenvolvimento e geração das alternativas propostas para a coleção final:

Figura 32: Painel - Estudo de modelagem e esboços coleção Pequenos Brincantes. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

COLEÇÃO PEQUENOS BRINCANTES

O Maracatu Rural, nascido nos canaviais pernambucanos, traduz a essência de um povo simples, simboliza as relações deste povo com o ambiente em que vive e se mostra como uma maneira de transcender a realidade vivida através da imaginação e da criatividade. A possibilidade de transcender a realidade é ilustrada nas palavras de Manoel Salustiano Filho quando afirma: “Você pode ser um simples cortador de cana, mas no Maracatu você é um rei. De todos os folguedos é o mais forte.”. (2010 apud FERRON E COHN, 2010). O Maracatu transforma o cotidiano das pessoas simples, permitindo que elas se sintam importantes e ilustres através da participação no Brinquedo e da incorporação dos personagens.

Do contexto de luta social e resistência surgem personagens coloridos, alegres e virtuosos, que carregam a responsabilidade de remontar histórias antigas

e ritualizar um passado que ainda está vivo na memória do povo da zona rural. Maracatuzeiros e Brincantes se doam ao maracatu, superando as dificuldades para manter viva a tradição e buscando manter os jovens de alguma forma envolvidos com o folguedo, a fim de assegurar a beleza da brincadeira por outras gerações.

Do desejo de continuidade e perpetuação do espetáculo do Maracatu Rural, surge na cidade de Nazaré da Mata o grupo Maracatu Sonho de Criança, no qual os pequenos têm a chance de interagir com a brincadeira, vestindo as fantasias, aprendendo o ritmo e a composição dos versos, e também participando mais ativamente das festividades do carnaval local, que tem o Maracatu como foco.

O grupo Maracatu Sonho de Criança, foi a grande referência para a elaboração da coleção intitulada Pequenos Brincantes, onde partindo da compreensão dos sistemas simbólicos deste grupo foram desenvolvidas peças de vestuário infantil. Como suporte a identificação dos sistemas simbólicos constituintes do Maracatu Sonho de Criança, utilizou-se a teoria do imaginário, a qual se relaciona as sensibilidades humanas e a imaginação.

Para a coleção Pequenos Brincantes foram criados seis looks, partindo de interpretação, subjetividade e ressignificação do conteúdo simbólico do grupo Sonho de Criança. Os seis look foram organizados em pares, considerando o sistema de cores utilizado, as estampas e os materiais, a fim de coordenar a coleção. Como mencionado no Briefing a temática da coleção se desenvolve a partir da figura do caboclo de lança e o sentido de Herói que este personagem exerce no folguedo.

Segue abaixo as imagens dos looks desenvolvidos para a coleção Pequenos Brincantes e suas especificações:

Figura 33: Coleção Pequenos Brincantes - look 1 e look 2. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

A figura 33 ilustra os dois primeiros looks criados para a coleção, sendo o look 1 composto por um macacão e o look 2 por um vestido. A cor escolhida foi o amarelo, recorrente nas franjas das peças do vestuário do maracatu. Como referência para a criação do macacão utilizou-se a modelagem da Fôfa, calça do caboclo de lança, a qual geralmente é confeccionada em chita de estampa floral e apresenta elásticos na barra com uma franja de lã. Para a composição do vestido proposto no look 2, a gola do lanceiro foi a fonte de inspiração, sendo aplicado ao vestido o formato arredondado na barra e a modelagem do tipo godê, que é semelhante a modelagem da gola. Para ambos os looks, a estampa floral foi escolhida, pela referência simbólica que as flores estabelecem com a luz, o brilho a ascensão, como visto nas análises relativas ao imaginário, além do tema floral ser também uma característica forte da estética da indumentária do caboclo de lança. Como aviamento, a proposta é o uso da franja para dar efeito de movimento e

balanço às peças, sendo no macacão em sentido horizontal acompanhando o decote, e no vestido em sentido vertical partindo do ombro em direção aos recortes frontais da modelagem.

Figura 34: Coleção Pequenos Brincantes - look 3 e look 4. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

Os looks 3 e 4 representados pela figura 34, são formados por vestidos, criados na cor vermelha. O vestido do look 3, apresenta modelagem solta, com mangas largas, remetendo a dimensão ampla da gola do caboclo e a necessidade de liberdade para realizar os movimentos no folguedo, além do uso das franjas na barra da manga inspiradas nas barras das golas dos lanceiros. Assim como nos looks 1 e 2, optou-se pela mistura entre tecido estampado floral e tecido liso, a fim de equilibrar a silhueta e não carregar visualmente a peça. O look 4, porém, foi criado de forma mais lúdica, através da inserção de várias fitas dispostas na parte

frontal em sentido diagonal, a fim de propor volume à peça, e estimular a criança por meio do multicolorido das fitas e do movimento proporcionado por elas. No vestido do look 4, permitiu-se o uso total do floral, a fim enfatizar o colorido junto as fitas.

Figura 35: Coleção Pequenos Brincantes - look 5 e look 6. Fonte: Desenvolvido pelo autor.

As duas últimas peças da coleção Pequenos Brincantes correspondem aos looks 5 e 6, desenvolvidos sob a perspectiva da cor azul. As peças da figura 35 equivalem a um vestido e um conjunto composto por bata e saia. O vestido elaborado para o look 5, assim como o look 4, se pretende ao lúdico, trazendo em forma de capuz a cabeleira do caboclo de lança, por meio do uso das fitas. A proposta é aproximar a peça de vestuário à fantasia do lanceiro, integrando a criança ao contexto do personagem, e incentivando as pequenas a criarem histórias e brincadeiras com o personagem. A modelagem escolhida para o look 5 é também um vestido godê, com barra arredondada, semelhante a gola do caboclo. O look 6,

apresenta um bata e uma saia. A bata é de modelagem evasê, com recortes frontais e aplicação de franjas na barra, com o propósito de criar movimento e volume na peça. Para a saia o formato cônico do evasê permanece e utilizou-se a mistura entre o tecido floral e o tecido liso. Nos dois looks acima, foram criadas estampas localizadas por meio de aplique de tecido, estas estampas remetem aos temas bordados nas golas analisadas do Maracatu Sonho de Criança. As cores verde e roxo, são verificadas nas peças como acento (apenas em detalhes).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O movimento Maracatu Rural é uma expressão cultural pernambucana de extrema importância, visto que o seu surgimento se relaciona diretamente com fatores históricos que contribuíram para a construção do Estado, tais como a libertação dos escravos, a inserção dos engenhos de açúcar e as relações entre a sociedade urbana e rural do início do século XX.

A importância do folguedo se mede ainda pela dimensão da diversificação cultural que o constitui, sendo o Maracatu Rural descendente principalmente dos negros, índios e mestiços, há na brincadeira um misto de religiosidade, de espiritualização e de visões de mundo que se integraram para fazê-lo único. Os símbolos e as imagens que compõe o maracatu são fruto da experiência e troca entre culturas distintas, que convergiram para a elaboração do folguedo.

Pesa também sobre o Maracatu Rural as questões sociais, de luta de classes e resistência, que se referem ao trabalho do homem do canavial e a exploração pelos patrões, portanto o Maracatu se desenrola sobre uma narrativa de luta, de superação, de elevação para alçar algo melhor que a realidade vivida.

Como visto no estudo bibliográfico, ao longo dos anos, o Maracatu Rural passou por mudanças, que o alteraram esteticamente e influenciaram a revisão de alguns princípios fundamentais historicamente da brincadeira, como a participação das mulheres, sendo estas mudanças consequência das intervenções da sociedade urbana do Recife. O Maracatu adotou novos valores, e aos poucos o sentido de confronto, luta e reivindicação, acabou sendo substituído pelo espírito de competitividade através da beleza, da estética e da performance. Dá-se a espetacularização do Maracatu Rural.

Hoje, o Brinquedo da Zona da Mata é um espetáculo, voltado principalmente ao turismo local, e atrai a atenção de milhares de pessoas, tornando-se conhecido inclusive internacionalmente. As fantasias são ricas em detalhes e o investimento visa sempre à exuberância das alegorias, pois quanto mais belo, maior a visibilidade do Maracatu.

Ser visto, colocou o maracatu como referência estética, visual e temática para o desenvolvimento de produtos como músicas, peças gráficas e de publicidade, bem como artigos da indústria da moda e do design. A riqueza dos elementos materiais e imateriais permite uma grande diversidade de elaboração de projetos, a fim de recriar, repensar e refazer o maracatu pernambucano.

Na perspectiva de também poder criar a partir do Maracatu Rural, este trabalho se voltou ao grupo de Maracatu Sonho de Criança, o qual configura o cenário das novas gerações no folguedo e também carrega o sentido de manutenção da tradição. A intenção principal da pesquisa foi incialmente detectar os sistemas simbólicos referentes ao grupo citado, e perceber se havia na formação destes sistemas relação com a visão de mundo e sensibilidades infantis.

Para aprofundar o conhecimento sobre o grupo Sonho de criança e sobre o movimento Maracatu Rural de modo geral, foram realizadas visitas ao campo, em oportunidades diferentes, e posteriormente analisados os dados coletados, junto aos levantamentos já feitos por meio do estudo da bibliografia disponível.

As análises se apoiaram na teoria do imaginário de Gilbert Durand e no auxílio do dicionário de símbolos. A primeira conclusão a que se chegou foi que os sistemas simbólicos do maracatu mirim, correspondem aos mesmos sistemas simbólicos do maracatu adulto, não havendo um trabalho mais profundo para adequar o conteúdo da tradição a percepção e a sensibilidade das crianças. O único elemento que se reserva aos pequenos é referente à religiosidade, a qual não faz parte do Maracatu Sonho de Criança, por conter rituais e significados espiritualmente muito complexos para o universo infantil.

Ainda sobre o maracatu mirim e o adulto, percebe-se que a cidade de Nazaré da Mata criou o grupo infantil com a intenção de manter o folguedo próximo das novas gerações, em uma iniciativa válida e bastante estratégica, porém se notou certa carência em processos que envolvam aprendizado, atividades e integrem as crianças no contexto do que é o Maracatu Rural. Foi relatada a existência de oficinas, mas não ficou claro se há uma organização de cronograma destas

atividades, ou se existem métodos para a realização delas. Podendo-se concluir em segundo ponto que o Maracatu Sonho de Criança funciona como uma versão do adulto, sem considerar o universo infantil ou tentar adequar a brincadeira a ele, sendo difícil identificar traços de identidade do grupo.

No que se refere ao objetivo deste trabalho, desenvolver uma coleção de moda feminina infantil, a análise do Maracatu Sonho de Criança sobre perspectiva do imaginário permitiu a compreensão da dimensão sensível do folguedo e também identificar a origem dos símbolos que o constituem, o que tornou mais fácil a elaboração de novos significados e interpretações materializadas nas peças de vestuário propostas.

A coleção Pequenos Brincantes mostrou uma alternativa para a criação de produtos voltados ao segmento de Design de moda, considerando a abordagem do tema proposto sob diversos aspectos, a fim de considerar não apenas a materialidade (estética, composição, forma), mas também a imaterialidade que corresponde a um estudo mais profundo sobre sentido, origem, significados e subjetividades.

REFERÊNCIAS

ALVAREZ Ferreira, Agripina Encarnacion. Dicionário de imagens, símbolos,

mitos, termos e conceitos Bachelardianos [livro eletrônico] – Londrina: Eduel,

2013.

ARAÚJO, Cristiane. Nazaré da Mata ganha centro cultural. Diario de Pernambuco,

Pernambuco, 28 dez. 2002. Disponível em:

<http://www.old.pernambuco.com/diario/2002/12/28/viver7_0.html> Acesso em [31/01/15]

BEZERRA, Marilúcia Fariaz. Maracatu Rural: Conteúdo simbólico x Imaginário

Popular. Monografia - Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Artes e

Comunicação, Recife, 2007.

BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular: Leituras de operárias. 12. ed. / apresentação de Dante Moreira Leite. Prefácio de Otto Maria Carpeaux. Petrópolis: Vozes, 2008.

CHAVES, Suiá Omim Arruda de Castro. Carnaval em Terras de Caboclo: Saber e “Cultura” no Maracatu de Baque Solto. Enfoques - revista dos alunos do PPGSA-

UFRJ, v.10(1), maio 2011. Online. pp. 91-114. Disponível em: <http://www.enfoques.ifcs.ufrj.br/~enfoques/>. Acesso em [05/12/14].

COLTRO, Alex. A fenomenologia: um enfoque metodológico para além da modernidade. Caderno de pesquisa em Administração, São Paulo, v.1, n. 11, 1º trim, 2000. Disponível em: <http://www.regeusp.com.br/arquivos/C11-art05.pdf>. Acesso em [20/01/15]

COSTA, Jorge Luiz. Elementos gráficos vernaculares. Maracatu Rural. Monografia - Universidade Federal de Pernambuco, Centro de artes e comunicação, Recife, 1994.

DIEHL, Astor Antônio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais

aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

FERRON, Fabio Maleronka; COHN, Sergio. Manuel Salustiano – Dirigente do Maracatu Piaba de Ouro. São Paulo, 2010. Entrevista. Disponível em:

<http://www.producaocultural.org.br/wp-

content/uploads/livroremix/manuelsalustiano.pdf> Acesso em: [08/02/15].

JONES, Sue Jenkyn. Fashion design – o manual do estilista. Tradução: Iara Biderman. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 21. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

LIMA, Ivaldo Marciano de França. Maracatus em moda: de coisas de negros xangozeiros para símbolo da identidade pernambucana. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 23, 2005, Londrina. Anais eletrônicos... Londrina: ANPUH, 2005. Disponível em:

< http://anpuh.org/anais/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S23.0463.pdf> Acesso em: [06/12/14]

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MEDEIROS, Roseana Borges de. Maracatu Rural: Lutas de classes ou espetáculo? Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2005. (Coleção Capibaribe, 2).

MELLO, Gláucia Barreto R. de. Contribuições para o estudo do imaginário. Em

Aberto, Brasília, ano 14, n. 61, jan-mar, 1994. Disponível em: <http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/910/816> Acesso em [19/11/14].

OLIVEIRA, Sofia Araújo de. Cultura popular e o Maracatu Rural: trilhando o caminho

do espetáculo. CULTUR – Revista de Cultura e Turismo, Bahia, ano 5, n.1, jan.

2011. Disponível em: <www.uesc.br/revistas/culturaeturismo>. Acesso em

[19/11/14].

PITTA, Danielle Perin da Rocha. Iniciação à teoria do imaginário de Gilbert

PORTELA, Bruno de Oliveira Silva. O mito do Herói e os Arquétipos Puer-Senex

no filme: Up - Altas Aventuras. Juiz de Fora: 2011.

RENFREW, Elinor; RENFREW, Colin. Desenvolvendo uma coleção. Tradução: Daniela Fetzner. Porto Alegre: Bookman, 2010.

ROSA, Daneila Botti da. A infância contemporânea e seus heróis. In: Encontro Nacional da ABRAPSO, 15, 2009, Maceió. Anais eletrônicos... Maceió: Faculdade Integrada Tiradents – FITs, 2009. Disponível em: < http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/603.%20a%2 0inf%C2ncia%20contempor%C2nea%20e%20seus%20her%D3is.pdf> Acesso em [08/02/15].

SÁBADOS azuis. Histórias de um Brasil que dá certo - Maracatu. Direção geral: Bebeto Abrantes, Produção Executiva: Juarez Precioso. Pernambuco, TV BRASIL, 2011. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=JCbvHQAkAyI> Acesso: [03/11/14].

SAMBA DE cabôco. Produção de Marcia Mansur. Pernambuco, 2004. Disponível em:< http://vimeo.com/87648532> Acesso em [03/11/14].

SANTOS, Rosana Maria dos. Maracatus de baque solto: Da intervenção ao espetáculo. In: Colóquio de História “Faces da Cultura na História: 100 anos de Luiz Gonzaga”, 4, 2012, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UNICAP, 2012. Disponível em: http: <//www.unicap.br/coloquiodehistoria/wp-content/uploads/2013/11/ 6Col- p.325-334.pdf />. Acesso em [06/12/14].

SENA, José Roberto Feitosa de. Religiosidade popular no maracatu rural pernambucano: hibridismos, pluralidades e circularidades. In: Reunião Brasileira de Antropologia, 29, 2014, Natal. Anais eletrônicos...Natal: RBA, 2014. Disponível em: <http://www.29rba.abant.org.br/resources/anais/1/1401207227_ARQUIVO_GTABAN ATAL2014.pdf> Acesso em [06/12/14].

SILVA, Severino Vicente da. Culturas do açúcar em Pernambuco. Clio - Revista de

Pesquisa Histórica, Pernambuco, n.26-2. 2008. Disponível em: <http://www.revista.ufpe.br/revistaclio/index.php/revista/article/view/41>. Acesso em

[06/12/14].

SOARES, Diones; CHALHUB, Anderson. A influência dos super-heróis no processo de diferenciação do self em crianças. (Inter) Subjetividades – Revista eletrônica

do Curso de Psicologia da UNIJORGE, Bahia, ano 2, v.2, n.1, jan-jun 2010.

Disponível em:

<http://revistas.unijorge.edu.br/intersubjetividades/pdf/2010_1_Artigo1_28.pdf> Acesso em [08/02/15].

UCELLA, Orlando Brandão; LIMA, Tânia. O Maracatu Afrociberdélico de Chico Science e Nação Zumbi. Revista Brasileira de Estudos da Canção, Natal, n.4, jul- dez 2013. Disponível em:

< http://www.rbec.ect.ufrn.br/data/_uploaded/artigo/N4/RBEC_N4_A9.pdf> Acesso em [19/11/14].

VICENTE, Ana Valéria. Maracatu Rural. O espetáculo como espaço social: um estudo sobre a valorização do popular através da imprensa e da mídia / Ana Valéria Vicente; prefácio Ângela Prysthon. Recife: Ed. Associação Reviva, 2005.

VIEIRA, Sévia Sumaia Duarte da Silva. “O caboco velho, antigo, sabe brincar. Vai respeitar!”: A diversidade dos rituais espirituais na brincadeira do Maracatu Baque solto/Rural. Itacoatiara - Uma Revista Online de Cultura, Recife, ano 2, n.1, abr. 2012. Disponível em:<http://www.revistaitacoatiara.com.br/wp- content/uploads/2012/04/Artigo-S%C3%A9via-Sumaia_vol2_n1.pdf>. Acesso em [19/11/14].

ZILES, Urbano. Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl. Rev.

abordagem gestalt., Goiânia , v. 13, n. 2, dez. 2007 . Disponível em

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809- 68672007000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso [05/01/15].

REFERÊNCIAS DE IMAGENS

FARM. Novo lançamento adidas Originals love Farm. FARM RIO, 06 nov. 2014. Disponível em: http://www.farmrio.com.br/adorofarm/novo-lancamento-adidas- originals-%E2%99%A5-farm/. Acesso em [15/01/15].

DA REDAÇÃO. MTV encerra transmissão com Maracatu atômico, de Chico Science.

sãojosedoegito.com, 01 out. 2013. Disponível em:<

http://www.saojosedoegito.com/portal/?pg=noticia&id=1446> Acesso em [15/01/15].

Documentos relacionados