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Petição dirigida ao juiz competente para praticar atos no inquérito

No documento O trancamento do inquérito policial (páginas 178-197)

2. INMTRUMENTOM ADEQUADOM PARA O TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL

2.2 Petição dirigida ao juiz competente para praticar atos no inquérito

Embora o habeas corpus seja o instrumento mais adequado para o pedido de trancamento do inquérito policial, não há nada que impeça a formulação do pedido em simples petição dirigida ao juiz competente para praticar atos no inquérito policial.

O pedido de trancamento do inquérito policial por meio de petição deverá ser distribuído a um dos juízes com competência criminal do lugar onde tramitar a investigação criminal, salvo se já tiver sido distribuído o inquérito sem conclusão e com pedido de dilação de prazo ou se algum dos juízes já tiver praticado algum ato anterior no inquérito, hipótese em que estará prevento, devendo a ele ser remetido o pedido (Código de Processo Penal, art. 83).

Entendemos que o requerimento de trancamento por petição só será possível em primeiro grau de jurisdição, haja vista que, em segundo grau de jurisdição e nos Tribunais Superiores, o mais adequado é formular o pedido por meio de habeas corpus.

Por outro lado, tudo o que se falou sobre os requisitos para o pedido de habeas

corpus, seja no tocante à autoridade coatora, ao endereçamento e demais circunstâncias

deve ter aplicação no pedido efetuado por petição dirigida ao juiz, de modo que não há necessidade de se retornar a essas questões.

CONCLUMÃO

Uma vez vencida a etapa de estudo e apontamento dos diversos aspectos do trancamento do inquérito policial e da utilização do habeas corpus e da petição dirigida ao juiz competente para praticar atos no inquérito, instrumentos adequados para esse fim, é possível apontar os principais pontos obtidos como resultado desse estudo em tópicos resumidos, onde se apresentarão as conclusões parciais e tomada de posição pessoal apresentada no desenvolvimento do texto.

Seguiu-se o caminho proposto, ou seja, houve inicialmente a análise dos principais aspectos do inquérito policial, essencial para que fosse possível estudar e compreender as hipóteses de seu trancamento, bem como as características fundamentais do habeas corpus, tanto processuais como históricas, aplicáveis ao pedido formulado ao juiz competente por simples petição.

É possível, assim, apontar os resultados obtidos, nos seguintes termos:

1. O trancamento do inquérito policial é a interrupção da investigação já instaurada para apurar o autor do fato e a materialidade do suposto delito quando lhe faltar justa causa.

2. O inquérito policial surgiu no Brasil com a Lei n. 2.033, de 24-9-1871, regulamentada pelo Decreto-lei n. 4.824, de 22-11-1871.

3. O inquérito policial é um conjunto de atos de natureza investigatória, informativa, instaurado para a apuração das infrações penais e da sua autoria, sob a responsabilidade da polícia judiciária.

4. O objeto do inquérito policial é a notícia-crime dando conta da existência da autoria e da materialidade.

5. A finalidade do inquérito policial é servir de instrumento para a propositura da ação penal pelo Ministério Público, nos casos de ação penal pública, ou ao ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo, nas hipóteses de ação penal privada.

6. O inquérito policial serve para demonstrar ao juiz a presença ou não da justa causa para o recebimento ou rejeição da denúncia ou da queixa.

7. A autoridade policial deve atuar, em princípio, dentro do território de sua respectiva circunscrição, mas poderá ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de precatórias ou requisições, desde que isso seja necessário para o cumprimento de suas funções.

8. O Ministério Público pode realizar investigações de crimes de ação penal pública incondicionada.

9. As comissões parlamentares de inquérito podem realizar investigações para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

10. O indiciamento é um ato formal realizado pela autoridade policial e consiste em imputar ao suspeito seu envolvimento com a infração penal investigada.

11. Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o inquérito policial terá início de

ofício, quando a autoridade policial tomar conhecimento diretamente da ocorrência do

crime, mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público e mediante

requerioento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo (art. 5º, I e II do

Código de Processo Penal).

12. A autoridade policial pode indeferir requerioento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo para a abertura de inquérito policial nos crimes de ação penal pública incondicionada, mas não pode indeferir requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, eis que o requerimento representa pedido, ao passo que a requisição representa ordem.

13. Nos crimes de ação penal pública condicionada, o inquérito policial só terá início com a representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo, bem como por requisição do Ministro da Justiça nos crimes contra a honra praticados contra o Presidente da Eepública ou chefe de governo estrangeiro.

14. Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá iniciar o inquérito quando houver requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la, ou seja, o ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo.

15. O inquérito policial deve ser concluído no prazo de 10 dias, se o indicado estiver preso, e de 30 dias, se solto, quando a apuração for de competência das polícias civis. Quando a apuração for de competência da polícia federal, estando o indiciado preso, o prazo é de 15 dias, renováveis por mais 15. Há outros prazos de conclusão em leis especiais.

16. O relatório elaborado pela autoridade policial é a última peça do inquérito policial e nele constarão as diligências realizadas para a apuração do fato delituoso, devendo ser remetido ao juízo competente com os instrumentos do crime e os objetos que interessarem à prova.

17. A autoridade policial não pode arquivar autos de inquérito policial.

18. A decisão que determina o arquivamento de inquérito policial não comporta recurso.

19. Não se admite o arquivamento implícito do inquérito policial, cabendo ao juiz que receber a denúncia exercer o controle previsto no art. 28 do Código de Processo Penal.

20. A decisão que determina o arquivamento do inquérito policial não faz coisa julgada material, salvo em hipóteses excepcionais quando é apreciado o mérito da acusação.

21. Quando o inquérito policial for arquivado por despacho do juiz, a requerimento do Ministério Público, a ação penal não poderá ser iniciada sem novas provas.

22. O desarquivamento depende de requerimento do Ministério Público nos crimes de ação penal pública ou do ofendido - ou de quem tenha qualidade para representá-lo - nos crimes de ação penal privada, e não pode ser determinado de ofício pelo juiz.

23. É possível o trancamento do inquérito policial quando lhe faltar justa causa.

24. O trancamento do inquérito policial é medida excepcional, só cabível se faltar justa causa para sua instauração e prosseguimento ou se presentes uma das causas que fundamentem seu encerramento.

25. A justa causa para a instauração e prosseguimento do inquérito policial pressupõe tipicidade e apuração de provável ou possível autor de um crime.

26. Além do pressuposto da ausência da justa causa há as causas ou hipóteses que fundamentam o trancamento do inquérito policial.

27. A apuração de fato inexistente, a atipicidade da conduta ou quando for evidente que o investigado não seja seu autor, o crime impossível e o crime putativo são causas que podem fundamentar o trancamento do inquérito policial..

28. A inexistência de representação nos crimes de ação penal pública condicionada, a inexistência de requerimento do ofendido ou de seu representante para a instauração do inquérito policial nos crimes de ação penal privada, a decadência, a renúncia e a prescrição são causas que justificam o trancamento do inquérito policial.

29. As causas legais de exclusão da antijuridicidade previstas no artigo 23 do Código Penal, ou seja, estado de necessidade, legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito, assim como as causas previstas na Parte Especial do Código Penal, sem prejuízo das causas supralegais de exclusão da antijuridicidade servem de fundamento para o trancamento do inquérito policial.

30. A embriaguez fortuita completa, o erro sobre a ilicitude do fato inevitável, o erro sobre situação de fato que se existisse tornaria a ação legítima quando não derivar de culpa, a coação moral irresistível, a obediência hierárquica a ordem não manifestamente ilegal,

como causas legais de exclusão de culpabilidade, assim como a causa supralegal de exclusão de culpabilidade pela inexigibilidade de conduta diversa podem fundamentar o trancamento do inquérito policial.

31. A morte do agente, a anistia própria, a abolitio crioinis, a prescrição da pretensão punitiva, a ausência de representação nos crimes de ação penal pública condicionada, a ausência de requerimento do ofendido ou de seu representante para o início do inquérito nas hipóteses de ação penal privada, a decadência, a renúncia ao direito de queixa, a retratação do agente nos crimes de calúnia, difamação, falsa perícia ou falso testemunho, o cumprimento da pena no estrangeiro ou o ressarcimento do dano no peculato culposo, como causas de extinção da punibilidade podem ser invocadas para o trancamento do inquérito policial.

32. É causa de trancamento do inquérito policial a obtenção de provas por meios ilícitos.

33. O princípio da insignificância é causa legítima para o trancamento do inquérito policial, inclusive de ofício pela autoridade judiciária ao receber os respectivos autos.

34. É causa de trancamento do inquérito policial a injustificada demora na conclusão dos trabalhos policiais quando o crime for de simples elucidação, com fundamento no princípio da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII da Constituição Federal), aplicável no âmbito administrativo.

35. A natureza jurídica da decisão judicial que acolhe o pedido de trancamento do inquérito policial é a de sentença, uma vez que põe fim à investigação e impede o posterior desarquivamento do inquérito policial, ainda que surjam novas provas.

36. A decisão de trancamento do inquérito policial é judicial, visto que analisa o mérito, de modo que faz coisa julgada material.

37. A sentença de trancamento do inquérito policial deve ser precedida de manifestação do Ministério Público, seja em crime de ação penal pública ou privada.

38. A sentença que decide pelo trancamento do inquérito policial deve ser fundamentada, sob pena de nulidade.

39. O projeto de lei n. 156 de 2009 em trâmite no Senado Federal prevê a criação do juiz de garantias que será o responsável pela apreciação do pedido de trancamento do inquérito policial em primeiro grau de jurisdição.

40. O habeas corpus é um dos instrumentos adequados para ser requerido o trancamento do inquérito policial com fundamento no art. 648, I, do Código de Processo Penal.

41. É possível o trancamento do inquérito policial por meio de ordem expedida de ofício pelo juiz, na forma do art. 654, § 2º do Código de Processo Penal.

42. Quando o inquérito policial tiver início de ofício, por conhecimento próprio da autoridade policial, ou quando esta atende a requerimento do ofendido ou acolhe informação de ocorrência de crime por qualquer do povo, ela será a autoridade coatora e a competência para o processamento e julgamento de habeas corpus para o trancamento de inquérito policial será do juiz de primeiro grau.

43. Quando o inquérito policial tiver início por requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, estas serão consideradas autoridades coatoras e a competência para o processamento e julgamento do habeas corpus impetrado para o trancamento do inquérito será do tribunal responsável pelo julgamento de eventuais atos praticados por tais autoridades, ou seja, Tribunal de Justiça para juízes de direito ou promotores de justiça ou Tribunal Eegional Federal para juízes federais ou procuradores da Eepública.

44. Em caso de denegação da ordem, é possível a renovação do pedido de trancamento de inquérito policial em habeas corpus se o fundamento for diverso do anterior.

45. Contra as sentenças proferidas em habeas corpus em primeiro grau de jurisdição cabe recurso em sentido estrito (art. 581, X do Código de Processo Penal), seja ela concessiva ou denegatória da ordem pleiteada.

46. Contra as decisões proferidas em habeas corpus em única instância pelos Tribunais Superiores cabe o recurso ordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal, quando

denegada a ordem (art. 102, II, a, da Constituição Federal), ou ao Superior Tribunal de

Justiça, quando a decisão for proferida em única ou última instância pelos Tribunais Eegionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal (art. 105, II, a, da Constituição Federal), também quando denegatória a decisão Em caso de concessão da ordem, é cabível o recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal (art. 102, III da Constituição Federal) e o recurso especial dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (art. 105, III da Constituição Federal), desde que atendidos os demais requisitos constitucionais..

47. O recurso de ofício previsto no art. 574, I do Código de Processo Penal não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, visto que acolheu o sistema acusatório e o princípio da imparcialidade do julgador.

48. A petição dirigida ao juiz competente para praticar atos no inquérito policial é outro instrumento adequado para o trancamento do inquérito policial, sendo-lhe aplicáveis os mesmos requisitos previstos para o habeas corpus.

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