• Nenhum resultado encontrado

Planeamento/participação no fórum jovem (intercâmbio, erasmus+) Chipre,

3.4 Atividades desenvolvidas – parte prática

3.4.6 Planeamento/participação no fórum jovem (intercâmbio, erasmus+) Chipre,

Esta foi a última atividade que desenvolvi enquanto estagiária da Coolabora e sem dúvida alguma a mais trabalhosa e que mais responsabilidade acarretou. Já com alguns

62

meses de trabalho antecipado, onde se planeou tudo ao mais ínfimo pormenor, como as atividades a desenvolver, as refeições e os locais onde estas iam ocorrer, os transportes a utilizar, os locais a visitar, os inúmeros contactos que eram necessários realizar com algumas das parcerias, a escolha e reserva do alojamento, entre muitos outros detalhes, chegou entretanto o mês de junho, o mês em que chegaram à Covilhã cerca de 40 jovens vindos do Chipre, Turquia e Noruega.

Todos os portugueses, cipriotas, noruegueses e turcos discutiram entre si o que é ser jovem nos seus países. Foi este o tema deste ano do Fórum Jovem Altamente.

Para além de uma caminhada na serra da Estrela com direito a piquenique e mergulhos, uma visita a zona histórica da Covilhã, ensaios e dinâmicas, também houve tempo para uma noite intercultural no Parque de S. Miguel no Tortosendo.

Todos os jovens tiveram a oportunidade de criar dois curtos espetáculos de teatro, onde eu também participei e foi realmente divertido, que mostravam o resultado de uma reflexão que os fez viajar pelas várias dimensões das suas vidas e encontrar as diferenças e semelhanças entre os 4 países. Os espetáculos preparados ao longo da semana foram apresentados à comunidade no último dia do fórum, no auditório da junta de freguesia do Tortosendo.

Juntando jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 22 anos, este projeto quis mostrar que a interculturalidade pode ser cultivada através de partilha de experiências e da troca de ideias. Neste mundo em que a intolerância é excessiva, em que a discriminação é frequente, este tipo de projetos revela-se da maior importância.

Este encontro decorreu durante nove dias, de 22 de junho a 30 de junho onde ficamos todos alojados no Seminário do Verbo Divino no Tortosendo (inclusive eu e outros estagiários, pois eramos nós que estávamos encarregues de todo o processo).

O Fórum Jovem Altamente é organizado pela CooLabora, através do projeto Quero Ser Mais E6G (Programa Escolhas) e, este ano com o apoio do Programa Erasmus+.

Contou ainda com o apoio da Junta de Freguesia do Tortosendo, Câmara Municipal da Covilhã, Teatro das Beiras, Padaria Dias, Seminário do Verbo Divino, Pousada da Juventude da Serra da Estrela, entre outras entidades locais.

Entretanto em Agosto, o país de acolhimento foi a Turquia, planeamos tudo mas desta vez com menos responsabilidade, de certa forma. Menos responsabilidade no que diz respeito a alojamentos, refeições e atividades (visto que isso competia aos elementos da Turquia) mas por outro lado tivemos a enorme responsabilidade de levar ao nosso encargo (de quatro estagiários) cinco jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos.

63

Turquia, um país tão diferente, tão estereotipado, tão falado…que por tudo isso levou os pais dos jovens portugueses à hesitação relativamente à sua viagem a um local “tão perigoso”, mas tudo correu bem.

Por lá a estadia foi também de nove dias, de 16 a 24 de agosto. Ficamos numa pequenina aldeia chamada Godënce, onde toda a gente se conhecia e as cabras diziam- nos olá dos quintais, ficamos divididos por casas de pessoas que se voluntariaram para nos acolher, ali nem internet havia, só no café onde passávamos os serões, a tomar o famoso chá turco que custava uns trocos.

O tema lá era o cinema, tivemos workshops, palestras sobre essa temática e o subtema era a natureza e a importância da sua preservação, posteriormente em grupos passámos à ação e gravamos o nosso próprio filme. Até fizemos os cartazes publicitários, parecidos aqueles que vemos nos cinemas dos shoppings! Trabalhamos bastante, mas foi muito divertido e muito enriquecedor para cada um, tenho a certeza. Trocas de ideias, de palavras, de sorrisos, de críticas, de opiniões, de gargalhadas…tudo fez parte, tudo foi único.

Embora tenha exigido algum trabalho também houve tempo para uns passeios pelas localidades mais próximas.

Na última noite da nossa estadia na Turquia, preparam uma enorme festa de despedida para nós (visitantes) e para toda a população da aldeia, foi no centro, na praça, junto ao tal café onde bebíamos o chá aos serões. Inúmeras cadeiras, uma enorme tela onde passaram os filmes que todos os grupos realizaram, comida típica e até uma banda havia! Foi uma festa e uma animação incrível, um espírito magnífico. Às 5h da manhã chegou o autocarro para nos levar ao aeroporto e só nos restou agradecer e dizer um até breve!

64

Figura 55: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 58: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 57: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 56: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

65

Figura 61: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 60: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 62: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

Figura 59: Intercâmbio na Turquia. Fonte Própria

66

No próximo ano prevê-se que sejam o Chipre e a Noruega os palcos de mais aventuras interculturais.

3.4.7 Atividades planeadas (não executadas) 1. Plano de Sessão no Estabelecimento Prisional “Tela de emoções”

Exercício 1: “Os nomes”

Descrição: Os elementos começam por fazer um círculo e um deles começa por se virar

para o colega do lado, olhando-o nos olhos, dando-lhe um aperto de mão e dizendo-lhe o seu nome e assim sucessivamente.

Objetivos do exercício:

 Conhecer os colegas;  Estimular a memória;  Promover o contato visual.

Exercício 2: “Folhas no chão”

Descrição: Neste exercício, com os elementos todos em círculo, sentados no chão, um

começa por virar uma das folhas que estão no centro voltadas para baixo, as folhas podem ter diversas coisas escritas, como por exemplo comida preferida, filme preferido, bebida preferida, animal preferido, cor preferida, momento mais feliz, melhor qualidade, pior defeito, o que gostam mais/menos nos outros, hobbie preferido etc., cada elemento terá que partilhar com o restante grupo um pouco de si respondendo ao que diz a folha.

Objetivos do exercício:

 Desenvolver a capacidade de interação com o grupo;  Promover as relações interpessoais;

67

Exercício 3: “Tela de EMOÇÕES” Material necessário:

 Tela branca;  Tintas;  Pincéis;

 Recipientes (para colocar a tinta);

Descrição: Esta atividade consiste na pintura de uma tela/quadro em que os reclusos

expõem todas as suas emoções e sentimentos na mesma, tentando sobrepor na tela todos os medos, alegrias, angustias, sonhos, objetivos, arrependimentos que possam ter dentro de si.

No final, a atividade termina com a observação de cada pintura (uma a uma) de modo a refletir individualmente ou em grupo o que conseguimos visualizar na tela.

Locais de exposição:

 Centro Hospitalar Cova da Beira;

 GICC – Companhia de Teatro das Beiras;  Município da Covilhã;

2. Plano de Sessão: “Vem viajar pelo mundo!”

Autora: Adriana Pereira, 22 anos, licenciatura de Animação Sociocultural. Público-alvo: Crianças de 5º/6º Ano, (ATL’s Covilhã, ESCOLHAS ).

Procedimentos metodológicos: A metodologia utilizada será uma metodologia

ativa/participativa, de forma a que este projeto/atividade se torne o mais dinâmico e interessante possível. É importante dar ênfase ao tema deste projeto, visto que é crucial e necessária a sensibilização de boas práticas nos dias de hoje (inclusão social/não descriminação), desenvolvendo também diversas competências e habilidades. Esta metodologia assenta-se sobre a aprendizagem colaborativa e a interdisciplinaridade.

68

Temas que serão trabalhados: Este projeto incide sobretudo em dois temas distintos

mas que no fundo se relacionam e bastante. Falo da Discriminação e da Exclusão/Inclusão Social, visto que nos dias de hoje existe muita discriminação, racismo, preconceito, etc., a nível social, profissional, em contexto escolar, familiar, entre outros meios. O que acaba consequentemente por se transmitir em Exclusão Social.

A Discriminação entende-se como o ato de considerar que certas características que uma pessoa tem são motivos para que sejam vedados direitos que os outros têm. Numa palavra, é considerar que a diferença implica diferentes direitos.

Para facilitar a explicação tomemos um exemplo de discriminação: o racismo. Este é a perspetiva que afirma que uma pessoa por ser de determinada cor, preto, branco, etc., deve ter direitos diferentes daqueles que são de outra cor.

A inclusão social é o termo utilizado para designar toda e qualquer política de inserção de pessoas ou grupos excluídos na sociedade. Portanto, falar de inclusão social é remeter ao seu inverso, a exclusão social.

Nesse sentido, para estabelecer uma ação de inclusão social, primeiramente é necessário observar e identificar quais seriam aqueles que estariam sistematicamente excluídos da sociedade, ou seja, que não gozam dos seus benefícios e direitos básicos, como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura, entre outros.

Introdução: Neste meu projeto, tenho como intuito principal dar a conhecer um pouco

do mundo, para que dessa forma possa interligar esse conhecimento, de outros países, línguas, culturas, tradições, alimentação, vestuário (sendo estes elementos super diversificados da “ nossa zona de conforto”) com a inclusão social e não descriminação. Porque no fundo, somos todos diferentes mas todos iguais!

Os princípios que orientam o meu projeto são os que referi anteriormente, de valorizar o que é/quem é diferente de nós, transmitindo a ideia de que todos devemos ter as mesmas oportunidades e os mesmos direitos, que todos somos seres humanos e que ninguém deve ser excluído, tornando-se inativo no seu meio social.

Penso que é realmente um assunto importante e urgente a abordar, visto que cada vez mais nos damos conta de que nas escolas sobretudo, existem inúmeras crianças vítimas de discriminação, bullying, racismo. Desta forma acho de facto pertinente que estes temas sejam refletidos pelos mais novos, que estão numa faixa etária propícia a que situações destas aconteçam com mais frequência, alertando-os assim para o futuro e para

69

os valores pelos quais se devem reger. O local que idealizei para colocar em prática o meu projeto seria na Coolabora, (idearia) visto ter um espaço amplo e agradável para tal.

Objetivo Geral:

- Sensibilizar/promover a Inclusão Social e a Não Descriminação.

Objetivos Específicos:

- Promover/dar a conhecer vários países;

- Sensibilizar para diferentes culturas; - Promover a Inclusão Social;

- Prevenir a discriminação;

- Desenvolver relações interpessoais.

Procedimentos Metodológicos:

Este projeto consiste em “visitar” (ficticiamente, por isso estar entre aspas) diferentes países. Na Idearia dispondo a sala de modo a que fique organizada e explicito o local de cada país, as crianças têm a oportunidade de conhecer os mesmos através de fotografias, da sua alimentação, da sua cultura, da sua música, da sua raça, do seu vestuário, entre muitos outros aspetos que caraterizam cada sítio distinto.

Como recursos materiais serão utilizadas mesas, cadeiras, retroprojetor, computador e a sala.

Basicamente a ideia está no titulo do projeto “Vem viajar pelo mundo!”, colocando por exemplo,

Cronograma Escolha do tema p/ projeto Elaboração do plano/projeto Execução do plano/projeto Avaliação do plano/projeto

1-25 março 25março – 1 junho 16 junho 16 junho

Avaliação

No que concerne a avaliação, esta será feita através de inquéritos por questionário, com perguntas fechadas. De modo a que não seja um questionário aborrecido e extenso, com o intuito de este ser respondido com toda a sinceridade possível a fim de perceber/analisar como decorreu a atividade, se gostaram, se não gostaram, o que poderia ter corrido melhor, etc.

70

Reflexão Final

O início desta etapa foi o mais difícil, escolher a instituição. Quando se faz um estágio curricular, o objetivo é que este corra pelo melhor e prepare o individuo para mais tarde poder e conseguir da melhor forma exercer as suas funções. Por isso, penso que é com algum receio que escolhemos o local que nos vai acolher durante aproximadamente três meses. Esperamos que sejam simpáticos connosco, que nos recebam bem, que nos integrem, que nos apoiem quando surge alguma dúvida ou dificuldade…acho que basicamente são estes os aspetos principais e que mais vezes nos passam pela cabeça, antes do primeiro dia de estágio chegar.

Primeiramente pensei em realizar o meu estágio na Psiquiatria da Covilhã, foi com algumas reticências que pensei em estagiar ali, apesar de ser uma população que sempre me cativou, não só para conhecer como também para trabalhar. Tinha alguns medos no que se refere à minha capacidade psicológica, medo de

não saber lidar da melhor forma

com este público.

No entanto por motivos alheios não foi possível realizar lá o meu estágio mas também não foi isso que me desmotivou. Pelo contrário, eu pensei noutras instituições onde pudesse estagiar e lembrei-me da Coolabora, que já tinha ouvido falar quando andava no secundário e iam lá à escola dar palestras. E-mails para aqui e para ali e consegui!

Comecei o meu estágio, das minhas últimas etapas para concluir a licenciatura. De início talvez não tenha sido o melhor, tornava-se muito aborrecido estar das 09:30h às 18:00h a inserir dados no excel. Entrava na Coolabora desmotivada e saía desanimada. As próprias técnicas tinham noção que não estava a ser muito produtivo para mim, estava a ser produtivo para a instituição visto que eu estava a trabalhar, o problema é que não era na minha área, logo, não estava a ser enriquecedor para mim profissionalmente. Todavia, a situação alterou-se quando eu mudei o local de estágio e passei da Coolabora para o CID.

Posso dizer que os dias se tornaram mais curtos, os sorrisos mais constantes, as gargalhadas mais altas, as conversas mais entusiasmantes, os olhares mais profundos, eu

71

tornei-me mais viva! Todo o tempo que ali passei serviu para conhecer alguma coisa em mim, ou para conhecer melhor os meus limites, ou a minha sensibilidade, ou a minha criatividade…tantas coisas que conheci em mim, que não consigo enumera-las. Coisas que não são descritíveis sequer.

Aquelas crianças e aqueles jovens são especiais. E para mim vão ser sempre. Todos os dias saía de casa com vontade de chegar lá, de lhes dizer bom dia, de olhar para eles, de brincar com os mais pequenos e conversar com os mais velhos, de trabalhar para eles, por eles.

A maior reflexão que eu retiro de 400 horas de estágio, de entrega, de disponibilidade, de carinho, é sem dúvida alguma o sentimento de entreajuda e solidariedade que cresceu dentro de mim, sinto-me uma pessoa mais humilde, mais atenta, mais altruísta!

É com enorme pena minha que a instituição não tem possibilidades financeiras para eu continuar lá e fazer oficialmente parte da equipa. No entanto só me restam as visitas aos meus meninos e meninas!

72

Bibliografia

ANDER-EGG (1989). “Animación y los animadores”. Madrid: Narcea;

FERREIRA, Paula; Guimarães, Joana e Rita, Valinho (2011). “Animação Sociocultural

- Módulos 8, 9 e 10 - Ensino Profissional”. Porto Editora

JARDIM, J. (2002). “O método da Animação. Manual para o formador”. Porto:AVE. LOPES, Marcelino de Sousa (2008). “Animação Sociocultural em Portugal”. Amarante: Intervenção;

LOPES, Marcelino de Sousa. “Metodologias de investigação em animação

sociocultural”.

LOPES, Marcelino de Sousa; Galinha, Sónia Alexandre e Loureiro, Manuel Joaquim (2010). “Animação e Bem-Estar - Metodologias de intervenção sociocultural e

educativa”. Portugal: Intervenção;

PEREIRA, José e Lopes, Marcelino de Sousa e Maciel, Marta (2015). “O animador

sociocultural no século XXI (perfil; funções; âmbitos; modelos de formação e projetos de intervenção)”. Portugal: Intervenção.

SERRANO, Glória Peréz (2008). “Elaboração de Projectos socias”. Porto Editora; TRILLA, Jaume (1998). “Animação Sociocultural – Teorias, Programas e Âmbitos”. Lisboa: Instituto Piaget.

VENTOSA, Vitor (1999). “Intervencion Socioeducativa”. Editorial CCS

73

Webgrafia

Câmara Municipal da Covilhã (2016), consultado a 12 de julho de 2017. Disponível em:

http://www.cm-covilha.pt. Assunto: Contextualização Territorial;

Associaçao de solidariedade social para o desenvolvimento e apoio a crianças e jovens (s.d.) Criamar, consultado a 10 de agosto de 2017. Disponível em:

http://www.criamar.pt. Assunto: Apoio e desenvolvimento de crianças e jovens;

Consultado a 16 de agosto de 2017. Disponível em: http://www.cm-

guimaraes.pt/uploads/document/file/6874/16_-

_Proj._Interven__o_Social_e_Comunit_ria_-_Fraterna.pdf. Assunto: intervenção

Comunitária;

APAV, consultado a 17 de agosto de 2017. Disponível em: https://apav.pt. Assunto: Violência Doméstica;

CIG, consultado a 17 de agosto de 2017. Disponível em: https://www.cig.gov.pt/. Assunto: Igualdade de Género;

Animação Comunitária, consultado a 18 de agosto de 2017. Disponível em:

http://btrindade.blogspot.pt/2009/07/animacao-comunitaria.html,. Assunto: Animação Comunitária

Consultado a 20 de agosto de 2017, disponível em:

74

75

Lista de anexos

Anexo I – Planeamento/guião de Ubiccol

Anexo II – Objetivos/ Metas/ Indicadores 2017 – Projeto Quero

76

Anexo I –

Planeamento/guião Ubicool

77

UBICOOL – Escola de Alpedrinha (7º Ano)

Alternativas ao “BULLYING”

Tema: Bullying

Objectivos: Facilitar a compreensão de causas e consequências do bullying. Explorar

vias que facilitem o controlo do fenómeno.

Idade preferencial: A partir dos 13 anos Nº de participantes: 10 a 25 Duração: 90 minutos

Materiais: Cenas de bullying, impressas uma em cada folha, Implementação passo-a-

passo, Introduzir o tema com uma “chuva de ideias” em torno da identificação de actos de bullying.

Dividir os alunos e alunas em 4 grupos e entregar a cada grupo uma das cenas sobre bullying (Jogo 3, Documento de apoio n.º1).

Cada grupo disporá de 15 minutos para analisar o texto e preparar a representação da cena que lhe foi atribuída. Após a apresentação das 4 dramatizações, promover o debate.

CENAS (REPRESENTAR) Cena 1

Duas alunas encontram-se na casa de banho da escola e uma delas goza com a colega por ser muito alta, humilhando-a até a vítima fugir da casa de banho muito receosa.

Cena 2

Na fila para almoço, do refeitório da escola, um aluno do 7º ano passa à frente de um aluno do 5º ano, chamando-lhe fraco e ficando vitorioso porque lhe ocupou o lugar. Colegas que estão também na fila assistem a esta situação sem nada dizerem, apenas observando.

Cena 3

Um grupo de alunos e alunas tenta falar com o colega que está a praticar bullying sobre um colega mais novo.

Cena 4

Vários/as estudantes reúnem-se para falar acerca de um amigo que está a ser vítima de bullying por parte de um grupo de estudantes mais velhos. Querem ajudar o seu amigo e tentam analisar as várias possibilidades.

78

Proposta de tópicos para o debate:

• O que é que gostaram mais e o que é que gostaram menos? Porquê? • As cenas são realistas? Em que é que se basearam para as representar? • Na cena 1, o que fariam se fossem vocês a estar no papel da vítima?

• Na cena 2, o que é que foi feito para melhorar a situação? O que é que a piorou? • Na cena 3, como se sentiram a falar com um/a agressor/a de bullying? Que técnicas poderão ter um efeito mais positivo? E mais negativo?

• Em relação à cena 4, como se deverá falar com uma pessoa que está a ser vítima de bullying? Como se poderão encontrar soluções que sejam aceitáveis para a vítima?

Mais questões:

• Como é que as vítimas de bullying se sentem?

• A vítima de bullying é responsável pela violência de que está a ser alvo? • Os/as agressores/as de bullying estarão a tentar provar alguma coisa? • O bullying é uma questão de poder?

• O que é que um amigo ou amiga de uma vítima de bullying poderá fazer? • Quais são os preconceitos mais frequentes em relação às vítimas? • Quem pode ser responsável por controlar um problema de bullying?

• De que forma é que cada um de nós pode contribuir para ajudar a resolver este problema?

79

Anexo II – Objetivos,

Metas, Indicadores de 2017

Projeto Quero Ser Mais

E6G

80

Objetivos/ Metas/ Indicadores de 2017 – Projeto Quero Ser Mais E6G Objetivos Específicos Metas para 2017 Indicadores

-Promover o desenvolvimento de competências sociais e pessoais de 80 crianças e jovens do município do Tortosendo e capacitar 30 encarregados de educação para uma intervenção mais assertiva na vida dos seus filhos.

-Promover um processo de mudança social no Bairro Social do Cabeço com vista a diminuir a estigmatização social a que está submetido. É liderado por 30 jovens e exercício da sua cidadania e envolvendo 150 habitantes (crianças, jovens, familiares e outros) em ações comunitárias de melhoria do bairro.

-Capacitar 100 jovens e 50 adultos para a utilização de TIC para a melhoria das suas oportunidades de inserção social e profissional e para

-Melhoria de competências pessoais e conhecimentos por parte de 65 alunos entre os 11 e os 18 anos que facilitam o seu sucesso escolar

- Melhoria dos resultados escolares de 40 alunos

Documentos relacionados