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3.2 – Planejamento como desafio para a construção da escola

O Supervisor Escolar precisa incentivar uma busca constante de aprendizado do grupo docente.

O professor que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve participar, elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade para atender, em classes, seus alunos. Pelo envolvimento no processo ensino-aprendizagem, ele deve estimular a participação do aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas possibilidades e necessidades.

O planejamento, neste caso, envolve a previsão de resultados desejáveis, assim como também os meios necessários para alcançá-los.

Muitas vezes, o planejamento é elaborado isoladamente; outras vezes, no entanto, é feito de forma coletiva. Planejando, executando e avaliando juntos, os professores em parceria com o Supervisor, desenvolvem habilidades necessárias à vida em comum do grupo. Isso possibilita, entre outros aspectos, crescimento profissional, ajustamento às mudanças e união a nível de decisões conjuntas.

De acordo com Rangel (2008),

“A Supervisão Pedagógica dirigi-se ao ensino e à aprendizagem. O seu objeto é a qualidade do ensino, porém os critérios e a apreciação da qualidade não são impostos de cima para baixo numa perspectiva de receituário acriticamente aceito pelos professores, mas na interação entre o supervisor e os professores. (p.12)

Planejamento, na sua acepção mais ampla, sempre abrange inúmeras idéias. Por si só não constitui a fórmula mágica que soluciona ou muda a problemática a ser resolvida. Exige uma busca cada vez maior para favorecer a mudança de pensamentos no que diz respeito a planejamento. Nunca devemos pensar num planejamento pronto, imutável e definitivo. Devemos antes acreditar que ele representa uma primeira aproximação de medidas adequadas a uma determinada realidade, tornando-se, através de replanejamentos, cada vez mais apropriado para enfrentar a problemática desta realidade, isto favorece a passagem de uma situação existente para uma situação onde queremos chegar.

Para Gandim (2008),

“Vivemos num tempo engraçado: as pessoas não planejam (apenas prevêem, em algumas ocasiões, umas ações esparsas para uns dias) e, ao mesmo tempo, falam e tornam a falar em flexibilidade como uma das características fundamentais e necessárias do planejamento. Se o nosso mal fosse o excesso de planejamento, certamente haveria necessidade do elogio da flexibilidade, assim como, não para o planejamento, mas para nós mesmos para que não fôssemos demasiadamente duros.” (p.160) estudar a eficiência e a produtividade do sistema educacional, em seus vários aspectos.

O professor que deseja realizar uma boa atuação docente sabe que deve participar, elaborar e organizar planos em diferentes níveis para atender, seus alunos, isto com a ajuda do Supervisor escolar. Pelo envolvimento no processo ensino-aprendizagem, o professor deve estimular a participação do aluno, a fim de que este possa, realmente, efetuar uma aprendizagem tão significativa quanto o permitam suas possibilidades e necessidades.

O planejamento envolve a previsão de resultados desejáveis, assim como também os meios necessários para alcançá-los, com isso a responsabilidade dos agentes educativos torna-se imensa, pois grande parte da eficácia de seu ensino depende da organicidade, coerência e flexibilidade de seu planejamento.

CONCLUSÃO

“O planejamento tem que se tornar para as pessoas (para os grupos) tão simples como o andar. Para isto, há uma receita infalível e, ao mesmo tempo, desprezada pelas pessoas: buscar o óbvio.” (GANDIN, 2008:157)

Essa idéia é muito importante para refletirmos que não conseguiremos realizar nenhuma atividade sem um planejamento e um esforço de integração da escola num único propósito educativo.

Criar as melhores condições para ajudar na transformação de um cidadão consciente, crítico e feliz é a grande tarefa educativa perseguida pelo Supervisor Escolar. A ação educativa espera o comprometimento e compromisso de todos que fazem parte do ambiente educacional.

É importante que se garanta a possibilidade de encontros, a superação das divergências e que a equipe de trabalho consiga realizar um planejamento de acordo com o que foi discutido e das necessidades da Comunidade escolar.

Como se trata de um processo e não de um mecanismo qualquer, a estrutura do Planejamento é sempre uma indicação de cada unidade escolar, ou seja, varia de escola para escola.

O Planejamento poderá conter também a questão da avaliação, dos conteúdos, da gestão como um todo e da utilização das novas técnicas educativas e, sobretudo, da relação entre professores e alunos e entre escola e comunidade, com isto contribuímos para a construção de uma sociedade cidadã, critica e acima de tudo participativa.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Nilda (Org.). Educação e Supervisão. O Trabalho Coletivo na Escola. São Paulo: Cortez, 2006.

FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. São Paulo: Cortez, 2008.

GANDIN, Danilo; GEMERASCA, Maristela. Planejamento Participativo na Escola. O que é e como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

______________. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2008.

GANDIN, Adriana Beatriz. Metodologia de Projetos na Sala de Aula. São Paulo. Edições Loyola, 2005.

GRINSPUN, Míria Paura S. Zippin (Org.). Supervisão e Orientação Educacional. Perspectiva de integração na escola. São Paulo: Cortez, 2008.

GUIMARÃES, Ana Archangelo (Org.). O Coordenador Pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

RANGEL, Mary (Org.). Supervisão Pedagógica. Princípios e Práticas. São Paulo: Papirus, 2008.

VASCONCELLOS, Celso. Projeto Político-Pedagógico. Aprendizagem. São Paulo: Libertad, 2000.

VEIGA, Ilma Passos (Org.). Projeto Político- Pedagógico da Escola. Uma Construção Possível. São Paulo: Papirus, 2007.

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ... 2

AGRADECIMENTOS ... 3

DEDICATÓRIA ... 4

RESUMO ... 5

METODOLOGIA ... 6

SUMÁRIO ... 7

INTRODUÇÃO ... 8

CAPÍTULO I O SUPERVISOR ESCOLAR E SUAS ATRIBUIÇÕES ... 10

1.1 – A ação participativa do supervisor escolar. ... 10

1.2 – O supervisor escolar atuando no planejamento ... 13

CAPÍTULO II O SUPERVISOR ESCOLAR E A ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. ... 16

2.1 – Conceituando PPP ... 16

2.2 – Pressupostos de um PPP ... 20

2.3 – Elaboração do PPP ... 23

CAPÍTULO III PLANEJAMENTO: INSTRUMENTO PARA CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE AÇÃO. ... 31

3.1 – Revendo conceitos e práticas no planejamento de ensino. ... 31

3.2 – Planejamento como desafio para a construção da escola. ... 33

CONCLUSÃO ... 36

BIBLIOGRAFIA ... 37

ÍNDICE ... 38

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