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Planejamento Didático, Metodologias e Tecnologias

III. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

3.1 Planejamento Didático, Metodologias e Tecnologias

O processo de avaliação institucional visa ao aperfeiçoamento da qualidade acadêmica de seus cursos de graduação e à melhoria da sua gestão, sendo realizado por meio da avaliação das atividades acadêmicas, de pesquisa e extensão, dos recursos humanos e da infraestrutura física. A faculdade tem como propósito trabalhar com metodologias ativas.

A avaliação institucional é uma realidade no campo das políticas universitárias, dos governos e de vários organismos internacionais de financiamento da educação, e uma das necessidades estruturais do ensino superior brasileiro, tanto no plano acadêmico-pedagógico, quanto no das exigências legais, sendo uma das prioridades do Governo Federal, realizada pelo SINAES, objetivando: a melhoria da qualidade da educação superior; a orientação da expansão da sua oferta; o aumento permanente da eficácia institucional; a efetividade acadêmica e social por meio da valorização de sua missão pública, tendo vista a promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e identidade institucional.

A Lei 10.861/2004 dispõe sobre a constituição de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), que tem como funções principais aprovar as políticas e as diretrizes para a autoavaliação da instituição, sistematizar e coordenar os processos de avaliação interna, prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).

As necessidades advindas da avaliação institucional vêm desencadeando estudos, reflexões e propostas em busca de modelos e programas educacionais apropriados, em consonância com o contexto a que se destinam, estando voltados para a utilização das tecnologias de informação e comunicação.

As necessidades advindas da avaliação institucional vêm desencadeando estudos, reflexões e propostas em busca de modelos e programas educacionais apropriados, em consonância com o contexto a que se destinam, estando voltados para a utilização das tecnologias de informação e comunicação. Programas de acompanhamento e avaliação O processo de avaliação institucional e o Programa de Avaliação Institucional (PAI) da ICTQ possuem três formas avaliativas:

Avaliação do ensino de graduação A avaliação do ensino de graduação envolve procedimentos de avaliação interna e de avaliação externa. Avaliação interna ou auto avaliação As atividades de avaliação institucional interna da ICTQ tiveram início no primeiro semestre de 2008, quando, através da Comissão Permanente de Avaliação Institucional (CPA), promoveu-se uma avaliação dos serviços educacionais prestados pela instituição, incluído seu corpo docente. O processo de avaliação institucional interna, de responsabilidade da CPA, abrange os dados de diagnóstico das condições de ensino e de avaliação dos cursos de graduação. É também função da CPA identificar os fatores que influenciam o processo de evasão. A avaliação dos cursos de graduação se faz por meio da análise do projeto pedagógico proposto para os cursos de graduação e seu andamento, incluindo-se também a avaliação feita pelos alunos e pelos professores/tutores sobre o curso, a instituição, as disciplinas ministradas, atividades curriculares e extracurriculares desenvolvidas. Dentro da avaliação interna, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos da instituição desempenha também uma atividade avaliativa quanto ao aprimoramento do currículo dos cursos e ao seu desenvolvimento pedagógico, analisando e atualizando a matriz curricular dos cursos às demandas institucionais e sociais. Avaliação externa A avaliação institucional externa da ICTQ, realizada pelo MEC/INEP e demais órgãos institucionais da educação, caracteriza-se como um processo de acompanhamento da implantação dos cursos de graduação e do cumprimento do currículo do projeto pedagógico dos cursos.

Relatório Institucional

O relatório Institucional é um documento elaborado com a finalidade de reunir informações do diagnóstico da instituição, contendo informações de relatórios parciais, e também com ações mitigadoras de pontos críticos, os quais surgem a

partir das avaliações internas quanto das avaliações externas, com o objetivo de estabelecer uma discussão com a sociedade e a comunidade acadêmica. Ao final de todo mês de março o relatório será encaminhado ao MEC, ficando uma via disponível na instituição para os interessados.

A partir do ano de 2015 os relatórios passaram a ser elaborados deacordo com a Nota Técnica INEP/CONAES Nº 065 e Nota Técnica INEP/DAES/CONAES Nº 062, as quais definem um modelo de relatório combase em cinco eixos contemplados nas dez Dimensões, assim como o dispostono Artigo 3º da Lei 10.861/2004:

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional o Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional

o Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional o Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

o Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão o Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

o Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes Eixo 4: Políticas de Gestão

o Dimensão 5: Políticas de Pessoal

o Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição o Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Eixo 5: Infraestrutura Física o Dimensão 7: Infraestrutura

Diagnóstico das condições de ensino, quanto às condições da prestação de serviços educacionais, é avaliada conforme indicadores instituídos pelo MEC, estabelecidos em instrumentos de credenciamento, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, com vista a definir o cumprimento e a efetividade do ensino. Avaliação das condições de infraestrutura e serviços

A infraestrutura e os serviços oferecidos são verificados no processo de avaliação interna e externa, com as seguintes finalidades:

a) Alcançar uma visão global da instituição a partir do exame de todos os elementos que a compõem.

b) Construir o processo avaliativo de forma gradativa, ampliando e refinando constantemente suas estratégias de ação e procedimentos de coleta de dados.

c) Criar mecanismos que possibilitem uma participação efetiva de todos os envolvidos no processo avaliativo, especialmente o interno. Criar oportunidades para a divulgação e discussão dos resultados em todos os segmentos avaliados.

Cronograma de implantação da avaliação institucional

I - Sensibilização: A sensibilização, conscientização, envolvimento e motivação constituem um processo contínuo, estando presente em todas as fases da avaliação, pois são fatores relevantes para o alcance dos objetivos propostos. Esta etapa deve ser contínua, ao longo de todo o processo, pois do sucesso dessa iniciativa depende a credibilidade da avaliação.

II – Diagnóstico:

O diagnóstico tem por finalidade o encaminhamento adequado da avaliação institucional, possibilitando a definição das unidades a serem avaliadas, do agente avaliador, do validador das avaliações e dos indicadores e instrumentos a serem utilizados, assim como, das consequências da avaliação.

Esta etapa é relevante, pois descreve a situação atual de cada curso a partir de cadastros e opiniões da comunidade. É importante destacar que estes dados são dinâmicos e o processo deve ser repetido periodicamente para o acompanhamento da realidade dos fatos.

Esta fase envolve a análise da situação atual de cada curso, a partir de:

1. Resultados das avaliações externas realizadas pelo MEC, Exame Nacional de Avaliação do Desempenho dos Estudantes‐ENADE, e pelo Conceito Preliminar de Curso (CPC).

2. Dados da Secretaria Geral em relação a:

• número de alunos reprovados / número de alunos matriculados por turma/disciplina;

• número de alunos reprovados por falta, por turma / disciplina; • número de dependência por alunos;

• número de dependentes por disciplina;

• tempo médio de permanência no curso, como aluno ativo;

• número de alunos egressos/número de alunos originalmente ingressados por semestre letivo.

4. Levantamento da qualificação e produção do corpo docente, assim como de suas condições de trabalho.

5. Análise da infraestrutura.

6. Análise de questionário respondido por egressos sobre a eficiência dos cursos no mercado de trabalho.

7. Análise de dados a serem coletados pela CPA, com os seguintes propósitos:

• identificação do perfil do vestibulando;

• identificação do perfil do aluno dos semestres iniciais; • levantamento da origem geográfica do alunado;

Formas de participação da comunidade acadêmica e técnico administrativa e atuação da Comissão Própria de Avaliação (CPA).

A Comissão Própria de Avaliação (CPA, como estabelece a Lei nº 10.861, tem atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados da IES, tendo como atribuição a condução dos processos de avaliação internos.

A CPA é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docentes, técnicos administrativos, e discentes) e da sociedade externa (membros da sociedade civil organizada).

A CPA conta com a colaboração do coordenador do Núcleo de Apoio ao Aluno e é assessorada pelos coordenadores de cursos e mais dois professores/tutores, podendo ainda recorrer à ajuda de outros professores/tutores e/ou especialistas, sempre que isso for necessário.

O trabalho realizado envolve alunos e professores/tutores e promove a avaliação do desempenho pedagógico dos professores/tutores, a autoavaliação dos alunos e a avaliação dos serviços diretos e indiretos. Utiliza-se como instrumento de coleta de dados questionários contendo questões fechadas e abertas.

Formas de utilização dos resultados das avaliações

A CPA encaminha à direção superior da instituição os resultados das avaliações periódicas, nelas incluindo as avaliações das condições de ensino realizadas pelo MEC, indicando possíveis ações corretivas de pontos fracos e de fortalecimento dos aspectos positivos do ensino e extensão.

Periodicamente, de acordo com os ciclos avaliativos previstos no Programa de Avaliação Institucional da (PAI), a CPA tem a incumbência de emitir relatórios, com sugestão de ações a serem desenvolvidas pelos órgãos diretivos da instituição, com base nos seguintes processos avaliativos:

a) Auto avaliação institucional.

b) Auto avaliação dos cursos e programas de educação superior. c) Avaliação externa por pares da IES.

d) Avaliação institucional externa, conduzida pelo INEP. e) Avaliação de cursos, promovida pelo INEP.

f) ENADE.

A Diretoria Acadêmica analisa os relatórios e as sugestões neles contidas e adota as ações necessárias para os saneamento de deficiências identificadas e o fortalecimento de outras ações para consolidar cursos e programas com pontos fortes.

Após a apuração dos resultados obtidos nos processos de avaliação institucional, que acontece a cada semestre, nos diversos segmentos institucionais, desenvolvem-se as como principais ações:

1) Para os cursos de graduação:

a) Atualização e melhoria dos projetos pedagógicos, trabalhando-se cada curso de acordo com o perfil desejado para o seu egresso.

b) Atualização do acervo da biblioteca, seguindo-se a orientação dos docentes, coordenadores de cursos e sugestões dos alunos.

c) Desenvolvimento de parcerias para o desenvolvimento de atividades de estágio supervisionado e atividades complementares.

2) Para os projetos de pesquisa e extensão:

a) Integração do corpo discente e docente em projetos de programas de iniciação científica, incentivando-se a pesquisa.

b) Integração do corpo discente e docente em projetos voltados para a comunidade, destacando-se a responsabilidade social de todos os agentes que integram a instituição.

c) Desenvolvimento de atividades como cursos profissionalizantes, palestras, atividades cívicas voltadas para a comunidade local.

d) Desenvolvimento de atividades como palestras, workshop e seminários, tendo como objetivo fornecer informações ao corpo discente, levando-se em

consideração sugestões apresentadas pelos discentes, docentes e coordenadores de cursos.

3) Para o corpo docente:

a) Maior integração entre o corpo docente, coordenação e corpo discente de cada curso.

b) Maior adequação da disciplina com a formação docente.

c) Incentivo aos docentes para a participação como expositores em eventos de divulgação cultural e científica.

d) Incentivo aos docentes para a atualização profissional através da liberação para a participação de cursos, congressos, seminários.

Planejamento e ações acadêmico-administrativas a partir dos resultados das avaliações

O planejamento e as ações acadêmico-administrativas são realizados de forma preventiva e em razão dos resultados das auto avaliações com a participação de três grandes segmentos institucionais (corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo) e das avaliações externas da instituição e dos seus cursos (INEP/MEC), de modo a buscar sempre melhoria na oferta do ensino, em nível de qualidade exigida pelos parâmetros educativos do país. Tanto o planejamento quanto as ações envolvendo critérios de avaliação interna buscam atender aos indicadores nos instrumentos avaliativos e regulatórios do Ministério da Educação (avaliação externa), mediante planos de ações sugeridos pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pelas Comissões Avaliadoras do INEP/MEC.