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Plano de Tempo-Padrão

No documento aula-3-cargos-e-salc3a1rios-1 (páginas 40-57)

Objetivos de um Plano de Benefícios Sociais

2. Plano de Tempo-Padrão

• Estabelece as taxas com base na conclusão de trabalho em um tempo predeterminado.

• São extremamente adequados a operações de ciclo longo ou aos cargos e tarefas não repetitivos e que exigem diversas habilidades.

3. Bônus

• Pagamento creditado usualmente no final do ano

• Bônus “no ato”: bonificação não planejada dada ao funcionário por resultado especial não previsto na

Privilégios dos Executivos

Privilégios mais comuns: • Carro e avião da empresa • Consultoria financeira • Planejamento de imóveis • Políticas de seguro

• Preparação de imposto de renda

Privilégios menos comuns: • Motorista particular

Também conhecido com REMUNERAÇÃO FUNCIONAL

Nasce após a Segunda Guerra Mundial

Tayloristas-Fordistas

O valor dos cargos era avaliado com base nas características das tarefas a serem executadas, no nível de responsabilidade exigido, nos

Funcionou bem até onde a ação do profissional estava restrita a um conjunto de atividades predefinidas.

Ao focalizar os cargos e não as pessoas -

deixam de reconhecer os talentos, aqueles que realmente se destacam.

Remuneração Funcional : o salário baseado no cargo

A remuneração funcional , ou remuneração por cargo, é a forma mais tradicional utilizada pelas empresas para recompensar seus empregados por seu trabalho, representando ainda hoje a

âncora ; ou seja, a maior parcela do mix total de

Componentes de um sistema de remuneração funcional 1. Descrição de cargos 2. Avaliação de cargos 4. Política salarial 3. Faixas salariais 5. Pesquisa salarial

Princípios da remuneração funcional:

Foco no cargo, não na pessoa

Base do sistema é a avaliação de cargos

Busca da eqüidade interna através da avaliação de cargos

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

Remuneração Variável ou Estratégica

• Modelo de compensação relacionado ao

desenvolvimento de médio e longo prazo, de forma a oferecer um plus aos trabalhadores, por sua contribuição para o sucesso do negócio.

• Parceria que funciona nas duas vertentes, isto é, no lucro ou no prejuízo. A organização ao aumentar sua lucratividade, consequentemente o funcionário aumenta seus ganhos.

 Pagamento pode ser trimestral, semestral ou anual, a condição para a implantação da remuneração variável é a

Alguns modelos de remuneração:

Por habilidade (skill based pay SBP) Ligado a um programa de treinamento e desenvolvimento profissional, recompensa a busca por conhecimentos e o desenvolvimento das respectivas habilidades (savoir-faire).

• Acionária (stock ownership) – mais aplicável aos ocupantes de cargos em nível estratégico, consiste na concessão de ações da empresa.

• Remuneração por resultados (pay for performance) – visa à otimizar os processos, através de gratificações periódicas

vinculadas a metas quantitativas e qualitativas estabelecidas. • Distribuição de lucros (profit sharing) – remunera em espécie todos os funcionários, com base na lucratividade de certo período.

REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

Gratificação

No Direito do Trabalho, a gratificação paga ao

empregado é um ato de liberalidade do

empregador, visando ao reconhecimento de algum ato praticado pelo empregado. Depende de um fator externo, que á vontade do empregador de assim proceder.

- parágrafo 1º, do artigo 457, da CLT : natureza salarial.

- gratificação eventual : natureza indenizatória. REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

Prêmios e Bônus

Não há previsão legal, que regulamente a concessão desta parcela. Regra geral, são pagos em razão de fatores de ordem pessoal do empregado ou de muitos empregados, como assiduidade, produção, qualidade, eficiência, etc.

Depende de fator interno, isto é, do próprio empregado.

Para o pagamento do prêmio, o empregado deve preencher as condições implantadas pelo empregador.

Natureza Jurídica

Indenizatória, participativa, e condicionada à ocorrência de lucro.

Não implementada esta condição, não se paga.

Entretanto, se houver prejuízo, o empregado dele não participa, porque não é o dono do negócio, não assumindo perdas. Se ele assume prejuízo, não é empregado, e sim sócio.

Aportes em cartões de crédito

Este tipo de remuneração não é pago diretamente pelo empregador, mas sim por terceiros, que se encarregam de implantar o sistema de remuneração variável e pagar o empregado, que alcança os objetivos/metas estipulados.

Aspecto negativo: sonegação de direitos trabalhistas e de tributos.

Utilidades Veículo

Se o veículo é concedido para a execução dos serviços não constitui salário-utilidade. Se é

concedido como forma de substituir uma

necessidade do empregado, que é se locomover no percurso casa-trabalho-casa, pode ser salário- utilidade.

Orientação Jurisprudencial nº 246 do TST : “A

utilização, pelo empregado, em atividades

particulares, de veículo que lhe é fornecido para o trabalho da empresa não caracteriza salário- utilidade”. (inserida em 20.06.01)

Habitação

Para que a habitação constitua salário-utilidade deve ser concedida em razão do contrato de trabalho.

Aluguel de residências para executivos, como forma indireta de remuneração.

Isenção de INSS apenas para trabalho em localidade distante de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada - art. 214, §9o., XII.

Celular e Laptop

A regra é a mesma: se estes bens forem

concedidos para execução da atividade não se configuram utilidade salarial.

Art. 458, parágrafo 2o., inciso I, da CLT. (vestuários, equipamentos e outros acessórios)

INSS - exclui inciso XVII, do parágrafo 9º, do artigo

214 do Decreto 3048/99.

Previdência Complementar

As contribuições pagas pela empresa a programas de previdência complementar privada aberta ou

fechada não integrarão a remuneração, se

concedidas a todos os empregados ou dirigentes. Lei 10.243 - 19.06.2001 - alterou §2º, art. 458 da CLT, excluindo, no inciso VI, plano de previdência privada oferecida pelo empregador.

Artigo 214, §9º, XV, Decreto 3048/1999 : não integra salário de contribuição (INSS).

O inciso XI, do art. 39, do RIR 2000, também declara

a isenção “das contribuições pagas pelos

empregadores relativas a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes”.

Aportes extraordinários em contas de previdência privada, que mascarem o pagamento de bonificações, constituirão salário para todos os fins legais. (arts. 9º da CLT).

Cursos de Capacitação e qualificação profissionais

- Cursos de capacitação e qualificação profissionais

vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, não constituem salário.

- Não podem ser utilizados em substituição de parcela salarial e devem ser oferecidos a todos os empregados e dirigentes.

No documento aula-3-cargos-e-salc3a1rios-1 (páginas 40-57)

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