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Delimitação do Centro Histórico de João Pessoa

DO 05./09/80 18 Sobrado Comendador Santos

5- PLANO DIRETOR DE

O Plano Diretor vigente foi votado em 1992 e elaborado com o objetivo de completar e atualizar os documentos já ordenadores do município: Código de Urbanismo, Código de Obras e Edificações, Código de Posturas e do Código de Defesa do Meio Ambiente. Dividido em sete títulos, o Centro Principal aparece principalmente no Título II - DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO, onde se estabelece o Macrozoneamento e subdivide a área urbana50 em: I - zonas adensáveis prioritárias; II - zonas adensáveis não prioritárias; III - zonas não adensáveis; IV - zonas de restrição adicional; V- zonas especiais.

O Centro Principal da Cidade se inclui nas zonas de restrições adicionais que são defi idasà o oà po ç esà daà ã eaà U a a,à situadasà e à zo asà ade s veisà ouà o,à asà uaisà oà interesse social de preservação de características ambientais, paisagísticas, históricas e culturais, o oàpat i ioà o u ,ài p eà est iç esàadi io aisàaoàusoàeào upaç oàdoàsolo .àál àdoàCe t oà Principal compreendem as Zonas Especiais de Preservação:

…à aà Fal siaà deà Ca oà B a o,à oà Pa ueà á udaà C a a,à aà Mataà doà Bu a ui ho,à aà Mata do Cabo Branco, os manguezais, os mananciais de Marés-Mumbaba e de Gramame, o Altiplano de Cabo Branco, a Ponta e a Praia do Seixas, o Sítio da Graça, as lagoas do Parque Sólon de Lucena, Antônio Lins e João Chagas, as três lagoas de Oitizeiro, os vales dos rios Jaguaribe, Cuia, do Cabelo, Água Fria, Gramame, Sanhauá, Paraíba, Tambiá, Mandacaru, Timbó, Aratu e Mussu ,à eà asà easà to adasà ouà p ese vadasà osà íveisà u i ipal,à estadualà ouà fede al. à (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, 1992, p.106)

O Plano Diretor caracteriza o Centro Principal da cidade que inclui o Centro Histórico: … é a porção da Área Urbana que sofre processo acelerado de transformação e que abriga funções urbanas conflitantes, tais como: maior concentração de tráfego de veículos e pessoas e um número significativo de edificações de uso institucional, comercial e de serviços, sendo portanto, objeto de regulamentação complementar específica, submetidas à apreciação do órgão estadual de preservação do Patrimônio Histórico, e que deve contemplar:

I - a restrição à circulação de veículos;

II - a regulamentação de horários e percursos para operação de carga e descarga;

III - a exigência um número suficiente de vagas para estacionamento, em todos os projetos de construções novas e reformas;

IV - a recuperação e livre desimpedimento das vias para circulação de pedestres;

V - o estabelecimento de índices urbanísticos específicos para cada quadra considerando a proximidade da área do Centro Histórico, o entorno do Parque Solon de Lucena e as áreas

50 á t.à °.àáàã eaàU a aàdeàJoão Pessoa é constituída por zonas que abrigam atividades urbanas atendidas no

onde é possível o uso residencial ou o adensamento dos outros usos. à (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, 1992)

ásà)o asàEspe iaisà s oàpo ç esàdoàte it ioàdoàMu i ípioà o àdesti aç oàespe ífi aà e normas próprias de parcelamento, uso e ocupação do solo àeàseàdivide àe àdoisàtipos:àasà)o asà Espe iaisàdeàI te esseà“o ialàeàasà)o asàEspe iaisàdeàP ese vaç o.à )o asàEspe iaisàdeàP ese vaç oà são porções do território, localizadas tanto na Área Urbana como na Área Rural, nas quais o interesse social de preservação, manutenção e recuperação de características paisagísticas, ambientais, hist i asà eà ultu ais,à i p eà o asà espe ífi asà eà dife e iadosà pa aà oà usoà eà o upaç oà doà solo (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, 1992). Fazem parte das Zonas Especiais de Preservação easà to adasà ouà p ese vadasà po à legislaç oà Mu i ipal,à Estadualà ouà Fede al ,à asà seà e igeà observação de regulamentação específica para a área definida pelo Decreto Estadual n° 9484, de 10 de maio de 1982:

Ià - o estabelecimento de mecanismo conjunto de consulta, aprovação e fiscalização de projetos e obras entre o Poder Executivo e os órgãos de preservação;

II - a utilização do instrumento da Operação Urbana;

III - a estruturação do sistema de transportes coletivo por ônibus, compreendendo terminais de integração, corredores de grande capacidade e as redes transversais, permitindo a articulação das zonas periféricas entre si e com a zona do Centro Principal;

IV - a prioridade da circulação do transporte coletivo na rede viária principal, sobretudo nos corredores de grande capacidade e na zona do Centro Principal; VII - a adequação do sistema de transporte à política de preservação e revitalização do Centro Histórico, permitindo a integração de seus espaços públicos, tendo como pólo principal de eventos populares o Parque Solon de Lucena;

VIII - a adequação do sistema de transporte publico a política de descentralização e desconcentração do Centro Histórico utilizando o efeito indutor no vigoramento de subcentros ou eixos de comércio e serviços nas zonas de maior adensamento; X - adoção da utilização onerosa de espaços públicos, para fins de estacionamento de veículos públicos e privados, principalmente na área central, mediante sistema de parqueamento, com tarifa progressiva no tempo;

XI - o Plano Diretor deverá prever tratamento urbanístico para vias e áreas contíguas a rede estrutural de transportes com o objetivo de garantir a segurança dosà idad os,à doà pat i ioà a ie tal,à paisagísti oà eà a uitet i oà daà idade. (PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA, 1992)

O Plano Diretor de 1992 adotou o perímetro definido pelo Decreto Estadual nº 9.484, de 10 de Maio de 1982. Não sendo elaborada a revisão do Código de Urbanismo e de Obras que datam de 1975, atribuiu-se à Comissão Permanente de Desenvolvimento do Centro Histórico e ao IPHAEP a análise técnica e a deliberação respectivamente das intervenções nesta área.

A Comissão com o Projeto de Revitalização do Centro Histórico de João Pessoa defi iuà u aà No ativaà deà P oteç oà ueà t ataà usoàdoà solo,à edifi aç es, posturas, parcelamento e

i e tivos à ueàseàpla ejavaài o po a à àlegislaç oàestadualàeà u i ipal.àIssoà oàa o te euà o oà planejado, mas a Comissão e o IPHAEP trabalharam para orientar, fiscalizar e aprovar projetos.

“e doà assi ,à aà No ativaà deà P oteção vem sendo utilizada como orientador técnico, abrigada por dispositivos da legislação estadual (1972) sob a responsabilidade do IPHAEP, através das deliberações emanadas pelo CONPEC – Conselho de Proteção dos Bens Históricos Culturais. A função do CONPEC é julgar e deliberar sobre todos os processos que passam pelo Instituto do Patrimônio Histórico da Paraíba. No entanto, a aplicação desta normativa é deficiente por conta da falta de atualização das legislações municipal e estadual, que não a incorporam na totalidade, dificultando a tramitação, a aprovação e fiscalização das i te ve ç es. à IPHáN,à ,p.

A Prefeitura adotou o novo perímetro para o plano diretor como se observa no Decreto Estadual n.° 25.138 (GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, 2004).