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As resp o nsabilidades assum idas no â m bito do s plano s de incentivo s da P o rtug al Telec o m destinado s a Adm inistrado res e determ inado s q uadro s da Em presa (No ta 56), são rec o nhecidas em cada ano , tendo em c o nta o tem p o dec o rrido p ara o vencim ento do direito de ex ercício das o p ç õ es o u de atribuição de acçõ es.

A respectiva pro visão é c o nstituída/refo rç ada atendendo ao faseam ento p elo p erío do do p lano do s direito s e do s inerentes encarg o s, c o rresp o ndentes à diferenç a entre o p reç o de venda das acçõ es ao s em preg ado s estabelecido no p lano de incentivo s e o respectivo valo r estim ado de aq uisição pela Em presa. O s custo s c o rresp o ndentes são reg istado s na rubrica “Custo s c o m o pesso al”, sendo o s custo s c o m as o p eraç õ es de hedg ing reg istado s na rubrica de “Custo s e perdas financeiro s” (No ta 34).

4. C o taç õ es Utilizadas p ara C o nversão de Saldo s em M o eda Estrang eira

F o ram utilizadas as seg uintes tax as de c â m bio p ara c o nverter para Escudo s o s principais activo s e passivo s expresso s em m o eda

estrang eira:

Desig naç ã o C ódig o C o taç ã o

Direito de Saq ue Especial DSE 28 0,557

C o ro a Sueca SEK 23,8 07

Dólar Am ericano USD 209,7 97

Dólar Canadiano CAD 141,613

Euro EUR 200,48 2

F ranc o Suíç o C H F 128 ,7 12

Libra Esterlina G BP 317 ,068

Pataca M acaense M O P 26,129

Rand Sul Africano Z AR 30,8 64

Real Brasileiro BRL 115,68 5

Y ene Jap o nês JPY 1,9935

6. Im p o sto s e Tax as

A Em presa enc o ntra -se sujeita a im p o sto s so bre lucro s em sede de Im p o sto so bre o Rendim ento das Pesso as C o lectivas, à tax a no rm al de 32% , acrescida de Derram a à tax a apro x im ada de 9% . Po r não ser prática c o rrente em Po rtug al, a Em presa não tem p o r p o lítica rec o nhecer c o ntabilísticam ente o efeito das diferenç as tem p o rárias entre o resultado c o ntabilístic o e o fiscal. C o ntudo , c o m base no s critério s definido s na No rm a Internacio nal de C o ntabilidade nº 12 (Revista), estim a -se q ue em 30 de Junho de 2000 o s i m p o sto s diferido s activo s e passivo s ascendam a, apro x im adam ente, m Esc. 7 4 000 000 e m Esc. 12 000 000, respectivam ente. Adicio nalm ente, o reg isto de im p o sto s diferido s nas em presas participadas o rig inaria um decréscim o do valo r do s investim ento s financeiro s q ue, em 30 de Junho de 2000, ascende a apro x im adam ente m Esc. 60 000 000.

De ac o rdo c o m a leg islação em vig o r, desde 1 de Janeiro de 1998, as declaraç õ es fiscais estão sujeitas a revisão e c o rrec ç ã o p o r parte das auto ridades fiscais, durante um perío do d e q uatro ano s (dez ano s para a Seg uranç a So c ial). Relativam ente a ex ercício s anterio res, aq uele perío do era de cinc o ano s. O C o nselho de Adm inistração da Po rtug al Telec o m , supo rtado nas info rm aç õ es do s seus serviç o s de assesso ria fiscal, entende q ue eventu ais c o nting ências fiscais não p o derão ter um efeito sig nificativo nas dem o nstraç õ es financeiras em 30 de Junho de 2000, c o nsiderando as pro visõ es c o nstituídas e as expectativas ex istentes nesta data q uanto à reso lução das situaç õ es abaix o descritas:

a) Relativam ente às declaraç õ es fiscais referentes ao s ex ercício s de 1995 a 1998 , q ue p o dem ainda vir a ser sujeitas a revisão , para to das as situaç õ es em q ue a Em presa ho je c o nsidera q ue a interpretação fiscal seg uida no p assado não fo i a m ais adeq uada, fo i ef ectuada a reg ularização do im p o sto em causa, tendo -se adicio nalm ente estim ado o m o ntante do s juro s c o m pensatório s, q ue p o derão vir a ser reclam ado s pelo Estado Po rtug uês, o s q uais em 30 de Junho de 2000 ascendem a m Esc. 225 204 (No ta 52).

b) Po r terem sur g ido dúvidas q uanto ao cum prim ento do s fo rm alism o s necessário s à utilização do benefício do C rédito F iscal ao Investim ento (C F I) e p o r razõ es de prudência, a Em presa tem pro visio nado o m o ntante do im p o sto relacio nado c o m este

benefício relativam ente ao s ex ercício s de 1990 e 1991, acrescido do s respectivo s juro s, no valo r g lo bal de m Esc. 627 328 (No ta 34). O m o ntante de im p o sto em causa (m Esc. 257 513) foi o bjecto de liq uidaç õ es adicio nais p o r parte das auto ridades fiscais, tendo a Em presa apresentado as c o r resp o ndentes reclam aç õ es.

c) Po r se desc o nhecer a p o sição final da Adm inistraç ã o F iscal q uanto à aceitação da utilização de q uo tas diferenciadas para am o rtização do eq uipam ento de assinante req uerida em 1997 , no s term o s do nº 3 do art.º 4º do Dec -Reg . 2/90, para o p erío do de 1996 a 1999, a Em presa m antém p o r razõ es de prudência um a pro visão q ue no sem estre findo em 30 de Junho de 2000 ascendia a m Esc. 2 443 459, c o rresp o ndente ao im p o sto acrescido do s respectivo s juro s (No ta 34).

d) Para além da situação descrita em b) supra, estão em curso p ro c esso s de reclam ação e im pug nação judicial no m o ntante de m Esc. 2 07 7 309 relativam ente às liq uidaç õ es adicio nais efectuadas pela Adm inistraç ã o F iscal ao IRC de 1990 a 1993 do s ex -TLP e de 1993 da ex -Telec o m Po rtug al, sendo o p inião do s c o nsulto res leg ais da Em presa q ue ex iste um a expectativa razo á vel de q ue a decisão lhe seja favo rável. De facto ho uve já sentenç a favo rável à Em presa, em prim eira instância, relativam ente a duas dessas im pug naç õ es (IRC de 1990 e 1992) c ujo valo r em litíg io é de m Esc. 334 102.

e) Estão em curso p ro c esso s de im pug nação/reclam ação relativam ente à liq uidação de tax as de licenç a de ocupação da via pública efectuadas pelas C â m aras M unicipais do Po rto e de Lisbo a, no m o ntante de m Esc. 130 693 e m Esc. 22 029, respectivam ente.

Po r deliberação de 18 de M arç o de 1999, to m ada em reunião o rdinária da C â m ara M unicipal de Brag a, fo ram anuladas to das as liq uidaç õ es de tax as referentes à Po rtug al Telec o m , as q uais, relativam ente à ocupação da via públic a ascendiam à data de 31 de Dezem bro de 1998 a m Esc. 2 215 18 2. Na seq uência da deliberação de anulação da liq uidação das tax as o Tribunal o rdeno u o arq uivam ento do s respectivo s pro c esso s, p o r inutilidade superveniente.

A C â m ara M unicipal de Lisbo a, num r ecurso c o ntencio so interp o sto c o ntra o G o verno Po rtug uês em Setem bro de 1995 junto do Suprem o Tribunal Adm inistrativo , de q ue a Po rtug al Telec o m fo i no tificada em 23 de Abril de 1996, enq uanto p arte interessada, aleg o u q ue o artig o 29º do Decreto -Lei q ue d efine as Bases da C o ncessão não p o de prevalecer so bre o direito das autarq uias de liq uidar tax as e o utro s encarg o s, na m edida em q ue a C o ncessão fo i auto rizada p o r Decreto -Lei, enq uanto q ue as autarq uias têm o direito de liq uidar c o ntribuiç õ es e tax as de a c o rdo c o m Lei apro vada pela Assem bleia da República. Na sua c o ntestação, apresentada em Dezem bro de 1995, o G o verno rejeito u a aleg ação da C â m ara M unicipal de Lisbo a e sustento u a validade e leg alidade do c itado artig o 29º. O G o verno Po rtug uês c o nsidera q u e o recurso interp o sto p ela C â m ara M unicipal de Lisbo a é infundado , arg um entando , no m eadam ente, q ue a ocupação e utilização do s bens do do m ínio p úblic o não se enc o ntra sujeita a tax as m unicipais. O G o verno Po rtug uês c o ntinua a sustentar a sua p o sição, bem c o m o a Po rtug al Telec o m , q ue co nsidera o recurso da C â m ara M unicipal de Lisbo a, bem c o m o as acçõ es das C â m aras M unicipais infundado s. O Suprem o Tribunal Adm inistrativo (1ª Secção) julg o u -se inc o m petente para decidir deste pro c esso . Até ao p resente, a Em pre sa não fo i no tificada do pro sseg uim ento do p ro c esso em q ualq uer o utro Tribunal.

A Lei de Bases, publicada no Diário da República de 1 de Ag o sto de 1997 , veio c o nfirm ar a isenção da Po rtug al Telec o m relativam ente a tax as e o utro s encarg o s m unicipais a inci dir so bre a ocupação e utilização de vias públicas p o r infra -estruturas de telec o m unicaç õ es, já consag rada no artig o 29º do C o ntrato de C o ncessão .

f) O secto r o nde a Em presa desenvo lve a sua actividade caracteriza -se, p o r um lado , pela acelerada evo lução tecno lóg ica e, p o r o utro , pelo s m eio s necessário s à prestação do s serviç o s subjacentes terem de se lo c alizar no s m ais diverso s p o nto s do território nacio nal. Neste c o ntex to , a Em presa, p o r im perativo s de q ualidade do s serviç o s prestado s e p o r ex ig ências de o rdenam ento territo rial, vê -se c o m freq uência na necessidade de pro c eder ao abate sig nificativo , p o r inutilização, de eq uipam ento afecto ao

do valo r do s abates de 1992 a 1996, líquido de am o rtizaç õ es e reavaliaç õ es. Relativam ente ao s abates efec tuado s no s ex erc íc io s de 1998 e de 1999, fo ram ig ualm ente efec tuado s requerim ento s à Adm inistraç ã o F isc al, p ara o s quais a Em p resa ag uarda deferim ento e cujo valo r asc ende a m Esc . 2 08 0 411 e m Esc . 932 535, resp ec tivam ente.

7 . Núm ero M édio de Pesso al

Durante o s sem estres findo s em 30 de Junho de 2000 e 1999, o núm ero m édio de p esso al fo i o seg uinte:

2000 1999

Pesso al efectivo 13 547 16 133

Pesso al c o ntratado a term o 38 58 8

Pesso al c edido p o r o utras entidades 126 159

Pesso al c edido a o utras entidades (1 7 46) (8 37 )

To tal do p esso al ao serviç o d a Em p resa 11 965 16 043

O s custo s c o m p esso al c edido a o utras entidades, essenc ialm ente em p resas do g ru p o , que no sem estre findo em 30 de Junho de 2000 asc enderam a m Esc . 6 246 594, fo ram fac turado s a essas entidades e reg istado s c o m o deduç ã o à rubric a “Custo s c o m p esso al” (No ta 2).

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