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02/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia,

sobre as condenações à morte e a penas de amputação, proferidas no Sudão Bruxelas, 10 de Janeiro de 2003

A União Europeia manifesta uma vez mais a sua preocupação com o respeito pelos direitos humanos no Sudão. Condena as penas de morte e as práticas bárbaras que foram impostas a cinco pessoas, com aplicação prevista para 5 de Janeiro de 2003. Estes actos são incompatíveis com o direito internacional em matéria de direitos humanos, com as obrigações do Sudão nos termos do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, ratificado por aquele país, e com a Convenção da ONU contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes.

A UE insta o Governo do Sudão a comutar as penas por indulto presidencial e a evitar as execuções por enforcamento e as amputações cruzadas.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre e Malta, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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04/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a execução de sentenças de morte no Sudão

Bruxelas, 15 de Janeiro de 2003

A UE condena veementemente a execução das três pessoas recentemente condenadas à pena capital no Sudão. A UE lembra a sua declaração de 10 de Janeiro de 2003 e as diligências que em numerosas ocasiões solicitou junto do Governo desse país.

A UE reafirma a sua oposição categórica à pena de morte, sejam quais forem as circunstâncias, e apela ao Governo do Sudão para que se abstenha de novas execuções e de outras formas de penas cruéis ou desumanas. Realça, além disso, que a prática de actos deste tipo é contrária aos parâmetros de referência aplicados no quadro do diálogo em curso entre a UE e o Governo do Sudão.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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05/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia,

sobre o anúncio oficial, pela República Popular Democrática da Coreia, da sua intenção de denunciar o TNP

Bruxelas, 13 de Janeiro de 2003

A União Europeia lamenta profundamente o anúncio oficial, feito pela República Popular Democrática da Coreia, de que este país tenciona desvincular-se do Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares. Trata--se de uma questão altamente preocupante para toda a comunidade internacional, pois cria um precedente extremamente lamentável que vem comprometer os esforços no sentido da universalização do TNP, pedra angular do regime mundial de não proliferação nuclear.

Os Estados-Membros da UE expressam a sua grande preocupação perante esta medida unilateral da RPDC e continuam a esperar que a Coreia do Norte reveja a sua posição e adopte uma atitude mais construtiva, por forma a aliviar a tensão da actual situação de crise e a salvaguardar a paz e a segurança na Península da Coreia. Neste contexto, a União Europeia reitera o seu apelo à Coreia do Norte para que honre inteiramente, e de forma visível e verificável, os seus compromissos internacionais em matéria de não proliferação de armas nucleares.

A UE reafirma o seu empenhamento em contribuir para a busca de uma solução pacífica duradoura.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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06/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a decisão de comutar as penas de todos os presos condenados à morte no Illinois (EUA)

Bruxelas, 17 de Janeiro de 2003

A União Europeia opõe-se à pena de morte em todas as circunstâncias. A União Europeia considera que a abolição da pena de morte contribui para o reforço da dignidade humana e para o desenvolvimento progressivo dos Direitos do Homem e reitera o seu objectivo de trabalhar no sentido da abolição universal da pena capital, procurando alcançar a nível mundial uma moratória sobre a pena de morte, como primeiro passo para a consecução desse objectivo.

Por esse motivo, a União Europeia saúda a decisão anunciada em 11 de Janeiro de 2003 pelo Governador do Illinois, George Ryan, no sentido de comutar para penas de prisão perpétua ou inferiores as penas de todos os condenados à morte que naquele estado aguardam execução. Em Fevereiro de 2000, o Governador declarara já uma moratória sobre todas as execuções pendentes no Illinois, decisão com que a UE se congratulou.

A possibilidade de eventuais erros de justiça conduzirem à execução de inocentes – como foi reconhecido pelo Governador George Ryan – constitui uma das considerações fundamentais subjacentes à filosofia da UE acerca da abolição da pena capital.

Por conseguinte, a União Europeia exorta todos os Estados em que existe a pena capital a ponderarem a adopção de medidas análogas, tendo em vista a abolição da pena de morte em todo o país.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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07/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a formação do Conselho de Ministros na Bósnia-Herzegovina

Bruxelas, 16 de Janeiro de 2003

A UE congratula-se com a formação do Conselho de Ministros na Bósnia-Herzegovina e felicita os membros recém-nomeados para esse Conselho de Ministros.

O facto de o mandato dos titulares eleitos de cargos públicos ter sido aumentado dos actuais dois anos para quatro anos, nos termos da lei eleitoral, confere ao novo governo a possibilidade de implementar uma agenda política consideravelmente mais ambiciosa e concreta.

A UE gostaria de reiterar a sua disponibilidade para colaborar estreitamente com o novo Governo central, que deverá empenhar-se verdadeiramente na qualidade e intensidade do processo de reforma de que Bósnia--Herzegovina necessita para se aproximar da UE.

A UE continuará fortemente empenhada no futuro europeu da Bósnia-Herzegovina. Neste contexto, o próximo passo será o estudo de viabilidade a realizar pela Comissão Europeia. Porém, não podem restar dúvidas de que, em última análise, a responsabilidade pelos avanços neste percurso rumo à Europa reside nas autoridades do Estado e das entidades.

A UE insta os membros do novo Governo central a trabalhar em conjunto, com rapidez e determinação, na realização de todas as reformas necessárias no âmbito do Processo de Estabilização e Associação (PEA), para que a Herzegovina avance da estabilização para a associação. Para o efeito, a Bósnia--Herzegovina tem de acelerar os trabalhos de adopção de normas europeias relativamente ao Estado de direito, ao funcionamento das instituições do Estado, à luta contra o crime organizado, ao regresso sustentável de refugiados e pessoas deslocadas internamente, à plena cooperação com o TPIJ e ao estabelecimento, a nível estatal, de um comando e controlo civil das forças armadas.

A UE espera que seja em breve dado o próximo passo, o da formação dos governos das entidades.

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08/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia,

sobre a aplicação do mecanismo de Moscovo da OSCE ao Turquemenistão Bruxelas, 20 de Janeiro de 2003

A UE expressa o seu apoio inequívoco à investigação integral e transparente dos acontecimentos recentemente registados no Turquemenistão. A UE apela igualmente ao Presidente e ao Governo do Turquemenistão para que cooperem plenamente no processo lançado no quadro da OSCE de acordo com o mecanismo acordado na reunião da Conferência sobre a Dimensão Humana, realizada em Moscovo em 1991.

A UE insta o Governo do Turquemenistão a facilitar a visita de uma missão de averiguação àquele país, em conformidade com os seus compromissos internacionais.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental (Bulgária, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, República Eslovaca e Roménia), por Chipre e Malta, países também associados, e pela Islândia e Noruega, países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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09/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a criação do Grupo de Países Amigos da Venezuela

Bruxelas, 21 de Janeiro de 2003

A UE congratula-se com a criação do Grupo de Países Amigos da Venezuela (Brasil, Chile, México, Portugal, Espanha e Estados Unidos), anunciada em 15 de Janeiro, em Quito, pelo Secretário-Geral da OEA.

A UE aprova inteiramente o contributo que o Grupo de Países Amigos pode trazer à busca de uma solução viável para a crise venezuelana, que seja conforme com os objectivos enunciados na Resolução n.º 833 da OEA, ou seja, uma solução pacífica, democrática, constitucional e eleitoral.

A UE considera que, graças à criação do Grupo de Países Amigos, o Secretário-Geral da OEA dispõe de um precioso instrumento suplementar nos esforços tendentes à criação de condições para um diálogo e uma reconciliação efectivos.

A UE insta as instituições e a população da Venezuela a procurar uma solução para a crise com a ajuda do Secretário-Geral da OEA e do Grupo de Países Amigos e no pleno respeito dos princípios democráticos e do Estado de direito, incluindo o respeito da liberdade de imprensa.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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10/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre o terramoto no México

Bruxelas, 24 de Janeiro de 2003

A Presidência deseja expressar ao Governo dos Estados Unidos do México, em nome da União Europeia, o seu mais profundo pesar e solidariedade pelos trágicos acontecimentos da passada terça-feira, 21 de Janeiro, de que resultou a perda de vidas humanas.

A União Europeia está a acompanhar de perto o evoluir da situação desde o terramoto e manifesta a sua disponibilidade para cooperar com as autoridades mexicanas para, se necessário, atenuar as consequências da catástrofe.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros dos Espaço Económico Europeu.

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11/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a investidura do novo Presidente do Equador, Lucio Gutierrez

Bruxelas, 27 de Janeiro de 2003

A União Europeia apresenta as suas felicitações a sua Excelência, o Senhor Lucio Edwin Gutierrez Borbua, por ocasião da sua investidura no cargo de Presidente da República do Equador.

A UE e os seus Estados-Membros exprimem o seu apoio ao Presidente Gutierrez e ao seu Governo nos esforços para alcançar os objectivos de reforço do processo democrático e das instituições do Estado, no pleno respeito pelo Estado de direito e pelas liberdades fundamentais. A União atribui especial importância à luta contra a corrupção e manifesta-se pronta a assistir o novo Presidente nos esforços que envidar nesse sentido.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países da Europa Central e Oriental associados à União Europeia, por Chipre, Malta e Turquia, países também associados, e pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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12/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre o conflito na Transdniéstria (Moldávia)

Bruxelas, 29 de Janeiro de 2003

A UE recorda a sua declaração de 4 de Dezembro de 2002 sobre o conflito na Transdniéstria (Moldávia).

Na perspectiva da próxima ronda de negociações sobre o conflito na Transdniéstria (Moldávia), a UE espera que se registem progressos significativos na busca de uma solução para este conflito, no pleno respeito pela integridade territorial do Estado moldavo.

A UE recorda a sua disponibilidade para contemplar medidas que contribuam para a consecução desse objectivo.

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13/03

Declaração da Presidência em nome da União Europeia sobre o rapto de Arjan Erkel, cidadão de nacionalidade neerlandesa e membro de uma organização humanitária, no Norte do Cáucaso

Bruxelas, 29 de Janeiro de 2003

A UE acolhe com grande alívio a recente libertação de Nina Davidovich, após seis meses de cativeiro.

Recorda a sua declaração de 26 de Agosto de 2002 e subsequentes apelos condenando os raptos, no Norte do Cáucaso, de Nina Davidovich e de Arjan Erkel, membros de organizações humanitárias.

A UE apela uma vez mais à libertação imediata e ao regresso em segurança de Arjan Erkel, membro dos "

Médicos Sem Fronteiras ", que permanece em cativeiro depois de ter sido raptado em 12 de Agosto de 2002, há mais de cinco meses. O rapto de membros de organizações humanitárias apenas contribui para agravar a situação no Norte do Cáucaso e piorar as condições humanitárias. Por fim, a UE congratula–se com os esforços que continuam a ser envidados pelas autoridades russas no sentido de assegurar a libertação de Arjan Erkel, para que possa regressar são e salvo para junto da família e dos amigos.

Os países aderentes Chipre, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Eslovaca e Eslovénia, os países associados Bulgária, Roménia e Turquia, bem como os países da EFTA, membros do Espaço Económico Europeu, subscrevem a presente declaração.

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14/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a execução de Lobsang Dhondup

Bruxelas, 5 de Fevereiro de 2003

A União Europeia exprime o seu profundo pesar e desapontamento pelo facto de Lobsang Dhondup ter sido executado imediatamente após o Alto Tribunal Popular de Sichuan ter confirmado a sua condenação à morte, apesar das preocupações manifestadas pela comunidade internacional perante a falta de transparência do seu processo, bem como do de Tenzin Delek Rinpoche.

A União Europeia reitera as suas preocupações no tocante às condições em que o julgamento foi conduzido, bem como às incertezas existentes quanto ao respeito das regras processuais e das outras garantias de um julgamento equitativo, e considera que se trata de uma grave violação dos direitos dos dois arguidos.

A União Europeia reafirma também a sua política sobre a pena de morte, insistindo nomeadamente em que, em caso de confirmação da pena capital, devem ser observadas as normas mínimas aceites a nível internacional, em que se incluem todas as garantias possíveis que permitam assegurar um processo imparcial e uma representação adequada e equitativa, bem como a necessidade de se dispor de provas claras e convincentes.

A União Europeia levou estas preocupações ao conhecimento das autoridades chinesas, tendo-as instado a rever o processo contra Tenzin Delek Rinpoche e manifestado a esperança de que a sua condenação à morte não fosse confirmada.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países aderentes, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa e República Eslovaca, pela Bulgária, Roménia e Turquia, países associados, bem como pelos países da EFTA – Islândia, Liechtenstein e Noruega – que são membros do Espaço Económico Europeu.

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15/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre o Togo

Bruxelas, 12 de Fevereiro de 2003

A UE regista a decisão da Assembleia Nacional do Togo, de 30 de Dezembro de 2002, de aprovar alterações ao artigo 59.º da Constituição Togolesa, e a relevância desta decisão para as próximas eleições presidenciais em Junho.

Recordando as suas declarações sobre os anteriores processos eleitorais neste país, a UE apela a todas as partes para que retomem o diálogo político, com o objectivo de acordarem um quadro eleitoral aceitável para todos.

Além disso, a UE insta as autoridades togolesas a assegurar que as próximas eleições presidenciais sejam realizadas em moldes equitativos, transparentes, e de liberdade, o que incentivará o processo democrático no Togo, em conformidade com o espírito do Acordo-Quadro de Lomé.

A UE está disposta a apoiar os preparativos eleitorais no Togo, desde que seja alcançado um amplo acordo entre as forças políticas sobre as condições para a realização de eleições democráticas.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países candidatos, Chipre, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa e República Eslovaca, pelos países associados, Bulgária, Roménia e Turquia, e pelos países da EFTA, Islândia, Liechtenstein e Noruega, membros do Espaço Económico Europeu.

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16/03

Declaração da Presidência em nome da União Europeia sobre o atentado terrorista cometido na Colômbia

Bruxelas, 12 de Fevereiro de 2003

A UE condena firmemente o odioso atentado terrorista cometido na sexta-feira, 7 de Fevereiro no Club El Nogal de Bogotá, que resultou em 34 mortos e mais de 160 feridos.

A UE apresenta as suas condolências às famílias das vítimas e manifesta a sua solidariedade com o povo e o Governo da Colômbia nestes momentos difíceis.

A UE congratula-se com a manifestação pela vida e pela liberdade organizada pelos cidadãos de Bogotá no sábado, 8 de Fevereiro e convida todos os columbianos a unir as suas vozes para protestar contra o terrorismo e o tráfico de drogas e para defender a democracia, o Estado de Direito e as liberdades fundamentais.

A UE manifesta o seu apoio total à democracia na Colômbia e aos esforços activamente envidados pelo Governo do Presidente Uribe para estabelecer o Estado de Direito na totalidade do país e, nomeadamente, para lutar contra o terrorismo e o tráfego de drogas. Para além disso, esta luta comum exige um esforço regional e a assistência concertada e permanente dos países vizinhos da Colômbia.

A Colômbia não está sozinha na sua luta contra o terrorismo, pois tal combate é conjuntamente conduzido por todas as nações livres e democráticas contra a violência e a intolerância. A comunidade internacional continuará a manifestar a sua solidariedade com as vítimas de tais actos criminosos, como o fez em relação ao povo colombiano, e prosseguirá os seus esforços com vista a eliminar totalmente o terrorismo.

Chipre, a República Checa, a Estónia, a Hungria, a Letónia, a Lituânia, Malta, a Polónia, a República Eslovaca e a Eslovénia, a Roménia e a Turquia, países associados, bem como os países da EFTA membro do Espaço Económico Europeu subscreveu igualmente esta declaração.

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17/03

Declaração da Presidência, em nome da União Europeia, sobre a realização de uma Conferência de Doadores para Chipre

Bruxelas, 14 de Fevereiro de 2003

A União Europeia registou que a questão das avultadas verbas que são necessárias para a implementação da solução global do problema de Chipre, com base nas propostas do Secretário-Geral das Nações Unidas e nos prazos para obtenção de um acordo previstos nesse plano, se reveste da maior importância para todos os cipriotas, justificando-se assim um forte apoio político e material por parte da comunidade internacional. Por conseguinte, a UE apoia a proposta da ONU no sentido da realização de uma Conferência Internacional de Doadores, pouco tempo após a assinatura do acordo político e a reunificação de Chipre. A Comissão Europeia já se mostrou disposta a organizar a conferência após a assinatura do acordo político.

Será objectivo da Conferência analisar as formas de a comunidade internacional suportar as despesas aferentes à solução política e à reconciliação das duas comunidades cipriotas.

Registando que esta proposta mereceu um vasto apoio, a União Europeia apela à comunidade internacional e a todas as organizações financeiras internacionais para que promovam o projecto e contribuam para a consecução dos seus objectivos, o que beneficiará todos os cipriotas e ajudará a trazer paz, segurança e estabilidade a Chipre e a toda a região.

A presente declaração é igualmente subscrita pelos países aderentes, Chipre, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa, República Eslovaca, pela Bulgária e Roménia, países associados, bem como pelos países da EFTA que são membros do Espaço Económico Europeu.

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18/03

Declaração da Presidência em nome da União Europeia sobre o processo de Sergei Duvanov no Cazaquistão

Bruxelas, 14 de Fevereiro de 2003

A União Europeia acompanhou durante vários meses a sequência de acontecimentos que culminou no julgamento de Sergei Duvanov, acompanhamento que incluiu a presença de um observador da UE ao longo do processo. A UE acolheu com agrado a razoável transparência que rodeou o julgamento, que incluiu o convite à presença de observadores internacionais, mas nota que subsistem algumas apreensões.

O julgamento não pode infelizmente ser considerado justo à luz das normas da OSCE. O princípio da presunção da inocência não foi respeitado desde o início do processo. Na investigação policial preliminar, e

O julgamento não pode infelizmente ser considerado justo à luz das normas da OSCE. O princípio da presunção da inocência não foi respeitado desde o início do processo. Na investigação policial preliminar, e

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