• Nenhum resultado encontrado

Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco,

ANEXO IV Data-Base: 31.12

13.1 Política e prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco,

financeiro e de remuneração, quanto aos seguintes aspectos:

a. objetivos da política ou prática de remuneração:

O principal objetivo da política de remuneração da Companhia é estabelecer um sistema de remuneração da administração que auxilie no desenvolvimento de uma cultura de alta performance, mantendo no longo prazo pessoas importantes para o crescimento da Companhia, garantindo a contratação e a retenção das melhores pessoas e assegurando-se um alinhamento dos interesses dos administradores com os dos acionistas.

b. composição da remuneração, indicando:

i descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

a) Conselho de Administração

A remuneração dos membros do Conselho de Administração é dividida em: (i) remuneração fixa, a qual é alinhada com a média do mercado; e (ii) remuneração variável, com o objetivo de estimular e recompensar resultados expressivos por meio de participação nos lucros e remuneração baseada em ações, incluindo plano de opção de compra de ações. Além disso, certos membros do Conselho de Administração participam de plano de previdência privada ao qual a Companhia também realiza contribuições parciais.

b) Diretoria

Os membros da Diretoria têm sua remuneração dividida em componentes fixo e variável, sendo o salário- base (componente fixo) alinhado com a média do mercado, enquanto o foco principal é na remuneração variável e de longo prazo, esta última refletida por meio de participação nos lucros e opções outorgadas no âmbito do plano de opção de compra de ações da Companhia e, eventualmente, no caso de executivos identificados como de alto potencial para o longo prazo, pela concessão de Share Appreciation Rights. Os membros da Diretoria Estatutária fazem jus ao recebimento dos benefícios previstos na política de benefícios da Companhia, conforme descrita no item 14.3, “b”, do Formulário de Referência da Companhia. Tais benefícios incluem assistência médica, odontológica, educacional e social aos diretores e dependentes cobertos, gratuitamente ou a custo reduzido. Além disso, certos membros da Diretoria participam de plano de previdência privada ao qual a Companhia também realiza contribuições parciais. c) Conselho Fiscal

Os membros do Conselho Fiscal recebem somente remuneração fixa, a qual é equivalente a, pelo menos, o mínimo legal, conforme deliberado em assembleia geral, não podendo ser inferior, para cada membro em exercício, a dez por cento da que, em média, for atribuída a cada diretor, não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros. Adicionalmente, os membros do Conselho Fiscal são obrigatoriamente reembolsados pelas despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho de sua função.

d) Comitês

Exceção feita ao membro do Comitê de Compliance, Bolívar Moura Rocha, os demais membros do Comitê de Compliance e todos os membros do Comitê de Operações, Finanças e Remuneração são administradores que não recebem remuneração específica por tal atuação.

ii qual a proporção de cada elemento na remuneração total

Em 2011, a remuneração fixa dos Diretores correspondeu a 22,25% da remuneração total, sendo 17,47% referentes aos honorários dos Diretores, 0,50% correspondentes aos benefícios diretos e indiretos, e 4,28% correspondentes a encargos trabalhistas sobre remuneração da administração. Já a remuneração variável correspondeu a 77,75%, aí incluído o valor das opções concedidas no exercício, calculado da forma mencionada no item 13.9 abaixo. Deste montante, o valor pago em dinheiro (participação nos lucros) correspondeu a 15,42% da remuneração total, sendo o restante, correspondente a 62,33% do total, atribuível às opções de compra de ações. O montante com o qual a Companhia contribuiu ao plano de previdência privada correspondeu, por sua vez, a 0,72% da remuneração total.

O Conselho de Administração, por sua vez, teve, em 2011, remuneração fixa correspondente a 37,32% da remuneração total, sendo 25,49% a título de honorários e 11,83% a título de encargos trabalhistas sobre remuneração da administração. A remuneração variável do Conselho de Administração correspondeu a 62,68%, aí incluído o valor das opções concedidas no exercício, calculado da forma mencionada no item 13.9 abaixo. Deste montante, o valor pago em dinheiro (participação nos lucros) correspondeu a 20,94% da remuneração total, sendo o restante, correspondente a 41,73% do total, atribuível às opções de compra de ações. O montante com o qual a Companhia contribuiu ao plano de previdência privada correspondeu, por sua vez, a 6,74% da remuneração total.

Tanto para o Conselho de Administração quanto para a Diretoria, a proporção dos elementos da remuneração descritos acima tende a, em maior ou menor grau, se repetir nos anos em que a Companhia tem um atendimento de metas qualificável para a distribuição de remuneração variável.

A remuneração variável é definida conforme o desempenho verificado em relação às metas previamente estabelecidas. Assim, caso não sejam atingidos os resultados mínimos estabelecidos, não haverá qualquer pagamento de remuneração variável.

Os membros do Conselho Fiscal têm 100% de sua remuneração composta de forma fixa, sendo 83,33% a título de honorários e 16,67% a título de encargos trabalhistas sobre remuneração da administração.

iii metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

A remuneração global dos administradores, conforme aprovada em Assembleia Geral Ordinária, é reajustada anualmente com base em pesquisa de mercado, sendo, no entanto, reavaliada periodicamente de modo a se assegurar que seus montantes sejam suficientes para atender os objetivos de diferenciação em relação ao mercado.

Como a remuneração variável, em dinheiro, é calculada como um múltiplo da remuneração fixa, o critério acima se aplica também para este componente de remuneração.

Para a fixação do valor das opções no plano de opções da Companhia, ver itens 13.4 e 13.9 abaixo. Para a descrição da forma de cálculo do benefício resultante das Share Appreciation Rights, ver item 13.4 abaixo.

iv razões que justificam a composição da remuneração

A remuneração dos administradores é definida de modo a encorajá-los a alcançar resultados de curto e de longo prazo da Companhia. Nesse sentido, garante-se uma remuneração fixa em linha com a praticada pelo mercado, estimulando-se, no entanto, a busca de resultados expressivos para a obtenção de remuneração variável acima da média do mercado. Para isso, a remuneração variável (participação nos resultados) é definida de acordo com as seguintes bases: (i) as metas da Companhia que definem o alcance dos resultados deverão ser desafiadoras, mas atingíveis; (ii) abaixo de determinado nível de alcance das metas não será conferido qualquer remuneração variável, mas atingimentos excepcionais deverão ser remunerados com participação nos lucros equivalentes ou mesmo superiores aos maiores níveis de mercado; (iii) a remuneração variável apenas será concedida se tanto as metas da Companhia quanto as do administrador forem alcançadas.

No longo prazo, com a possibilidade de outorga de opções, estimula-se a conjunção dos interesses de acionistas e administradores no longo prazo, mediante o investimento em ações da Companhia por parte dos administradores, as quais terão restrição de venda ou entrega condicionada à permanência na

Companhia por determinado período. Além disso, opções adicionais são concedidas a depender do nível de reinvestimento da remuneração variável, e, no caso de alguns programas de opção de compra de ações existentes, o exercício das opções de compra de ações está condicionado ao alcance de metas de desempenho da Companhia (ver item 13.4 abaixo).

Por fim, a Companhia passou a adotar, para determinados executivos considerados estratégicos e de potencial alto desempenho, a prática de concessão de Share Appreciation Rights, permitindo que tais participantes recebam valor em dinheiro baseado no valor das ações da Companhia, sujeito porém à permanência na Companhia no horizonte de longo a longuíssimo prazo, considerando-se que os valores têm períodos de lock-up de 5 a 10 anos, assim estimulando a retenção de talentos estratégicos e a geração de valor para os acionistas no longo prazo.

Para o Conselho Fiscal, busca-se assegurar remuneração compatível com os limites definidos na legislação aplicável, garantindo-se adequada retribuição destes para o exercício de suas funções.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração:

Os principais indicadores de desempenho da Companhia e dos administradores são EBITDA, fluxo de caixa, volume de vendas, índices de preferência de nossas marcas, receita operacional e despesas fixas, além de outros indicadores específicos das diversas diretorias da Companhia.

Com relação às opções outorgadas no âmbito do plano de opção da Companhia (conforme descrito no item 13.4 abaixo), parte das opções outorgadas no caso de alguns programas de opção de compra de ações existentes tem seu exercício condicionado a metas quantitativas estabelecidas para o retorno sobre o capital investido referente à Companhia, em comparação ao custo de capital médio ponderado da Companhia, considerando-se um horizonte de tempo de longo prazo.

Já o benefício associado às Share Appreciation Rights depende diretamente do valor das ações da Companhia, considerando-se que o valor recebido por cada ação hipotética será equivalente ao preço cheio de fechamento das ações preferenciais ou ADRs de emissão da Companhia na BM&FBovespa ou NYSE, respectivamente, no pregão imediatamente anterior aos respectivos prazos de carência (de 5 a 10 anos).

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho:

O elemento variável da remuneração, pago a título de participação nos lucros, se realiza semestral ou anualmente e leva em consideração metas estabelecidas para a Companhia, diretorias e unidades de negócio específicas e para cada administrador ou empregado individualmente considerado. Inicialmente são determinadas as metas aplicáveis à Companhia, e, em seguida, tais metas são desdobradas de forma específica para cada diretoria ou unidade de negócios. Esse desdobramento de metas é sempre feito de modo que o alcance das metas pelas diretorias ou unidades de negócio esteja sempre alinhado com as metas da Companhia, contribuindo para o resultado desta.

O desempenho da Companhia deverá atingir um mínimo para que haja o pagamento de remuneração variável. No mesmo sentido, resultados excepcionais da Companhia também são refletidos em remunerações variáveis expressivas.

O valor da remuneração variável, além de pautar-se nos resultados da Companhia, também depende do alcance de metas individuais. A remuneração variável é atribuída a partir do patamar de alcance mínimo de 32% com relação à meta quantitativa individual, sendo que o valor distribuído é incrementado de acordo com resultados melhores, valorizando-se de forma condizente os resultados excepcionais.

Para alguns executivos considerados de alto potencial, a Companhia também adota prática de remuneração variável definida como Share Appreciation Rights, pela qual os executivos recebem, ao término de prazos de carência de 5 ou 10 anos, o valor por ação equivalente ao preço cheio de fechamento das ações preferenciais ou ADRs de emissão da Companhia na BM&FBovespa ou NYSE, respectivamente, no pregão imediatamente anterior aos respectivos prazos de carência.

Além disso, parte das opções outorgadas no âmbito do plano de opção da Companhia, no caso de alguns programas de opção de compra de ações existentes (conforme descrito no item 13.4 abaixo), apenas se torna exercível se o retorno sobre o capital investido considerado para a Companhia superar o seu custo de capital em margem definida especificamente para cada outorga de opções. Em geral, a meta é aferida relativamente ao período de três anos contados da data da outorga. Caso a meta de retorno sobre o capital não seja atingida, o teste de performance poderá ser realizado novamente por mais duas vezes, com

relação aos períodos, respectivamente, de quatro ou de cinco anos contados da data de outorga das opções.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses de curto, médio e longo prazo da Companhia:

A política de remuneração da Companhia incorpora elementos de alinhamento aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo.

Os resultados de curto prazo, assim considerados os anuais, alinham-se com a política de remuneração da Companhia no que se refere ao pagamento da remuneração variável (participação nos resultados). Neste caso, os resultados da Companhia e dos seus administradores durante o ano influenciarão o montante a ser atribuído como remuneração variável.

O alinhamento no médio e no longo prazo é resultado de: (i) consistência no atendimento de metas relativas aos principais indicadores, de forma anual; (ii) as características do plano de opção de compra de ações da Companhia, que exigem um comprometimento de recursos no longo prazo (em razão do período de restrição à venda das ações correspondentes ou do condicionamento da entrega das ações à permanência na Companhia); e (iii) eventualmente, no caso de executivos elegíveis considerados como de alto potencial, a possibilidade de receber, no horizonte de longo prazo, o valor associado ao benefício das

Share Appreciation Rights, estruturadas de maneira a incentivar a retenção de talentos e a valorização das

ações da Companhia de acordo com os correspondentes prazos de lock-up, de 5 ou 10 anos.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos:

Certos administradores da Companhia receberam, em 25 de novembro de 2008, opções de compra de ações de emissão da Anheuser-Busch InBev NV/SA, controladora da Companhia, num total de aproximadamente cinco milhões de opções. Cada uma destas opções dá direito à aquisição de uma ação ordinária de emissão da AB InBev. Metade destas opções se tornará exercível em 1º de janeiro de 2014 e a outra metade em 1º de janeiro de 2019, para exercício em até cinco anos, nos dois casos, e a um preço de exercício de € 10,32, equivalente ao valor de mercado das ações da AB InBev na data da outorga. Além disso, o exercício das opções está condicionado à meta de que o índice de endividamento líquido sobre o EBITDA da AB InBev seja menor do que 2,5 antes de 31 de dezembro de 2013.

g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia:

Não aplicável, uma vez que não há qualquer forma de remuneração ou benefício que esteja vinculado à ocorrência de determinado evento societário.

13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 (três) últimos exercícios sociais e à