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Art. 167. A Política de Saúde tem por objetivo reduzir e eliminar a incidência de doenças e outros agravos no Município bem como garantir o acesso às ações e serviços de saúde, a sua promoção, prevenção, proteção e recuperação.

Art. 168. Integram a Política de Saúde, além das demais propostas previstas neste plano, as seguintes diretrizes e propostas:

I - Prevenir a incidência e o alastramento de doenças no território municipal através dos diversos programas desenvolvidos pela Secretaria da Saúde;

II - Prever áreas para projetos de postos de saúde nos bairros em desenvolvimento;

III - Ampliar e equipar os postos existentes, assim como a manutenção e conservação dos postos existentes, modernizando-os;

IV - Promover a acessibilidade aos portadores de deficiência aos serviços de saúde;

V - Promover um programa conjunto de educação em saúde a ser desenvolvido, nas escolas, locais de trabalho e de moradia, pelos conselhos municipais pertinentes.

CAPÍTULO III

DA POLÍTICA DO TRABALHO E DA AÇÃO SOCIAL

Art. 169. A Política do Trabalho e da Ação Social tem por objetivo dar à família iguabense, às suas crianças, adolescentes, adultos e idosos, condições para a realização de suas relevantes funções sociais, estimulando a sua participação em atividades econômicas, sociais, políticas e culturais e construindo sua cidadania.

Art. 170. Integram esta política, além das demais propostas previstas neste plano, as seguintes diretrizes e instrumentos legais:

I - Desenvolver ações de proteção social básica para crianças e adolescentes;

II - Desenvolver programas de apoio para menores infratores e para a população de rua; III - Oferecer atendimento à população carente, residente no Município;

IV - Oferecer serviços de assistência social ao público de pessoas com necessidades especiais, através de uma programação em conjunto com os conselhos municipais pertinentes;

V - Ampliar o Programa de Inclusão Digital com a implantação de outros Centros Multiusos nos bairros mais densos;

VI - Implantar Centros de Produção e de Capacitação na área de alimentos e construção civil.

CAPÍTULO IV

DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Art. 171. A Política de Desenvolvimento Econômico tem por objetivo incentivar e investir nas atividades econômicas, visando solucionar de forma integrada as deficiências que impedem o seu desenvolvimento.

Art. 172. A Política de Desenvolvimento Econômico compreende os seguintes programas: I - Programa de Desenvolvimento Agrícola;

II - Programa de Desenvolvimento Pesqueiro;

III - Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial.

Seção I

DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA

Art. 173. O Programa de Desenvolvimento Agrícola compreende as ações relativas às atividades agropecuárias do Município e tem por objetivo incentivar o pequeno produtor, dinamizar as atividades agrícolas, facilitando sua produção e comercialização, além de gerar empregos e fixar o trabalhador no campo.

Art. 174. Ficam estabelecidas as seguintes diretrizes e propostas para orientar o desenvolvimento agrícola no Município:

I - Organizar um cadastro dos produtores rurais;

II - Incentivar o Programa de Apoio ao pequeno produtor e às hortas familiares;

III - Orientar e estimular as atividades adequadas às pequenas propriedades e que se harmonizem com o ambiente natural;

IV - Incentivar a produção sem agrotóxicos e a criação de pequenos animais;

V - Garantir a compra de parte desta produção para o fornecimento do abastecimento alimentar das Escolas Municipais;

VI - Criar mecanismos que visem a comercialização direta do produtor para o consumidor, melhorando o abastecimento;

VII - Promover parcerias junto aos órgãos estaduais e federais competentes para o fornecimento de insumos e orientação à atividade agrícola;

VIII - Manter e ampliar o Programa de Mecanização Agrícola para atender os produtores rurais; IX - Estimular a implantação de infra-estrutura de apoio à atividade agrícola;

X - Apoiar o funcionamento da Horta Municipal e da Horta do Curumim; XI - Implantar o parque de Exposição Agropecuária;

XII - Apoiar e estimular a Feira do Pequeno Produtor Rural;

XIII - Realizar anualmente a campanha de vacinação contra a febre aftosa atendendo aos produtores rurais que têm até cem (100) animais;

XIV - Incentivar a plantação de cerca viva como divisas nas propriedades rurais; XV - Implantar campanhas de assessoramento aos produtores rurais;

XVI - Procurar desenvolver convênios e parcerias com órgãos públicos ou privados para estimular e diversificar a produção agropecuária no Município.

Seção II

DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO

Art. 175. O Programa de Desenvolvimento Pesqueiro compreende as ações relativas às atividades da pesca no Município e tem por objetivo promover o seu desenvolvimento e ordenamento, incentivando a pesca artesanal.

Art. 176. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento pesqueiro no Município, ficam estabelecidas as seguintes diretrizes, propostas e programas:

I - Organizar um cadastro dos pescadores;

II - Desenvolvimento de cursos que orientem os pescadores nas seguintes atividades: a) Beneficiamento e reaproveitamento das sobras dos peixes;

b) Noções de navegação com mecânica preventiva e corretiva; c) Confecção de redes e preservação ambiental.

III - Apoiar o funcionamento do entreposto de pesca para facilitar a comercialização direta do produtor para o consumidor, melhorando o abastecimento de peixes no Município;

IV - Estimular a implantação de atividades ligadas ao beneficiamento e produção pesqueira; V - Apoiar a formação de infra-estrutura de suporte da pesca, sua reprodução em fazendas marinhas, laboratório para posterior comercialização e re-povoamento;

VI - Construção de um cais para os pecadores na Pedra da Salga;

VII - Desestimular a pesca predatória através de orientação, conscientização e fiscalização efetiva;

VIII - Assegurar moradia digna para os pescadores do Município através da Vila dos Pescadores; IX - Integrar e/ou suplementar os programas estaduais ou federais relativos à política de pesca.

Seção III

Art. 177. O Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial compreende as ações relativas às atividades secundárias e terciárias no Município e tem por objetivo promover o seu ordenamento e desenvolvimento.

Art. 178. Com o objetivo de orientar o desenvolvimento das atividades secundárias e terciárias no Município, ficam estabelecidas as seguintes diretrizes, propostas e programas:

I - Organizar um cadastro dos comerciantes e empresários do Município; II - Implantar um Condomínio Empresarial;

III - Promover parcerias com os comerciantes e empresários, sua participação e divulgação de eventos que estimulam a atividade terciária;

IV - Apoiar e fomentar os pequenos e micro-empreendimentos econômicos, formais ou informais, e a iniciativas de entidades promotoras de ações que levem ao aumento do nível de emprego e da renda;

V - Setorizar a RJ-106 em trechos com a finalidade de caracterizar as predominâncias de uso comercial, mais adequados a cada trecho, de acordo com o Plano de Desenvolvimento da Área de Especial Interesse Turístico da Orla de Iguaba Grande;

VI - Incentivar o uso comercial e de serviços nas vias coletoras e arteriais do Município; VII - Estimular a consolidação da área de Especial Interesse Industrial;

VIII - Regular e supervisionar as atividades industriais, de forma a evitar prejuízos à qualidade de vida da população, ao ordenamento urbano e à integridade física da infra-estrutura urbana;

IX -

X - Desestimular a implantação de novas indústrias na RJ-106 e incentivando a migração das existentes ou das novas para a Área de Especial Interesse Industrial.

TÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 179. Para a consecução dos objetivos e implementação de todas as propostas deste Plano Diretor, deverá ser elaborado anualmente um cronograma de investimentos em obras estratégicas e prioritárias visando alcançar o objetivo geral deste Plano.

Art. 180. No plano plurianual, nas leis de diretrizes orçamentárias e nas leis orçamentárias anuais, elaboradas durante a vigência do presente plano, serão assegurados e priorizados os recursos orçamentários para atendimento das propostas apresentadas neste plano diretor.

I - A prioridade de investimentos e serviços nos logradouros públicos deverá respeitar a hierarquia das vias previstas neste plano sendo elas Vias Troncais, Arteriais, Coletoras e Locais;

II - Os investimentos destinados a recuperação e conservação de áreas de preservação ambiental serão prioritariamente aplicados na macrozona urbana de expansão;

III - Os investimentos de saneamento básico e serviços de manutenção de logradouros serão aplicados prioritariamente na macrozona urbana.

Art. 181. Para dar subsídios à consecução dos objetivos desta Lei, deve ser elaborado um Cadastro Técnico Multifinalitário objetivando dotar a administração municipal de informações técnicas sobre o uso e ocupação do solo, de forma a subsidiar suas tomadas de decisões.

Art. 182. Para a implementação de todas as propostas deste Plano Diretor, deverão ser criados mecanismos que permitam a participação dos agentes envolvidos em todas as fases do processo, desde a elaboração até a implantação e gestão dos projetos a serem aprovados.

Art. 183. As condições que não estiverem expressamente reguladas pela presente Lei deverão ser analisadas pelos órgãos municipais competentes e pelo Conselho da Cidade.

Art. 184. São Partes integrantes do Presente Plano Diretor: I - ANEXOS: 01; 02 e 03 – Vias Locais, Coletoras e Arteriais;

II - MAPAS: 01; 02 e 03 – Macrozoneamento; Principais Vias e Abairramento;

Art. 185. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

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