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Portaria IPHAN n° 10,

No documento DIREITO DO PATRIMÔNIO CULTURAL (páginas 198-200)

de 10 de Setembro de 1986

Determina os procedimen- tos a serem observados nos

processos de aprovação de projetos a serem executa- dos em bens tombados pela SPHAN ou nas áreas de seus respectivos entornos. O secretário do Patrimônio Histórico e Ar- tístico Nacional, do Ministério da Cultural, no uso de suas atribuições legais e em cum- primento ao Decreto-lei nº 25, de 30 de No- vembro de 1937, especialmente ao dispos- to nos seus Arts. 17 e 18 e, ainda,

Considerando a necessidade de preser- vação dos bens tombados pela Secreta- ria do Patrimônio Histórico e Artístico Na- cional œ SPHAN œ e de seus respectivos entornos;

Considerando que é dever do Poder Pú- blico zelar pela integridade dos referidos bens, bem como pela sua visibilidade e ambiência;

Considerando a conveniência de serem fixadas normas para que as novas cons- truções não perturbem a moldura de que se revestem os seus bens culturais tomba- dos;

Considerando a necessidade de unifor- mização dos procedimentos a serem

adotados para aprovação de projetos para O D

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Lei nº 6.766,

de 19 de Dezembro de 1979

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execução de obras em bens tombados ou em áreas de seus respectivos entornos, Considerando a necessidade de unifor- mização dos procedimentos a serem adotados pela Prefeituras Municipais na expedição de licenças, para construir em áreas submetidas à proteção especial do SPHAN, resolve:

Art. 1º Determinar os procedimentos a se- rem observados nos processos de aprova- ção de projetos a serem executados em bens tombados pela SPHAN ou nas áreas de seus respectivos entornos.

Art. 2º As obras e atividades a serem reali- zadas em bens tombados pelo Poder Pú- blico Federal ou nas áreas de seus respec- tivos entornos, que estejam sujeitas a licenciamento municipal, deverão ser pre- cedidas de aprovação da SPHAN.

§ 1º Dependem de expressa aprovação da SPHAN quaisquer obras de construção ou reconstrução, total ou parcial, tais como modificações, acréscimos, re- formas, onsertos de edifícios, marquises, muros de frente ou de di- visa, muralhas, muros de arrimo, des- montes ou explorações de todo gêne- ro, arruamentos, parcelamentos, ondomínios horizontais, assentamen- tos e demolições a serem executados nas áreas constituídas por bens tom- bados ou integrantes de seus respecti- vos entornos.

§ 2º Caberá às Prefeituras Municipais, pre- viamente à concessão das licenças , bem como à de suas prorrogações , enviar à competente Diretoria Regio- nal da SPHAN, para análise e aprova- ção, os respectivos pedidos formu- lados pelos requerentes, preferenci- almente já com as informações so- bre a viabilidade de sua aprovação ou não pelas leis municipais.

Art. 3º O pedido de aprovação para exe- cução de obras e atividades relacionadas no artigo anterior, que não estejam su- jeitas a licenciamento municipal, será feito por meio de requerimento a ser protocolado na competente Diretoria Re- gional da SPHAN.

Parágrafo único. As Diretorias Regionais poderão exigir a apresentação de quais- quer documentos que se façam necessári- os à análise e aprovação do projeto. Art. 4º O prazo de validade das aprovações concedidas pelas Diretorias Regionais para execução dos projetos será de, no máxi- mo, 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de expedição do alvará de licença pela Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. O prazo de validade da aprovação concedida pela SPHAN será con- tado da data da sua concessão se, decorri- dos mais de 3 (três) meses desta, a Prefeitu- ra Municipal ainda não houver licenciado a obra.

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Art. 5º Findo o prazo fixado na aprovação, o respectivo projeto deverá ser novamen- te submetido à SPHAN, que concederá a prorrogação, desde que, a seu critério e mediante comprovação do requerente, não tenham as obras sofrido solução de continuidade em seu andamento. Parágrafo único. A prorrogação deverá ser requerida pelo interessado nos 30 (trinta) dias que antecedem o término do prazo fixado na aprovação.

Art. 6º A aprovação estará automaticamen- te cancelada se, findo o prazo de valida- de para execução da obra, esta não tiver sido iniciada ou, se iniciada, houver sido total ou parcialmente paralisada por perí- odo superior a 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. Ocorrendo efetivo impe- dimento judicial ao início das obras ou à sua continuidade, a SPHAN poderá pror- rogar a aprovação anteriormente concedi- da.

Art. 7º Nos processos em que for requerida substituição, total ou parcial, do projeto aprovado ou em andamento, aplicar-se-ão os critérios vigentes na data desse novo requerimento.

Art. 8º Aplicar-se-ão também os critérios vigentes à época do requerimento aos pro- jetos cuja aprovação foi cancelada por pa- ralisação da obra, bem como nos casos em que a prorrogação prevista no Art. 5º e pa- rágrafo único não tenha sido deferida.

Art. 9º Aplicam-se aos projetos aprova- dos até esta data as disposições previstas nesta Portaria, especialmente aquelas re- lativas aos prazos de validade das apro- vações.

Art. 10. A presente Portaria entrará em vi- gor na data de sua publicação, revogan- do-se as disposições em contrário.

Lei nº 10.257,

de 10 de Julho de 2001

Regulamenta os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.

CAPÍTULO I

DIRETRIZES GERAIS

Art. 1º Na execução da política urbana, de que tratam os Arts. 182 e 183 da Constitui- ção Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.

Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, esta- belece normas de ordem pública e interes- se social que regulam o uso da proprieda- de urbana em prol do bem coletivo, da se- gurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

URBANISMO

Lei nº 10.257,

No documento DIREITO DO PATRIMÔNIO CULTURAL (páginas 198-200)