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2.3 SAIDAS DE EMERGÊNCIAS

2.3.2 Portas

As portas dos corredores, dos acessos e descargas das escadas e as portas de acesso ao espaço livre exterior térreo deverá abrir no sentido do trânsito de saída quando a população total da edificação for superior a 50 pessoas. (RT CBMRS nº 11-Parte 1 de 2016).

2.3.3 Escadas e rampas

De acordo com a RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016, em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior térreo deverão ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais deverão ser constituídas de material incombustível, classe I, ou classe II-A com Dm < 100.

Conforme a Instrução Técnica n.º 10/2011, do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo, os dimensionamentos dos degraus das escadas são de acordo com a fórmula de blondel e os patamares possuem uma forma especifica para seu dimensionamento, tendo num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e em lanços sucessivos de um mesmo pavimento, diferenças de altura de no máximo 0,5 cm, o lanço máximo entre dois patamares consecutivos não deverá ultrapassar 3,70 m de altura.

63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm Fórmula dimensionamento patamares

P=(2h+b)n+b h= altura do degrau

b= base do degrau

n= número inteiro de degraus

Figura 5: Altura e largura dos degraus

Fonte: RT CBMRS nº11 - Parte 1 de 2016.

Figura 6: Lanço mínimo e comprimento de patamar

Fonte: RT CBMRS nº 11 –Parte 1 de 2016.

Existem três tipos de escadas de acordo com a RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016, elas são exigidas de acordo com a altura e a ocupação, sendo divididas em escadas enclausuradas protegidas (EP), escadas não enclausuradas (NE) e escadas enclausuradas a prova de fumaça (PF).

_____________________________________________________________________________________________ De acordo com a RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016, guarda-corpo é uma proteção instalada em desníveis evitando eventuais acidentes de quedas entre os níveis. Os guardas-corpos devem ser contínuos e instalados sempre que houver qualquer desnível maior de 0,55 m. A altura das guardas, deve ser, de no mínimo, de 1,05 m, as guardas vazadas, constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, devem possuir um afastamento máximo de 0,15 m entre barras e ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas.

Figura 7: Detalhamento construtivo da instalação de guardas com as cargas mínimas a que eles deverão resistir.

Fonte: RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016.

2.3.5 Corrimãos

Os corrimãos são guardas de proteção instaladas em escadas e rampas, e deverão ser adotados em ambos os lados das mesmas, devendo estar situados entre 0,80 m e 0,92 m acima do nível do piso, sendo que, em escadas essa medida será tomada verticalmente, da forma especificada na RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016.

Os corrimãos deverão ser projetados de forma a poderem ser agarrados com facilidade e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (Figura 8) e devem ser afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados e terão largura máxima de 65mm.

Fonte: RT CBMRS nº 11 – Parte 1 de 2016.

2.4 PLANO DE EMERGÊNCIA

Segundo a NBR 15.219/2005, o plano de emergência é a evacuação de uma área onde tem- se uma situação crítica, representando risco de vida a população da edificação, ao meio ambiente e ao patrimônio. De acordo com a NBR 15.219/2005, o plano é elaborado por um responsável técnico por escrito, com orientações em caso de emergência, onde nele consta os procedimentos que devem ser tomados como:

 Localização da edificação e sua distância até a unidade do CBMRS;  Tipo de construção;

 Ocupação;  População;

 Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente);

 Pessoas portadoras de deficiências;

 Outros riscos específicos inerentes à atividade;

 Recursos humanos (por exemplo: brigada de incêndio, bombeiros profissionais civis, grupos de apoio etc.) e materiais existentes (por exemplo: extintores de incêndio, iluminação de emergência, sinalização, saídas de emergência, sistema de hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio etc.).

A NBR 15.219/2005 diz que, após o levantamento dos aspectos, o profissional habilitado deve realizar uma análise de riscos da planta com o objetivo de minimizar e/ou eliminar todos os riscos existentes.

2.5 BRIGADA DE INCÊNDIO

_____________________________________________________________________________________________ combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros, dentro de uma área pré- estabelecida.

A RT CCB/DTPI nº 14/2009 também orienta como deve ser realizado o treinamento de prevenção contra incêndio, o qual deve ser ministrado por uma profissional habilitado, que capacita o aluno a atender rapidamente e com técnica, os princípios de incêndios de forma a extingui-los ou mesmo diminuir sua propagação e danos até a chegada do socorro especializado.

O artigo 4º da RT CCB/DTPI nº 14/2009, estabelece a quantidade mínima de pessoas treinadas por ocupação, sendo exigida no mínimo 02 pessoas por edificação e no máximo 50 % da população total da edificação, o Quadro 10 orienta quantas pessoas devem ser treinadas para cada 750 m² de área de uma edificação.

Quadro 10: Quantitativo de pessoas a serem treinadas

RISCO Nº DE PESSOAS BAIXO 01 a cada 750 m² MÉDIO 02 a cada 750 m² ALTO 03 a cada 750 m² Fonte: RT CCB/DTPI nº 14/2009. 2.6 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Conforme a NBR 10.898/2013, iluminação de emergência deve clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.

A intensidade da iluminação deve ser suficiente para evitar acidentes e garantir a evacuação das pessoas, levando em conta a possível penetração de fumaça nas áreas. O sistema de iluminação de emergência deve permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas impedidas de locomover-se, mantendo a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção (NBR 10.898/2013).

O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até o restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança sejam tomadas. No caso do abandono total do edifício, o tempo da iluminação deve incluir, além do tempo previsto para a evacuação, o tempo que o pessoal da intervenção e de segurança necessita para localizar pessoas perdidas ou para terminar

o resgate em caso de incêndio (NBR 10.898/2013). Abaixo, na Figura 9, temos exemplos de iluminações de emergência.

Figura 9: Iluminação de Emergência.

Fonte: ExtinGoias (2018).

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