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Posição do Supremo Tribunal Federal quanto à liberdade de expressão

1 LIBERDADE DE EXPRESSÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 988

2.3 Posição do Supremo Tribunal Federal quanto à liberdade de expressão

Uma vez que os direitos fundamentais entram em conflito em uma mesma situação, cabe ao Supremo Tribunal Federal definir uma posição em relação ao caso em concreto ora debatido. Essa tarefa é de alta complexidade, visto que envolve, na maioria das vezes, a liberdade de expressão em contraposição a outros direitos de igual hierarquia. Assim, a cautela é necessária ao preponderar um direito fundamental.

No tocante à matéria, o ministro Dias Toffoli teceu comentários pertinentes:

A liberdade de expressão não deve servir à alimentação do ódio, da intolerância, da desinformação. Essas situações representam a utilização abusiva desse direito. Se permitirmos que isso aconteça, estaremos colocando em risco as conquistas alcançadas sob a Constituição de 1988 [...]. Se é certo que a liberdade de expressão encerra vasta proteção constitucional, não menos certo é que ela deve ser exercida em harmonia com os demais direitos e valores constitucionais. (AGÊNCIA BRASIL, 2019)23.

Resta consolidado, portanto, o entendimento de que a liberdade de expressão pode ser amplamente utilizada, desde que seus fins sejam justificados em respeito a outrem e/ou em prol da sociedade.

Assim, em 21 de maio de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF, 2018) reconheceu a repercussão geral24, em recurso, no qual se discutia a liberdade de expressão e o direito à indenização por danos morais, devidos em razão da publicação de matéria jornalística que imputa prática de ato ilícito à determinada pessoa. Na ocasião, o ex-deputado federal Ricardo Zarattini Filho ajuizou uma ação em face do jornal Diário de Pernambuco, com o objetivo de

23 Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2019-04/toffoli-liberdade-de-expressao-nao-pod

e-alimentar-desinformacao. Acesso em: 2 nov. 2019.

24 Instituto processual pelo qual se reserva ao STF o julgamento de temas trazidos em recursos extraordinários

que apresentem questões relevantes sob o aspecto econômico, político, social ou jurídico e que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. Foi incluído no ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional nº 45/2004 e regulamentado pelos arts. 322 a 329 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e pelos arts. 1.035 a 1.041 do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015). Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/ver Texto.asp?servico=estatistica&pagina=entendarg. Acesso em: 2 nov. 2019.

obter indenização por danos morais, uma vez que o veículo de comunicação referido teria violado sua honra em uma entrevista ao afirmar que ele cometera conduta ilícita. Segundo o ministro relator do RE 1.075.412, Marco Aurélio, “Em jogo faz-se o direito-dever de informar.” Destacou, também, que o caso em tela apresenta “quadro em que veículo de comunicação limitou-se a estampar entrevista de terceiro, vindo a ser responsabilizado,

considerada ação de indenização por danos morais.” (MIGALHAS, 2018)25.

Nesta senda, cabe salientar o pensamento crítico de José Miguel Garcia Medina (2014, p. 85) frente aos limites da proteção à intimidade e à vida privada, baseado em julgados do Supremo Tribunal Federal:

[...] A proteção à intimidade é limitada, p.ex, quando alguém expõe informações pessoais em redes sociais na internet, o que demonstra como a pessoa dimensiona a própria intimidade. Se a pessoa usa suas características e qualidades pessoais publicamente em seu benefício (em sua vida profissional, por exemplo), autolimita, com isso, a proteção à sua privacidade e intimidade, na medida em que tal atributo integre o rol de qualidades relacionadas ao papel social exercido pela pessoa. Assim, p. ex, um artista tem direito a que não se revele a existência de uma doença grave, o que não pode acontecer, necessariamente, com um atleta, que construiu publicamente e explora da autoimagem de pessoa saudável; um político, de quem se exige um comportamento irrepreensível no trato com o bem público, não pode obstar a que informações referentes, p. ex, ao aumento significativo de sua riqueza venham a público [...].

Constata-se, ante o exposto, que a privacidade e intimidade de uma pessoa – seja famosa, como artistas, políticos, modelos ou simplesmente pessoa da sociedade, por exemplo, um estudante, professor, diarista, metalúrgico, etc. – recebe do Estado total proteção. E, caso haja divulgação de algum fato, notícia, reportagem ou fotos que violem esses direitos, existe a possibilidade de requerer em juízo a reparação do dano moral e social gerado.

Importante, ainda, referir que o mundo da informação digital vem crescendo em temos de quantidade de dados e também em velocidade e disponibilidade desses dados em nuvem. “Isso vem gerando significativa insegurança quanto à privacidade e à segurança das informações pessoais geridas e utilizadas por parte de organizações públicas e privadas.” (MEDINA, 2014, p. 86).

Visando, portanto, à proteção das informações pessoais, a Lei de Proteção de Dados (LGPD) – Lei nº 13. 709, de 14 de agosto de 2018, modifica a Lei nº 12.965/ 2014, incluindo

25 Disponível em: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI280499,91041-STF+julgara+recurso+sobre+liber

uma série de dispositivos que darão maior proteção aos usuários e clientes de empresas públicas e privadas. Em agosto de 2020 termina o prazo concedido para que as empresas possam colocar em prática as novas exigências determinadas pela referida Lei.

O Brasil dá um importante passo na busca pela conformidade e segurança no trato das informações pessoais, pois cada vez mais as pessoas necessitam de proteção legal. “Os avanços tecnológicos propiciaram a utilização de câmeras de vigilância e sistemas de alarme com acesso, em tempo real, a partir de computadores e celulares.” Por esse motivo, surge a necessidade insaciável de segurança, a qual vem, também, por meio de leis mais modernas e que contemplam a privacidade e a intimidade.

Nesse diapasão, Zygmunt Bauman e David Lyon (2013, pp. 95-96) apontam que:

Os principais meios de obter segurança, ao que parece, são as novas técnicas e tecnologias de vigilância, que supostamente nos protegem, não de perigos distintos, mas de riscos nebulosos e informes. As coisas mudaram tanto para os vigilantes quanto para os vigiados. Se antes você podia dormir tranquilo sabendo que o vigia noturno estava no portão da cidade, o mesmo não pode ser dito da “segurança” atual. Ironicamente, parece que a segurança de hoje gera como subproduto – ou talvez, em alguns casos, como política deliberada? – certas formas de insegurança, uma insegurança fortemente sentida pelas pessoas muito pobres que as medidas de segurança deveriam proteger.

Nesse contexto, pode-se afirmar, sem sombra de dúvidas, da necessidade de haver mais um mecanismo legal à disposição dos cidadãos para a proteção de dados e informações pessoais, uma vez que constantemente são noticiados casos que envolvem a violação de dados pessoais, gerando muitos transtornos psicológicos, além de ações cíveis e criminais.

CONCLUSÃO

Este estudo permitiu compreender que a liberdade de expressão descrita nas Constituições brasileiras seguiu a realidade político-social do momento em que o país se encontrava. Assim, este direito fundamental foi moldado a partir do regimento de cada governo, transmutando ideologias liberais para conservadoras, de acordo com a presidência, tendo, inclusive, seu maior ponto crítico a Ditadura Militar e seu ápice no final dessa fase.

Inferiu-se, também, nesta pesquisa, que a liberdade de expressão utilizada no Brasil não possui caráter absoluto, ao passo que este Direito, quando confrontado diante de outros direitos fundamentais, deve ser ponderado diante do caso concreto. Desse modo, é explicado o método utilizado pelo Supremo Tribunal Federal, o qual preza a ponderação e a razoabilidade dessas garantias, de acordo com o contexto do referido conflito.

Nesta senda, não obstante o direito de liberdade de expressão não ser absoluto (isto é, utilizar-se dessa prerrogativa como manto protetor de qualquer discurso), há de referir que é dever do Estado possibilitar, sem qualquer restrição, que a opinião do cidadão possa ser dita em um primeiro momento. Uma vez, portanto, compartilhado o pensamento, este deve respeitar a integridade/dignidade de outrem, bem como as demais garantias contidas na Magna Carta. Assim, em caso de violação, é também dever do Estado punir o cidadão, servindo como um mecanismo limitador desse Direito e, portanto, garantidor do bem coletivo da sociedade.

Observou-se, ainda, o papel importante da liberdade de expressão na democracia, sobretudo dentro da seara da comunicação social, uma vez que por meio do jornalismo são expostas à sociedade informações relevantes acerca de políticos e demais envolvidos no desenvolvimento do país, ocasião que, muitas vezes, carregam verdades até então

desconhecidas pelo povo que, por sua vez, obtém a possibilidade de construir sua opinião com maior embasamento.

Quanto ao exercício desse direito na Internet, depreende-se que a liberdade de expressão possui a mesma limitação prevista nas demais citadas na pesquisa monográfica. Resta imprescindível, portanto, que os comentários e opiniões expressas nas redes sociais devem seguir os mesmos requisitos implantados no campo jurídico, a fim de que seja proporcionado um debate saudável nesta plataforma, de maneira que não seja ofensivo às demais garantias delimitadas pelo art. 5º da CF/88.

De outra sorte, é necessário, também, assegurar o direito de o cidadão expressar suas ideias nas redes sociais, local que, atualmente, é utilizado como palco de debates e ideias de diferentes ideologias que permitem, de forma célere, o compartilhamento de informações a respeito de toda a sociedade brasileira e do seu futuro.

Na verdade, o posicionamento do Supremo Tribunal Federal vai ao encontro do dito popular “a minha liberdade termina onde começa a do outro”. Significa dizer que a liberdade de expressão não é absoluta e está limitada juridicamente.

REFERÊNCIAS

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