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3 ANÁLISE JURISPRUDENCIAL DA CONDIÇÃO DE MOTORISTA

3.3 Posicionamento do STJ

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, em julgamento de um conflito de competência, decidiu que as questões relativas à relação entre Uber e seus motoristas devem ser processadas pela Justiça Comum Estadual, pois considera que inexiste relação de emprego entre os motoristas e a empresa Uber. Para o tribunal, trata-se de relação de trabalho autônoma, não configurando qualquer vínculo trabalhista entre a empresa e os trabalhadores.

O caso chegou à Corte após um motorista ingressar no Juizado Especial Cível de Poços de Caldas, do estado de Minas Gerais, em face do aplicativo Uber, requerendo indenização por danos morais e materiais e a reativação de sua conta que, segundo ele, foi desativada indevidamente. Vejamos:

Na hipótese sob análise, o pedido formulado pelo autor na inicial é a reativação de sua conta UBER para que possa voltar a fazer uso do aplicativo e realizar seus serviços. A causa de pedir é o contrato de

intermediação digital para a prestação de serviços firmado entre as partes. Os fundamentos de fato e de direito da causa não dizem respeito a eventual relação de emprego havida entre as partes, tampouco veiculam a pretensão de recebimento de verbas de natureza trabalhista. O pedido decorre do contrato firmado com empresa detentora de aplicativo de celular, de cunho eminentemente civil. A relação de emprego exige os pressupostos da pessoalidade, habitualidade, subordinação e onerosidade. Inexistente algum desses pressupostos, o trabalho caracteriza-se como autônomo ou eventual. A empresa UBER atua no mercado através de um aplicativo de celular responsável por fazer a aproximação entre os motoristas parceiros e seus clientes, os passageiros.

[...]

As ferramentas tecnológicas disponíveis atualmente permitiram criar uma nova modalidade de interação econômica, fazendo surgir a economia compartilhada (sharing economy), em que a prestação de serviços por detentores de veículos particulares é intermediada por aplicativos geridos por empresas de tecnologia. Nesse processo, os motoristas, executores da atividade, atuam como empreendedores individuais, sem vínculo de emprego com a empresa proprietária da plataforma. Em suma, tratando-se de demanda em que a causa de pedir e o pedido deduzidos na inicial não se referem à existência de relação de trabalho entre as partes, configurando-se em litígio que deriva de relação jurídica de cunho eminentemente civil, é o caso de se declarar a competência da Justiça Estadual.

(BRASIL, 2019) grifo nosso.

Incialmente, é preciso destacar que a causa de pedir, evidenciada no corpo introdutório do Acórdão, demonstra claramente a motivação para que o indivíduo em tela recorresse ao

Poder Judiciário: era desejada a sua reativação na plataforma. Tal demanda não envolve nenhuma provocação de debate sobre a possibilidade de existirem, ou não, os Direitos Trabalhistas decorrentes da relação de uberização, mas uma mera requisição de ativação na plataforma sem que fosse discutida qualquer relação de emprego: a fuga ao tema principal marca a decisão do Superior Tribunal de Justiça, como demonstra Carelli (2019).

Ocorre que esse erro fica pequeno perto da sequência da decisão, que passa, de forma inacreditável, a analisar a existência (ou não) do vínculo de emprego para decidir sobre a competência para julgamento do caso, mesmo tendo afirmado expressamente no início da sua decisão que o pedido e a causa de pedir da petição inicial não se relacionavam com a condição de empregado. Qual a razão de se ter adentrado nesse ponto se não constava da petição inicial? Parece evidente que o pronunciamento sobre esse ponto foi fora de contexto e gratuito.

(CARELLI, 2019)

Da leitura da decisão, é possível constatar a afirmação dos magistrados em dizer que a competência em razão da matéria decorre da natureza da pretensão. Para Carelli (Ibidem), essa afirmação não é cabível na Justiça do Trabalho, visto que a Constituição Federal ampliou o âmbito de sua competência com a edição da Emenda nº 45, passando a considerar que a Justiça do Trabalho tem competência para julgar as relações de trabalho em sentido amplo, e não somente as relações de emprego.

Art. 114, CF. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

(BRASIL, 1988).

Em suma, ao julgar o conflito de competência a Corte, apresentou um posicionamento inconstitucional, que fere diretamente a atribuição da competência da Justiça Trabalhista ao tratar sobre as matérias decorrentes de sua relação, onde a usurpação gratuita da competência trabalhista revela o caráter nefasto de usurpação de poder por meio da ruptura do texto constitucional em prevalência à inexplicável definição de trabalho na modernidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A popularização das tecnologias de comunicação e informação sob o sistema capitalista moderno, possibilitou a criação de um novo precariado da era digital, cuja fragmentação é a essência para que cada trabalhador não se reconheça enquanto proletário.

A conflituosa relação patrão-empregado é substituída por um modelo muito mais sofisticado, onde os trabalhadores são transformados em empreendedores, em colaboradores, em parceiros: sem direitos, sem garantias, mas unicamente responsáveis por promover todo o seu sucesso pessoal por meio das ferramentas de livre servidão e exploração que o próprio capitalismo gentilmente oferece.

O novo operário da modernidade construído pelo capital é, na verdade, um empreendedor da sua própria falência, um indivíduo possuidor da total e completa liberdade de se precarizar, de ser dono de si mesmo e de sua jornada de trabalho sem limites e sem ganhos, de ser colaborador para a sua própria desvalorização.

Contudo, para que seja possível enxergar este trabalhador escondido atrás do disfarce do empreendedorismo pessoal e da falsa ideia de independência, será necessário analisar cautelosamente a maneira pela qual as novas técnicas de precarização subvertem a ideia de trabalho e a transforma em mercadoria barata.

A realidade dos motoristas da Uber no Brasil demonstra claramente a subversão da figura do empreendedor a fim de que estes trabalhadores possam sustentar com seus próprios meios todo o arcabouço da plataforma.

Ser um motorista colaborador significa custear o próprio carro, sua própria manutenção, seu seguro, seu combustível, ser responsável pela própria alimentação, pelo seu próprio smartphone, pelo próprio plano de internet, enfim, significa custear todo o trabalho da plataforma, que oferece, em contrapartida, subpagamentos cuja composição é gerada por um algoritmo de diretrizes, até então, puramente retóricas.

O mistério por trás do funcionamento do cálculo do valor devido por cada corrida é brutalmente intensificado por um cenário onde o trabalhador passa a não saber minimamente o quanto vale a sua força de trabalho. Contudo, é possível perceber a depreciação do seu valor conforme o tempo, já que os motoristas precisam trabalhar cada vez mais para conseguir garantir o salário do mínimo existencial.

Pensar na plataforma significa correlacionar a intensa substituição de trabalho vivo da força de trabalho – da qual o capitalismo exerce uma tórrida relação de dependência e exploração – pelo trabalho-morto, maquinificado, não remunerado, de substituição de gente por

coisa ou pela coisificação da gente, para que então possam servir de maneira barata (e até mesmo sem valor algum) ao deleite do acúmulo de capital. Afinal, o que mais seriam os passageiros que fiscalizam, avaliam, criticam e testam, diariamente, o desempenho de cada motorista, se não fiscais, que alimentam a plataforma e criam uma nova forma de panóptico itinerante, que vigia e promove a coibição por meio das avaliações?

Repensar estas relações no contexto brasileiro significa automaticamente conectar-se à prevalência da precarização, já que os incessáveis esforços para combater os direitos trabalhistas conquistados na Era Vargas são visualizados na propagação da flexibilização das garantias à velocidades absurdas, como ocorreu na Reforma Trabalhista do governo Termer, que em apenas 05 (cinco) meses promoveu mais de 54 alterações e 9 revogações na Consolidação das Leis do Trabalho.

Cabe ao Poder Judiciário o dever de garantir a aplicação do princípio da primazia da realidade, onde as perigosas romantizações são afastas para que se possa enxergar a realidade como ela é, garantindo aos trabalhadores uberizados o direito mínimo, assegurado pela Constituição Federal e pela CLT, de serem reconhecidos e protegidos.

A análise dos dispositivos necessita de ser efetuada sobre o tempo presente, de uma sociedade altamente exploratória e tecnológica, que encontrou no desenvolvimento das ferramentas digitais uma nova forma de servidão.

Através do olhar crítico por além do alto mundo das togas, faz-se urgente e imediato refletir sobre como as relações foram fragmentadas, dispersas e desconexas da clássica figura tradicionalista do patrão-empregado, sobre como a pessoalidade não mais significa ver com olhos humanos, mas com lentes de um smartphone; de como a subordinação jurídica sofreu drásticas mutações, de receber ordens de um chefe à ser dominado pela tela de um celular; de como a habitualidade intimamente conectada com a necessidade de se fazer presente para garantir o mínimo para a sobrevivência.

Seguir a lógica estrita do reconhecimento do vínculo à época em que a norma trabalhista foi promulgada, no ano de 1943, provocará um estado onde, em uma faixa não tão longa no tempo, nada mais poderá ser considerado como trabalho, já que a fragmentação das relações trabalhistas é uma intensa corrente do futuro, onde as conexões entre trabalhador e empresa estarão cada vez mais descaracterizadas e descontruídas da clássica visão de operário industrial submisso ao patrão em prol do enriquecimento das grandes corporações da modernidade.

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