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Art. 145º - Além dos dispositivos que lhe forem aplicáveis, estarão sujeitos a ter: 1. Muros de no mínimo 2 m de altura, quando encostados em divisa de lote.

2. Aparelhos, inclusive as bombas, recuados no mínimo, 6 m do alinhamento e das divisas do terreno.

3. Instalações sanitárias franqueadas ao público, separadas por sexo. 4. Um conjunto sanitário, vaso e lavatório e chuveiro para os funcionários.

5. Os reservatórios de combustíveis subterrâneos, metálicos, hermeticamente fechados e com capacidade máxima do 20.000 litros, e distante de qualquer parede da edificação de no mínimo 2,00 m.

SEÇÃO X

Cinemas, Teatros e Auditórios

Art. 146º - Além das disposições desta Lei que lhe forem aplicáveis, deverão obedecer aos seguintes itens:

1. Emprego de Material acústico.

2. Pé direito mínimo de 4,00 quando não houver balcão. 3. Ficar afastado dos prédios vizinhos no mínimo 2,50 metros.

4. Estar dimensionado seu volume, de forma a permitir boa acústica e visibilidade. Não poderá ter comprimento maior do que duas vezes a largura média.

5. O rampeamento máximo permitido é de 6% de inclinação, acima do qual e obrigatório o escalonamento.

Distância mínima do encosto a encosto de 0,85 metros, se forem de madeira simples, de 0,90 m² no mínimo se forem estofadas.

7. A relação altura, largura, comprimento, deve estar na proporção de 2:3:5:, sendo que a altura não deverá ultrapassar 8 metros.

8. A diferença de nível entre duas filas deve ser de 8 m.

9. As poltronas deverão ser distribuídas em setores, separados por corredores, observando o seguinte:

A - O número de poltronas em cada setor não poderá ultrapassar de 250. B - As filas dos setores centrais terão no máximo 16 poltronas.

C - Quando estes setores ficarem juntos à paredes laterais, será de 8 o nº máximo de poltronas.

10. Os corredores do escoamento devem possuir largura máxima de 1,50 m, para até 150 pessoas, largura que será aumentada na razão de 1 mm por pessoa excedente. Quando o escoamento se fizer para 2 logradouros, este acréscimo poderá ser reduzido de 50%.

11. Os corredores longitudinais do salão devem ter largura mínima de 1,00 m e os transversais de 1,70 m para até 100 pessoas, largura estas que serão aumentadas na razão de 1 m por pessoa excedente.

12. Salas de espera contínuas, com área mínima de 2 cm 2 por pessoa, calculada sobre a capacidade total.

13. Ter instalações sanitárias separadas por sexo na seguinte proporção: Homens: Vasos, 0,15% da Lotação

Lavatório, 0,25% Lotação Mictório, 0,15% Lotação

Senhoras: Vasos, 0,25% da Lotação Lavatório, 0,25% da Lotação

que, embora não permitam a entrada de luz, proporcionem ventilação uniforme em todo o recinto.

15. As portas deverão ter largura proporcional à capacidade da sala e largura mínima igual à dos corredores e deverão abrir para fora.

SEÇÃO XI

Cemitérios e Construções Funerárias

Art. 147º - Os cemitérios do Município são públicos, competindo a sua fundação e administração à Municipalidade.

§ Único - É proibida a fundação de cemitérios particulares.

Art. 148º - Os cemitérios são parques de utilidade pública, reservados ao sepultamento dos mortos.

§ Único - Os cemitérios por sua natureza são locais respeitáveis e devem ser conservados limpos e tratados com zelo, suas áreas armadas, arborizadas e a jardinadas, de acordo com as plantas aprovadas. Deverão ser murados.

Art. 149º - Os cemitérios tem caráter secular e são administrados pela municipalidade. É livre a todos os cultos religiosos a prática dos seus ritos, desde que não atentem contra a moral e as Leis.

Art. 150º - O cemitério Municipal do Sinop deverá seguir sua implantação e ampliação, baseado na planta aprovada do mesmo, existente nos arquivos da Prefeitura Municipal.

Art. 151º - As pequenas obras ou melhoramentos, como colocação das lápides nas sepulturas, assentadas sobre muretas de alvenaria de tijolos, implantação de cruzes com base de alvenaria de tijolos, construção de pequenas colunas comemorativas, instalações de grades, balaustradas, pilares com correntes, mureta de quadros e outras pequenas obras equivalentes,

dependerão de comunicação feita em duas vias ao serviço de Obra e Viação.

§ 1º - A repartição competente exigirá, quando julgar conveniente, que com a comunicação sejam apresentados “Croquis” explicativos em duas vias.

§ 2º - A execução dessas pequenas obras ou melhoramentos dependerá do “visto” prévio do Administrador do Cemitério, lançado na comunicação.

Art. 152º - Fica extensivo as construções nos cemitérios, no que lhe for aplicável, o que se contém neste Código, em relação às construções em geral.

Art. 153º - As carneiras serão executadas por pedreiros registrados e conforme preços de tabela aprovada pela Prefeitura Municipal.

§ 1º - As muretas e carneiras serão construídas sempre de acordo com o tipo aprovado. § 2º - As muretas serão construídas com alvenaria de tijolos, assentes sobre argamassa de cal e areia e com a espessura de quinze centímetros. Serão revestidas com a mesma argamassa nas partes laterais e com o cimento na parte superior.

§ 3º - As muretas construídas nas quadras gerais, terão as dimensões seguintes:

a) Para adultos, dois metros e vinte centímetros de comprimento, noventa centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.

b) Para adolescente, um metro e oitenta centímetros de comprimento, sessenta centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.

c) Para os infantes, um metro e trinta centímetros de comprimento, cinqüenta centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.

§ 4º - As carneiras serão construídas de alvenaria de tijolos, assentes sobre argamassa de cal e areia. Terão as seguintes dimensões:

a) Para adultos, dois metros e vinte centímetros por oitenta centímetros.

b) Para adolescente, um metro e cinqüenta centímetros por quarenta e cinco centímetros.

§ 5º - As carneiras serão cobertas por lages de concreto ou material equivalente, assentes sobre argamassa de cimento.

Art. 154º - A altura das construções de túmulos, jazigos ou mausoléus não poderá exceder de duas vezes a largura da rua para que fizerem frente, com o limite máximo de cinco metros.

§ 1º - A altura das construções a que se refere este Capítulo, medir-se-á pelo nível do passeio até a parte da cornija. Não se compreenderão nelas as estátuas, pináculos ou cruzes.

§ 2º - Quando a obra projetada se destinar a construção de caráter monumental, tanto pela parte arquitetônica e escultural como preciosidade dos materiais poderá o Prefeito com despacho escrito, tolerar que a respectiva altura seja excedida além das proporções estabelecidas.

Art. 155º - Por ocasião das escavações tomara o empreiteiro todas as medidas de precaução necessárias para que não seja prejudicada a estabilidade das construções circunvizinhas e dos arruamentos, tornando-se responsável o dono da Obra e o empreiteiro, solidariamente, pelos danos que ocasionarem.

Art. 156º - As balaústres, grades, cercas ou outras construções, qualquer que seja o material, nos terrenos perpétuos, não poderão ter altura maior que sessenta centímetros sobre o passeio ou terreno adjacente.

§ Único - Excetuam-se do disposto neste artigo, as cruzes, colunas ou outras construções análogas e os pilares com correntes ou barras que circundam as sepulturas, que poderão ter até um metro e vinte centímetros de altura. Nas construções sobre sepulturas não será admitida madeira.

TÍTULO V

Sistema de Aprovação de Projetos e Edificação CAPÍTULO I

Consulta Previa

Art. 157º - O processo de obtenção do alvará para construção, inicia com uma consulta prévia dirigida ao órgão competente da Prefeitura Municipal, através, de formulário próprio, em duas vias, o interessado fornecerá “CROQUIS” da situação do lote, na quadra, nome do logradouro e demais indicações pedidas, sendo uma das vias devolvidas ao interessado, com as informações relativas e afastamento, usos e índices permitidos, conforme o Quadro de Usos bem como a situação legal do loteamento de que se originou o lote.

§ Único - A Prefeitura terá prazo do 5 (cinco) dias úteis para fornecer as informações ao interessado.

Art. 158º - Após a aprovação do projeto a Prefeitura Municipal, mediante o pagamento das taxas devidas, fornecerá um alvará de licença para a construção, válido no máximo por dois anos.

CAPÍTULO II

Documentação e aprovação de projetos para Edificação

Art. 159º - Todo e qualquer projeto de edificação para obter licença da Prefeitura para sua construção deverá atender aos seguintes itens:

I - Requerimento solicitando aprovação do projeto, acompanhado do título da propriedade ou equivalente.

II- Certidões negativas e Imposto Municipais relativas ao imóvel.

destino de cada compartimento e suas dimensões, inclusive áreas.

IV - A elevação da fachada voltada para a via pública, quando for construção de esquina;

V - Os cortes transversal o longitudinal da construção com as dimensões e respectivas cotas;

VI - A planta de cobertura com as indicações de caimento do telhado;

VII - A planta de localização ou situação esquemática, caracterizando o lote pelas suas dimensões, distância à esquina mais próxima, indicação de pelo menos duas ruas adjacentes e orientação magnética.

VIII - A planta de situação caracterizando a construção no lote, indicando sua posição em relação às divisas, devidamente cotadas, bem como as outras construções existentes no mesmo o a orientação magnética, posição do meio-fio, postes, arborização, hidrantes, entrega de veículos, fossas sépticas e sumidouros.

§ lº - As pranchas serão apresentadas em 4 (quatro) jogos completos, assinadas pelo proprietário e pelo responsável técnico, dos quais após examinados, três serão entregues ao requerente, junto com a licença de construção e outra será arquivado na Prefeitura.

§ 2º - As pranchas terão dimensões mínimas de 0,22 x 0,33 m (vinte e dois centímetros por trinta e três centímetros) e quando maiores, sempre proporcionais a estas medidas.

Art. 160º - Somente profissionais legalmente habilitado poderão assinar, indicando o respectivo número do CREA, como responsáveis técnicos por qualquer projeto, memorial ou cálculo a ser submetido à Prefeitura.

§ Único - Será sempre aplicado a determinação do C.R.E.A. no que se refere ao exercício ilegal de profissão, conforme Lei nº 5.194 de 24.12.66.

Art. 161º - Ficam dispensados da assistência e responsabilidade técnica de pessoas habilitadas as construções de moradias econômicas com as seguintes características:

II - Não possuir estrutura especial nem exigir cálculo estrutural.

III - Ter área de construção inferior a 64,00 m², inclusive dependência.

§ 1º - As pequenas reformas são dispensadas daquela exigência legal, desde que não enquadradas no Par. I do art. 166º e se apresentem com as seguintes características:

a) Ser executada no mesmo pavimento do prédio existente. b) Não exigir estrutura de concreto armado.

c) Não determinar reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de 30 (trinta) metros quadrados.

§ 2º - Os respectivos projetos deverão figurar, digo, ser sempre elaborados por pessoas habilitadas, ainda que fornecidos pela Prefeitura Municipal.

§ 3º - Na planta deverá figurar o nome e assinatura do autor do projeto com o número de sua carteira expedida pelo C.R.E.A., acompanhado do seu título profissional, seguido do nome e assinatura do proprietário da obra.

§ 4º - Não há necessidade de figurar na planta a assinatura do construtor, cabendo ao proprietário a responsabilidade civil da Obra.

§ 5º - No local da obra deverá ser afixada, pelo proprietário, a placa indicativa de que se trata de moradia econômica, indicando a autora do projeto, conforme modelo do C.R.E.A.

§ 6º - As construções de que trata este artigo não ficam dispensadas de licença para a construção, devendo o proprietário apresentar sempre os documentos exigidos nesta Lei, para a aprovação e licença das mesmas, e tudo o mais que se refer o ATO nº 21 de 27.01.66 do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

Art. 162º - As firmas e os proprietários, digo, os profissionais legalmente habilitados deverão requerer suas matrículas na Prefeitura, mediante juntada de certidão de registro profissional do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, ou apresentação da Carteira Profissional.

residencial multifamiliar etc.,) haverá memorial descritivo contendo especificações de iluminação, ventilação, condicionamento de ar, aparelhagem contra incêndio, acústica, material construtivo, além de outras inerentes a cada tipo de construção.

§ 1º - Quando se tratar de construção destinadas ao fabrico ou manipulação de gêneros alimentícios, frigoríficos ou matadouros, bem como estabelecimentos hospitalares e ambulatórios, combustíveis e explosivos deverá ser ouvido o órgão específico encarregado do respectivo controle. Os que dependem de exigências de outras repartições públicas, somente poderão ser aprovados pela Prefeitura após ter sido dada, para cada caso, a aprovação da autoridade competente.

§ 2º - Poderá ser exigida, a critério dos órgãos competentes de aprovação de projetos da Prefeitura, a apresentação de cálculos de resistência e estabilidade, projetos de instalações hidro-sanitárias e elétricas assim como outras especificações técnicas necessárias à boa compreensão das obras aludidas neste artigo, escolas e outras construções de vulto.

Art. 164º - Os desenhos deverão ser apresentados em escalas. § 1º - As escalas mínimas serão:

a) 1: 1.000, planta de localização b) 1: 500 plantas de situação c) 1: 200 coberturas

d) 1: 100 Plantas baixas, fachadas e cortes e) 1: 25 Detalhes

§ 2º - As escalas não dispensarão as cotas.

Art. 165º - No caso de reformas ou ampliação as cópias dos projetos obedecerão as seguintes convenções:

a) Preto ou azul - para se partes existentes. b) Amarelo - para as partes a demolir c) Vermelho - para as partes a construir

§ Único - anteprojetos deverão ser apresentados em cópias heliográficas vermelhas. Art. 166º - Eventuais alterações em projetos aprovados serão considerados projetos novos para efeito desta Lei.

§ 1º - Não serão permitidas ampliações e reformas em madeira dentro do Setor Comercial.

§ 2º - Projetos de reforma, alteração que impliquem em mudança de área em construções existentes, serão aprovados pela Prefeitura na forma da presente Lei.

Art.167º - Duas ou mais construções num mesmo lote, terão processos distintos.

CAPÍTULO III

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