• Nenhum resultado encontrado

O livro que se apresenta é uma colectânea de artigos escritos para publicação em diversas revistas da especialidade temática de que tratam.

O seu autor licenciou-se em Gestão de Empresas pela Universi- dade do Minho, tendo tido eu, a feliz oportunidade de o ter como aluno. Refiro feliz pois que a sua capacidade de aprendizagem foi sempre elevada, e na convivência que então estabelecemos sur- giu uma amizade que ainda perdura.

A sua ideia de reunir num só volume os diversos artigos avulsos foi excelente e, se bem que o autor aborde questões práticas relacionadas com a contabilidade, a fiscalidade e a auditoria, elas não deixam de levantar problemas que podem ser causa e ou efeito das abordagens teóricas da contabilidade.

Esta disciplina, que se rege por princípios próprios, não deixa de ter que atender aos utilizadores da informação que, como subproduto, apresenta. Entre estes utilizadores en- contra-se a Administração Fiscal e todos os que dão crédito público aos seus dados, nos quais inserimos os auditores e os revisores oficiais de contas.

São duas (ou três) actividades que o autor conhece bem, por ter exercido a primeira e estar actuante na segunda.

Considerando a contabilidade como a ciência do equilíbrio patrimonial, preocupando-se com todos os acontecimentos que o possam influenciar, identificando-os, relacionando e analisando, ela não pode deixar de ter em conta os que se relacionam com a fiscalidade. Com o afirmarmos que a contabilidade deve ter em conta a fiscalidade, porque directa ou indirectamente influencia o equilíbrio patrimonial, não significa que as regras da fiscalidade se devam sobrepor às da ciência contabilística. Lamenta-se que seja esta uma atitude

natural entre aqueles que exercem a actividade prática da contabilidade. É uma situação que sempre temos combatido e esperamos vir um dia a verificar que quem trabalha nesta área procure adoptar as regras contabilísticas que levem a promover medidas, processos, avaliação e comunicação de dados que facilitem a tomada de decisões a nível da entidade cujo património está em causa.

A fiscalidade tem outros interesses e se, porventura, recorre a elementos da contabilidade, o que nem sempre aconteceu, é porque esta lhe dá um manancial de informações que não deve desperdiçar, ainda que, nos seus dados, lhe introduza métodos correctivos que só têm a ver com as suas regras próprias.

Esta posição tem vindo a ser assumida pela Administração fiscal em Portugal mas, curio- samente, os práticos da contabilidade, e não só, continuam agarrados àquilo que a fiscalidade aceita ou não.

Os problemas da fiscalidade são importantes e pertinentes para a contabilidade, devido ao facto de poderem influenciar o equilíbrio patrimonial, e daí o interesse em se estudarem fora do contexto fiscal como contributo para uma melhor actuação da contabilidade. A experiência que o autor possui nesta áreas, junta-se ao facto de há alguns anos vir a exercer a actividade de docente na universidade que lhe ministrou os conhecimentos de base. Desta simbiose resultou o “produto” que agora é reunido neste volume, onde emer- gem temas que têm a ver com problemáticas teóricas da contabilidade, tais como os chamados princípios contabilísticos, as provisões, as depreciações do imobilizado e tantos outros.

O trabalho apresentado poderá, ou melhor, deverá ser uma base de questionamento das teorias contabilísticas e das suas consequências na prática contabilística. Esta é a espe- rança de quem escreveu este prefácio e creio ser a preocupação do autor dos textos agora reunidos.

Braga, 5 de Março de 1997

ÍNDICE

Agradecimentos . . . 11

Abreviaturas . . . 13

Prefácio . . . 15

Introdução . . . 17

Custos e Proveitos de Exercícios Anteriores . . . 21

Fiscalização das Sociedades por quotas: importância do art.º 262.º do CSC . . . 39

As Variações Patrimoniais (POC e CIRC) . . . 49

As Prestações Suplementares: Breve Análise no Âmbito do CSC, POC e CIRC . . . 75

A Demonstração da Origem e da Aplicação de Fundos: Breves Referências à Demonstração dos Fluxos de Caixa . . . 91

As Demonstrações Financeiras . . . 115

Deverá o Roc Rever (Auditar) a Declaração Mod. 22 do IRC? . . . 143

A Obrigatoriedade da Nomeação de um ROC pelas Empresas . . . 151

Papéis de Trabalho de “Auditoria (Revisão) à Declaração Mod. 22 do IRC” . . . 159

Os P.C.G.A. – um Caso Real sobre Juros de Mora . . . 185

Os Donativos (POC e CIRC) . . . 197

Provisões para Créditos de Cobrança Duvidosa (Algumas Questões a Resolver pela Administração Fiscal) . . . 213

A Tributação Autónoma das Despesas Confidenciais ou não Documentadas . . . 243

A Estimativa do IRC . . . 249

As Regularizações de Saldos de Terceiros . . . 259

Ainda as Variações Patrimoniais (POC e CIRC) . . . 273

A Conta “59 – Resultados Transitados” (POC e CIRC) . . . 289

As Reavaliações do Imobilizado . . . 307

A Problemática das Provisões e as suas Implicações Fiscais . . . 329

As Reintegrações/Amortizações do Imobilizado . . . 349

Os Encargos com Viaturas Ligeiras de Passageiros no CIRC . . . 373

As Mais-Valias e Menos-Valias do Imobilizado . . . 389

Temas de Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria

(Ed. Vislis Editores, Lisboa, 2001)

PREFÁCIO

O meu amigo e distinto publicista Cunha Guimarães brinda-nos com mais um excelente livro centrado sobre temáticas de conta- bilidade e relacionação desta com outras matérias nomeadamente fiscalidade.

Quis ele mostrar-me prova de estima solicitando escrevesse al- guns parágrafos a prefaciar o seu trabalho.

Acompanho a brilhante e esforçada carreira deste técnico de con-

tabilidade, auditoria e fiscalidade. Conheço muitos dos seus trabalhos e alguns mereceram- -me já citações ou serviram-me de leitmotiv para reflexões teóricas ou trabalhos práticos. O Guimarães é valoroso profissional e empenhado estudioso que não se intimida com as complexidades das questões. Acompanha a evolução, mantendo-se actualizado e pronto para apresentar as opções que devem ser tomadas mesmo que estas não se descortinem inteiramente.

O Professor Bento Caraça terá dito “se não receio o erro é porque estou sempre a corri- gi-lo”. O Guimarães assim pensa, não errando mas sabendo que “errar é humano”. Já con- cluí, aliás, que o Guimarães não hesitaria em confessar erros, se estes houvesse. É assim de assinalar a sua honestidade intelectual, avançaria a dizer a sua probidade científica. Gosta o Guimarães de estudar, ensinar, coloquiar. É brilhante conferencista, dando prazer ver a inteligência e a afabilidade com que motiva seus alunos ou trata com os colegas. O presente trabalho do Autor é mostra de intensa e dedicada vida profissional. É essen- cialmente constituída por uma compilação de valiosos estudos, anteriormente publicados em revistas da especialidade. Repositório de reflexões, aponta o livro orientações a seguir no exame de assuntos profissionais diversificados. Será assim leitura proveitosa para quem compulse suas ideias com as do Autor ou para quem procure aprofundar conhecimentos sobre matérias versadas ou para quem busque pistas com vista a solucionar problemas como os que o Autor examina.

Felicito o Autor por mais esta utilíssima publicação que entendo de a recomendar a todos os estudiosos e profissionais da contabilidade, fiscalidade, auditoria, incluindo juristas e gestores. Rogério Fernandes Ferreira

ÍNDICE Dedicatória . . . 9 Agradecimentos . . . 11 Abreviaturas . . . 13 Nota de Apresentação . . . 17 Prefácio . . . 21 CONTABILIDADE 1. Em Prol da Dignificação do “Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados” . . . 25

2. O Princípio da “Da Prudência” e o caso das Provisões no POC e no POCP . . . 37

3. Características (Algumas) do Modelo Contabilístico Actual . . . 85

4. Ensino da História da Contabilidade e sua Actualidade em Portugal . . . 103

5. Inventário ou “Realário” (das Existências) . . . 131

6. História e Teoria da Contabilidade – Breve Reflexão . . . 141

7. As Responsabilidades das (nas) Contas . . . 177

8. O TOC perante a Imagem Verdadeira e Apropriada . . . 179

9. 10 Anos do POC – Para quando um novo POC . . . 181

10. Responsabilidade do Órgão de Gestão . . . 183

11. A Investigação Contabilística e a Formação dos TOC . . . 185

12. Os TOC na Administração Pública . . . 187

13. Os TOC, os ROC e os “DOC” perante o POC . . . 189

14. A “Nova” Comissão de Normalização Contabilística . . . 191

15. Primórdios do Desenvolvimento das Ciências Empresariais e da Contabilidade em Portugal . . . 193

16. A I.V.A. e as Políticas Contabilísticas . . . 195

17. A importância da Contabilidade na Regulamentação Profissional dos TOC . . . 197

18. Os TOC e a (não) nomeação dos ROC . . . 205

19. Contabilidade Criativa . . . 207

20. A Contabilidade e o Jornalismo . . . 209

21. O Relatório de Gestão – Sua importância na actividade dos TOC . . . 211

22. As responsabilidades sobre as Demonstrações Financeiras . . . 213

23. A Contabilidade ao “Justo Valor” . . . 225

CONTABILIDADEEFISCALIDADE 24. Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites e Princípios Fiscais Geralmente Aceites (“Impostos”) . . . . 229

25. Gratificações por Aplicação dos Resultados. Alguns Aspectos Contabilísticos e Fiscais . . . 239

26. Contabilidade e Fiscalidade das Mais-Valias (Menos-Valias) do Imobilizado . . . 245

27. O Regime Simplificado de Tributação e a Contabilidade Criativa . . . 289

28. O Direito Contabilístico . . . 291

29. A Contabilidade Fiscal . . . 293

30. As Despesas Sujeitas a tributação Autónoma no CIRC e no CIRS . . . 295

31. Os Subsídios (POC e CIRC) . . . 315

AUDITORIA 32. Auditoria Fiscal . . . 339

33. A “Certificação das Contas” pelos TOC e ROC . . . 393

34. O Exercício Profissional da Auditoria em Portugal . . . 401

35. A Auditoria às contas por não ROC . . . 403

História da Contabilidade em Portugal – Reflexões e Homenagens

(Ed. Áreas Editora, Lisboa, Janeiro de 2005)

PREFÁCIO

É importante perceber quantos esforços foram feitos para que a Contabilidade chegasse neste despontar do século XXI com tama- nho vigor e qualidade.

Difícil, todavia, é compreender o vigor da atualidade se não se conhece a História; cada Nação precisa avaliar a sua, inclusive para acender a chama do justo orgulho sobre o valor da intelectua- lidade que possui.

O papel que Portugal representa no contexto da evolução do conhecimento contábil procu- rou demonstrá-lo uma liderança cultural como a exercida por Jaime Lopes Amorim, Fernando Vieira Gonçalves da Silva e Martim Noel Monteiro, dedicando-se a estudos que teceram o panorama mundial do passado de nossa disciplina.

Na atualidade, apreciável é o movimento empreendido pelo Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC, correspondido pelo esforço de destacados mestres da nossa disciplina, no que tange ao relevo que o estudo do passado deveras merece.

A virtude de entidades como a referida é exatamente a de criar atmosferas culturais sob o influxo das quais germinam idéias e acionam-se iniciativas intelectuais como a presente. Esta oportuna obra do Professor Dr. Joaquim Fernando da Cunha Guimarães vem enrique- cer o arquivo das letras históricas em Portugal, enfocando com propriedade o assunto de que trata, apresentando pesquisa de relevante significação.

A contribuição lusitana à técnica e à ciência da Contabilidade encontra neste livro um destaque especial e competente.

Conheci, sim, grandes trabalhos desenvolvidos por outros povos latinos, através do que escreveram denodados historiadores, mas, em língua portuguesa, escassa foi a literatura que compulsei.

O trabalho do Professor Dr. Joaquim Fernando vem resgatar em boa parte, com dignidade, a dívida cultural havida e que nos impedia de penetrar em meandros antes não revelados. A fatalidade histórica, em certas fases, como aurora radiosa a prenunciar dia fulgurante, traça momentos significativos como este que estou a perceber em Portugal no campo da cultura contábil refinada, ou seja, naquele verdadeiramente superior da História, Ciência e Filosofia da Contabilidade.

À semelhança de outros locais onde o fulgor intelectual marcou época, é notório o esforço dos colegas lusitanos em desenvolver matéria de seriedade cultural.

Assim, como razão analógica, é digna de recordação, a revolução científica italiana prenun- ciada pelo Congresso Nacional de 1879, realizado em Roma.

Figuras proeminentes como Cerboni, Besta e Rossi, embora alimentando doutrinas de ten- dências diferentes, convergiram no objetivo do progresso das ciências contábeis. Reconheceram que uma nova era estava surgindo, que as correntes de pensamento já esta- vam amadurecidas e que o futuro exigia novas definições para o campo de nossa disciplina. Profissionais, como o genial Fábio Besta, assumiram, no momento a que me referi, uma posição perante a nossa história, todavia, alicerçada nos fundamentos exuberantes que Villa já deixara em 1840 (o materialismo contábil do passado foi o que ofereceu raízes a todas as correntes modernas, como foi a escola grega clássica antiga a que alimentou o Renascimento italiano que encerrou a Idade Média).

Como um autêntico Renascimento Contábil, surgiu um novo tempo, onde, o papel social da Contabilidade não poderia limitar-se a informações e onde o passado deveria ser analisado sob ótica científica, para que o futuro pudesse ser esplendoroso.

A nobreza de um conhecimento está na qualidade intelectual que inspira.

Buscou-se uma utilidade magna, pelos caminhos de uma tecnologia inspirada em uma vigorosa ciência.

Reconheceu-se que a prática precisava estar vigorosamente sustentada em métodos raci- onais, dimanados de conhecimentos superiores que já no passado haviam sido acenados e que mereciam aperfeiçoamentos, mas que precisavam ser conhecidos em suas origens. O importante nas profissões é a utilidade que prestam a terceiros, mas, também, a confi- ança que inspiram pelo vigor de seu acervo cultural.

Sendo a Contabilidade a ciência da riqueza individualizada, é natural que ofereça meios para que se alcance a prosperidade da célula social, mas, como asseverou Leonardo da Vinci, não se pode entender o presente e nem abrir perspectivas ao futuro do saber e nem das práticas se não se conhece bem o passado.

Naquele famoso Congresso de 1879, seguindo o que comentou Vincenzo Masi em impor- tante artigo publicado na Revista Italiana de Contabilidade, nos anos de 1923 e 1924, sobre essas lutas doutrinárias, o que se buscava, em verdade, era a maior “qualidade” do conhe- cimento, esta que só se alcança quando realmente se atribui valor a conquistas já feitas e que às vezes são abandonadas inexplicavelmente.

Buscar um qualitativo que emerge da cultura já conseguida, da experiência já alcançada, é a grande contribuição do estudo histórico.

“A experiência é a mestra de todas as coisas”, escreveu, há dois mil anos, Caio Júlio César, quando historiou sobre a guerra civil romana.

A evolução não se opera em saltos, mas, quaisquer progressos dependem de grandes observações, raciocínios e experiências, estas que a História revela.

A razão alcança onde os olhos nem sempre conseguem distinguir; quando no século, no século XVII, Copérnico afirmou sobre as fases do planeta Vênus não tinha comprovado as mesmas, mas, sabia que deveras existiam, pelo fruto de suas observações e raciocínios. Só depois, com a produção do telescópio, com o aperfeiçoamento a este dado por Galileu Galilei, é que se conseguiu comprovar o que a teoria havia estabelecido.

Por isto, em todos os ramos do conhecimento humano, sejam quais forem, existe a neces- sidade premente de unir teoria e prática, amalgamar conhecimentos de todos os tempos, nisto sendo relevante o estudo da História.

Quando isto é feito com qualidade, como o é nesta obra do Professor Dr. Joaquim Fernando da Cunha Guimarães, pode-se, então alcançar objetivos válidos.

O autor apelou para a pesquisa, segundo ele mesmo nos manifestou, mas, também, para a cooperação de luminares como os ilustres professores: Camilo Cimourdain de Oliveira, Rogé- rio Fernandes Ferreira, Armandino Cordeiro dos Santos Rocha, Hernani O. Carqueja, Lúcia Maria Portela de Lima Rodrigues, Delfina Rosa da Rocha Gomes e Ana Rita Serra Faria, ampliando, assim, a qualidade do que já havia produzido, considerada a expressão dos refe- ridos intelectuais.

Em verdade, com este prefácio, nenhuma intenção me move em aduzir qualquer assunto ao já tão bem exposto tema aqui desenvolvido, mas, apenas, o afirmar que neste trabalho é possível encontrar uma contribuição de qualidade.

Quando um ser se dispõe a entregar parte dele mesmo à comunidade, transferindo expe- riências, merece respeito; isto é o que me merece o Professor Dr. Joaquim Fernando Cunha Guimarães.

Sempre se renovam em mim esperanças quando observo que existem denodados compa- nheiros de profissão preocupados com o destino desta, com a valorização permanente da comunidade através de cultura qualificada.

A literatura contábil de língua portuguesa está enriquecida com o presente trabalho que certamente contribuirá para o progresso cultural de todos os que dele se valerem como consulta visando a acrescentar conhecimentos.

Prof. Doutor Antônio Lopes de Sá

Presidente de Honra do Centro de Estudos de História da Contabilidade da APOTEC, Conselheiro Consultivo da Fundação Brasileira de Contabilidade, do Conselho Federal de Contabilidade, Vice-Presidente da Academia Nacional de Economia, Doutor em Ciências Contábeis pela Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, Doutor em Letras, H. C., pela Samuel Benjamin Thomas University, de Londres, Inglaterra

ÍNDICE

DEDICATÓRA: A MEUS PROFESSORES . . . 9

NOTA PRÉVIA . . . 13

PREFÁCIO . . . 17

I – REFLEXÕES DE ÂMBITO GERAL 1. O Ensino da Contabilidade no Ensino Superior . . . 23

2. Ensino da História da Contabilidade e sua Actualidade em Portugal . . . 27

3. História e Teoria da Contabilidade – Breve Reflexão . . . 55

4. Primórdios do Desenvolvimento das Ciências Empresariais e da Contabilidade em Portugal. . . 87

5. O Direito Contabilístico. . . 89

6. História da Contabilidade . . . 91

7. A Teoria e a Prática Contabilística (I). . . 93

8. A Teoria e a Prática Contabilística (II) . . . 95

9. Contributo para a História da Revisão de Contas em Portugal. . . 97

10. Contributo para a História da Normalização Contabilística em Portugal . . . 127

11. Contabilidade e Fiscalidade (Articulações). . . 159

12. Corporativismo, Liberalismo e a Profissão Contabilística em Portugal desde 1755 . . . 167

13. Investigação em História da Contabilidade em Portugal, 1990-2003: Um Estudo Empírico. . . 199

14. O Ensino Superior e as Disciplinas de Contabilidade . . . 251

II – HOMENAGENS A PERSONALIDADES 15. Ricardo de Sá e a “dívida” dos Técnicos de Contas . . . 279

16. As “Lições de Contabilidade Geral” de Jaime Lopes Amorim . . . 293

17. F. V. Gonçalves da Silva e as “Doutrinas Contabilísticas” . . . 307

18. Martim Noel Monteiro e a “História da Contabilidade” . . . 319

19. Cimourdain de Oliveira – Sua Contribuição para a Contabilidade e a Fiscalidade. . . 331

20. António Lopes de Sá e o “Neopatrimonialismo” . . . 349

21. Rogério Fernandes Ferreira e a “Normalização Contabilística” . . . 357

22. Armandino Rocha e a “Ciência Contabilística” . . . 371

23. Hernâni O. Carqueja – “A Contabilidade como Sistema de Informação” . . . 379

24. Panegírico a José Luís Lopes Marques . . . 387

II – REFLEXÕES E HOMENAGENS – ORGANIZAÇÕES E PUBLICAÇÕES 25. Centenário (1902-2002) da “Escola Prática Comercial Raul Dória” . . . 393

26. A Sociedade Portuguesa de Contabilidade – “Ressurreição” (ou não)?. . . 409

27. As associações e as revistas de contabilidade . . . 457

28. 70.º Aniversário (1933-2003) da “Revista de Contabilidade e Comércio”. . . 467

29. O “JTCE” – 36 anos ao serviço da Contabilidade e do Técnico de Contas . . . 475

30. 4 anos da “TOC” em Revista . . . 489

31. Os Primeiros Livros Portugueses sobre Contabilidade . . . 509

32. Os Primeiros Livros Portugueses de Contabilidade – Uma Análise a Três Livros de Aritmética. . . 533

Técnicos Oficiais de Contas

(INFOCONTAB EDIÇÕES, Braga, Janeiro de 2007)

PREFÁCIO

Solicita-me, o meu desde há muito amigo, Mestre Joaquim Fernando da Cunha Guimarães e Presidente do Conselho Fiscal da CTOC, a elabora- ção do prefácio para a sua obra TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS. Honra que não me é merecida, pois nesta longa caminhada que, conjun- tamente com outros, temos percorrido no universo associativo dos Técni- cos Oficiais de Contas, acumula saber, vontade e inteligência que me faz sentir indigno de sobre ele emitir opinião.

Antes de mais, porque justo, deve ser mencionado que o Joaquim Gui-

marães é um apaixonado por estas coisas associativas e nelas coloca não só a sua enorme facilidade de transcrever para forma de letra o que lhe vai na alma, mas sobretudo, porque a sua criatividade não tem limites, colocando-lhe desafios que ele aceite e que, de uma forma ímpar, realiza através dos seus escritos.

Desta vez, porque muitas outras houve, traz-nos, pela primeira vez após a regulamentação da profis- são, uma visão dinâmica da história em que enquadrando os factos, verte sobre eles, não só o seu pensamento actual, mas também o relato dos que constituem a ainda curta história dos Técnicos Oficiais de Contas em Portugal.

O percurso que antecedeu a regulamentação e consequente criação da entidade pública Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, não é por ele esquecido, abordando de uma forma realista e factual as organizações, os intervenientes e os factos que foram, de algum modo, percursores da actual realidade profissional em Portugal.

A abordagem de questões complexas, nem sempre pacíficas, e, por isso, geradoras de discussão, constitui um manancial inesgotável de energia que só os lutadores natos sabem com mestria aprovei- tar, como é o caso de muitas das questões abordadas na presente obra.

A sua leitura, para além de abordar questões pertinentes sobre o exercício da profissão de Técnico Oficial de Contas, possibilitará a criação e desenvolvimento de interpretações mais aprofundadas sobre o seu ordenamento jurídico, alargando o campo de visão dessa realidade profissional.

É, pois, um precioso contributo histórico e dinâmico sobre a profissão que julgo constituir uma mais valia para todos os profissionais.

Facto que me cria um enorme orgulho, não só como amigo de há já longa data, mas também como colega de profissão e como Presidente da Direcção da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, dou o meu humilde contributo para esta maravilhosa obra destinada aos profissionais da Contabilidade e Fiscalidade em Portugal.

Lisboa, Dezembro de 2006 O Presidente da Direcção da CTOC, (António Domingues de Azevedo)

ÍNDICE GERAL DEDICATÓRA . . . 5 AGRADECIMENTOS . . . 7 ABREVIATURAS . . . 9 NOTA DE APRESENTAÇÃO . . . 13 PREFÁCIO . . . 17

CAPÍTULO I – HISTÓRIA DA PROFISSÃO E DO ASSOCIATIVISMO 1. Contributo para a História da Normalização Contabilística em Portugal . . . 23

2. Marquês de Pombal – o “Farol” da Contabilidade em Portugal . . . 55

Documentos relacionados