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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.2 Método de colagem da técnica lingual

4.2.2 Preparo da base de resina do braquete

Esta base é confeccionada para regularizar a anatomia da face lingual e a distância vestíbulo-lingual dos dentes; evita que o fio tenha dobras in-set e off-set durante o tratamento ortodôntico. Para proceder à pesquisa foi selecionado um modelo em oclusão ideal da clinica de ortodontia da faculdade Universidade Cidade São Paulo, este modelo foi duplicado com gesso pedra, colou-se os braquetes da técnica lingual com a resina Z- 250 no primeiro molar e primeiro pré-molar superior direito (Figuras 4.1 e 4.2).

Figura 4.1 - Modelo em gesso com braquetes da técnica lingual (STEALTH), colados com a resina Z- 250.

Figura 4.2 - Modelo, com o braquete colado na face lingual do 1º molar superior e braquete do 1º pré-molar superior.

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Para o correto posicionamento dos braquetes, do segundo pré-molar superior, foi adaptado um fio de secção retangular 0.017”x 0.025” de aço na canaleta dos braquetes colados, contornando a distal do 2º molar junto à face oclusal dos molares. O fio permaneceu estabilizado com resina acrílica auto-polimerizavel (ORTO CRIL, amarela, dental vip) preparado no pote dappen e misturado com a espátula 7, em seguida aplicado sobre a superfície oclusal como ponto de apoio (Figura 4.3 e 4.4). Este apoio em acrílico, junto com o fio determinou a posição exata, dos quarenta braquetes para a confecção da base de resina, definindo a posição vertical a posição horizontal foi determinada através da demarcação com caneta vermelha de retro projetor, na haleta mesial do braquete, mantendo sempre a mesma distância entre braquete e dente, padronizando desta forma a espessura da base de resina.

Figura 4.3 - Modelo com o braquete e braquete respectivamente colado, e adaptação do fio de secção retangular 0.017”x 0.025” de aço com a resina acrílica.

Figura 4.4 - Modelo com o apoio de resina acrílica em uma vista oclusal.

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A superfície do segundo pré-molar recebeu uma camada de isolante (Cel-lac) com auxílio de um pincel, antes do posicionamento dos braquetes da pesquisa, com objetivo de diminuir a adesão entre a resina Z-250 e o gesso, consequentemente causar irregularidades na superfície lingual do 2º pré-molar. Foi aplicado adesivo Single Bond 2 (3M) na base do braquete para proporcionar melhor adesividade entre a resina Z-250 e o braquete. A resina foi aplicada e pressionada contra as retenções da base do braquete com auxílio da espátula 1.

Em seguida, o braquete foi posicionado sobre o segundo pré-molar superior e posteriormente o fio retangular 0.017”x 0.025” com o apoio de acrílico foi adaptado na canaleta dos braquetes (Figura 4.5, 4.6 e 4.7).

Figura 4.5 - Modelo com o braquete (STEALTH) posicionado no 2º pré-molar e fixo com fio de secção retangular 0.017”x 0.025” de aço e estabilizado com a resina acrílica.

Figura 4.6 - Modelo com o braquete posicionado no 2º pré-molar e estabilizado com o ponto de apoio oclusal, durante a confecção da base de resina Z-250.

Figura 4.7 - Modelo com o braquete posicionado no 2º pré-molar e estabilizado com o ponto de apoio oclusal, durante a confecção da base de resina Z-250, vista oclusal.

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Os excessos de resina foram removidos com a sonda exploradora, e após 20 segundos de fotopolimerização na oclusal e 20 segundos na cervical, o braquete foi removido com alicate modelo pistola específico para remoção de braquetes (Figura 4.8 e 4.9).

Figura 4.8 - Alicate modelo pistola, utilizado para remoção do braquete do 2º pré-molar após a confecção da base de resina Z-250.

A base de resina dos 40 braquetes recebeu jato de óxido de alumínio durante 5 a 10 segundos sem alteração da base e ausência de remoção da resina, a uma distância de 10 mm até apresentar-se branco opaco. Posteriormente, as soluções de éter e acetona foram colocadas separadas em pote dapen, em seguida, as bases de resina foram limpas com auxílio de um pincel e solução de éter 50%, seguida de solução de acetona, para remoção da possível camada oleosa da resina da base do braquete.

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4.2.3 Confecção do corpo de prova em cerâmica.

Foi duplicado com gesso pedra, o mesmo modelo utilizado para confecção da base de resina do braquete. O 2º pré-molar superior do modelo recebeu uma camada de cera para enceramento (Figuras 4.9 e 4.10), com a finalidade de compensar a contração da cerâmica causada pelo aquecimento do forno.

Figura 4.9 - Modelo em gesso com acréscimo de cera na metade do 2º pré- molar.

Figura 4.10 - Modelo em gesso com acréscimo de cera na metade do 2º pré-molar (vista lingual).

Em seguida, este modelo foi moldado com silicone de condensação pesada (Zetalabor). Sobre este novo molde a massa de cerâmica foi aplicada na face lingual ate a metade da face oclusal e posteriormente foi secada com secador elétrico, para eliminar a umidade da cerâmica.

Esta massa de cerâmica foi levada ao forno com vácuo, à temperatura de 925°C durante 1 minuto. Para o acabamento, foi utilizada a pedra diamantada de granulação fina e o polimento foi concluído com borracha específica para este procedimento. O “glaze” em consistência fluída foi aplicado para vitrificar a peça e corrigir imperfeições da superfície, em seguida, foi ao forno sem vácuo, à temperatura de 880°C, durante 1 minuto.

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4.2.4 Confecção do cilindro de acrílico.

Para a inclusão dos corpos de prova foi confeccionado um cilindro de resina acrílica incolor Jet, em uma moldeira de silicone, com diâmetro de 11,0 mm e espessura de 8,0 mm, de acordo com o tamanho do apoio em metal da máquina de teste KRATOS.

Com uma broca (Max-cut) para desgaste de resina acrílica, foi realizado um orifício no centro do cilindro, em seguida acrescentou uma pequena porção de acrílico, previamente antes da sua polimerização química foi adaptado o corpo de prova de cerâmica com anatomia do 2º pré-molar. Outra pequena porção de resina acrílica foi utilizada para recobrir as bordas da superfície de cerâmica e fixá-la com maior precisão (Figura 4.11) e posteriormente foi colado o braquete, sem prejudicar a adesividade da resina utilizada. (Figura 4.12).

Figura 4.11 - Cilindro acrílico com o corpo de prova em cerâmica, adaptado com resina acrílica.

Figura 4.12 - Cilindro acrílico com o corpo de prova em cerâmica e o braquete (STEALTH) colado com a resina utilizada na pesquisa.

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Com a resina ainda maleável foi possível posicionar o corpo de prova de cerâmica de maneira que após o seu preparo e colagem do braquete, a base de metal do braquete estivesse paralela à superfície do acrílico (Figura 4.13).

Figura 4.13 - Corpo de prova fixo ao cilindro de resina acrílica, com a base do braquete paralela a superfície do cilindro (vista lateral distal do braquete).

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