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Demora na prestação jurisdicional: ​Nesse caso, a responsabilidade será por omissão, em virtude da ausência do serviço prestado Tem como

No documento Responsabilidade Civil do Estado (páginas 35-56)

AGRAVO DE INSTRUMENTO RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS Nos 13.015/2014 E

C) Demora na prestação jurisdicional: ​Nesse caso, a responsabilidade será por omissão, em virtude da ausência do serviço prestado Tem como

fundamento o Art. 5º, LXXVIII, da CRFB, o princípio da duração razoável do processo.

Responsabilidade dos Notários e Registradores: ​Os tribunais entendiam que era

na modalidade objetiva, no entanto, houve alteração legislativa que estabelece expressamente ser ​subjetiva​, devendo ser o entendimento para as provas. Vejamos os artigos da lei 8.935/94:

Art. 22. Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros,

por culpa ou dolo​, pessoalmente, pelos substitutos que

designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. ​(Redação dada pela lei nº 13.286, de

2016).

Parágrafo único. Prescreve em ​três anos​ a pretensão de reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial. ​(Redação dada pela Lei nº 13.286, de

2016).

Art. 23. A responsabilidade civil independe da criminal.

Art. 24. A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, ​a legislação relativa aos crimes

Parágrafo único. A individualização prevista no caput ​não

exime os notários e os oficiais de registro de sua responsabilidade civil.

Sobre o tema, importante ressaltar o julgamento do STF sobre o tema, que assentou o seguinte:

O Estado possui responsabilidade civil ​direta e primária pelos danos que tabeliães e oficiais de registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros. STF. Plenário. RE 842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 27/2/2019 (repercussão geral) (Info 932).

Para saber mais, recomendamos a leitura do julgamento comentado pelo Professor

Márcio André Lopes no seguinte Link:

https://www.dizerodireito.com.br/2019/03/o-estado-responde-objetivamente-pelos.ht ml

(Cartórios - SC) Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente,

pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso. Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial. ​R: Correto!

Responsabilidade civil do Estado por atos de multidão: ​Via de regra não existe

a responsabilidade do estado, já que é fato de terceiro. No entanto, caso o Estado seja avisado, tenha possibilidade de agir para evitar o dano e mesmo assim permanecer inerte, é possível que seja responsabilizado. Vejamos a lição de Rafael Oliveira:

Excepcionalmente, o Estado será responsável quando comprovadas a ciência prévia da manifestação coletiva (previsibilidade) e a possibilidade de evitar a ocorrência de danos (evitabilidade). Assim, por exemplo, se o Estado é notificado sobre encontro violento de torcidas organizadas de times rivais e não adota as providências necessárias para evitar o confronto, restarão caracterizadas a sua omissão específica e, por consequência, a sua responsabilidade.

Vejamos alternativa INCORRETA da CESPE sobre o tema: “Em regra, os atos de multidão ensejam a responsabilidade objetiva do Estado, em razão do dever de vigilância permanente da administração pública”.

Por outro lado, a CESPE considerou CORRETA a exceção, onde há responsabilidade, como dito, é preciso que seja previsível e evitável. Vejamos a alternativa: “Como, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do Estado é objetiva, é possível a caracterização de responsabilização estatal por atos de omissão, como a não prestação da assistência requerida para conter a multidão”.

Responsabilidade do Estado por obras públicas: ​é preciso diferenciar o simples fato da obra e danos oriundos da má execução da obra. Vejamos: no caso de o dano surgir pelo simples fato da obra, o Estado responde ​diretamente ​e de maneira objetiva​, inexistindo responsabilidade da empreiteira.

No entanto, caso seja em decorrência de má-execução da obra, será subjetiva e primária da empreiteira, tendo o estado responsabilidade subsidiária.

Responsabilidade do Estado por “balas perdidas”: ​a questão da violência

urbana fez com que surgisse esse tipo de questionamento. Vejamos o que diz Sérgio Cavalieri:

A resposta é indiscu ​velmente ​posi​tiva ​porque o dano (morte ou ferimento de um transeunte) teve por causa a a ​vidade administra​va. Em que pese o entendimento em contrário, ​é

desnecessário saber se a bala par ​u da arma do policial ou do bandido​; relevante é o fato de ter o dano decorrido da ação desastrosa do Poder Público.

Assim, quando começar um tiroteio em virtude de ação policial e algum morador for atingido, haverá responsabilidade civil por parte do Estado, de maneira ​objetiva​, em virtude da atividade de risco que executa. Continua o festejado autor: “Só não haverá esse dever de indenizar nos casos de bala perdida mesmo, isso é, aquela que não se sabe de onde veio, de onde par ​u, que não guarda nenhuma relação com a a​vidade policial”. O STJ já tem entendimentos sobre o tema:

Ação Policial. Perseguição em Via Pública. Ví​ma A​ngida por Projétil de Arma de Fogo. Bala perdida. Indenização por Danos Morais e Materiais. Configuração (....)

O ponto central de controvérsia nos autos se concentra na existência ou não de responsabilidade civil do Estado quando agentes públicos (policiais militares), empreendendo perseguição a bandidos, com estes trocam ​ros em via pública de alto tráfego de veículos e pedestres, resultando, desse ​roteio, lesões de natureza grave em terceiro, ví​ma inocente (...)

A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados a terceiros, decorrentes da atuação dos agentes públicos, nessa qualidade, é ​objeti​va​” (REsp 1056605–RJ, Relator Ministro Luiz Fux, Primeira Turma do STJ).

Responsabilidade civil do Estado por congelamento de tarifas: ​O tema foi

tratado na PGM-SLZ e PGE-SE, conhecido como “caso VARIG”, peço vênia para transcrever os ensinamentos do Prof. Márcio André (Dizer o Direito):

“Plano Cruzado”

Na década de 80, o Brasil lutava constantemente para combater a inflação, principal problema da economia nacional na época.

Em virtude disso, houve vários planos econômicos que impuseram algumas medidas muito duras tanto para as empresas como para os consumidores.

Um dos mais famosos programas econômicos do período foi o chamado “Plano Cruzado”, lançado pelo então Presidente José Sarney, que recebeu esse nome porque determinou a troca da moeda nacional, que deixou de ser o “Cruzeiro” e foi substituída pelo “Cruzado”.

Congelamento de preços de bens e serviços

A medida de maior destaque e repercussão do “Plano Cruzado” foi determinar o congelamento do preço dos bens e serviços.

Os preços das passagens aéreas também foram congelados, ou seja, as companhias não podiam, salvo autorização do Governo, reajustar o valor das tarifas.

O Plano Cruzado foi sendo substituído por outros planos econômicos (Bresser, Verão etc), mas o congelamento das tarifas do setor aéreo durou até janeiro de 1992.

Ação de indenização

A Varig, maior companhia aérea do período, foi a mais impactada com a medida. Diante disso, em 1993, ela ajuizou uma ação, na Justiça Federal em Brasília, contra a União, pedindo o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de serviço de transporte aéreo, com o ressarcimento dos prejuízos suportados em razão do congelamento.

A empresa argumentou que era concessionária de serviço público e que o congelamento das tarifas violou seu direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, considerando que ela ficou operando com prejuízos.

Principal argumento de defesa da União

A AGU defendeu, como principal tese, que a União ao instituir os planos econômicos e determinar o congelamento de preços estava atuando de forma legítima, buscando melhorar a economia do país e regular o serviço público em prol de toda a coletividade.

Vale ressaltar que, segundo a CF/88, cabe à União, por meio de lei, dispor sobre a política tarifária adotada pelas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos (art. 175, parágrafo único, III). Logo, a conduta perpetrada foi LÍCITA.

Parecer do MPF

O Ministério Público federal opinou de forma contrária ao pleito da Varig.

Dentre outras razões invocadas, o Parquet afirmou que toda a coletividade sofreu prejuízos e teve que arcar com os ônus decorrentes do congelamento de preços determinado pelo plano econômico, de modo que não havia sentido apenas a Varig ser indenizada.

O que decidiu o STF? A Varig tem direito de ser indenizada?

SIM. Plenário. RE 571969/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/3/2014.

Vejamos abaixo os principais argumentos:

Para a Min. Carmen Lúcia, relatora do recurso, realmente toda a sociedade brasileira se viu submetida às determinações do plano econômico. No entanto, a situação da Varig era peculiar porque se tratava de uma concessionária de serviço público. Assim, essa empresa não tinha liberdade para atuar segundo a sua própria conveniência, já que estava vinculada aos termos do contrato de concessão que foram pré-determinadas pela União, que também foi a autora das medidas econômicas de congelamento.

Violação ao equilíbrio econômico-financeiro

Deve-se esclarecer que, para o STF, as medidas impostas pelo plano econômico foram lícitas. Desse modo, a conduta da União, no caso, foi LÍCITA. Apesar isso, houve um prejuízo financeiro à Varig e isso deve ser reparado.

Segundo a Relatora, como concessionária de serviço público, a Varig foi obrigada a cumprir o tabelamento de preços, o que lhe causou graves prejuízos já que houve a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

De que forma houve a quebra desse equilíbrio? Ora, os serviços de transporte aéreo deveriam continuar sendo prestados já que essa era a obrigação contratual da Varig, mas, em compensação, ela tinha que suportar um ônus novo, antes não

previsto no contrato, qual seja, a impossibilidade de que as tarifas fossem reajustadas. Os custos do serviço iam sendo aumentados (combustível, salários, manutenção das aeronaves etc), mas isso não podia ser repassado para o preço das passagens. A empresa passou a trabalhar de forma deficitária.

Responsabilidade civil por atos lícitos

Os atos que compuseram o “Plano Cruzado”, apesar de não serem ilegais e de estarem justificados pelo interesse públicos, provocaram diretamente danos à Varig. Vale ressaltar que é possível a responsabilidade civil do Estado não apenas por atos ilícitos, mas também por condutas LÍCITAS. Esse é um exemplo.

A responsabilidade do Estado pela prática de atos lícitos ocorre quando deles decorram prejuízos específicos, expressos e demonstrados.

Conclusão

Desse modo, o STF, reconheceu que a União, na qualidade de contratante, possui responsabilidade civil por prejuízos suportados pela companhia aérea em decorrência do congelamento das tarifas de aviação determinada pelos planos econômicos.

Fundamentos constitucionais:

· ​Necessidade de garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão (princípio constitucional da estabilidade econômico-financeira): art. 37, XXI;

· ​Responsabilidade civil do Estado também pode ser por atos lícitos que causem prejuízos: art. 37, § 6º.

Como votaram os Ministros:

A favor da indenização Contrários à indenização Impedidos ou ausentes

Min. Carmen Lúcia

Min. Luís Roberto Barroso Min. Rosa Weber

Min. Ricardo Lewandowski Min. Celso de Mello

Min. Joaquim Barbosa Min. Gilmar Mendes

Min. Teori Zavascki Min. Luiz Fux Min. Dias Toffoli Min. Marco Aurélio

Votos divergentes

O Min. Joaquim Barbosa afirmou que as medidas determinadas nos planos econômicos foram feitas com base em atos legislativos de caráter genérico e impessoal, que afetaram indistintamente todas as empresas e pessoas. Assim, não seria possível indenizar apenas uma empresa ou pessoa por supostos danos por eles causados.

De igual sorte, sustentou que não seria devido aplicar ao caso a teoria da imprevisão uma vez que a assinatura do contrato de concessão entre a União e a Varig ocorreu em época de combate à inflação, sendo, portanto, tais medidas previsíveis e normais para o período.

Valor da indenização

O valor da indenização ainda será calculado pela Justiça Federal de Brasília, em 1ª instância, em liquidação da sentença. No entanto, em cálculos iniciais realizados pela AGU, o montante devido seria de 3 bilhões de reais. Por outro lado, os ex-funcionários da Varig argumentam que a dívida chega a 6 bilhões de reais.

Deve-se esclarecer que a Varig já foi à falência e o dinheiro dessa condenação será revertido em favor dos ex-funcionários que até hoje lutam por seus direitos trabalhistas e previdenciários.

Importante​! Via de regra, as ações em face do Poder Público buscando

indenizações são ​prescritíveis​, salvo a decorrente de tortura ocorrida no período militar. Vejamos:

INFORMATIVO 523 do STJ​- É imprescritível ​A PRETENSÃO DE RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.

Neste sentido, a QUADRIX considerou CORRETA: “As ações de reparação de danos oriundas de violações a direitos fundamentais ocorridas durante o período do regime militar no Brasil são imprescritíveis”.

Danos morais em Recurso Especial: Via de regra, em caso de RESP não cabe verificar o valor atribuído à título de danos morais, salvo quando a condenação for irrisória ou excessiva. Vejamos:

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça admite, ​em

caráter excepcional, que o montante arbitrado a título de

exorbitante, em clara afronta aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. (STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 308623 RJ 2013/0062656-3)

Danos morais em virtude da superlotação em presídios: O Estado pode ser condenado em caso de descumprimento das condições mínimas no encarceramento, com base na responsabilidade civil prevista na Constituição. Importante ressaltarmos que pode existir condenação até mesmo à título de danos morais. Vejamos:

Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento.

STF. Plenário. RE 580252/MS, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgado em 16/2/2017.

Vejamos explicação do Professor Márcio André para aprofundar um pouco mais no tema:

Estado é responsável guarda e segurança dos presos

O Estado é responsável pela guarda e segurança das pessoas submetidas a encarceramento, enquanto ali

permanecerem detidas. Assim, é dever do Poder Público mantê-las em condições carcerárias com mínimos padrões de humanidade estabelecidos em lei, bem como, se for o caso, ressarcir os danos que daí decorrerem.

A jurisprudência do STF entende que o Estado possui responsabilidade objetiva pela integridade física e psíquica daqueles que estão sob sua custódia.

“A negligência estatal no cumprimento do dever de guarda e vigilância dos detentos configura ato omissivo a dar ensejo à responsabilidade objetiva do Estado, uma vez que, na condição de garante, tem o dever de zelar pela integridade física dos custodiados” (trecho do voto do Min. Gilmar Mendes no ARE 662563 AgR, julgado em 20/03/2012).

Não aplicação do princípio da reserva do possível

Segundo este princípio, os recursos públicos são limitados e as necessidades ilimitadas, de forma que não há condições financeiras de o Estado atender a todas as demandas sociais.

Ocorre que só faz sentido considerar este princípio em ações judiciais nas quais está sendo pedida a implementação de direitos fundamentais a prestações, especialmente direitos de natureza social (ex: saúde, educação etc.). Em tais casos, discute-se se é possível conceder o direito pleiteado mesmo que não haja, em tese, capacidade financeira do Estado.

Aqui, contudo, a situação é diferente. Neste caso, a matéria jurídica se situa no âmbito da responsabilidade civil do Estado de responder pelos danos causados por ação ou omissão de seus agentes, nos termos previstos no art. 37, § 6º, da CF/88. Trata-se de dispositivo autoaplicável (de eficácia plena), que não depende de lei ou de qualquer outra providência administrativa. Ocorrendo o dano e estabelecido o seu nexo causal com a atuação da Administração ou dos seus agentes, nasce a responsabilidade civil do Estado.

A criação de subterfúgios teóricos, tais como a separação dos Poderes, a reserva do possível e a natureza coletiva dos danos sofridos, para afastar a responsabilidade estatal pelas calamitosas condições da carceragem afronta não apenas o sentido do art. 37, § 6º, da CF, como também gera o esvaziamento dos dispositivos constitucionais, convencionais e legais que impõem ao Estado o dever do Estado de garantir a integridade física e psíquica dos detentos.

Como é o pagamento desta indenização? Pode ser de outra forma que não seja dinheiro?

NÃO. Durante os debates do julgamento, o Min. Roberto Barroso propôs que a indenização não fosse em dinheiro, mas sim por meio de remição da pena. Dessa forma, em vez de receber uma reparação pecuniária, os presos que sofrem danos morais por cumprirem pena em presídios com condições degradantes teriam direito ao "abatimento" de dias da pena.

Para ver o comentário completo, acesse:

https://www.dizerodireito.com.br/2017/03/estado-tem-o-dever-de-indenizar-pessoa .html

Atenção! É bastante comum verificarmos no dia a dia uma série de ações sobre a

responsabilidade civil do Estado propostas no Juizado Especial da Fazenda Pública,

isso ocorre em razão de não haver custas e honorários.

Eis algumas teses e temas que você poderá encontrar:

2) Erros médicos - Saber que se trata de obrigação de meio e não de resultado, bem como não é possível utilizar o CDC em demandas contra o SUS;

3) Ações que demandem perícia não exclui de imediato a possibilidade de utilizar o

juizado especial da fazenda pública, apenas seu houver grande complexidade.

4) Valor da Causa - Até 60 salários mínimos, sob pena de nulidade absoluta.

Atenção! Hipótese de responsabilidade integral - PGE/MA:

Existe uma hipótese em que a União Federal tem responsabilidade decorrente diretamente da Lei. Vejamos:

Art. 1o Fica a União autorizada, na forma e critérios

estabelecidos pelo Poder Executivo, a assumir despesas de responsabilidades civis perante terceiros na hipótese da ocorrência de danos a bens e pessoas, passageiros ou não, provocados por atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, ocorridos no Brasil ou no exterior, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas

brasileiras de transporte aéreo público, ​excluídas as

empresas de táxi aéreo.

Vejam como a FCC considerou a alternativa CORRETA sobre o tema: “aplica-se a teoria do risco integral, devendo a União indenizar os passageiros que tenham sofrido danos corporais, doenças, morte ou invalidez sofridos em decorrência do atentado”.

Atenção! Responsabilidade Civil do Estado por danos causados pelos fogos de artifício - Tema 366:

Vejamos a tese de Repercussão Geral aprovada pelo STF sobre o tema:

“Para que fique caracterizada a responsabilidade civil do

Estado por danos decorrentes do comércio de fogos de

artifício, é necessário que exista violação de um dever jurídico

específico de agir, que ocorrerá quando for concedida a

licença para funcionamento sem as cautelas legais, ou quando

for de conhecimento do Poder Público eventuais

Bons Estudos!

No documento Responsabilidade Civil do Estado (páginas 35-56)

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