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PARTE II – PROJETOS DESENVOLVIDOS DURANTE O ESTÁGIO

3. OBESIDADE E EXCESSO DE PESO

3.5. Prevenção e controlo da obesidade

Uma vez que a obesidade não é um problema individual, é necessária uma intervenção global, conjunta e bem estruturada, para alterar o curso desta epidemia [138]. A obesidade é passível de prevenção, sendo a infância o período ideal para educar e reverter a tendência crescente desta doença. A educação alimentar

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mostra-se verdadeiramente eficaz no combate da obesidade, e, muitas vezes, suficiente para as crianças. Os hábitos alimentares de uma criança determinam o comportamento alimentar em adulto. A prevenção e controlo da pré-obesidade e da obesidade assenta em medidas não farmacológicas, nomeadamente a dieta, a atividade física e a modificação de comportamentos. Estas ações terapêuticas tornam-se mais eficazes quando há envolvimento da família, da escola e do meio envolvente [139]. A alimentação deve ser variada, equilibrada e nutritiva, evitando carências vitamínicas e outras que conduzam à desnutrição [138]. Na idade escolar, a alimentação saudável é um dos fatores determinantes para o normal crescimento e desenvolvimento da criança.

Uma alimentação saudável não implica, necessariamente, ter um regime restritivo e sem variedade. Em primeiro lugar, a alimentação é uma necessidade fisiológica, pelo que deverá ser completa, variada e equilibrada [140]. Em linhas gerais, as recomendações para uma alimentação diária mais saudável passam por consultar a nova roda dos alimentos e usá-la para a escolha alimentar diária. Segundo esta, devemos comer alimentos de cada um dos sete grupos e beber água diariamente, mas devemos comer mais dos grupos maiores, de forma a ingerirmos o número de porções recomendado. Dentro de cada grupo deve-se comer diferentes alimentos. As necessidades nutricionais de uma criança são diferentes das do adulto, pelo que devem consumir diariamente as doses próximas dos limites inferiores recomendados para cada grupo de alimentos [141].

Existem algumas recomendações úteis para uma alimentação diária mais saudável que incluem: iniciar o dia com um pequeno-almoço completo e saudável, evitar estar mais de 3,5 horas sem comer, limitar o consumo total de gorduras, dando preferência às gorduras de origem vegetal e carnes brancas, reduzir o consumo de alimentos ricos em colesterol tais como enchidos e fumados, reduzir o consumo de açúcares simples, não consumir mais do que 5 gramas de sal diários, devendo privilegiar o uso de ervas aromáticas para a sua substituição e beber diariamente, pelo menos 1,5L de água. Os lacticínios fornecem proteínas de elevado valor biológico, vitaminas e minerais, como o cálcio. Os pais devem fornecer leite meio gordo às crianças [140, 141].

Uma das estratégias para a prevenção da obesidade infantil passa por consciencializar os pais da importância do ambiente doméstico para a criança. Uma mudança de comportamentos sustentada, como fazer refeições em família, num ambiente calmo, sem discussões e confusões, sem pressões ou exigências gera hábitos alimentares mais saudáveis. No entanto, perante as mudanças significativas da sociedade atual, como dificuldades financeiras, famílias monoparentais e estilos de vida atarefados, muitas vezes não é possível criar estas condições, influenciando negativamente o comportamento alimentar dos mais jovens [141]. Para além da alimentação saudável é importante limitar ou reduzir a duração das atividades sedentárias e estimular a prática de atividade física regular. Para crianças e jovens em idade escolar recomenda-se que estes participem diariamente em atividades de intensidade moderada a vigorosa, no mínimo durante 60 minutos. É também aconselhada a prática regular de atividade física moderada, no mínimo durante 30 minutos diários, para adultos e idosos [142].

O marketing sobre alimentos desempenha um papel importante na formação do conhecimento nutricional e na modulação dos hábitos alimentares das crianças. A publicidade televisiva sobre alimentos permite que as crianças reconheçam as marcas e criem preferências sobre produtos. Grande parte destes produtos alimentares publicitados são nutricionalmente pobres e de elevado valor energético, contribuindo fortemente para a obesidade infantil [143].

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3.6. Papel do farmacêutico e conclusão do projeto

Os farmacêuticos comunitários possuem conhecimentos e competências para identificar e aconselhar utentes com excesso de peso ou obesidade. Muitas vezes a procura de ajuda começa na farmácia, pela sua acessibilidade e comodidade. Na FSL, deparei-me com utentes mal informados relativamente à doença, utentes que ignoravam e desvalorizavam esta condição, e que, por vezes influenciavam negativamente os próprios filhos. Um caso que me preocupou bastante foi o de um adulto obeso, que não cumpria a medicação para a diabetes mellitus e para a hipercolesterolemia e que possuía hábitos alimentares como a ingestão diária de 560g de bolachas Wafer de baunilha. Expliquei-lhe a importância de aderir à terapêutica, de adotar hábitos mais saudáveis e de incluir exercício físico no seu dia-a-dia. No entanto, é muito difícil moldar o comportamento dos adultos, pelo que recebi respostas como “Faço isto desde sempre e nunca me aconteceu nada”. Como sabemos, há muito a fazer nesta temática, mas as intervenções preventivas mostram-se abordagens eficazes, principalmente para idades jovens.

Com o objetivo de informar as crianças e os adolescentes sobre a doença, a forma como a mesma é diagnosticada, sobre os tipos de obesidade, sobre os riscos para a saúde (focando especialmente a obesidade infantil), e sobre as medidas que se deve adotar para possuir hábitos mais saudáveis visitei o Centro Atividades dos Tempos Livres da ASZF para dinamizar o Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade junto deles (Anexo AC). A minha ideia era introduzir conhecimentos novos, mas sobretudo corrigir ou melhorar aquele que eles já possuíam. Ao longo de toda a sessão, fazia perguntas e dava tempo para que todos os alunos pudessem responder. A apresentação (Anexo AD) foi elogiada pela sua objetividade, simplicidade e por ter apresentado um vídeo sobre “Obesidade infantil”. Nem sempre é fácil adequar as apresentações à faixa etária alvo, principalmente em casos como o meu, que possuía alunos do 5º ao 9º ano. No final criei um espaço aberto a dúvidas e a “aconselhamento privado”. Três das crianças aderiram ao aconselhamento desta forma. Consegui perceber que há muita falta de conforto para expor dúvidas sobre esta temática em público, principalmente quando se trata de meninos(as) obesos(as). Este foi um momento muito especial do meu estágio, pois senti que a mensagem foi entendida e por toda preocupação que os alunos tiveram em se pesar e medir após a sessão.

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