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Prevenção de Acidentes

No documento Curso de Marcenaria Carpintaria (páginas 53-63)

Atualmente não se admite mais uma indústria com deficientes e cores escuras, negras, fúnebres, que dão pressão de desconforto.

As máquinas são que mais necessitam de pintura especial, de cores vivas e variadas. Essa é uma medida de segurança.

No dia em que os patrões se compenetrarem da responsabilidade de tomar iniciativas para medidas efetivas de segurança, os acidentes serão evitados, não havendo mais perda desnecessária de vidas, nem danos da integridade física e nem redução de capacidade produtiva.

A produção sem acidentes é duplamente conveniente.

Vejamos como devem acautelar-se contra os perigos que algumas de nossas máquinas oferecem. Serras de fita

Eis o que aconselhamos com respeito a estas máquinas: a) não estacionar na direção dos volantes, porque a serra, ao quebrar-se, dá uma forte chicotada nessa direção; b) não regular a serra no volante com a mesma em alta velocidade, pois pode escapar pela frente. Isto acontece quando, pelo desgaste, as borrachas ficam cheias de sulcos; c) não empurrar a peça que está sendo serrada, com a mão, na direção do corte, porque a madeira, às vezes, abre-se de repente; d) não serrar peças roliças a não ser sobre cavaletes improvisados na hora, com retalhos.

Serra circular

Estas são as precauções que aconselhamos para esta máquina: a) trabalhar com a sena pouco fora da madeira que está serrando; b) empurrar a madeira com o corpo ao lado da mesma, visto que não raro o cone fecha-se de repente, fazendo a peça voltar com violência; c) não conservar as mãos na direção da serra, pois, em vez do corte se fechar, pode abrir-se repentinamente.

Esmeril

Esta máquina é perigosíssima. Muitas pessoas perderam a vida trabalhando nela, por abuso ou por ignorar seus perigos. Observemos para esta máquina as seguintes normas:

• examinar a pedra, ao colocá-la, para ver se não está trincada;

• é de bom aviso colocar-se entre as placas e o esmeril uma grossura de feltro que amortece os choques; • ajustar muito bem o furo da pedra com o eixo, Se for largo, embuchá-lo com chumbo;

• evitar que fique excêntrico;

• conservar o esmeril sempre bem torneado; . trabalhar sempre na face da frente; • não trabalhar muito tempo seguido, para evitar que a pedra esquente e se parta; • usar óculos protetores.

Desempenadeira

Esta máquina é pouco perigosa. Evitemos apenas aparelhar nela peças demasiado pequenas e com muito ferro. As facas cegas também oferecem certo perigo, bem como quando estão muito fora da mesa. Tupia

O autor deste trabalho sempre fez, com todas as precauções, o que quis e com grande desembaraço nesta violentíssima máquina, mas nunca deixou de respeitá-la, chamando-a até de Sua Majestade a Tu pia. Sempre preferiu trabalhar contra o feno, empurrando sempre a madeira, a não ser quando se servia de fenos pequenos. Sempre improvisou guias especiais para trabalhos difíceis e de certa fragilidade.

Adote o leitor as mesmas cautelas contra essa máquina

traiçoeira por excelência.

E de bom aviso que o feno, quando grande, seja duplo e tenha encaixe no canto de cima para a entrada do parafuso de aperto. Nunca se esqueça de apertar a contraporca. Cuidado com as madeiras arrevesadas e nodosas. Quando tiver que fazer um moldurão curvo, não corte pela linha de fora enquanto não tiver feito a moldura de dentro.

Plaina

Os cuidados que se precisa ter ao trabalhar nesta máquina são: a) não empurrar as peças de madeira de modo que, se elas entrarem de repente, a mão possa chegar ao cilindro dentado; b) cuidado com as peças que voltam ao bater nas facas, devido às grossuras muito desiguais; e) evitar que o avental ou manga do guarda-pó fique preso entre a mesa e a madeira que está sendo puxada pela plaina. As mangas compridas oferecem grande perigo quando se trabalha nas máquinas. O avental também não é muito aconselhável.

Torno para madeira

Dois perigos oferece esta máquina simples:

• com o esforço da ferramenta contra a madeira ainda em bruto, presa no torno, esta pode escapar e

machucar o torneiro;

• a ferramenta, por um descuido qualquer, pode penetrar entre a madeira e a espera.

Enormes perigos oferecem aos maquinistas as pontas de eixo, as engrenagens e as correias descobertas. E necessário provê-las de dispositivos de proteção contra os possíveis acidentes.

Torno

Este torno para madeira possui três velocidades. Está equipado com uma peça de 3 pontas (garfo), uma placa e uma bucha. O garfo serve para serviços mais ou menos grandes e que podem ser presos nas duas pontas: pés, colunas, balaústres, etc. A placa recebe as peças que só podem ser presas numa face: pratos, molduras… A bucha presta-se para trabalhos pequenos, como botões, argolas, bilros, etc.

Respigadeira

by ag3ws on abril 6th, 2010

Esta máquina trabalha ao todo com nove ferramentas: duas facas em cada eixo, uma serra grande e duas faquinhas que ficam ao lado das grandes para intacar as espigas. Enquanto que as facas de cima e de baixo tiram o material das duas faces da espiga, a serra apara-lhe o comprimento.

A inclinação da mesa serve para fazer espigas sutadas, como das cadeiras, etc.

As fábricas que não fazem trabalhos em série, pouco aproveitam o préstimo desta utilíssima respigadeira.

Tupia

A tupia mais geralmente usada (do francês tou pie pião), pode-se dizer, em linhas gerais, que consiste numa base, mesa de mais ou menos um metro em quadro, uma guia de feito (ou de ferro e de madeira) e um eixo (fuso), que sai fora da mesa, com parafuso e rasgo em que é colocado o ferro de moldura, e outro eixo, com várias arruelas, próprio para fresas, serras e navalhas).

O ferro de moldura pode ser simples ou duplo, segundo se é pequena ou grande a moldura que faz.

Como se risca um ferro de moldura

Risca-se a moldura em tamanho natural, e traçam-se as linhas retas que separam cada um de seus membros. A parte negativa que se vê à esquerda é o feno, aumentado apenas em cima para reforçar a ponta.

Os mesmos traços, como se vê no desenho, podem sevir para muitas molduras. Quando o ferro é muito grande deve ser duplo.

No encaixe, que se vê na parte de cima do ferro, entra o parafuso do eixo da tupia para evitar que o ferro escape.

Tupia superior

Ferramentas

No documento Curso de Marcenaria Carpintaria (páginas 53-63)

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