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Após atendidas todas as condições de segurança e obtidas as autorizações necessárias para o início dos trabalhos de escavação, é dado início aos trabalhos. A escavação pode ser do tipo manual ou mecânica. Quando da escavação mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem como levantamento e reposição de pavimentos além das larguras especificadas, são da responsabilidade da contratada (MOS, 2012)

Primeiramente é feita a abertura da vala, mecanicamente, com remoção de material escavado até a cota especificada em projeto, conforme Figura 10.

Figura 10 - Remoção do solo até a cota especificada em projeto – Fonte: O Autor, 2016.

Após feita a abertura da vala, de acordo com a profundidade ou com a coesão do solo, faz-se necessário dispositivos para garantir a estabilidade das paredes da escavação e dar segurança aos trabalhadores, conforme Figura 11.

Figura 11 - Escavação em solo instável – Fonte: Acervo do Autor, 2016.

Quando não há estabilidade garantida, seja por solo instável ou por altura da vala superior à permitida em norma, deve-se trabalhar usando algum tipo de contenção. O equipamento mostrado na Figura 12 é um escoramento comum contínuo, mas fabricado em perfil metálico. A norma indica usar madeira para esse escoramento, mas segundo a empresa, o perfil metálico é mais resistente e tem uma vida útil maior.

Figura 12 - Escoramento comum contínuo, chamado de Gaiola – Fonte: Acervo do Autor, 2016.

Escoramento das paredes e criação de taludes inclinados, a partir da cota superior da tubulação, estão entre os meios mais usados para manter a segurança na área de trabalho. Na obra analisada, conforme Figura 13, o solo está com grau alto de compactação e não houve a necessidade usar escoramento nas paredes.

Figura 13 - Talude estável, sem necessidade de estrutura de contenção – Fonte: O Autor, 2016.

Conforme projeto, é verificado se faz necessário a execução do berço para colocação do Corpo de Bueiro Simples Tubular de Concreto. Na Figura 14, a equipe prepara o lastro de brita para receber a tubulação.

Figura 14 - Execução de lastro de brita para assentamento da tubulação – Fonte: O Autor, 2016.

Assim que executado o lastro de brita e ajustado o nível entre uma caixa de captação a outra, é iniciado o encaixe da tubulação. A Figura 15 apresenta a movimentação dos tubos. Com auxílio da retroescavadeira que iça o material, aliviando o peso, para facilitar seu encaixe.

Figura 15 - Movimentação de material, com auxílio da retroescavadeira – Fonte: O Autor, 2016.

Segundo a NBR 8890, referência a tubos de concreto de seção circular, os encaixes usados na obra são do tipo macho e fêmea, como mostra a Figura 16. A norma também permite o uso do encaixe do tipo ponta e bolsa.

Figura 16 - Encaixe manual da tubulação – Fonte: O Autor, 2016.

Concomitantemente com a colocação longitudinal da tubulação, estão as execuções das caixas de captação que receberão a tubulação. Conforme projeto, há pontos que receberão caixa de ligação, que é executada em pré-moldado de concreto, recebendo os condutos das bocas de lobo, mas diferente da caixa de captação, não são visitáveis. A Figura 17 mostra a montagem de uma caixa de captação ao fundo, onde será localizada acima dela uma boca de lobo.

Figura 17 - Tubulação próxima de encaixe com caixa de captação – Fonte: O Autor, 2016.

Depois de encaixada toda a tubulação, é feita a aplicação de uma manta geotêxtil, conforme Figura 18. A manta é um tipo de não-tecido, que facilita a permeabilização e retém a entrada de outros materiais.

Figura 18 - Colocação da manta geotêxtil para sistema de filtração – Fonte: O Autor, 2016.

A tubulação é de águas pluviais e não é colocado argamassa ou outro colante entre elas, daí o uso do geotêxtil. Já a caixa de captação tem que ser vedada com argamassa, para garantir rigidez entre ela e a tubulação, conforme Figura 19.

Figura 19 - Emassamento do corpo da caixa de captação com a tubulação – Fonte: O Autor, 2016.

A Figura 20 mostra o conjunto pronto para receber o aterro de cobertura. Entre o conjunto podemos observar uma caixa de ligação; os bueiros tubulares de concreto encaixados e alinhados; as mantas geotêxtis; ao fundo, tem-se uma caixa de captação.

Figura 20 - Tubos e caixas de ligações prontos para seres aterrados – Fonte: O Autor, 2016.

O recobrimento, conforme apresenta a Figura 21, só é executado após realização de testes de estanqueidade da tubulação. Nos primeiros 50 cm, segundo a NBR 12266/1992, o reaterro é obrigatoriamente manual.

De mesmo modo, a NBR 12266/1992 especifica que a partir de 0,50m da geratriz superior da tubulação, pode ser executado o reaterro de modo manual ou mecânico. A norma cita também que em ruas pavimentadas, devem ser reestabelecidas as condições de compactação das camadas inferiores ao pavimento, base e sub-base. A Figura 22 apresenta a o processo mecânico de compactação.

Figura 22 - Reaterro e compactação – Fonte: O Autor, 2016.

A conclusão dos trabalhos fica por restaurar as condições em que apresentavam antes das aberturas das valas ou de acordo com o especificado em projeto. Na Figura 22 a restauração será pelas vias de passeio. Porém, na Figura 11, analisada anteriormente, o trabalho será de recomposição do pavimento.

A recomposição de pavimento consiste na recuperação da capa asfáltica, de concreto ou de outro tipo de pavimento removido da via pública na abertura da vala. Esse serviço deve ser realizado o mais rápido possível, pois, além de proteger o coletor assentado, melhora a imagem da empresa junto à comunidade (PEREIRA, 2006).

5 CONCLUSÕES

Neste estudo foram contemplados 182 itens da NR-18. Houve 51% de conformidade, 9% de não conformidade e 73 itens que não há aplicabilidade da NR, resultando nos 40% restantes. Excluindo os itens em que não há aplicabilidade, o percentual foi de 85% de conformidade.

Os resultados apontam que que a empresa se preocupa com a segurança de seus trabalhadores, mas não significa que o baixo índice de não conformidade não representa perigo. Como proposta, sugere-se calcular o custo referente às não conformidades, baseada na NR28, para efeito de comparação, entre manter os itens desconformes e tomar uma eventual penalidade por parte da fiscalização ou adequar- se com o proposto na NR-18.

O aumento da fiscalização dos órgãos, para diminuir o número acidentes é cada vez maior e com isso, aumenta o número de adequações à NR-18 e a toda legislação vigente, em prol de um ambiente voltado para a segurança da vida dos trabalhadores.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9061 – Segurança de escavações a céu aberto, Rio de Janeiro, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro: 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8890 – Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para águas pluviais e esgotos sanitários. Rio de Janeiro: 2007.

BRASIL. LEI Nº 6.367, DE 19 DE OUTUBRO DE 1976. < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6367cons.htm > BRASIL. LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm >

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras. Manual de Legislação Atlas. 75ª Edição, 2015.

CHAGAS, Ana Maria de Resende. SALIM, Celso Amorim. SERVO, Luciana Mendes Santos. Saúde e Segurança no Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas de Informação e Indicadores. Brasília: Ipea, 2011.

MPS - Ministério da Previdência Social

< http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeat-2013/ >

MARTINS, Marcele Salles. MACULAN, Laércio Stolfo. PANDOLFO, Adalberto. REINEHR, Renata. ROJAS, José Waldomiro Jiménez. PANDOLFO, Luciana Marcondes. KUREK, Juliana. Segurança do trabalho: Estudos de casos nas áreas agrícola, ambiental, construção civil, elétrica, saúde. Porto Alegre: SGE, 2010.

MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira. MÁSCULO, Francisco Soares. Higiene e Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier/ Abepro, 2011.

MPT – Ministério Público do Trabalho, Procuradoria Regional do Trabalho da 5ª Região, Bahia.

<http://web.archive.org/web/20111216004323/http://www.prt5.mpt.gov.br/checklist-

NR18.pdf >

PEIXOTO, Neverton Hofstadler. Curso Técnico em Automação Industrial: Segurança do Trabalho. Santa Maria: CTISM, 2011.

PEREIRA, José Almir Rodrigues. SOARES, Jaqueline Maria. Rede Coletora de Esgoto Sanitário: Projeto, Construção e Operação. Belém: NUMA.UFPA, EDUFPA, GPHS/CT, 2006.

SANEPAR, Companhia de Saneamento do Paraná. MOS – Manual de Obras de Saneamento, 4ª Edição, 2012.

SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná < http://sintraconcuritiba.org.br/admin/uploads/convencoes/termoaditivocct2015.pdf > ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes: ABC da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.

Check-List NR-18

Adaptação do Check-List da CODEMAT Tabela 01 - Ambiente de Trabalho

AMBIENTE DE TRABALHO S N NA

Tem mais de 20 trabalhadores na obra? Se sim, foi elaborado PCMAT?

(18.3.1)

O PCMAT é mantido no estabelecimento à disposição da fiscalização? (18.3.1.2)

O PCMAT foi elaborado e é executado por profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho? (18.3.2)

- Os seguintes documentos integram o PCMAT? (18.3.4)

a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho, com riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas

b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra

c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas

d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT

e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência

f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária

Itens Mensurados

Tabela 02 - Instalações Sanitárias INSTALAÇÕES SANITÁRIAS S N NA Há lavatório na proporção de 1 para 20 trabalhadores? (18.4.2.4 )

Há mictório na proporção de 1 para 20 trabalhadores? (18.4.2.4 )

Há vaso sanitário na proporção de 1 para 20 trabalhadores? (18.4.2.4 )

Há chuveiro na proporção de 1 para 10 trabalhadores? (18.4.2.4 )

- Sobre as instalações sanitárias: (18.4.2.3)

a) estão em perfeito estado de conservação e higiene?

b) há portas de acesso que impeçam o devassamento?

c) há paredes de material resistente e lavável (podendo ser de madeira)?

d) há pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante

e) não faz ligação direta com os locais destinados às refeições

f) há separação por sexo?

g) há instalações elétricas adequadamente protegidas?

h) há ventilação e iluminação adequadas?

j) há deslocamento superior a 150m do posto de trabalho aos sanitários (Se

sim, marcar como N, de não conformidade)?

- Os lavatórios devem: (18.4.2.5.1)

a) ser individual ou coletivo, tipo calha;

b) possuir torneira de metal ou plástico;

c) ficar a uma altura de 0,90m;

d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;

e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;

f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m, quando coletivos;

g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.

- Os vasos sanitários: (18.4.2.6)

a) o local destinado ao vaso tem, pelo menos, 2m²?

b) o gabinete sanitário possui porta com trinco e borda inferior de, no máximo, 0,15m de altura?

c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);

d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o fornecimento de papel higiênico.

- Mictórios (18.4.2.7.1)

a) ser individual ou coletivo, tipo calha;

b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;

c) ser providos de descarga provocada ou automática;

d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinquenta centímetros) do piso;

e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões hidráulicos.

Há respeito sobre a área mínima de utilização de 0,8m² e 2,1m de altura? (18.4.2.8.1)

Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. (18.4.2.8.2)

Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individuais ou coletivos, dispondo de água quente. (18.4.2.8.3)

Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro. (18.4.2.8.4)

Os chuveiros elétricos estão aterrados adequadamente? (18.4.2.8.5)

Itens Mensurados Tabela 03 - Vestiário

VESTIÁRIO S N NA

O vestiário está localizado próximo à obra? (18.4.2.9.2) Sobre os vestiários: (18.4.2.9.3)

a) há paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente?

b) há pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente? c) há cobertura que proteja contra as intempéries?

d) a área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso? e) há iluminação natural e/ou artificial?

f) há armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado? g) os vestiários têm pé-direito mínimo de 2,50m?

h) são mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza? i) há banco em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m?

Itens Mensurados

Tabela 04 - Escavações e Fundações

ESCAVAÇÕES E FUNDAÇÕES S N NA

A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua

estabilidade durante a execução de serviços. (18.6.1)

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela

escavação devem ser escorados (18.6.2).

Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado. (18.6.4)

Taludes instáveis com profundidade superior a 1,25m devem ter sua

estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. (18.6.5)

As escavações com mais de 1,25m de profundidade devem dispor de escadas

ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho. (18.6.7) Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância

superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. (18.6.8)

Taludes com altura superior a 1,75m devem ter estabilidade garantida. (18.6.9) Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve

ser devidamente ventilado e monitorado. (18.6.10)

O monitoramento deve ser por sistema de alarme sonoro e visual em caso de

vazamento, enquanto o trabalho estiver sendo realizado. (18.6.10.1) Escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter

sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro. (18.6.11)

Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação

devem ter sinalização de advertência permanente. (18.6.12) É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de escavação e

cravação de estacas. (18.6.13)

O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.

Os cabos de sustentação do pilão devem ter comprimento para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. (18.6.15)

Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser

obedecido o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres. (18.6.16)

Na operação de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsável pelo armazenamento, preparação das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonação e retirada das que não explodiram, destinação adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos elétricos necessários às detonações. (18.6.17)

A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando

expuser a risco trabalhadores e terceiros. (18.6.18) Nas detonações é obrigatória a existência de alarme sonoro. (18.6.19) Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes no

item 18.20 - Locais confinados. (18.6.20)

Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização do Engenheiro responsável pela execução da fundação, atendendo o disposto na NBR 6122:2010 ou alterações posteriores. (18.6.20.1)

Os tubulões a céu aberto devem ser encamisados, exceto quando houver

projeto elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o encamisamento. (18.6.21)

a) sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a

3metros;

b) todas as medidas de proteção coletiva e individual exigidas para a atividade devem estar descritas no Programa de Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT, bem como plano de resgate e remoção em caso de acidente, modelo de check-list a ser aplicado diariamente, modelo de programa de treinamento destinado aos envolvidos na atividade contendo as atividades operacionais, de resgate e noções de primeiros socorros, com carga horária mínima de 8 horas;

c) as ocorrências e as atividades sequenciais das escavações dos tubulões a céu aberto devem ser registradas diariamente em livro próprio pelo engenheiro responsável;

d) é proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões

adjacentes, sejam estes trabalhos de escavação e/ou de concretagem; e) é proibida a abertura simultânea de bases tangentes. f) a escavação manual só pode ser executada acima do nível d'água ou abaixo

dele nos casos em que o solo se mantenha estável, sem risco de

desmoronamento, e seja possível controlar a água no interior do tubulão.

g) o diâmetro mínimo para escavação de tubulão a céu aberto é de 0,80m. h) o diâmetro de 0,70m somente poderá ser utilizado com justificativa técnica

O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com travamento, atendendo aos seguintes requisitos para a sua operação: (18.6.22)

a) liberação de serviço em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de base)

registrado no livro de registro diário de escavação de tubulões a céu aberto; b) dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado; c) corda de cabo de fibra sintética que atenda às recomendações do item 18.16

da NR-18, tanto da corda de içamento do balde como do cabo-guia para o trabalhador;

d) corda de sustentação do balde deve ter comprimento para que haja, em

qualquer posição de trabalho, no mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor; e) gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde; f) sistema de ventilação por insuflação de ar por duto, captado em local isento

de fontes de poluição, e em caso contrário, adotar processo de filtragem do ar; g) sistema de sarilho fixado no terreno, fabricado em material resistente e com

rodapé de 0,20 m em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com no mínimo 0,50 m de afastamento em relação à borda do tubulão;

h) depositar materiais afastados da borda do tubulão com distância

determinada pelo estudo geotécnico;

i) cobertura translúcida tipo tenda, com película ultravioleta, sobre montantes

fixados no solo;

j) possuir isolamento de área e placas de advertência; k) isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de

trabalho;

l) impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho; m) paralisação imediata das atividades de escavação dos tubulões no início de

chuvas;

n) utilização de iluminação blindada e a prova de explosão. Quanto à escavação, fundação e desmonte de rochas: (18.36.3) a) antes de ser iniciada uma obra de escavação ou de fundação, o responsável

deve procurar se informar a respeito da existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos;

b) os escoramentos devem ser inspecionados diariamente; c) quando for necessário rebaixar o lençol d'água (freático), os serviços devem

ser executados por pessoas ou empresas qualificadas; d) cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser

levadas em consideração para determinar a inclinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo dos elementos necessários;

e) a localização das tubulações deve ter sinalização adequada;

f) as escavações devem ser realizadas por pessoal qualificado, que orientará os operários, quando se aproximarem das tubulações até a distância mínima de 1,50m;

g) o tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, reduzida a velocidade dos veículos;

h) devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,60m, protegidas por guarda-corpos, quando for necessário o trânsito sobre a escavação;

i) quando o bate-estacas não estiver em operação, o pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia de seu curso;

j) para pilões a vapor, devem ser dispensados cuidados especiais às mangueiras e conexões, devendo o controle de manobras das válvulas estar sempre ao alcance do operador;

k) para trabalhar nas proximidades da rede elétrica, a altura e/ou distância dos bate-estacas deve atender à distância mínima exigida pela concessionária;

l) para a proteção contra a projeção de pedras, deve ser coberto todo o setor (área entre as minas, carregadas) com malha de ferro de 1/4" a 3/16", de 0,15m e pontiada de solda, devendo ser arrumados sobre a malha pneus para formar uma camada amortecedora.

Itens Mensurados

Tabela 05 - Escadas e Rampas ESCADAS E RAMPAS S N NA A madeira das escadas/ rampas/ passarelas são de boa qualidade, sem nós e rachaduras? (18.12.1)

As escadas de uso coletivo/rampas/passarelas são de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé? (18.12.2 )

Há escadas ou rampas na transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m? (18.12.3)

Escadas provisórias de uso coletivo têm: largura mínima de 0,80m e patamar a cada 2,90m de altura? (18.12.5.1)

Escadas de mão têm até 7m de extensão e o espaçamento entre os degraus varia entre 0,25m a 0,30m?( 18.12.5.3)

É vedado o uso de escada de mão com montante único? (18.12.5.4)

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