6.3 – Qualidade de Vida
CLA, GRR,
7.3 Processos econômico-financeiro
a) O orçamento do ipen e os seus Objetivos Estratégicos derivam e constam do PPA do governo federal, incluindo os recursos próprios, obtidos pela comercialização de produtos e serviços do Instituto, que não podem ser movimentados fora do orçamento federal. Como esse orçamento é insuficiente para as atividades de produção de radiofármacos, pesquisa e desenvolvimento e ensino, o Instituto depende de recursos captados pelos pesquisadores junto às agências de fomento, como por exemplo, FAPESP, agência de fomento do estado de São Paulo, da FINEP e do CNPQ, agências federais de apoio às atividades de P&D e AIEA Agência Internacional de Energia Atômica. O orçamento de custeio do ipen contempla três grupos de processos (dois finalísticos e um de apoio):
1) Produção de Radiofármacos – a produção e comercialização dos radiofármacos utilizados na medicina nuclear é monopólio constitucional da União exercido pela CNEN (mantenedora) através dos seus Institutos. A produção é planejada em função da projeção da demanda para o ano e os recursos estimados são consignados no PPA.
2) Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – referem-se aos processos relativos ao ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação nas áreas nucleares e correlatas, desenvolvidos no Instituto. Incluem também as atividades de radioproteção e segurança nuclear.
3) Apoio Logístico – esses custos ocorrem em função das atividades finalísticas. São ações para apoio técnico tais como: contratos de prestação de serviços, serviços de utilidade pública, aquisição de material de expediente, manutenção predial, ampliação de instalações, manutenção do parque computacional, desenvolvimento de softwares e administração de recursos humanos.
Na gestão e controle dos recursos são utilizados três sistemas. O primeiro é um Sistema de Planejamento (SIPLAT) em âmbito institucional da CNEN que contempla todas as ações e projetos com indicadores físicos e monetários. O segundo é um Sistema de Orçamento e Compras (SOC) Informatizado, versão Web que é permanentemente revisto e atualizado. Esse sistema é composto de vários módulos com interface entre eles e abrange desde o controle orçamentário, que guarda consonância com a estrutura programática (função/subfunção/programa/ação) do orçamento federal e também, com as atividades do Plano Diretor do ipen, até o recebimento dos materiais adquiridos. Suplementarmente, ao SOC há a prática de relatórios de acompanhamento da execução orçamentária em planilhas Excel, onde são demonstrados os recursos aprovados, as necessidades mensais de recursos por item de despesa para o ano. Essas planilhas são atualizadas mensalmente o que permite à Direção corrigir eventuais distorções e tomar decisões estratégicas.Os contingenciamentos do orçamento federal e outros custos imprevistos frequentemente obrigam a Direção do Instituto a realizar simulações com essas planilhas para reordenar as despesas e, com isto, minimizar os impactos negativos para as atividades operacionais do ipen.O terceiro sistema usado para controle do orçamento liberado pela União é o SIAFI (Sistema Integrado de Administração e Execução Financeira e Contábil) um dos módulos do SERPRO do Governo Federal. Nesse sistema, estruturado de acordo os preceitos da Lei 4320/64, as despesas de custeio e investimento são registradas em contas dentro de uma estrutura funcional programática,que permite o acompanhamento da execuçãoorçamentária das ações, programas e subprogramas de trabalho. Esse sistema passa por aperfeiçoamento constante promovido pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e pelos usuários que podem contribuir com sugestões. Para os recursos liberados diretamente ao pesquisador, segundo o Termo de Outorga e o cronograma do projeto aprovado pela agência de fomento, é aberta uma conta bancária específica em seu nome. Os pagamentos são feitos diretamente pelo pesquisador. No controle dos recursos e dos gastos o pesquisador conta com o apoio da administração que concilia a conta bancária, confere os documentos e prepara os relatórios de prestação de contas. A
prestação de contas à agência de fomento é feita através de balancete acompanhado da documentação comprobatória. Cumprindo sua função monopolística o ipen produz e comercializa produtos para medicina nuclear que gera uma receita considerável (vide Critério 8 – Resultados, Gráfico 8.1.1).Entretanto, o ipen por ser um órgão público não visa lucro. A sua missão é atender a sociedade. Dessa forma, os preços praticados são preços públicos fixados pela CNEN com base em cálculos de custos. O ipen não tem autonomia para aplicar os saldos de caixa disponíveis. Essas aplicações são feitas pela CNEN, cujos resultados compõem a receita total da União.
b) Os recursos financeiros correspondentes aos recursos orçamentários são assegurados com a emissão
e liquidação da nota de empenho. Com a comprovação dos compromissos assumidos por lançamento no SIAFI através do CPR a CNEN (mantenedora) libera os recursos. Sendo assim, não há qualquer risco na gestão e aplicação. Os recursos decorrentes do faturamento são incorporados ao caixa único do Tesouro Nacional e no ano seguinte integram o orçamento da CNEN.
c) O ipen é gerido com recursos provenientes de três fontes: recursos orçamentários, convênios com outras entidades governamentais (agências de fomento) e parcerias (vide Critério 8 – Resultados, Gráficos 8.1.3 e 8.1.4). Os recursos orçamentários são liberados pela CNEN, após negociação prévia do orçamento anual, onde são levados em consideração os objetivos estratégicos adotados pela alta direção. Os recursos financeiros são definidos por rubrica (natureza de despesa) e alocados a cada unidade de negócio de acordo com as necessidades identificadas no Plano Diretor do ipen. As operações de rotina são suportadas por meio do orçamento de custeio, sendo que o orçamento de projetos está voltado para a ampliação e instalação de laboratórios, aquisição de novos equipamentos, bem como, à manutenção e ampliação das instalações prediais do Instituto.
d) O principal objetivo da Administração financeira do ipen tem sido o de adequar os gastos ao orçamento previamente aprovado e negociado pela Direção do Instituto, cumprindo com rigor as normas estabelecidas por lei na execução e demonstração da utilização dos recursos orçamentários, viabilizando, desta forma, o funcionamento do processo produtivo e de pesquisas de acordo com os objetivos e metas estabelecidos (vide Critério 8 – Resultados, Gráfico 8.1.2 e Tabelas 8.1.1 e 8.6.2).
e) Noipen as estratégias são discutidas anualmente quando da realização dos Seminários do Plano Diretor. Esse processo reúne todas as informações em relação à execução do Plano Diretor do ano anterior e todas as propostas para o ano seguinte. Dessa discussão, resulta a validação ou a reformulação das estratégias que são apresentadas sob a denominação de “Objetivos Estratégicos” e sua operacionalização por meio das Atividades do Plano Diretor.No intuito de facilitar o acesso pelo CTA ao planejamento aprovado para ser executado num determinado ano e, consequentemente, documentar e assegurar o alinhamento OE´s-Atividades-Recursos (financeiros e humanos), desenvolveu-se uma versão impressa do planejamento de um ano para o CTA do documento denominado “Plano Diretor – Programas & Atividades – Plano de Ação – ano de referência”. Uma vez que esse Plano define todos os parâmetros para cada atividade do Instituto, tais como, valores alocados (recursos orçamentários e de agências de fomento), equipe responsável pela execução, principais resultados e indicadores de execução, o CTA pode avaliar com razoável precisão o esforço e o grau de atendimento das estratégias definidas.
Aplicação das Práticas e Padrões de Trabalho
Prática de Gestão Padrão de Trabalho de Controle Indicador Frequência Continuidade Disseminação Integração com item Refinamento Responsável
Gestão dos recursos do orçamento SIAFI SOC Planilhas de acompanhamento Relatórios internos Relatórios de auditorias
contínuo > 3 anos Todo o IPEN 2.1 e 2.2, 7.1 - DAD
Gestão dos recursos de agências de fomento - pesquisador Termo de outorga Cronograma de projeto Conta bancária Relatórios de prestação de contas
contínuo > 3 anos Todo o IPEN 2.1 e 2.2, 7.1 - GFC/
Pesquisador
Gestão dos recursos do orçamento SIAFI SCDP Sistema de Diárias e Passagens e Relatórios
Internos contínuo > 3 anos Todo o IPEN
2.1 e 2.2
7.1 -
DPD/CNEN- GFC/DAD Gestão dos recursos
do
Cartão Corporativo do Governo Federal
Relatório de
Prestação de contínuo >3 anos Todo o IPEN
2.1 e 2.2
7.1 - GFC
orçamento Contas Gestão dos recursos
orçamento
Escrituração Eletrônica dos Livros Fiscais do
ICMS
Relatório contínuo > 3 anos Todo o IPEN 2.1 e 2.2
7.1 - GFC
Gestão dos recursos do orçamento
Apuração Eletrônica do
ICMS
Relatório contínuo >4anos Todo o IPEN 2.1 e 2.2
7.1 - GFC
Gestão dos recursos do orçamento e financeiro TG-Tesouro Gerencial Ferramenta do SIAFI p/gestão orçamentária, financeira e contábil
Relatório Contínuo >2 anos Orçamento e
Finanças
2.1 e 2.2
7.1 - GFC/ DAD
Tabela 7.3.1 – Controle e verificação das principais práticas e dos padrões de trabalho do item 7.3 Melhorias implementadas decorrentes do Sistema de Aprendizado
Prática de gestão Descrição da melhoria implementada
Mecanismo de
aprendizado ativado
Ano
Gestão do orçamento
Conversão do Sistema Administrativo Integrado doIPEN, da tecnologia Visual Objects para a tecnologia WebNET, com o objetivo de mantê-lo compatível com as atuais versões de Sistemas Operacionais e Hardware e também de transferir o código-fonte do mesmo ao IPEN.
Responsável pela
prática 2012
Gestão de Finanças Conversão do sistema SEF em linguagem Clipper para WEB utilizando a linguagem PHP Banco de Dados SQL Server2014. Responsável pela
prática 2014
Gestão de Finanças Implantação do novo SEF com apresentação detalhada de relatórios gerenciais Responsável pela
prática 2016
Tabela 7.3.2 – Exemplos de melhorias implementadas decorrentes do sistema de aprendizado nas principais práticas e dos padrões de trabalho do item 7.3