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Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo:

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

4.3. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, são relevantes para seus negócios e não estão sob sigilo:

4.3.1 Tributários

Em dezembro de 2014 existiam apenas 4 (quatro) processos administrativos de natureza fiscal, todos em trâmite perante a Receita Federal do Brasil (Delegacia de Barueri/SP) na qual nossa controlada Enex figura como ré, sendo em todos os processos estimada a probabilidade de perda como remota por nossos advogados.

Há ainda, 1 (um) processo judicial movido pela controlada Santa Laura (ação anulatória de débito fiscal, em desfavor do Município de Faxinal dos Guedes – processo nº 080.11.008099-8) envolvendo valores não relevantes para a empresa.

4.3.2 Trabalhistas

Em dezembro de 2014 tramitavam 3 (três) processos judiciais de natureza trabalhista movida por ex-empregados da Desenvix com risco de perda provável, totalizando o montante de R$ 1.285 mil.

A Enex (controlada) era parte passiva em 18 (dezoito) processos judiciais de natureza trabalhista em dezembro de 2014, representando um valor total agregado de exposição (risco provável) de R$ 508 mil.

4.3.3 Processos Cíveis

4.3.3.1 Demandas Judiciais Cíveis Relevantes

Processo: 200971170005600 (novo nº 5001090-75.2012.4.04.7117)

a. juízo Vara Federal Erechim - RS

b. instância 1ª

c. data de instauração 08.05.2009

d. partes no processo Autor: Ministério Público Federal

Ré: Monel Monjolinho Energética S.A e outros

e. valores, bens ou direitos envolvidos Licenças Prévias, de Instalação e de Operação da UHE Monel e Indenização por danos morais coletivos supostamente sofridos pelos índios que habitavam a região.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

f. principais fatos Ação Civil Pública ajuizada sob a alegação de ilegalidade do processo de licenciamento ambiental, objetivando, liminarmente, impedir a emissão de Licença de Operação (UHE Monel) e, como pedido principal, a reparação de danos sócio-ambientais e econômicos dele decorrentes sobre as comunidades indígenas. O pedido liminar foi parcialmente deferido pelo juízo a quo, para que não fosse emitida licença de operação. Posteriormente a Monel e a FEPAM ingressaram com pedido de suspensão de liminar perante o TRF4, o qual foi deferido. A FUNAI interpôs agravo de instrumento requerendo a nulidade da licença de operação emitida e, por conseqüência, a imediata suspensão do enchimento do reservatório. A referida liminar foi concedida. Nesse interregno, a FUNAI e a Monel firmaram acordo, sem anuência do MPF, em relação aos impactos da construção da usina nas comunidades indígenas, pelo qual comprometiam-se a firmar Termo de Compromisso e pelo qual a recorrente comprometia-se a desistir do recurso. Referido Termo de Compromisso foi firmado em 14.12.2009. Em contrapartida, o MPF pediu ao juiz que o referido termo fosse considerado nulo, e houvesse a majoração da multa por descumprimento da liminar. Tendo sido indeferidos os referidos pedidos pelo juiz da causa, o MPF interpôs agravo de instrumento, para o qual foi negado provimento pelo TRF4, e, por conseqüência, o MPF interpôs embargos de declaração, o qual foi parcialmente provido para o fim de prequestionamento, e, posteriormente, interpôs recurso especial. Em contrapartida, o juízo a quo determinou a aplicação de multa diária, caso a Monel descumprisse a liminar. No entanto, a Monel interpôs agravo de instrumento, sob o argumento de que o

enchimento era irreversível e não podia ser paralisado. Após o julgamento de mérito do agravo de instrumento da FUNAI, pelo TRF4, que decidiu pela cassação da liminar, a Monel acabou por desistir do agravo que havia interposto. A FUNAI e o MPF interpuseram embargos de declaração, acolhidos apenas para fins de prequestionamento, e, posteriormente, foi interposto recurso especial e recurso extraordinário, pela FUNAI, e recurso especial pelo MPF, os quais foram contrarrazoados pela Monel, e encontram-se pendentes de julgamento. Foi protocolada contestação da Monel, argüindo a perda do objeto do pedido de nulidade do licenciamento ambiental, pois a conclusão da obra, com o enchimento do reservatório, já seria fato consumado, e ainda a ausência de dano moral coletivo. O Ministério Público Federal requereu a desistência parcial da ação, uma vez que a obra da usina foi concluída, situação que não poderia ser revertida sem causar mais danos sócio-econômicos na opinião do Ministério Público Federal e o prosseguimento apenas quanto ao pedido de indenização por danos morais coletivos supostamente sofridos pelos índios que habitavam a região. Em razão da celebração de Termo de Compromisso entre a Monel e a FUNAI, no qual se prevêem formas de reparação dos eventuais danos causados à comunidade indígena, a Monel requereu a extinção total do processo. Em 29.10.2010, o juiz extinguiu o processo sem resolução do mérito em relação à parte dos pedidos do MPF, julgando parcialmente procedente a ação a fim de condenar a Monel a ressarcir os danos extrapatrimoniais causados, cumprindo as obrigações constantes do referido termo de compromisso. No caso de não ser comprovado o cumprimento do referido termo, a Monel estará sujeito à multa diária no valor de R$ 10.000,00, a partir do trigésimo - primeiro dia do trânsito em julgado da sentença. O BNDES interpôs embargos de declaração, sendo os mesmos julgados procedentes, a fim de manter o BNDES no pólo passivo, entretanto, extinguiu o processo com fulcro no art 267, VI. O MPF apelou em 08.04.2011 e a FUNAI 29.06.2011. A MONEL apresentou Contrarrazões aos recursos e protocolou Recurso Adesivo em 27.10.2011, sendo Contrarrazoado pela FUNAI e pelo MPF em 20/03/2012. Processo digitalizado em 27/08/12 (processo eletrônico), passando a tramitar sob o nº 5001090-75.2012.4.04.7117. Em dezembro de 2014 o processo continuava aguardando julgamento dos recursos.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

h. análise do impacto em caso de perda do processo Salienta-se que a sentença proferida já limitou a ação apenas ao pedido de dano moral coletivo, e, neste particular, condenou a MONEL. Porém, ficou definido na sentença que o valor desse dano moral coletivo já está contemplado no Termo de Compromisso firmado entre a MONEL e a FUNAI, de modo que a condenação foi no sentido apenas de determinar o cumprimento do termo, sem condenação

adicional. Por inexistir condenação adicional, não há necessidade de provisionamento. i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável

Processo: nº 0354265-80.2014.8.19.0001

a. juízo 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro

b. instância Ação de execução com pedido de cumprimento de sentença arbitral. Os autos da ação de execução encontram sob a responsabilidade do juízo de 1º Grau (4ª Vara Empresarial).

c. data de instauração 09.10.2014

d. partes no processo a) Exequente: BBE Brasil Bioenergia S/A b) Executada: Desenvix Energias Renováveis S/A

e. valores, bens ou direitos envolvidos Valor atribuído a causa (atualizado até 09.10.2014): R$ 30.880.173,81

f. principais fatos Ajuizada Execução Judicial em razão dos termos da sentença arbitral proferida no processo arbitral nº 39/2010 (Câmara de Comércio Brasil-Canadá). Recebida a citação e determinada a penhora on-line do numerário correspondente. Após deferimento da penhora online e posterior liberação dos valores constritos mediante oferecimento de seguro-garantia judicial, a Desenvix apresentou Impugnação à Execução da Sentença Arbitral. Referida impugnação foi autuada e encontra-se apensada aos autos da ação de execução. Não houve interposição de recurso de agravo de instrumento pela BBE contra a decisão que deferiu a substituição da penhora que seja de nosso conhecimento.

g. chance de perda: Provável, mas sem desembolso pela Companhia

h. análise do impacto em caso de perda do processo Por força da reestruturação societária ocorrida na Companhia em 08 de março de 2012, conforme detalhado no item 8.1 desse Formulário de Referência, foi assinado termo de transferência acionária da nossa participação na BBE para o acionista controlador Jackson. A realização da transferência acionária está impedida em função do processo supracitado. Caso tenhamos perdas em função da ação, nosso acionista controlador Jackson se responsabilizará integralmente pelos valores envolvidos.

i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável (pagamento integral de possível condenação pela acionista Jackson)

Processo: nº 0377013-09.2014.8.19.0001

a. juízo 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro

b. instância Ação de execução com pedido de cumprimento de sentença arbitral. Os autos da ação de execução encontram sob a responsabilidade do juízo de 1º Grau (4ª Vara Empresarial).

c. data de instauração 14.10.2014

d. partes no processo a) Exequente: BBE Brasil Bioenergia S/A b) Executada: Desenvix Energias Renováveis S/A

e. valores, bens ou direitos envolvidos Valor atribuído a causa (atualizado até 14.10.2014): R$ 450.840,58

f. principais fatos Ajuizada Execução Judicial em razão dos termos da sentença arbitral proferida no processo arbitral nº 39/2010 (Câmara de Comércio Brasil-Canadá) – honorários

advocatícios. Os Exequentes protocolaram petição requerendo a penhora online do valor executado. Considerando que a petição encontrava-se apócrifa (sem assinatura), o juiz determinou a sua regularização e após o retorno dos autos à conclusão.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

h. análise do impacto em caso de perda do processo Por força da reestruturação societária ocorrida na Companhia em 08 de março de 2012, conforme detalhado no item 8.1 desse Formulário de Referência, foi assinado termo de transferência acionária da nossa participação na BBE para o acionista controlador Jackson. A realização da transferência acionária está impedida em função do processo supracitado. Caso tenhamos perdas em função da ação, nosso acionista controlador Jackson se responsabilizará integralmente pelos valores envolvidos.

i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável (pagamento integral de possível condenação pela acionista Jackson)

Processo: 2006.70.07.000769-3

a. juízo Vara Federal de Francisco Beltrão - PR

b. instância 2ª

c. data de instauração 05.04.2006

d. partes no processo Autora: Liga Ambiental

Ré: Engevix Engenharia S.A., Desenvix e outros e. valores, bens ou direitos envolvidos Não aplicável.

f. principais fatos Ação Civil Pública visando à anulação do processo de licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu. Em 30.01.2009 foi proferida sentença extinguindo o processo sem resolução de mérito, em razão da ausência superveniente de interesse processual. Todavia, determinou-se a condenação das rés Engevix e Desenvix ao pagamento (i) das custas processuais e de honorários advocatícios, no valor de R$20.000,00, e (ii) de indenização no valor de R$250.000,00 em razão da prática de litigância de má-fé, a ser revertido ao fundo de reparação e defesa do meio ambiente. Foram interpostas apelações pela Engevix, Desenvix e MPF, distribuídas ao TRF4 em 11.11.2009. Em 06.10.2010 houve julgamento dos recursos, pelo qual a turma negou provimento ao recurso da Engevix, da Desenvix, e deu provimento ao recurso do MPF, extinguindo o processo com resolução do mérito. Em 21.10.2010 a Engevix e a Desenvix opuseram Embargos de Declaração contra o acórdão que negou provimento a seu recurso de apelação, o qual a Turma negou provimento por unanimidade. A Engevix e Desenvix, bem como o IBAMA interpuseram Recurso Especial. Posteriormente, a Engevix e a Desenvix desistiram do Resp e

requereram o desentranhamento das Contrarrazões do IBAMA. Em 25 de julho de 2012 foi publicada decisão não admitindo o Recurso Especial da Desenvix, do qual as recorrentes interpuseram Agravo de Instrumento, que se encontra pendente de julgamento.

Atualmente existem duas Execuções Provisórias de Sentença (autos n° 5004383-92.2012.404.7007/PR e n° 5004384-77.2012.404.7007/PR), no qual as rés Engevix e Desenvix apresentaram Embargos à Execução.

g. chance de perda: Provável

h. análise do impacto em caso de perda do processo Pagamento pela rés (Engevix e Desenvix) das custas, honorários advocatícios e multa por litigância de má-fé, no montante total de R$ 283 mil, já integralmente depositados pela ré Engevix.

i. valor provisionado, se houver provisão Valores (R$ 283 mil) já integralmente depositados pela co-ré ENGEVIX Engenharia S.A., haja vista execução provisória de sentença.

Processo: 2007.72.03000934-1

a. juízo Vara Federal e Juizado Especial Federal de Joaçaba

b. instância 2ª

c. data de instauração 06.06.2007

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

f. principais fatos O MPF aduz fraude na obtenção das Licenças Ambientais de Instalação (LAIs) e das Usinas de Energia Eólica (UEEs) do Parque de Água Doce. A alegação do MPF é baseada na emissão das licenças em data retroativa, como alternativa de burlar a legislação atinente à espécie, sustentando que a ilegalidade estaria causando prejuízos ao erário. Há desdobramentos na ação principal, quais sejam: (i) recurso de Agravo de Instrumento interposto pelo MPF em face da decisão de negativa do pedido de liminar pleiteado na petição inicial. Foi parcial provimento ao recurso para fins de proibir o BNDES de conceder financiamento ao Parque Eólico de Água Doce. A Desenvix interpôs recurso especial em face desta decisão; (ii) recurso de Agravo de Instrumento interposto pela Desenvix em face da decisão que rejeitou as preliminares argüidas em sede de Contestação; (iii) recurso especial interposto em face da decisão prolatada em sede do Agravo de Instrumento, conforme item I. Foi negado provimento ao recurso e a Desenvix interpôs recurso especial em face dessa decisão; (iv) impugnação ao valor da causa interposta pela Desenvix, a qual foi rejeitada em primeira instância, sendo que foi interposto Agravo de Instrumento. em face da decisão que rejeitou as preliminares argüidas. Em 07/0/2010, a Desenvix interpôs recurso especial contra a decisão proferida pelo TRF-4ª Região proibindo o BNDES de conceder financiamento ao Parque Eólico de Água Doce. No mesmo dia, foi proposta ação cautelar visando à atribuição de efeito suspensivo ao recurso especial, que foi admitido, porém não conhecido no STJ. Interposto RE contra o não conhecimento do REsp. RE inadmitido. Interposto agravo de instrumento contra a inadmissão do RE. O agravo aguarda julgamento no STF. Em 12/03/2010, as rés apresentaram, nos autos da ação civil pública, petições especificando as provas que pretendiam produzir. Em 2011, foram elas intimadas a indicar as testemunhas a serem ouvidas. A audiência designada foi cancelada e a Desenvix ainda não foi intimada de nova data para a realização da mesma. Em dezembro de 2012 foi dado provimento a recurso especial interposto pela co-ré Santa Cruz Energia, reconhecendo a incompetência da Justiça Federal para julgar a lide. Baixado os autosEm 25/11/2013, foi proferida a seguinte decisão: “Ao dar parcial

provimento ao REsp. 1.118.367 o e. STJ declarou a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar a presente demanda em razão da intervenção da União no feito (fls. 2470/2474). Sendo assim, remetam-se os autos à DIST para que a União seja excluída do pólo ativo. Intimem-se. Após, remetam-se os autos ao Juízo de Direito da Comarca de Joaçaba/SC”. Aguarda-se baixa dos autos à Justiça Estadual da Comarca de Joaçaba,

onde feito passará a tramitar.

g. chance de perda: Remota

h. análise do impacto em caso de perda do processo Não somos parte do empreendimento. Assim, a eventual procedência da ação não impactaria as nossas atividades. Todavia, cabe ressaltar que a eventual procedência da ação, apesar de não impactar diretamente as nossas atividades, poderia importar em impactos financeiros à Desenvix (necessidade de pagamento de indenização). i. valor provisionado, se houver provisão Não aplicável

4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

4.4. Processos judiciais, administrativos e arbitrais em que a Companhia ou suas controladas são partes, não estão sob sigilo e