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CAPÍTULO 5 - ADOBE FLEX – O FRAMEWORK

5.3 Programação Dirigida a Eventos

Programação Dirigida a Eventos ou “Event Driven Programming” é um dos grandes paradigmas que o Flex traz ao desenvolvedor. Assim como o paradigma de desenvolvimento Orientado a Objetos existe a Programação Dirigida a Eventos, que traz em seu método características que diferem do modelo seqüencial adotado em outros modelos de desenvolvimento.

Diferentemente de um modelo de programação seqüencial, em que primeiro uma linha é executada, e depois outra, e depois outra, em um modelo Event Driven Programming as execuções são assíncronas. Isso possibilita a execução de várias tarefas ao mesmo tempo, tornando a aplicação mais dinâmica.

5.4 Instalação

A instalação do Flex é feita de forma simples, bastando apenas que o usuário efetue o download e faça a instalação conforme procedimentos mostrados a seguir.

Ao tentar efetuar o download no site do fabricante (http://flex.org/download/) nota-se que existem duas opções, uma conhecida como Flex SDK (Software Development Kit) e outra conhecida como Flex Builder. O primeiro deles, o Flex SDK, que é gratuito, traz consigo componentes do Flex (como os controles de entrada de dados, de layout, etc) e o compilador, que transforma o código fonte no arquivo SWF final. Apenas com ele já é possível criar aplicações. O segundo disponível é o Flex Builder, que além de já ter o SDK, oferece também uma IDE (Integrated Development Environment), um ambiente de desenvolvimento integrado, com ajudas de contexto durante o desenvolvimento, visão em modo design, depuração e afins. O Flex Builder é pago, mas há uma versão de demonstração disponível. O Flex Builder foi desenvolvido em cima da plataforma Eclipse, o que para muitos facilita o aprendizado, já que outras IDEs se baseiam nele também (BROWN, 2007, p. 7-10).

Capítulo 5 Adobe Flex – O Framework

O Flex Builder é construído como um plugin para o Eclipse, que já é um ambiente de desenvolvimento muito sólido e consagrado principalmente para a linguagem de programação Java. Há diversos plugins para o Eclipse que dão a ele a capacidade de servidor de editor de código para diversas linguagens, bem como ferramentas de produtividade, como acesso a banco de dados, controle de versão e afins (BROWN, 2007).

Segundo Brown (2007, p. 7), após efetuar o download do Flex Builder no site do fabricante (http://flex.org/download/) ou inserir o CD comprado, pode-se inicar a instalação seguindo os seguintes passos:

 Seleciona-se a pasta onde ficarão os arquivos temporários de instalação. A opção padrão é “C:\Program Files\Flex 2” conforme Figura 5.2.

Figura 5.2 – Tela Inicial de Instalação

Fonte: BROWN, 2007

 Na próxima etapa aparece a tela representada pela Figura 5.3 onde será possível optar por duas escolhas. A opção “Flex Builder and Flex SDK” deve ser selecionada se o usuário não possuir o Eclipse instalado no seu computador. Já a opção “Flex Builder Plug-in and Flex SDK” deve ser selecionada apenas se o usuário já tiver a plataforma Eclipse instalado em seu computador. Geralmente utiliza-se a primeira opção.

Figura 5.3 – Escolhendo a opção de Instalação

Fonte: BROWN, 2007

 Na próxima tela será mostrado um termo de licença de uso para ser aceito pelo o usuário.

 O próximo passo é escolher a pasta onde será instalado o Flex Builder, como mostrado na Figura 5.4. Pressiona-se “Next” para continuar.

Capítulo 5 Adobe Flex – O Framework

Figura 5.4 – Selecionando o local de instalação

Fonte: BROWN, 2007

 Na próxima tela, mostrada Figura 5.5, pode-se selecionar em quais navegadores de Internet o Flash Player 9 será instalado. O Flex funciona apenas com a versão 9 ou superior do Flash Player.

Figura 5.5 – Instalando o Flash Player para cada browser

Fonte: BROWN, 2007

 Pressiona-se “Next” e será mostrado (Figura 5.6) um resumo das ações que o instalador irá tomar.

Capítulo 5 Adobe Flex – O Framework

Figura 5.6 – Tela de confirmação antes da instalação

Fonte: BROWN, 2007

 Clica-se no botão “Install” e a instalação será feita com tudo que é necessário para desenvolver aplicações RIA no Flex.

5.5 Aspectos práticos

Após efetuar a instalação do Flex Builder, como mostrado na Seção 5.4, pode-se então criar uma aplicação. Para iniciar uma aplicação Flex, deve-se antes criar um projeto Flex, assim o Flex se encarregará de criar a estrutura mínima (com pastas e arquivos) para o funcionamento do projeto (BROWN, 2007, p. 29).

Segundo Brown (2007, p. 29-31), segue-se os seguintes passos para a criação de um novo projeto:

 Após abrir o Flex clique a seqüência no menu: File > New > Flex Project. Será mostrada a caixa de diálogo (Figura 5.7) onde é possível selecionar a tecnologia utilizada para o projeto, nesse caso selecione um projeto “Basic” e pressione “Next”.

Figura 5.7 – Caixa de diálogo de um novo projeto Flex

Fonte: BROWN, 2007

 O próximo passo (Figura 5.8) é digitar o nome do projeto, nesse caso foi digitado “ProjetoTeste”. Deve-se atentar para não utilizar um nome de projeto já utilizado anteriormente, nem utilizar nome de projetos com espaços em branco no final. É possível clicar “Next” para adicionar mais informações, mas, por hora, pressiona-se “Finish” para finalizar a criação do projeto.

Capítulo 5 Adobe Flex – O Framework

Figura 5.8 – Obtendo o nome do projeto

Fonte: BROWN, 2007

 Nesse momento o projeto será criado e o Flex estará pronto para ser utilizado com um novo projeto.

Essa seção não demonstrará detalhes de desenvolvimento, a mesma será descrita no Capítulo 6.

5.6 Discussão

O Adobe Flex mostra-se uma ferramenta de alto nível para o desenvolvimento de aplicações, pois o mesmo traz em sua plataforma um poderoso IDE que ajuda bastante o desenvolvedor a criar e manter o software concebido através dele. A IDE também possibilita desenvolver interfaces amigáveis ao usuário de forma rápida e eficiente, facilitando o desenvolvimento de aplicações RIA.

Pode-se notar nesse capítulo que o Adobe Flex é um framework novo no mercado, mas que já possui uma história trilhada junto aos seus fabricantes. O Flex gera um arquivo SWF, que é multiplataforma, e pode ser rodado em qualquer Sistema Operacional, tornando-o uma plataforma de fácil integração em qualquer ambiente corporativo devido ao seu alto grau de adaptação em sistemas operacionais variados.

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