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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGED CURSO DE DOUTORADO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGED CURSO DE DOUTORADO

PESQUISADOR: Everson Melquiades Araújo Silva

PROFESSORA ORIENTADORA: Profª. Drª. Clarissa Martins de Araújo

PROFESSORA CO-ORIENTADORA: Profª. Drª. Anna Mae Tavares Bastos Barbosa NÚCLEO DE PESQUISA: Formação de Professores e Prática Pedagógica

ENTREVISTADO: Arte/Educador Fernando Azevedo DATA: 08 de março de 2010

PROTOCOLO DE MEMÓRIA III

Entrevista com o professor Fernando Azevedo, verão nordestino, 08 de março de março de 2010. Dia Internacional da mulher.

Quem me é... Isso, mais de uma vez, mais de... Uma vez assim. Com muita ênfase, que eu deveria investir na escrita. Não foi, ninguém da universidade, foi Dona Nôemia. Dona Nôemia ela... É... Foi a... Pessoa que sempre leu meus textos. Eu me lembro que quando saiu o (Som, Gesto Forma e Cor), é... Eu dei um pra ela, e ela me ligou dizendo que queria fazer um... Um encontro pra ela... Pra ela analisar, que ela tinha feito uma analise do texto, e queria conversar comigo. Né? É, mas antes disso, pequenos textos que eu tinha escrito e... E... Coisas que eu escrevia a... Que ela... Eu... Eu dava pra ela, e... E ela analisava. Eu fiz uma monografia sobre desenhos de crianças, em... Em 94. Desenhos de crianças da Escolinha de Arte do Recife. A... Quando eu fazia especialização lá em... No Rio Grande do Norte. Que era em... Desenho e expressão gráfica. Aí, é... Eu... É... Então quem... Quem me é... In... In... Incentivou. Ah! Quem... É... Chamou atenção. Assim, muito enfaticamente, para o fato de que é... Eu deveria escrever. Me dedicar a isso. Ela até falou assim: “Feito uma novinha.” Né? E... Eu me lembro que... Quando eu tava mon... Mon... Montando a dissertação, eu dei um capitulo inteiro pra ela ler, e ela fez muito... É... Fez... Bo... Boas sugestões de reorganização do texto. Um texto que tava lá embaixo, ela dizia: “fica melhor aqui.” Né? Então, uma pessoa que sempre... Valorizou o... O que eu escrevia. Né? É... Ana Mae, quando foi minha

professora. Eu só fui aluno de Ana Mae uma vez. Também, valorizou o que eu escrevia. A... Eu me lembro que... Que ela pediu. Que as pessoas escrevessem sobre suas histórias de arte educadores. Né? E eu escrevi. Escrevi à mão mesmo. Né? É... Não tinha essa coisa tão tecnológica, como tem hoje não. Eu escrevi a mão, e no outro dia eu levei. Fui uma das poucas pessoas que levou... Isso era uma especialização lá no... Lá na UFRN. Poucas Le... Poucas pessoas que levou... O... A... O dever de casa. Né? E... E eu me lembro, que ela até falou assim: “Que tinha um talento. Até um talento é... Literário.” Ela falou assim. Né? Era um texto que tava... Bem... É... Que foi... Razoavelmente... Tava organizado, agora no final, tava meio desorganizado. Aí, eu... Eu disse a ela. O final eu não quero ler, por que não tá... Não bom ainda. Eu tô me encontrando. E quando Mariazinha Fusário me disse, na qualificação, que eu tinha que escrever sobre a minha história. Eu não... Não tinha pensado nisso. No... No... Como parte do... Do processo de construção da... Da dissertação. Aí, ela falou: “Você tem que escrever a sua história”. Aí, eu recobrei esse caderno que eu havia escrito a... Esse texto pra Ana Mae, e reelaborei. Né? Contando mais ou menos a minha história. E... E que eu digo, no texto que tem um tom ficcional, porque eu penso, que toda vez que a gente reelabora. Até os que... Até mesmo na psicanálise. Quando re... A gente reelabora a vida da gente. Tem um „„Q‟‟ ficcional nisso. Nós nos tornamos um pouco... É... Nos distanciamos de... De nós mesmos, e nos tornamos um poucos personagens de... Personagens de nós mesmos. Né? É... Mas isso é... É... É uma coisa forte. Que... Eu penso que é importante registrar. É... Eu nunca recebi dos colegas. Pelo menos, dos colegas mais próximos. Arte educadores pernambucanos da geração mais próxima à minha. Com você é diferente. Porque você, desde a primeira vez, você interagiu é... De maneira diferente com os meus textos. Mas, com... Com os outros, eu nunca recebi nenhuma crítica, nenhum elogio, nem absolutamente nada. Né? É... Os daqui não... Não faziam... Não fazem isso. Não faziam isso, e continuam não fazendo isso (Risos). É interessante, né? Isso. Como que a... Por que podiam ler pra criticar? Eu fico pensando isso. Por que que não lêem pra criticar? Não é? Mas, nunca aconteceu. Então, na verdade é... É... Se... Se pudesse ter uma hierarquia, eu acho que Dona Noêmia foi a primeira que me chamou atenção a isso. Né? Ana Mae com... Essa... É... Esse texto que eu escrevi lá, e logo depois Ana Mae me indicou pra Som, Gesto, Forma e Cor. Por que eu não conhecia a... Eu não conhecia Lúcia. Eu vim conhecer Lú... Não! Eu conhecia Lúcia. Eu conhecia. Mas, em 94 eu conheci Lúcia. Mas, é... É... Eu penso que Lúcia jamais me convidaria se não fosse uma indicação de Ana Mae. Não é? Até, porque ela... Ela... Ela conhecia só um texto meu, que foi aquele texto que eu escrevi praquela... Aquela revista da... Da ANARC. Publicada pelo... Pela Escola Técnica Federal de Pernambuco [...]. É... É...

É interessante isso, não é? Pensar que... Eu fui tomando gosto, né? Por escrever. E eu penso. Aí é uma coisa, quando a pessoas me cobram porque eu não sou apelidado. Eu já... Eu já... Eu continuo sendo cobrado. Hoje de uma maneira mais velada, hoje de uma maneira mais... É... Mais elegante. Vamos dizer assim. Mas, eu continuo sendo cobrado é... Por estar num campo é... Que eu não fui formado para. Ou pelo menos, não fui formalmente formado para. Como os outros. Né? Mas, eu penso que o fato de eu ter estudado filosofia e o curso de filosofia é... É... É... É... Me... Me... Me chamou atenção. Eu não digo que me deu a base, por que a... Eu não sei se eu fui bom aluno. Eu acho que eu não fui bom aluno. Né? Mas é... Num... É... Mas... Mas me... Me chamou atenção para o fato de que é, é importante escrever, é importante organizar as ideias. É importante é... Reelabora o pensamento dos autores, quando você se apropria deles, quando você compreende esses autores, quando você com... Compreende trechos do pensamento desses autores, ou... Ou... Pontos. Pontos... Nefrálgicos. Pontos... De chave. Não é? É... A... Eu penso que... Que falta isso. É uma crítica. A... Ao curso de formação de... De professores de arte. Eu penso que falta uma base mais filosófica, uma base mais sociológica, sabe. Até hoje nessa... Nessa linha meio... É... É... Que eu penso que é uma... Uma linha meio francesa de... É... Filósofos sociais. Né? Como... Como Morran, como Mafezoli. Né? Quer dizer, co... É... Autores, que... Como o próprio... A... É... Socorro. Como o próprio socorro. Né? Ah! Eu penso que o curso de filosofia, ele dá essa base. Né? Da essa base muito bem. Por isso que é... Eu acho que na... Na... Na reforma dos... Dos cursos de... Formação de professores de arte tinham que ter uma base filosófica ma... Mais forte. Né? Que a gente percebe. Por exemplo: Quando eu fui aluno de Ana Tereza Fabris, eu percebia a... A... Ana Tereza. É, bem professora é... Da USP, daquela linha francesa, que faz freicas para cada aula. Né? E ela lia os freicas. Né? É... Mas, é... Fazer um texto pra uma aula é muito... A... Organiza. Eu penso que organiza a... A... A... Principalmente a cabeça do estudante. Não é? Organiza a... A... A... A possibilidade do estudo do estudante no curso de mestrado, no curso de doutorado, você tem que necessariamente é... Escrever. Né? E... E... E lhe dar com aqueles textos tão bem elaborados. Regina Machado também fazia. Engraçado que Regina Machado fazia muitos textos à mão. Né? Porque na época ela não gostava de... Ela não usava computador. Não tinha muita intimidade, ou não gostava. É. Enfim. Não sei direito. Mas, a verdade é que levava os textos à mão. Né? Isso a... Eu penso que ajuda muito a gente a... A... A... A... Apreender a... A... A elaborar textos. Sabe, eu vi muito isso é... Em Ana Tereza, em... Em... Em Regina. Né? A... Essas duas principalmente, me chamaram muito atenção, nesse sentido. Né? E a... O que Ana Mae também usa. Ana Mae quando dá aula, ela leva textos. Né? Ela leva textos autorais. É... Embora ela a... Aliás, as três. Né? Embora, pegue autores, se

fundamente em autores, chame atenção de... Para... Determinados autores, elas levam textos autorais. Né? É... Que a... Eu acho que é até por isso que elas conseguem publicar muito. Né? Porque é... Produzem para... Pra... Pra... Pra sala de aula. Então... Isso também me chamou muito atenção é... No... No mestrado. Especialmente nessas duas professoras. A... Maria Lúcia Pupo a... Levou alguns textos, mas trabalhava muito com seminários. Né? E Ecléia, que é to... É... É... É uma... É uma relação muito especial. Né? Ecléia ela... A... Ela apresentou textos de variados autores. Por exemplo: Nós estudamos Campline. Né? De uma maneira muito profunda. Eu conheci Simone Veio através de Ecléia. Tinha um texto que ela, ela escreveu. Né? É... Então, ela mesclava. Né? Mas, as aulas de Ecléia eram verdadeiros a... Momentos de estrema profundidade. Estremíssima profundidade. Né? A gen... É como se a gente entrasse... Pra mim era assim, eu entrava numa outra dimensão. Né? É... Pelo prazer de estudar, pela delicadeza com que ela tratava cada [...] é... Pela delicadeza com que ela tratava cada autor, cada texto. Né? Cada... Cada estudante, cada pessoa. Né? É... Interagia ali. Né? Eu me lembro que... É... Na... Na... Na aula de Ecléia, é... Quando nós estudamos as teses de Walter Buson, sobre a história é... Eu, o meu grupo, e a gente ia apresentar um... Um seminário. O meu... Eu... Eu... Eu propus ao meu grupo mostrar um trecho de Metrópolis. Você conhece esse filme? Metrópolis. De Fritz Lang. É um... É um... É um filme mudo. Né? É... É pré-nazismo. Né? É... Mas, é... Ele faz uma ficção. Fritz faz uma ficção. É... Uma cidade, no ano de 2000 e não sei quanto. Não me lembro. E... A... O início do filme, eles... Ele mostra os trabalhadores que vivem no... Nos porões das cidades. Né? Os trabalhadores saindo como autômoto. Autômatos. Do... Da fábrica. Então é... Um... É... É mui... Foi... Muito... Aí, eu escolhi um trecho. Eu propus pra o grupo. Escolhi um texto e propus pro grupo. O grupo assistiu e aceitou. E nós mostramos o texto. O trecho! Desse filme e ela falou: “Não, a gente não via só ver um trecho. Uma obra de arte a gente vê toda.” Nós assistimos todo o filme! Que é lindíssimo! Lindíssimo! Eu não tenho esse filme, mas na Classic Vídeo tem, e vale à pena. Isso... Isso Não é?.. Coisa da... Da... Da entrevista. É só pra você saber. É muito lindo! Muito lindo! Né? Aquilo que... Simone Veio fala, que... Devemos des... Desconfiar de si. É mais ou menos assim. Desconfiar dos cientistas por que... Eles se vendem aos interesses econômicos. O filme mostra isso muito bem. O filme mostra a... A questão da relação opressor oprimido. Né? É muito interessante que os pobres vivem nos porões das cidades. E os ricos vivem é... Na superfície. Né? Tem uma cena, é... Que Maria, que é personagem. É Maria... É... Sem... Sem querer é... Ela chega a um jardim onde estão os adolescentes e as crianças filhas dos ricos. E tudo é lindo. Aquele jardim. É... E... Agora é engraçado. Porque é um jardim cercado. È um jardim com... Com muros, com grades altas, e... E... É... Portões

altos. Né? Lá... Lá é tudo lindo. Tem fonte, flores, pássaros [...]. Né? E foi lindo nesse dia, quando Ecléia disse: “Não a gente vai ter uma obra de arte. A gente ver toda.” Foi muito bonito. Esse trecho. Isso é minha formação, né? Minha formação. Talvez eu te... Esteja colocando assim de uma maneira muito fragmentada, mas pra mim tem sentido essas coisas, sabe? Eu também não tô muito preocupado em... Em não fragmentar. Né? Eu acho que as conexões é... Você é quem vai ao interpretar, você é quem vai estabelecer. Né? [...]

É... E... Eu lembrei da primeira monografia que eu escrevi. Do primeiro curso de especialização que eu escrevi. Porque foi assim. É... Quando eu fiz dez anos de trabalho no estado, aí, eu tirei licença, e fui pro Rio fazer um curso de teatro e foi... Era um curso livre, um curso sem... A... A única coisa que foi interessante é... É que e... Esse pessoal que dava o curso era ligado à Escolinha de Arte do Brasil. O que me possibilitou e... E a Lorena conhecer é... Ana Mae de pertinho. Né? Ah! Quando eu voltei, aí, eu fui trabalhar... Eu sai da escola, e fui trabalhar na... No Departamento de Cultura da Secretaria de Educação. E com o grupo de lá, eu fiz seleção pa... Pra o... A especialização em Artes Cênicas. Chamava assim, especialização em Artes Cênicas. E é interessante é... Que eu me dediquei, eu fiz tudo direitinho, goste... Eu... Eu... Eu... Eu gosto de estudar do meu jeito. Né? E... A... O meu tra... É... É... Não tinha orientação. As monografias eram criadas sem orientação. Né? Mas eu... Eu discuti muito com Rejane Coutinho, ela me ajudou muito. Né? É, porque ela lia é... É... Meus textos. A... Nós conversávamos e tudo. É... É... Cristiane Almeida também. Né? A gente é... Ela também fez essa especialização. A gente discutia, conversava sobre. Era muito... E... Muito interessante isso. Mas a... Veja, não tinha... Não tinha orientação. Aí, quando veio o resultado. Aí, eu me lembro bem, que o professor Marco Camarote escreveu assim: A... O parecer era... A... Acho que eu tirei oito. É... Tinha muita impropriedades gramaticais. Eu nunca esqueço. É como isso não significava nada pra mim. Né? Porque como é que um... Um... Uma monografia que não teve orientação. O... É... Simplesmente recebe um parecer muitas impropriedades gramaticais. Né? É... Então a... Eu não liguei, não, eu continuei escrevendo do meu jeito. Sabe? Então, é... O fato de... Dona Noêmia ter dito é... Continue escrevendo. Escreva. E reelabora junto comigo. Eram verdadeiras... Eram verdadeira aulas. Eram verdadeiros grupos de estudos. Né? Eu escrevia, entregava pra ela, ela é... Lia, relia, fazia proporções, analisava, eu refazia. Né? Então é... Eu penso que é... É por aí. Né? Que... A gente vai é... Fazendo essa formação. É interessante porque, já que você tá discutindo, que você que discutir a formação. Né? A formação é... Minha primeira formação assim, em Arte Educação foi esse curso. Né? E... A... Eu recebi esse... Uma espécie. De metaforicamente.

Esse ba... Ba... Balde de água fria. Né? Enquanto que a... É... É... Não formal. É... Eu recebia esses... Os incentivos de Dona Noêmia, a... A dedicação, a... A... Até mesmo o... O... Se... Se... Ser orientadora. Ser professora orientadora. Sem ser isso formalmente. Mas, ser isso a... Pelo prazer. De tá...

É... ajudando o outro a se constituir. Né? Então, eu tive essa sorte. Eu tive esse... Esse privilégio até. Né? Eu penso que é um privilégio. Né? Então, quando eu fui escrever a dissertação, eu não tive muitos problemas, porque eu tava pesquisando a... Pessoas que eu era apaixonado. Né? Pessoas que... Eu nunca tive intimidade. Nunca quis é... É... É... É... Muitas intimidades. Né? No sentido assim, da... Do cotidiano dessas pessoas, mas é... A... É... Eu sei que são pessoas que... É... Que gostam de mim. Que eu gosto delas. E que muito especialmente pra mim, são pessoas é... Que olharam pra mim... Como eu digo de Dona Noêmia. Pelo ângulo da potencialidade, não pelo ângulo das minhas deficiências. Né? Quando eu digo isso no texto, é... É... É porque ela olhou pra mim assim. Ela não me viu. Né? Nunca como alguém é... Que não tivesse possibilidade. Que fosse incapaz, mas alguém que fosse capaz. Isso é uma coisa muito importante no educador e que eu... Eu percebo muito isso. Muito especialmente. A... Em arte-educadoras como Dona Noêmia e como Ana Mae. Né? Mariazinha, eu acho que também foi assim. Eu fui aluno de Mariazinha. Eu penso que ela... Ela tinha também essa... Esse olhar delicado. Né? Mas, não é muito comum. E eu penso que as novas gerações não apren... Não apreenderam isso. Né? É... Eu lendo os textos do... Dos relatos de experiência lá do Francisco Brennand, a... Eu percebo como... Como o arte educador, de... De um modo em geral. É... Não tem um... Um entendimento. A... É... É... Histórico social. Né? É... Como falta isso. E como olha para o estudante sempre... Com um certo... Assim: Eu sei e você não sabe. Né? É... É uma coisa muito bonita que eu... Que eu... Percebi claramente, tanto em Dona Noêmia, quanto em Ana Mae. E que percebo até hoje. Né? Que elas não tem... Elas não olham assim. Elas não olham preconceituosamente para seus aprendizes.

É mais difícil falar do presente. Falar do passado é mais encantador. A gente tá tão distanciado que... A gente queria até um... É... Aquilo que eu tava dizendo. A gente cria uma... Uma ficção mesmo. Né? É... Parece que é a nossa história, mas ao mesmo tempo é uma outra história. Sabe? É uma coisa meio... Meio dúbia. Meio é... Sou eu, mas não sou eu. Ou sou eu visto por outro ângulo. Né? Visto como é... Como o passado. Né? É... Né? E... Aí, falar do presente eu acho que é muito mais... Muito mais complexo. Muito mais complexo mesmo. É

por isso que eu... Eu... Sugiro que a gente faça... Faça uma outra sessão. Não precisa você vim aqui. Eu tô lhe devendo essa sessão. Eu vou onde você quiser.

UNIVESIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-UFPE CENTRO DE EUCAÇÃO-CE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO-PPGE CURSO DE DOUTORADO

PESQUISADOR: Everson Melquiades Araújo Silva

PROFESSORA ORIENTADORA: Profª. Drª. Clarissa Martins de Araújo

PROFESSORA CO-ORIENTADORA: Profª. Drª. Anna Mae Tavares Bastos Barbosa NÚCLEO DE PESQUISA: Formação de Professores e Prática Pedagógica

ENTREVISTADO: Arte/Educador Fernando Azevedo DATA: 10 de março de 2010