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3 PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO

3.4 Rede de Dados

3.6.9 Programa

Neste ponto, serão definidos os princípios de intervenção, o enquadramento legal e os objetivos dos projetos associados à Segurança Contra Incêndios, ao Controlo de Acessos e sistema CCTV.

Compartimentação

A intervenção deverá prever a compartimentação, relativamente às Utilizações-Tipo contíguas, nomeadamente com Edifício de Mecânica II. Deverá ainda garantir que se mantém a compartimentação existente em todos os pisos e no núcleo central. Neste sentido, deverá ser prevista a substituição da porta que efetua a comunicação entre o Pavilhão de Informática I e o

Figura 29 - Manómetro da RIA (Piso 3)

Deverá ser dada especial atenção aos atravessamentos horizontais e verticais para passagem de cabos, condutas, etc. Nestes locais devem ser previstas selagens corta-fogo, garantindo a compartimentação efetiva dos espaços.

No que concerne às portas corta-fogo existentes, considerando que as mesmas servem de acesso às vias de evacuação verticais e que servem um efetivo estimado superior a 50 pessoas, deverão ser dotadas de barras anti-pânico, de acordo com o n.º 7 do art. 62º da Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro.

Deverá ser analisada a possibilidade de manter as portas existentes, substituindo exclusivamente os elementos necessários à compatibilização das mesmas com barras anti-pânico ou optar pela substituição total do conjunto, garantindo sempre os tempos mínimos de resistência consagrados na Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro.

Considerando a reformulação prevista para o piso 3, a futura sala de computadores deverá ser dotada de porta com resistência ao fogo de acordo com a Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro, formando assim um novo compartimento corta fogo neste piso.

NOTA: Deverá ser garantido o caminho de evacuação alternativo existente no Piso 01, por se considerar essencial à evacuação deste local. Deverá ser estudada a possibilidade de ligar esta porta à CDI, para desbloqueio em caso de emergência.

Sistema Automático de Deteção de Incêndio

Considerando a intervenção na rede elétrica, nomeadamente nos caminhos de cabos, deverá ser considerada a existência de um SADI e respetiva cablagem. A intervenção deverá prever a substituição de toda a cablagem do SADI, mantendo a central e todos os periféricos, nomeadamente, indicadores luminosos de ação, botoneiras, retentores magnéticos, detetores de fumo, bem como qualquer elemento pertencente ou associado ao SADI.

Todos os equipamentos que necessitem de remoção durante a realização dos trabalhos, deverão ser repostos, garantindo a continuidade de funcionamento dos mesmos.

A cablagem a instalar deverá ser compatível com os equipamentos existentes e cumprir os requisitos constantes no art. 77º da Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro.

Todos os novos compartimentos que surjam ou que sejam eliminados, deveram desencadear a respetiva adaptação na deteção de incêndios com o reposicionamento, eliminação ou instalação de detetores.

Rede de Incêndio armada

Algumas zonas, nomeadamente na zona dos anfiteatros, no piso 0, apresentam uma proteção insuficiente.

Considerando a utilização-tipo e a categoria de risco do edifício, a legislação permite que a rede de carreteis seja abastecida exclusivamente pela rede pública, desde que sejam cumpridos os requisitos de pressão e caudal, exigíveis. Neste sentido, apesar de não se ver necessidade em alterar a forma de abastecimento da RIA, deverá ser previsto o aumento da sua capacidade de cobertura do edifício, nomeadamente na zona dos anfiteatros.

Iluminação de Emergência

Os locais situados em edifícios de qualquer categoria de risco, para além de possuírem iluminação normal, devem também ser dotados de um sistema de iluminação de emergência de segurança e, em alguns casos, de um sistema de iluminação de substituição (N.º 1 do art. 113º da Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro).

Considerando a intervenção na rede elétrica, deverá ser prevista iluminação de emergência, em cumprimento com o Capítulo II do Título VI da Portaria n.º 1532/2008 de 29 de dezembro.

Controlo de Acessos

Considerando a intervenção na rede elétrica, nomeadamente nos caminhos de cabos, deverá ser considerada a existência de um Sistema de Controlo de Acessos em algumas portas e respetiva cablagem. A intervenção deverá prever a substituição de toda a cablagem do referido sistema, mantendo todos os equipamentos instalados, nomeadamente, leitores de cartões, testas elétricas, eletroímanes, botões de pressão para abertura e interfaces de comunicação, botoneiras de chave, bem como qualquer elemento pertencente ou associado ao controlo de acessos.

Todos os equipamentos que necessitem de remoção durante a realização dos trabalhos, deverão ser repostos, garantindo a continuidade de funcionamento dos mesmos.

A cablagem a instalar deverá ser compatível com os equipamentos existentes.

Sistema de CCTV

Considerando a intervenção na rede elétrica e na rede de dados, nomeadamente nos caminhos de cabos, deverá ser considerada a existência de um Sistema de CCTV que abrange a maioria dos espaços do edifício nomeadamente os laboratórios e área da entrada principal do edifício.

No Piso -1 existe uma camara CCTV na Sala que será a futura Sala Técnica. Esta câmara deverá ser removida e reinstalada no Laboratório de Cibersegurança 2, no canto junto da arrecadação. Caso seja necessário, o cabo coaxial deve ser substituído e reinstalado novo cabo entre a câmara e os gravadores/conversores que estão localizados na Administração RNL no piso 2. Na reorganização de caminhos de cabos no piso -1 na 1.ª fase deve ser tido em consideração a existência de uma câmara no Laboratório de Cibersegurança 2, e caso seja necessário o cabo deve ser substituído e reinstalado novo cabo entre a câmara e os gravadores/conversores. Deve igualmente ser considerada a eventual necessidade de alterar a alimentação elétrica das câmaras existentes.

Na 1.ª fase deve ainda ser contemplado o fornecimento, instalação, programação e ensaios de 5 câmaras CCTV do tipo mini dome fixa, anti-vandálicas, 2,7 a 12 mm, com infra-vermelho, HD, 30fps, POE (marca de referência IndigoVision) para o Laboratório de Cibersegurança 3 e para o átrio junto ao FA2, que têm que ser compatíveis com o sistema existente no Campus da Alameda (IndigoVision). A instalar nos pontos de rede referidos no ponto 3.4 Rede de Dados.

Nos locais onde existem actualmente câmaras deverá ser previsto tomadas de rede no teto/parede, para a instalação futura de câmaras IP com POE, de acordo com o descrito no ponto 3.4 Rede de Dados.

Na 2ª fase, os gravadores/conversores serão transferidos da sala de RNL para a sala técnica no piso -1, pelo que os cabos coaxiais de todas câmaras de CCTV analógicas existentes devem ser substituídos, devendo ser reinstalados novos cabos entre as câmaras e os gravadores/conversores. Deve ser igualmente salvaguardado a eventual necessidade de alterar a alimentação elétrica das câmaras existentes. Nesta fase, deve ainda ser contemplado o fornecimento, instalação, programação e ensaios de 7 câmaras CCTV do tipo mini dome fixa, anti-vandálicas, 2,7 a 12 mm, com infra-vermelho, HD, 30fps, POE (marca de referência IndigoVision) para o corredor do piso 1, para a sala de portáteis e para o Lab 15, que têm que ser compatíveis com o sistema existente no Campus da Alameda (IndigoVision). A instalar nos pontos de rede referidos no ponto 3.4 Rede de Dados.

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