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REABILITAÇÃO DO PAVILHÃO DE INFORMÁTICA I

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REABILITAÇÃO DO PAVILHÃO DE INFORMÁTICA I

Campus Alameda do Instituto Superior Técnico

PROGRAMA PRELIMINAR 19 junho 2019

(2)

Índice

Índice ... 2

Figuras ... 3

Sumário Executivo ... 4

1 CONTEXTO ... 5

1.1 Descrição do edifício ... 5 1.2 Organização espaço-funcional: ... 6

2 OBJETIVOS ... 7

2.1 Objetivos Gerais ... 7 2.2 Programa do edifício ... 7

2.2.1 Piso -1 – Laboratórios de Cibersegurança 1 e 2 ... 7

2.2.2 Piso 0 – Aumento da área de recepção ... 8

2.2.3 Piso 1 – Laboratório de Ciência de Dados ... 8

2.2.4 Piso 2 - Laboratórios de Inteligência Artificial e Aprendizagem Automática 1, 2, 3, 4 ... 8

2.2.5 Piso 3 – Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos ... 8

2.3 Faseamento do Projeto de Execução ... 8

3 PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO ... 10

3.1 Arquitetura ... 10

3.1.1 FASE 1 ...10

3.1.2 FASE 2 ...12

3.1.3 Reabilitação da Cobertura ...15

3.1.4 Espaços de Aprendizagem Ativa ...16

3.2 Estabilidade ... 19

3.3 AVAC – Projeto de execução do sistema de climatização e ventilação... 20

3.3.1 Descrição da instalação de AVAC existente no Pavilhão de Informática I ...20

3.3.2 Legislação técnica para elaboração do projeto de AVAC ...20

3.3.3 Legislação de contratação da elaboração do projeto de AVAC ...21

3.3.4 Dimensionamento do sistema de AVAC ...21

3.3.5 Conceção Geral do sistema de AVAC ...22

3.3.6 Espaços técnicos e couretes técnicas de AVAC ...24

3.3.7 Instalação elétrica associada aos sistemas de AVAC ...24

3.3.8 Gestão Técnica Centralizada (GTC)...24

3.3.9 Ventilação de desenfumagem, RCF e compartimentação corta-fogo ...25

3.3.10 Desenvolvimento do projeto de AVAC contemplando duas fases de obra...25

3.4 Rede de Dados ... 26 3.4.1 FASE 1 ...26 3.4.2 FASE 2 ...27 3.5 Instalações Elétricas ... 29 3.5.1 FASE 1 ...29 3.5.2 FASE 2 ...30 3.6 Segurança ... 31 3.6.1 Contexto ...31 3.6.2 Classificação do edifício...31 3.6.3 Compartimentação ...31

3.6.4 Sistema Automático de Deteção de Incêndios ...33

3.6.5 Rede de Incêndio Armada ...33

3.6.6 Iluminação de Emergência...34

3.6.7 Sistema de Controlo de Acessos ...34

3.6.8 Sistema de Controlo de Acessos ...34

3.6.9 Programa ...34

3.7 Rede de Esgotos ... 37

3.7.1 Introdução ...37

3.7.2 Condicionantes / Situação Atual ...37

3.7.3 Princípios de intervenção – Fase 1...38

3.7.4 Outros aspectos ...38

4 ESTIMATIVA DE CUSTOS ... 39

5 QUADRO DE ÁREAS Existentes ... 40

6 ANEXOS... 41

6.1 Peças Desenhadas ... 41

6.1.1 Desenhos Gerais...41

(3)

Figuras

Figura 1 - Perspetiva do Campus Alameda, assinalando a localização do Pavilhão de Informática I (a cores) ... 4

Figura 2 - Planta do Campus Alameda, assinalando a localização do Pavilhão de Informática I (a vermelho) ... 5

Figura 3 - Pisos do Pavilhão Informática I ... 6

Figura 4 - Corte longitudinal do Pavilhão Informática I ... 6

Figura 5 - Corte longitudinal com indicação do faseamento ... 9

Figura 6 – Piso -1 – Sala Técnica ... 10

Figura 7 Piso -1 – Laboratório de Cibersegurança 1 ... 11

Figura 8– Piso -1 – Laboratório de Cibersegurança 2 ... 11

Figura 9– Piso 1 – Laboratório de Ciência de Dados ... 12

Figura 10- PISO 3 - Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos ... 12

Figura 11 - PISO 3 – Sala de Portáteis ... 13

Figura 12 - Planta da cobertura ... 15

Figura 13 - Corte C – D ... 15

Figura 14 - Registo fotográfico zona A – revestimento a tela asfáltica ... 16

Figura 15 - Registo fotográfico zona B – revestido em lajetas ... 16

Figura 16 - Registo fotográfico zona C– revestimento a mosaico hidráulico. ... 16

Figura 17 - Espaços de Aprendizagem Activa ... 17

Figura 18 - Indiana University's Immersive Showcase Classroom ... 18

Figura 19 - Indiana University's Collaborative Learning Studio ... 19

Figura 20 - San Diego State University's Learning Glass Studio ... 19

Figura 21 - Compartimentação do Piso -1 ... 32

Figura 22 - Compartimentação do Piso 0 ... 32

Figura 23 - Compartimentação do Piso 1 ... 32

Figura 24 - Compartimentação do Piso 2 ... 32

Figura 25 - Compartimentação do Piso 3 ... 32

Figura 26 - Porta corta-fogo ... 32

Figura 27 - Comunicação com o Pavilhão de Mecânica II ... 33

Figura 28 - Central de Incêndio ... 33

Figura 29 - Manómetro da RIA (Piso 3) ... 34

Figura 30 - Controlo de acessos ... 34

Figura 31 - Levantamento in situ, com base nas plantas existentes ... 37

Figura 32 - Pontos da rede de energia e da rede de dados no Piso -1 ... 41

Figura 34 - Pontos da rede de energia e da rede de dados no Piso 1 ... 42

Figura 33 - Pontos da rede de energia e da rede de dados no Piso 0 ... 42

Figura 36 - Pontos da rede de energia e da rede de dados no Piso 3 ... 43

(4)

Sumário Executivo

Apresenta-se neste documento o Programa Preliminar para o desenvolvimento do projeto de Reabilitação do Pavilhão de Informática I, o qual envolve contratação dos seguintes projetos:

 Arquitetura;

 Estabilidade;

 Instalações e Equipamentos de AVAC;

 Rede de Dados e Comunicações;

 Instalações Elétricas;

 Redes de Esgotos e drenagem de águas residuais e pluviais;

 Segurança Contra Incêndios;

 Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição;

 Plano de Segurança e Saúde, em fase de obra.

Os projetos terão de cumprir toda a regulamentação e condicionantes em vigor e deverão ser regidos por um conjunto de princípios orientadores definidos no presente documento, através dos quais se pretendem garantir as adequadas condições de segurança e conforto na utilização dos espaços úteis dos edifícios.

O presente documento está organizado da seguinte forma: 1. Contexto e descrição do edifício existente; 2. Objetivos Gerais da intervenção e faseamento; 3. Princípios de Intervenção para os projetos; 4. Estimativa de Custo da obra;

(5)

1 CONTEXTO

1.1

Descrição do edifício

O edifício Pavilhão de Informática I, inicialmente designado por Pavilhão de Novas Licenciaturas, localiza-se no sector Nordeste do Campus Alameda do Instituto Superior Técnico, confinando com a Av. António José de Almeida. Este edifício, projetado em 1988 pelo atelier Pardal Monteiro e construído em 1991, surgiu como uma ampliação para Poente do Pavilhão de Mestrados (atual Pavilhão de Mecânica II).

Figura 2 - Planta do Campus Alameda, assinalando a localização do Pavilhão de Informática I (a vermelho)

Este pavilhão é composto por dois corpos de três pisos em continuidade com a identidade arquitetónica dos edifícios originais, balizando entre eles um terceiro volume de três pisos, suspenso, com uma nova linguagem arquitetónica de fachada, sendo revestida inteiramente por uma superfície envidraçada contínua em sistema VEC. A suspensão deste volume permite a criação de uma passagem que assegura o acesso automóvel a esta secção do Campus.

Para além destes três volumes aparentes, o edifício é ainda composto por um piso enterrado e por um volume semienterrado a Poente com dois anfiteatros e uma sala técnica para equipamentos de ar-condicionado e ventilação. A cobertura do edifício é plana, sendo impermeabilizada através de tela asfáltica.

(6)

1.2

Organização espaço-funcional:

O acesso principal do edifício é feito a partir do pátio a Sul do edifício, através de um espaço de receção que se localiza ao nível do piso 0, à cota de soleira de 84,30m, sob o volume envidraçado suspenso. Este espaço de receção é delimitado por uma envolvente envidraçada com caixilharia metálica e engloba o núcleo de circulações verticais do edifício, com caixa de escadas e elevador hidráulico.

Ao nível do piso 0, os espaços de circulação formam um anel de corredores que conectam à zona dos anfiteatros a Poente e terminam num segundo acesso ao exterior para o pátio a Sul do edifício.

Ao longo dos restantes pisos, as circulações são realizadas a partir do núcleo de escadas e distribuídas por meio de corredores ao longo eixo central do edifício.

Apesar da aparente coerência volumétrica do edifício, a delimitação dos espaços que pertencem ao Pavilhão de Informática I é variável ao longo dos pisos na sua extremidade Nascente, onde comunica com o Pavilhão de Mecânica II.

A actual ocupação do edifício é definida pelo seguinte programa:

Piso -1 – Laboratórios de Informática 1, 2 e 3, Salas técnicas e arrecadações da RNL, arquivo e arrecadações do DEI,

vestiário dos serviços de limpeza, sala de portáteis, IS femininas e uma copa

Piso 0 – Portaria, salas de aula F1 e F2, Anfiteatros FA1 e FA2, Casa das Máquinas AVAC e Instalações Sanitárias;

Piso 1 – Salas de aula F3 e F4, Laboratórios de Informática 6 e 7 e Instalações Sanitárias;

Piso 2 – Laboratórios de Informática 8, 10, 11, 13 e 14, Administração da RNL, arquivo DEI e Instalações Sanitárias;

Piso 3 – Laboratório de Informática 15 e gabinetes de apoio;

Corte longitudinal

Figura 3 - Pisos do Pavilhão Informática I

(7)

2 OBJETIVOS

2.1

Objetivos Gerais

A intervenção visa a Reabilitação do Pavilhão de Informática I, com os seguintes objetivos gerais:

 Dotar o edifício de instalações de climatização e ventilação, adequadas à utilização dos espaços e às exigências decorrentes do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS) – Decreto-Lei nº 118/2013 de 20 de Agosto e todas as alterações subsequentes ao referido, como o Decreto-Decreto-Lei nº 194/2015 de 14 de Dezembro, em termos das condições de conforto, eficiência energética e cumprimento dos parâmetros da QAI;

 Renovar integralmente as redes de dados, as instalações elétricas e iluminação;

 Rever as condições de segurança contra incêndio e a sinalética do edifício;

 Requalificar os revestimentos e vãos interiores de modo a criar espaços atrativos, dotados de soluções duradouras e resistentes ao uso continuado, do ponto de vista físico-construtivo e funcional;

 Reabilitar revestimentos e vãos exteriores, sistemas de impermeabilização e sistemas de sombreamento;

 Ampliar e qualificar os espaços de aprendizagem, especificamente para as áreas de cibersegurança, interacção pessoa-máquina, inteligência artificial e aprendizagem automática, engenharia e ciência de dados e introduzir mobiliário adequado;

 Ampliar a área construída do piso 3 para o terraço Poente, criando um espaço de aprendizagem informal;

 Otimizar a rede de esgotos e drenagem de águas residuais e pluviais do edifício e instalações sanitárias;

 Contemplar soluções sustentáveis do ponto de vista ambiental de modo a garantir a redução de custos de gestão e de manutenção, redução dos consumos de energia e impactos ambientais;

 Melhorar as condições de acessibilidade e circulação para pessoas com mobilidade condicionada ao edifício, garantindo o cumprimento das exigências decorrentes do Regime da Acessibilidade aos Edifícios e Estabelecimentos que Recebem Público – Decreto-Lei nº 136/2006 de 8 de Agosto.

 Conceber espaços de aprendizagem ativa, bem como espaços de aprendizagem informal.

2.2

Programa do edifício

É prevista a alteração do programa funcional do edifício de acordo com os seguintes pontos e com as plantas em anexo:

2.2.1

Piso -1 – Laboratórios de Cibersegurança 1 e 2

A reconfiguração espacial do piso da cave considera a ampliação e qualificação dos Laboratórios de Informática, contemplando ainda a relocalização da Sala Técnica para a centralização dos bastidores e servidores da rede de dados do edifício, bem como a remoção dos espaços de arquivo, arrecadação e vestuários.

Deverão ser definidos dois laboratórios amplos destinados ao ensino e prática de cibersegurança:

 Laboratório de Cibersegurança 1: resulta da junção da antiga Sala Técnica com os LAB 1 e LAB 2 e zona de corredor, totalizando cerca de 115 m2;

 Laboratório de Cibersegurança 2: resultará da união dos actuais espaços de arquivo, arrecadação, vestuário e sala de portáteis, com demolição das divisórias existentes e reorganização de traçados de instalações de águas, esgotos, electricidade e redes de dados, totalizando 180 m2.

(8)

2.2.2

Piso 0 – Aumento da área de recepção

O programa do piso 0 será mantido. Deverá ser previsto o aumento da área da recepção.

2.2.3

Piso 1 – Laboratório de Ciência de Dados

Laboratório de Engenharia e Ciência de Dados: resultará da junção dos laboratórios de informática LAB 6 e LAB 7. As salas de aula F3 e F4 serão reabilitadas tendo por base os princípios de espaços aprendizagem activa.

2.2.4

Piso 2 - Laboratórios de Inteligência Artificial e Aprendizagem Automática 1, 2, 3, 4

Os laboratórios de informática LAB 8, LAB 10 serão juntos e os LAB 11, LAB 13 e LAB 14 serão mantidos, passando a ser laboratórios dedicados à Inteligência Artificial e Aprendizagem Automática.

2.2.5

Piso 3 – Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos

O programa funcional do Piso 3 será inteiramente destinado a espaços de aprendizagem informal nas áreas das interfaces pessoa-máquina e jogos, sendo constituído por dois grandes espaços:

 Laboratório 15, que manterá a sua configuração espacial;

 Sala de Portáteis, que decorrerá da ampliação da área construída dos restantes espaços deste piso através da ocupação parcial do terraço Poente.

Neste piso deverá ser ainda considerada a criação de um espaço exterior coberto, acessível, na zona sobrante de terraço a Poente.

2.3

Faseamento do Projeto de Execução

O projeto de execução para a realização da empreitada deverá contemplar duas fases de obra, interligadas entre si, mas a realizar em momentos temporais diferentes. A primeira fase compreende apenas os espaços no Piso -1 e Anfiteatros, enquanto a intervenção nos restantes pisos será realizada numa segunda fase.

(9)

FASE 1 – Piso -1 e Anfiteatros

Arquitetura Reorganização do Piso -1, renovação de revestimentos interiores e mobiliário.

AVAC Climatização e ventilação do Piso -1 e Anfiteatros. Remodelação da Sala Técnica, com previsão da implantação de todos os equipamentos necessários para a climatização e ventilação dos restantes pisos (fase 2).

ITED Nova sala técnica para bastidores e servidores; Renovação da rede de dados no Piso -1;

Instalações Elétricas Renovação de quadros elétricos: QE geral dos pisos -1 e 0, QE da Sala Técnica; Renovação de caminhos de cabos, iluminação e tomadas.

Segurança Revisão geral: SADI, Rede Incêndio Armada (RIA), compartimentação e portas CF, sinalética de emergência

FASE 2 – Pisos 0, 1, 2 e 3

Arquitetura

Remodelação do Piso 3; Junção dos Laboratórios 6 e 7 (piso 1) para criação do Laboratório de Ciência de Dados. Geral: Renovação de revestimentos interiores, de vãos interiores e de vãos exteriores, revisão de acessibilidades e mobiliário.

Estabilidade Estruturas da ampliação do Piso 3 e reforço de lajes nos atravessamentos de novas coretes.

AVAC Instalação de todos os equipamentos do sistema de ventilação e climatização nos espaços do Piso 0,1 e 2;

ITED Renovação integral da rede em todo o edifício: bastidores e caminhos de cabos.

Instalações Elétricas Renovação de quadros elétricos: QE Piso 0,1, 2 e 3.

Considerar caminhos de cabos, iluminação e tomadas nos espaços referenciados;

Fase 1 – vermelho

Fase 2 - azul

(10)

3 PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO

De acordo com os objetivos descritos anteriormente, são definidos neste capítulo os princípios orientadores do projeto de execução a desenvolver para a reabilitação do Pavilhão de Informática I, constituído por um projeto de execução de Arquitetura, os projetos de execução para cada especialidade: Estabilidade, AVAC, IE, ITED, Segurança e ainda o PSS de projeto e o PPGRCD.

Em cada subcapítulo de especialidade são descritas as instalações existentes, apresentando-se os princípios de intervenção e os objetivos específicos de cada projeto, de acordo com cada fase da intervenção.

Deverá ser incluída a realização de todos os trabalhos de levantamento e sondagens necessários à correta execução dos diversos projetos de execução.

Para além dos elementos a elaborar nas diversas fases de projecto, de acordo com a Portaria n.º 701-H/2008, o Projecto de Arquitectura deverá ainda incluir a realização de um conjunto de simulações 3D realistas que permitam a pré-visualização das acções de requalificação dos espaços interiores de forma expressiva e atractiva.

3.1

Arquitetura

3.1.1

FASE 1

PISO -1 - Reconfiguração de tetos falsos e couretes para integrar novas instalações de AVAC, IE e dados:

 Remoção de tetos falsos do corredor do piso -1;

 Introdução de esteiras aparentes nos tetos do corredor para passagem de cabos de forma organizada;

 Reparação e pintura dos tetos e paredes sobre os tetos falsos existentes dos corredores para permitir a passagem das instalações técnicas à vista, promovendo a renovação da estética e identidade do edifício;

 Prever a possibilidade de inserção, na Fase 2, de novas couretes que permitirão a distribuição vertical de AVAC para os espaços dos pisos superiores, minimizando o recurso a uma distribuição horizontal nos tetos dos corredores. (confirmar exequibilidade destas couretes no atravessamento das lajes, prevendo soluções de reforço estrutural se necessário. Confrontar com pré-dimensionamento de secções das condutas a instalar, com os pés-direitos dos espaços e com os vãos de bandeira nos corredores)

PISO -1 - Sala Técnica:

 Reorganização espacial dos espaços do Piso -1, de modo a centralizar num mesmo espaço os bastidores e servidores que servem o edifício, localizado no atual “LAB 3”;

 Aspetos a considerar na conceção da nova sala técnica:

 Remodelação dos revestimentos de paredes, tetos e pavimentos;

 Remoção dos tetos falsos, deixando instalações à vista;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE e ITED na arquitetura e harmonia visual do espaço;

(11)

PISO -1 - Laboratório de Cibersegurança 1:

 Unificação dos “LAB1”, “LAB2” e “Sala Técnica RNL”, de modo a obter um único laboratório amplo, concebido segundo os princípios de aprendizagem activa;

 Requalificação dos espaços do novo Laboratório;

 Reabilitação/substituição dos revestimentos de pavimentos, paredes e tetos;

 Substituição ou remoção do teto falso,deixando instalações à vista e pintura de cor preto dos tetos e aplicação de elementos para correção acústica;

 Novo mobiliário para otimizar a utilização do espaço e integração de tomadas elétricas e rede de dados, com mobilidade e flexibilidade para criar diversas configurações do espaço de laboratório;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE e ITED no desenho e harmonia visual do espaço.

PISO -1 - Laboratório de Cibersegurança 2:

 Ampliação do espaço existente através da absorção das salas de “Arrecadação RNL”, “Arquivo DEI”, “Vestuário Serviços de Limpeza”, “Arrecadação DEI” e “Corredor”;

 Requalificação dos espaços de acordo com os princípios de aprendizagem activa:

 Reabilitação/substituição dos revestimentos de pavimentos, paredes e tetos;

 Substituição ou remoção do teto falso, deixando instalações à vista e pintura de cor preto dos tetos e aplicação de elementos para correção acústica de modo a obter um conforto acústico optimizado;

 Novo mobiliário para otimizar a utilização do espaço e integração de tomadas elétricas e rede de dados, com mobilidade e flexibilidade para criar diversas configurações do espaço de laboratório;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE e ITED no desenho e harmonia visual do espaço;

 Desviar os pontos de drenagem e de alimentação de água existentes na zona da copa.

PISO -1 - Corredor e restantes espaços:

 Pintura de tetos e paredes interiores, incluindo reparações onde necessário;

 Reparação e envernizamento de rodacadeiras;

Piso 0 - Anfiteatros FA:

Substituição de tetos falsos dos anfiteatros;

 Pintura de paredes interiores;

 Reparação e envernizamento de rodacadeiras;

Afagamento e envernizamento de pavimentos em madeira e respetivos rodapés.

Renovação de mobiliário (cadeiras e palco)

Figura 8– Piso -1 – Laboratório de Cibersegurança 2 Figura 7 Piso -1 – Laboratório de Cibersegurança 1

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3.1.2

FASE 2

PISO 1: Laboratório de Ciência da Dados:

 Unificação dos “LAB6”, “LAB7”, de modo a obter um único laboratório amplo, concebido segundo os princípios de aprendizagem activa;

 Requalificação dos espaços do novo Laboratório;

 Reabilitação/substituição dos revestimentos de pavimentos, paredes e tetos;

 Substituição ou remoção do teto falso, deixando instalações à vista e aplicação de elementos para correção acústica;

 Novo mobiliário para otimizar a utilização do espaço e integração de tomadas elétricas e rede de dados, com mobilidade e flexibilidade para criar diversas configurações do espaço de laboratório;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE e ITED no desenho e harmonia visual do espaço.

PISO 3 - Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos:

 Remodelação de adaptação a um espaço de aprendizagem ativa, adequado ao uso de computadores portáteis:

 Remoção de armários no perímetro da sala;

 Afagamento e envernizamento de pavimentos em tacos de madeira e respetivos rodapés;

 Definição de nova aparência para os tectos, incluindo a integração de instalações existentes a manter, remoção de instalações obsoletas e introdução de elementos para a optimização da acústica do espaço;

 Substituição de estores de sombreamento interiores;

 Novo mobiliário para otimizar a utilização do

espaço e integração de tomadas elétricas e rede de dados, com mobilidade e flexibilidade para criar diversas configurações do espaço de laboratório;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE, ITED e Iluminação no desenho e harmonia visual do espaço. Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos

Figura 10- PISO 3 - Laboratório de Interacção Pessoa-Máquina e Jogos Figura 9– Piso 1 – Laboratório de Ciência de Dados

(13)

PISO 3 – Sala de Portáteis:

 Ampliação e remodelação de espaços para adaptação a um espaço de aprendizagem informal, adequado ao uso de computadores portáteis:

 Remoção de armários no perímetro da sala;

 Demolição de divisórias, paredes e vãos;

 Novas paredes e vãos exteriores de fachada, com a mesma linguagem do volume envidraçado existente;

 Extensão da cobertura, com a mesma solução construtiva;

 Revestimentos interiores e exteriores da nova construção;

 Estrutura de sombreamento para o terraço acessível, estudando soluções integradas em harmonia com o património edificado do Campus Alameda;

 Reabilitação/substituição dos revestimentos de pavimentos e paredes;

 Definição de nova aparência para os tectos, incluindo a integração de instalações existentes a manter, remoção de instalações obsoletas e introdução de elementos para a optimização da acústica do espaço;

 Substituição de estores de sombreamento interiores;

 Novo mobiliário para otimizar a utilização do espaço e integração de tomadas elétricas e rede de dados, com mobilidade e flexibilidade para criar diversas configurações do espaço;

 Integração do traçado das redes de AVAC, IE, ITED e Iluminação no desenho e harmonia visual do espaço;

 Criação de uma zona de copa e de refeições;

 Criação de zonas de estada informais no espaço exterior coberto, com recurso a mobiliário de lounge;

 A solução construtiva a adotar para a ampliação do piso 3 deverá ter um custo não superior a 1.400€/m2, contemplando neste valor todas as especialidades envolvidas;

 A viabilidade desta ampliação deverá ser avaliada em sede de Estudo Prévio, em função da solução proposta pelo projetista, em termos de compatibilidade estrutural, arquitetónica e construtiva com a edificação existente.

Reparação e manutenção de vãos exteriores:

 Revisão/reparação/afinação dos vãos exteriores, portas e janelas, incluindo pintura, envernizamento e aplicação de películas pelo exterior do envidraçado de modo a otimizar o coeficiente de transmissão térmica;

 Substituição de estores de sombreamento interiores danificados;

Renovação de revestimentos interiores dos pisos 0, 1, 2 e 3:

 Pintura de tetos e paredes interiores, incluindo reparações onde necessário;

 Afagamento e envernizamento de pavimentos em tacos de madeira e respetivos rodapés;

 Reparação e envernizamento de rodacadeiras;

 Substituição de mobiliário das salas de aula e dos laboratórios de informática, tendo em atenção que os espaços de aprendizagem activa deverão seguir os princípios elencados no ponto 3.1.4 do programa.

Acessibilidade e sinalética:

 Permitir o acesso para pessoas com mobilidade condicionada a todo o edifício:

 Introdução de rampa no corredor do piso 1, alterando a posição das portas corta-fogo;

 Eliminação de barreiras no acesso e introdução de sinalética apropriada;

(14)

 Adaptação de um WC existente para mobilidade condicionada, no piso 0;

 Aumento da área de passagem, na fachada exterior, para a evacuação da zona dos anfiteatros;

Modernização das Instalações Sanitárias:

 Introdução de sensores de movimento nas cabines;

 Secadores de mãos inteligentes;

 Substituição de torneiras por bicas com sensores de movimento;

 Integração de urinóis sem água.

Reabilitação da cobertura:

Reabilitação da impermeabilização da cobertura existente, de acordo com as indicações do ponto 3.1.3.

Diversos:

 Reabilitação da estrutura metálica e envidraçado do átrio de entrada, incluindo o aumento de área do átrio através da deslocação do plano envidraçado para Sul;

 Substituição do balcão de atendimento na zona de entrada principal;

 Reabilitação das escadas, incluindo pintura dos corrimãos;

 Revisão/reparação/afinação de todas as portas interiores, incluindo pintura ou envernizamento, reparação/afinação de ferragens e a respectiva mestragem;

PISO 2:

 Introdução de armários para guardar computadores nos laboratórios de Inteligência Artificial 1 e 2.

(15)

3.1.3

Reabilitação da Cobertura

Introdução

O projeto a desenvolver deverá incluir a intervenção necessária à reabilitação da impermeabilização da cobertura existente.

Situação atual

Como se pode constatar, o Pavilhão de Informática I apresenta essencialmente três níveis de cobertura, cuja solução original de impermeabilização se encontra executada em borracha butílica, revestida com diferentes soluções de proteção pesada:

- Zona A, que corresponde a uma zona técnica, de acesso restrito. A impermeabilização desta zona sofreu já intervenções de reabilitação, encontrando-se atualmente executada em tela asfáltica autoprotegida;

- Zona B, que corresponde a uma zona inacessível, revestido a lajetas sobrelevadas; - Zona C, que corresponde a uma zona acessível, revestido a mosaico hidráulico.

Figura 12 - Planta da cobertura

(16)

Todas as zonas correspondem a coberturas planas, como mostram as fotografias em baixo. A intervenção na zona A ficará excluída no contexto

do presente projeto. Em termos de acessibilidade o terraço é apenas utilizado esporadicamente existindo alguns aparelhos de AVAC instalados.

Assim, no âmbito desta empreitada, apenas iremos intervir na Zona C.

Objetivos

Pretende-se, assim, que o adjudicatário desenvolva um projeto de execução com vista à reabilitação da cobertura do Pavilhão de Informática I, nomeadamente da zona C.

A zona C consiste num terraço cujo revestimento de pavimento se encontra executado em ladrilhos hidráulicos com pendente em direção às caleiras existentes junto ao contorno envolvente, as quais encaminham as águas para os respetivos ralos. Segundo o que foi possível apurar, deverá existir um sistema de impermeabilização realizado em borracha butílica sob o revestimento em ladrilho hidráulico, o qual deverá estar danificado tal como comprovam a infiltrações registadas. O muro, na envolvente ao terraço, está rebocado apresentando fissuras generalizada.

Genericamente, a intervenção a realizar compreende as seguintes atividades: verificação e correção, se necessário das pendentes, aplicação de novo sistema de impermeabilização que permita tráfego pedonal intenso, incluindo remates nas platibandas e tubos de queda, reparação e pintura do muro envolvente e a remoção de aparelhos de AVAC existentes.

A solução a apresentar deverá permitir minimizar os custos de investimento bem como custos de manutenção futura.

3.1.4

Espaços de Aprendizagem Ativa

No âmbito deste projeto pretende-se que os seguintes espaços sejam concebidos de acordo com os princípios de Espaços de Aprendizagem Ativa:

 Laboratórios de Cibersegurança 1 e 2 (Piso -1);

 Laboratórios de Ciência de Dados (Piso 1);

 Salas de aula F3 e F4 (Piso 1).

Figura 16 - Registo fotográfico zona A – revestimento a tela asfáltica

Figura 16 - Registo fotográfico zona B – revestido em lajetas

(17)

Figura 17 - Espaços de Aprendizagem Activa

A concepção dos Espaços de Aprendizagem Activa deverá seguir as linhas orientadoras e os casos de estudo elencados neste programa, devendo ser confirmados e revistos em fase de projecto juntamente com o IST os equipamentos e programa pedagógico de cada uma das salas de aula e laboratórios, por forma a optimizar os layouts e infraestruturas. Na estimativa orçamental deste programa está previsto um valor de 40.000€ por cada espaço de aprendizagem activa, sendo este valor dedicado ao mobiliário, equipamentos e instalações específicos de cada espaço.

Notas gerais sobre os espaços de aprendizagem informal:

 Todos os espaços deverão ser dotados de wireless e de rede estruturada de modo a permitir o estudo nos PC’s dos utilizadores. A distribuição da cablagem e das tomadas de rede será implementada em função da definição e da localização dos serviços que exigem a utilização das tecnologias de informação e comunicação. A utilização específica de cada uma das áreas (cibersegurança, interfaces pessoa-máquina e jogos, inteligência artificial e aprendizagem automática, ciência de dados) exige que, durante a fase de projecto, exista um processo contínuo de interacção com o departamento de engenharia informática do IST, que definirá os requisitos específicos de cada área.

 Os espaços deverão ser generosamente dotados de tomadas de energia para ligação das baterias dos equipamentos portáteis, de acordo com a ocupação, de modo que a sua distribuição não condicione as possibilidades de combinação de mesas e de outros equipamentos.

 A escolha do mobiliário deve garantir a flexibilidade de utilização. A utilização dos espaços deve ser ajustável em função da evolução das tecnologias (exemplo: tendência para equipamentos pessoais cada vez mais pequenos e transportáveis). Os revestimentos devem ser resistentes para permitir o fácil deslizamento dos equipamentos que, por sua vez, devem ser leves e de fácil manuseio.

 Sendo espaços permanentemente ocupados, com períodos de atividade muito intensa, deverão ser asseguradas condições adequadas de iluminação natural e artificial bem como de absorção sonora de modo a evitar interferências entre as distintas áreas funcionais, sem prejuízo da desejável permeabilidade física e visual entre espaços.

 Ao longo da última década, o conceito de espaços para a aprendizagem ativa tem vindo a ganhar grande relevância, contribuindo para a modernização dos métodos pedagógicos de modo enquadrado com os avanços tecnológicos e sociais.

(18)

 Alguns dos primeiros exemplos são a “Student-Centered Active Learning Environment for Undergraduate Programs” (SCALE-UP) da North Carolina State, e as salas “Technology Enabled Active Learning” (TEAL) do MIT em Massachusetts.

 Estes esforços focam-se na transformação do formato clássico da sala de aula para espaços que promovam o trabalho baseado em projetos e trabalho de equipa.

 Referindo um caso mais recente de um espaço concebido para promover a interatividade e experiência imersiva dos estudantes é o” Immersive Showcase Classroom” da Indiana University. Este sistema recorre a uma vídeo-parede que utiliza o software “Mersive Solstice” para promover a colaboração, tomadas de decisão e partilha de conteúdos através de qualquer dispositivo móvel. Qualquer pessoa na sala pode participar.

 Outro espaço na Indiana University é o “Collaborative Learning Studio”, concebido para permitir a aprendizagem ativa para aulas com elevado número de alunos. A sala tem 16 mesas colaborativas, acomodando 120 alunos. Os alunos podem partilhar o seu trabalho numa vídeo-parede de 6 metros. Cada mesa colaborativa está equipada com um monitor de 40 polegadas, computador, teclado, rato, interfaces VGA e HDMI, controlo de visualização de conteúdos e um microfone. O professor pode transferir conteúdos para os monitores das mesas colaborativas ou projetar o conteúdo de qualquer das mesas na vídeo-parede ou projetores.

 De modo a promover uma reforma curricular e de se afastarem do convencional fluxo unidirecional de informação didática que se vê com frequência nas grandes salas de aula, a San Diego State University criou um conjunto de “Learning Research Studios” para permitir a experimentação da metodologia de aprendizagem ativa.

 Um dos espaços é designado por “Learning Glass Studio” e utiliza uma tecnologia para gravar as palestras que permite ao professor tomar notas enquanto está em contacto visual com os estudates, ou seja, um grande painel transparente com um sistema de captura vídeo. O instrutor escreve normalmente, da esquerda para a direita; o sistema captura a imagem através do vidro; e depois a imagem gravada é invertida para que os alunos possam ver as notas corretamente através de um monitor. O ambiente permite que os professores interajam com os alunos e gravem a sessão, além de transmiti-la ao vivo para alunos remotos.

(19)

Figura 19 - Indiana University's Collaborative Learning Studio

Figura 20 - San Diego State University's Learning Glass Studio

3.2

Estabilidade

No âmbito da ampliação da área construída do Piso 3 será necessário incluir um Projeto de Estabilidade que terá como objetivos:

 Efetuar uma análise das condições reais de capacidade resistente dos elementos estruturais existentes (ensaios in-situ) e verificar a sua capacidade para resistir às novas condições de carga resultantes da ampliação da área coberta do piso 3 (ações permanentes e variáveis);

 Por defeito, a carga da solução definida para os novos elementos deverá ser limitada à capacidade da laje existente;

 Em caso de absoluta necessidade, deverão então definir-se as soluções estruturais necessárias a garantir a adequada capacidade resistente dos novos elementos construídos.

(20)

3.3

AVAC – Projeto de execução do sistema de climatização e ventilação

3.3.1

Descrição da instalação de AVAC existente no Pavilhão de Informática I

A instalação de AVAC existente no Pavilhão de Informática I é composta por vários sistemas autónomos do tipo bomba de calor de expansão direta, do tipo split ou multisplit para todos os espaços dos Pisos: 0,1,2,e 3. De salientar, que as unidades exteriores estão instaladas na sala técnica (Piso -1) e na cobertura do corpo 3 do Pavilhão de Informática I, no terraço acessível pelo Laboratório 15, instalado no Piso 3 do edifício.

No Piso -1 (Cave) está instalado um sistema do tipo “tudo-ar”, composto por uma Unidade de Tratamento de Ar (UTA) com bateria de expansão direta, do tipo bomba de calor, localizada na sala técnica do piso -1. Este equipamento efetua a climatização e ventilação de todos os espaços do Piso -1, através de uma rede de condutas de insuflação e retorno, com difusão em grelhas de insuflação e retorno, instaladas na própria conduta de secção retangular.

Para cada um dos Anfiteatros FA1 e FA2 está instalado um sistema do tipo “tudo-ar”, composto por uma Unidade de Tratamento de Ar (UTA) com bateria de expansão direta, do tipo bomba de calor, localizada na sala técnica do piso -1. Este equipamento efetua a climatização e ventilação do espaço do anfiteatro, através de uma rede de condutas de insuflação e retorno, cuja difusão é efetuada por difusores retangulares instalados no teto falso, sendo o retorno igualmente efetuado por grelhas no teto falso.

De salientar, que durante o ano de 2018 será executada uma empreitada de instalação de um sistema de AVAC para o Laboratório 15 – Piso 3, que será do tipo “tudo-ar”, composto por uma Unidade de Tratamento de Ar (UTA) com bateria de expansão direta, do tipo bomba de calor, integrada num sistema VRF. A difusão será efetuada por condutas de insuflação de secção retangular e difusores de alta indução, sem aplicação de teto falso, ficando todo o sistema de difusão e retorno à vista dos utilizadores. A UTA e o VRF serão instalados na cobertura do corpo 3 do edifício, com acesso pelo próprio Laboratório 15. De salientar, que este sistema de AVAC poderá ser autónomo do sistema centralizado a projetar para o restante edifício, pois o espaço do Laboratório 15, irá funcionar de forma contínua, em relação aos outros espaços dos pisos inferiores – salas de aula e laboratórios de computação. Neste sentido, será instalado um sistema de controlo para o espaço com sondas de temperatura ambiente e sonda de retorno, cujo painel de interação com os utilizadores ficará no próprio Laboratório 15.

3.3.2

Legislação técnica para elaboração do projeto de AVAC

No sentido de se proporcionar as adequadas condições de conforto, de tratamento do ar interior e eficiência energética deverá ser tido em conta o cumprimento de toda a legislação nacional aplicável, como o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS) – Decreto-Lei nº 118/2013 de 20 de Agosto e todas as alterações subsequentes ao referido, como o Decreto-Lei nº 194/2015 de 14 de Dezembro.

Igualmente, deverá se cumprir as respetivas portarias publicadas em complemento ao RECS, em especial a Portaria 353-A/2013 de 4 de Dezembro e a Portaria nº 349-D/2013 de 2 de Dezembro.

Em termos de requisitos acústicos, deverá se cumprir o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE) – Decreto-Lei nº 129/2002 de 11 de Maio e respetivas alterações ao mesmo, produzidas com a posterior publicação do Decreto-Lei nº 96/2008 de 9 de Junho.

O dimensionamento da instalação elétrica associada aos sistemas de AVAC deverá cumprir na íntegra as Regras técnicas das instalações elétricas de baixa tensão (RTIEBT).

(21)

3.3.3

Legislação de contratação da elaboração do projeto de AVAC

A contratação da elaboração do projeto de AVAC será conforme o definido na Portaria 701H/2008 de 29 de Julho, sendo que, o projeto irá se se desenvolver nas seguintes fases:

1) Programa Base 2) Estudo Prévio; 3) Anteprojeto; 4) Projeto de execução; 5) Assistência técnica;

Deverá o projetista cumprir todos os artigos gerais e artigos específicos (artigo 42º até ao artigo 45º da Subsecção IV – Instalações, equipamentos e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado) definidos na Portaria 701H/2008 de 29 de Julho, no que respeita ao desenvolvimento e entrega de elementos em cada fase do projeto, sendo que, na fase de estudo prévio, o pré-dimensionamento dos equipamentos será acompanhado com uma matriz de decisão de várias soluções de mercado para produção térmica e de acumulação.

Os pesos relativos de cada fase de desenvolvimento de projeto e os prazos máximos de entrega dos elementos ao Dono-de-Obra são definidos da seguinte forma:

1) Programa Base - 10%: entrega em 15 dias seguidos a partir da assinatura do contrato; 2) Estudo Prévio – 10%: entrega em 15 dias seguidos a partir da aprovação do Programa Base; 3) Anteprojeto – 30%: entrega em 30 dias seguidos a partir da aprovação do Estudo Prévio; 4) Projeto de execução - 40%: entrega em 30 dias seguidos a partir da aprovação do Anteprojeto; 5) Assistência técnica – 10%: com a receção provisória das empreitadas;

Igualmente, pelo Anexo I da Portaria 701H/2008 de 29 de Julho, a obra será classificada como categoria III, conforme o nº 4 do artigo 11º, sendo que, as habilitações mínimas exigidas aos técnicos de projeto deverão cumprir o definido na Lei nº 40/2015 de 1 de Junho.

3.3.4

Dimensionamento do sistema de AVAC

Deverão ser garantidas condições de conforto térmico e ambiental que permitam as atividades de estudo e investigação no Pavilhão, pelo que, os parâmetros de referência de projeto para o cálculo das cargas térmicas são os seguintes:

1) Condições exteriores de referência:

Localização: Lisboa Verão Inverno

Temperatura de bolbo seco (ºC) 34ºC 3ºC

Humidade Relativa (%) 50% 80%

2) Condições interiores de referência:

Localização: Lisboa Verão Inverno

Temperatura de bolbo seco (ºC) 23±2ºC 20±2ºC

Humidade Relativa (%) Não

controlada Não controlada

O método de cálculo de cargas térmicas do projeto e do Indicador de Eficiência Energética (IEEs) referente ao sistema de AVAC deverá ser efetuado por simulação dinâmica multizona, conforme a Portaria nº 349-D/2013, sendo que, o modelo deverá utilizar as soluções construtivas (envolvente exterior e envolvente interior) do Pavilhão de Informática I, já validadas pelo perito qualificado que realizou o certificado energético do campus da Alameda do IST.

(22)

Igualmente, no cálculo dos caudais de ar-novo deverá ser utilizado o método prescritivo considerando-se a solução de ventilação mecânica para todos os espaços com ocupação permanente, conforme o definido na Portaria nº 359-A/2013, sendo que, a concentração de dióxido de carbono não deverá ultrapassar os limites máximos impostos, com especial incidência nas salas de aula, anfiteatros de aulas e laboratórios de computação, conforme a ocupação especificada em documento anexo. Neste sentido, no sistema de controlo para os espaços mencionados deverá se instalar uma sonda de CO2 para medição e retificação dos valores registados, quando acima do limite máximo.

No cálculo das cargas térmicas por espaço (carga máxima) a realizar por simulação dinâmica multizona deverão ser utilizados os perfis diários de simultaneidade e as densidades de ocupação, iluminação e de cargas internas sensíveis (equipamentos instalados) especificados pelo Dono-de-Obra, de acordo com os dados utilizados na certificação energética do Campus da Alameda, que irão ser disponibilizados durante a execução das fases do projeto.

3.3.5

Conceção Geral do sistema de AVAC

A climatização e ventilação dos espaços do Pavilhão de Informática I deverá ser efetuada por um sistema centralizado ar-água, com caudal constante no circuito primário dos equipamentos principais de água refrigerada e água quente, e com caudal variável no circuito secundário de distribuição de água fria e água quente para as unidades terminais.

O projetista também poderá optar por um sistema centralizado de expansão direta, do tipo VRF - bomba de calor, com funcionamento em simultâneo em modo de aquecimento e arrefecimento, em função da orientação da fachada exterior do edifício e cargas internas, sendo que, deverá contemplar na solução de controlo a integração do sistema previamente instalado no Laboratório 15.

Neste sentido, no estudo prévio deverá ser realizado um estudo comparativo das soluções de produção térmica de água fria (7ºC – 12ºC) e água quente (50ºC-45ºC), com a instalação de UPAR de compressão de vapor com condensação a ar do tipo bombas de calor, deverá ainda se estudar a produção térmica de água quente, com a solução de instalação de uma UPAR a 4 tubos para utilização de água quente na climatização e ventilação, assim como, a solução de VRF com funcionamento em simultâneo de aquecimento e arrefecimento.

Os critérios de decisão deverão ser:

 Eficiência Energética global do sistema e dos equipamentos;

 Custos de investimento, operação e manutenção;

 Fiabilidade e Durabilidade;

 Flexibilidade de funcionamento e ampliação do sistema;

 Duração da obra e minimização de alterações construtivas no edifício para instalação dos equipamentos;

O sistema de tratamento de ar-novo para todos os espaços com ocupação permanente deverá ser realizado por Unidades de Tratamento de Ar-Novo (UTAN) a instalar na sala técnica e eventualmente na cobertura do edifício, com variação de caudal de ar e cumprindo todos os requisitos técnicos da Portaria nº 349-D/2013, com módulo de recuperação entálpica, módulos de ventilação “Plug-Fan”, baterias de água fria e água quente e com atenuação acústica.

Nos gabinetes, salas de aula, laboratórios e espaços de lazer, a carga térmica deverá ser retirada por unidades terminais, do tipo ou equivalente a ventiloconvectores ou unidades terminais do VRF, com controlo de temperatura individual, sendo que, o modelo a instalar deverá estar de acordo com a altura do teto falso existente e integração com o projeto de arquitetura a desenvolver para os espaços. A difusão do ar nos espaços poderá ser efetuada através de condutas e difusores ou de modelo de consola junto ao teto falso.

Os critérios de decisão serão os seguintes:

(23)

 Diminuir custos de intervenção nos tetos falsos na compartimentação a manter.

A insuflação do ar-novo tratado poderá ser efetuada diretamente no espaço através de uma rede de condutas a partir da UTAN, sendo que, em conjunto com a extração mecânica no espaço deverá garantir a taxa de renovação especificada. De salientar, que a solução de projeto deverá permitir o seguinte:

 A solução do tipo de unidade terminal, insuflação de ar-novo e extração do ar dos espaços deverá ser a mesma por piso;

 Minimização da intervenção na compartimentação dos espaços e tetos falsos existentes, garantindo a taxa de renovação e a QAI nos mesmos;

 Cumprimento do nível sonoro contínuo equivalente, conforme definido no RRAE, para edifícios de serviços e edifícios escolares e investigação, cujo valor para os gabinetes, salas de reunião e laboratórios deverá ser inferior a 37 dB(A) e salas de aula inferior a 35 dB(A);

Para os Anfiteatros FA1 e FA2, o sistema deverá ser “tudo-ar (Volume de Ar Variável)” com instalação de unidades de tratamento de ar (UTA) com módulo de mistura, filtragem e baterias de água fria e quente e/ou bateria de expansão direta. O ar-novo deverá ser captado para o interior da sala técnica Piso -1, através da grelha existente ou através de um sistema de condutas a instalar no exterior do edifício. De salientar, que a solução de projeto deverá permitir o seguinte:

 Minimização da intervenção na compartimentação do espaço e tetos falsos existentes nos Anfiteatros FA1 e FA2, garantindo a taxa de renovação e a QAI nos mesmos;

 Cumprimento do nível sonoro contínuo equivalente, conforme definido no RRAE, edifícios escolares e investigação, cujo valor para anfiteatros de aulas seja inferior a 30 dB(A), com os espaços sem ocupação;

Para o espaço da sala técnica de dados no Piso -1, o projeto de execução deverá contemplar um sistema totalmente autónomo, do tipo expansão direta, com o funcionamento único em modo de arrefecimento e cujas características técnicas deverão ser equivalentes às de uma unidade do tipo “close-control”, com controlo da temperatura e humidade ambiente. A potência nominal máxima a instalar para o sistema de climatização da sala técnica será de 30 kW. Os condensadores deverão ser localizados na sala técnica de AVAC.

Para a ampliação do Piso 3 – Sala de Portáteis, o sistema de ventilação e climatização deverá ficar integrado no projeto de AVAC para o edifício, cuja solução poderá ser igual á adotada para os restantes laboratórios e salas de aula. No entanto, sendo este um espaço de estudo informal, com variação de ocupação e funcionamento contínuo, também se poderá dimensionar um sistema “tudo-ar (Volume de Ar Variável)” com instalação de unidades de tratamento de ar (UTA) com módulo de mistura, filtragem e baterias de água fria e quente e/ou bateria de expansão direta.

Deverá se considerar ainda o dimensionamento de um sistema de extração mecânica para todos os sanitários existentes no edifício, com a adequação dos caudais de extração aos equipamentos sanitários existentes ou a substituir no projeto de arquitetura. O ventilador de extração deverá ser instalado na cobertura do edifico, em local a definir no projeto, face à localização de tomadas de ar-novo e a direção do vento dominante. O ventilador deverá ser “plug-fan” do tipo caixa de ventilação. A rede de condutas deverá ser dimensionada para os caudais de extração de projeto, assim como, todas as válvulas de extração, que deverão ser escolhidas, de acordo com o projeto de arquitetura a ser desenvolvido. Todos os sanitários deverão estar em depressão em relação aos átrios, sendo que, também deverá ser integrada o dimensionamento da compensação de ar para os sanitários em todos os pisos.

Todas as soluções de equipamento terminal e passagem de condutas, deverão garantir o cumprimento de pé-direito mínimo regulamentar em todos os espaços e que se enquadrem de forma harmoniosa no edifício.

Todos os equipamentos principais e terminais a considerar na instalação de AVAC deverão cumprir as normas EUROVENT. Em relação às especificações de eficiência energética dos equipamentos que irão constituir os sistemas de AVAC deverão cumprir o definido no ponto 7 da Portaria nº 349-D/2013, sendo que, em relação à produção térmica deverá ser indicado claramente o EERtotal, COPtotal, e no caso de UPAR com recuperação ou a 4 tubos o coeficiente de eficiência de modo duplo.

(24)

3.3.6

Espaços técnicos e couretes técnicas de AVAC

No projeto de execução está compreendido o trabalho de implantação dos equipamentos na sala técnica do Piso -1 e a criação de couretes técnicas de AVAC, que deverão criar condições de execução da instalação do sistema na sua globalidade, embora de forma faseada, tendo em consideração o seguinte:

 Manutenção da dimensão da sala técnica de AVAC do Piso -1, face à dimensão dos novos equipamentos, tubagens e condutas, mas também em consonância com o faseamento de execução da obra;

 Criação de couretes técnicas de AVAC, com compartimentação corta-fogo, para a montagem de novas condutas e tubagem de água/tubagem de cobre, sendo necessário, articulação com o projeto de estruturas existente para o edifício e a compartimentação do projeto de arquitetura;

 Implantação das unidades de produção térmica de água refrigerada e água quente na sala técnica do Piso -1 ou do sistema VRF, de acordo com a atual dimensão e localização, assim como, com a realização de um estudo acústico e de eliminação de vibrações nos equipamentos na sala técnica, de forma a não existir interferência e ruído com os anfiteatros e restantes espaços do edifício;

 Implantação das UTAN na cobertura e/ou sala técnica do Piso -1, com minimização do impacto arquitetónico no edifício e no Campus da Alameda, com otimização da sua localização face couretes técnicas a criar e com a utilização futura da cobertura para sistemas fotovoltaicos ou sistemas de investigação já existentes, como antenas, painéis metálicos ou outros;

3.3.7

Instalação elétrica associada aos sistemas de AVAC

A instalação elétrica associada aos sistemas de AVAC deverá ser totalmente dimensionada e reformulada, considerando o fornecimento e instalação no âmbito da empreitada de:

 Quadros Elétricos de alimentação aos equipamentos principais e terminais, com QE geral de AVAC para alimentação de todos os equipamentos na central técnica de AVAC, alimentado a partir do QG do Piso 0. A partir deste QE geral de AVAC, alimentação aos QE de pisos para as unidades terminais e QE para cada sistema de AVAC autónomo;

 Caminho de Cabos;

 Cablagem de alimentação, força motriz;

 Cablagem de comando controlo e sinalização;

 Interligações funcionais entre os diversos QE de AVAC e a alimentação no QG do Piso 0;

3.3.8

Gestão Técnica Centralizada (GTC)

O sistema de Gestão Técnica Centralizada será destinado ao comando, controlo e gestão de energia para todos os sistemas de AVAC projetados para o edifício, que deverá cumprir as seguintes condições principais:

 Supervisionar e comandar todos os equipamentos associados aos sistemas de AVAC, assim como, as instalações elétricas associadas. Será necessário efetuar, por equipamento, uma lista de pontos de controlo;

 Aquisição e tratamento "on-line" das variáveis analógicas e/ou digitais adquiridas pelos equipamentos de campo, como: sondas de temperatura e pressão diferencial de água e ar, posição dos atuadores de válvulas, pressoestátos, contadores, sondas de velocidade, entre outros;

 Minimização dos consumos energéticos ou outros, através de programas de gestão horária e contadores elétricos e entálpicos e com interligação com software de gestão de energia, disponibilizando consumos médios, assim como, a sua distribuição por utilizador e/ou equipamento;

(25)

 Elaboração de lista de acontecimentos e/ou gráficos, que permitam a tomada de decisões por parte dos responsáveis pela exploração, numa situação de anomalia das instalações;

 Interligação com o sistema de gestão de manutenção, de forma, a possibilitar a preparação da realização de trabalhos de manutenção preventiva ou outra, estimando os seus custos.

3.3.9

Ventilação de desenfumagem, RCF e compartimentação corta-fogo

Não está incluído no âmbito do atual programa preliminar o projeto de novos sistemas de ventilação de desenfumagem para os pisos e caixa de escadas. No entanto, deverá ser considerado a instalação de registos corta-fogo nas paredes de alvenaria ou betão que tenham atravessamentos de condutas, de forma a restabelecer a continuidade do grau corta-fogo da parede em caso de incêndio. Os RCF deverão cumprir a classificação técnica de EI 120 S (CF 2H).

3.3.10 Desenvolvimento do projeto de AVAC contemplando duas fases de obra

O projeto de execução de AVAC para a realização da empreitada de reabilitação do Pavilhão de Informática I deverá contemplar duas fases de obra, interligadas entre si, mas a realizar em momentos temporais diferentes. Neste sentido, e de acordo com o ponto 2.3 do presente programa preliminar, deverá se considerar o seguinte:

FASE 1

a) Desmontagem integral de todos os equipamentos existentes na atual sala técnica de AVAC;

b) Redimensionamento das couretes técnicas existentes e a criação de novas couretes de AVAC para instalação da condutas e tubagens a partir da sala técnica de AVAC, possibilitando a futura instalação dos equipamentos terminais e condutas em todos os pisos do edifício;

c) Instalação de todos os equipamentos de produção térmica com a potência nominal total de projeto, efetuando a instalação dos equipamentos necessários ao funcionamento integral dos espaços reabilitados na Fase 1 (UTAN e unidades terminais) e possibilitando a ligação dos novos equipamentos na central técnica de AVAC para a Fase 2; d) Instalação de UTAN para insuflação de ar-novo no Piso -1 e instalação de UTA para os anfiteatros FA1 e FA2; e) Implementar sistema autónomo de climatização com controlo de temperatura e humidade, com redundância para

a sala técnica da rede de dados;

f) Instalação das unidades terminais nos espaços, de acordo com a nova compartimentação do Piso -1;

g) Implementação do sistema de gestão técnica, necessário ao controlo dos equipamentos instalados e com possibilidade de integração dos restantes a instalar na Fase 2;

h) Instalação do QE de AVAC e todos os quadros elétricos para alimentar as unidades terminais no Piso -1;

i) Instalação de registos corta-fogo em todos os atravessamentos e compartimentação corta-fogo nas couretes técnicas;

FASE 2

Instalação de sistema de AVAC nos pisos 0,1 e 2, considerando o seguinte:

a) Desmontagem integral de todos os equipamentos split e multisplit existentes nos espaços (UI) e cobertura (UE); b) Criação de novas couretes de AVAC para instalação das condutas e tubagens a partir do implementado na Fase

1, possibilitando instalação dos equipamentos terminais e condutas em todos os pisos do edifício; c) Instalação de UTAN para insuflação de ar-novo nos pisos considerados;

d) Instalação das unidades terminais nos espaços, de acordo com o projeto de arquitetura, garantindo a difusão adequada do ar climatizado nos espaços;

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e) Implementação do sistema de gestão técnica nos novos equipamentos para os pisos referenciados; f) Instalação da alimentação nos quadros elétricos para alimentar as unidades terminais nos restantes pisos; g) Instalação de registos corta-fogo em todos os atravessamentos e compartimentação corta-fogo nas couretes

técnicas nos pisos 0,1,2 e 3;

3.4

Rede de Dados

O projeto de ITED deverá considerar a renovação integral da rede de dados do edifício tendo em conta os seguintes aspetos gerais:

 Centralização de bastidores e servidores numa única sala técnica na cave;

 Reorganização do traçado das redes e caminhos de cabos à vista, desenvolvida em harmonia com a arquitetura, e integrada na renovação da aparência interior do edifício;

 Limpeza e reorganização das couretes existentes; Nestas, para facilitar a fixação da cablagem, na parte frontal deve ser instalada esteira metálica e assegurado que na transição entre pisos não haja estrangulamento na sua dimensão

 Em todos os Labs, FAs, Fs, e gabinetes, para além da descrição que se segue, deverá ser instalado no teto ou outro local devidamente identificado, um ponto duplo para ligação de APs ou outros equipamentos de controlo. Estas ligações terminam no bastidor que serve o piso correspondente e ligarão em painel para o efeito.

 Em toda a cablagem no seu percurso desde a tomada até ao Bastidor, deve ser assegurado que os cabos não fiquem torcidos entre si, sendo fixados por abraçadeiras, nomeadamente na esteira vertical, em molhos de 24 cabos.

3.4.1

FASE 1

Como princípio geral, de modo a minimizar o impacto da intervenção na utilização do edifício, todos os cabos em uso deverão ser mantidos em funcionamento durante o curso dos trabalhos, sendo à posteriori substituídos por novos.

Para uniformização do tipo de cabo de rede, estes devem ser do tipo UTP Cat6. Para esta fase (fase 1) e tendo como objetivo a não interrupção do serviço em todo o edifício (exceto as zonas de intervenção desta fase), a sequência dos trabalhos deve ser como se segue:

1) Instalação de esteiras desde a courete até à sala onde se vão instalar os bastidores 2) Instalação dos dois novos bastidores (“A” e “B”) no espaço reservado para o efeito

3) Todos os cabos objecto de mudança para os novos bastidores, devem ser removidos do seu actual trajecto até à zona da courete para tomarem posição nas esteiras que os encaminhem até aos novos bastidores.

4) Instalação no bastidor “B” do organizador de fibra óptica para receber as ligações das fibras existentes que vêm do pavilhão Central (DSI), do Pavilhão de Informática II e do Pavilhão de Informática III.

5) Mudança dos cabos de fibra óptica FDDI existentes em caixa na parede ao lado da porta de entrada da actual sala técnica. Estes cabos irão servir para estabelecer um link redundante de ligação ao exterior.

6) Da parte da DSI será feita a instalação de equipamento activo para assegurar a ligação ao exterior..

7) A partir do momento em que haja link ao exterior no novo bastidor, poderá ser iniciada a passagem dos 4 primeiros cabos de link ao piso 2 através da colocação de painel de dados provisório para o efeito, fornecido pela DSI. Os restantes links devem ser mudados após estar assegurada a funcionalidade dos anteriores

(27)

9) Início da mudança dos cabos de fibra óptica (vindos da DSI, Informática II e Informática III) para o organizador do bastidor “B”.

10) Instalação no bastidor “A” dos painéis de dados para as novas tomadas de rede do piso 01 e piso 0. Instalação de painéis de dados para as APs. Para uma integração com a fase 2, as APs referentes ao piso 01 devem começar na posição 1 do painel das APs seguindo-se as do piso 0. No painel seguinte devem começar com os links de cobre para Informática III e Scada, se os equipamentos do piso 01 tais como CCTV, controlo de acessos, etc, seguindo-se a ligação dos do piso 0. Tudo isto de acordo com o esquema de organização dos bastidores em anexo.

11) Tendo em conta que todas as ligações activas já se encontram nos novos bastidores, pode-se passar à remoção dos bastidores antigos bem como a cablagem horizontal deste piso. No entanto chama-se especial atenção para a preservação, nomeadamente na zona poente do piso 01, dos cabos de fibra óptica e cabos de cobre que servem o edifício Informática III entretanto migrados para o bastidor B.

Pontos de rede a instalar:

 Piso 01

 Lab 1 – Instalação de 8 pontos duplos nas paredes e de 1 ponto simples na parede junto da câmara de CCTV existente, para futura instalação de camara CCTV IP

 Lab 2 – com a demolição da divisória com a anterior sala técnica, é feita Instalação de 22 pontos duplos ao longo de toda a sala, e de 3 pontos simples na parede junto do teto para futura instalação de camara CCTV IP, um dos quais junto da câmara existente

 Lab 3 – Instalação de 25 pontos duplos ao longo de toda a sala. Adicionar um ponto simples à entrada da sala para colocação de painéis digitais (tablets), e de 4 pontos simples na parede junto do teto para futura instalação de camara CCTV IP, nos cantos da sala.

 Lab 6 – 6 pontos duplos ao longo da parede exterior.

 Lab 7 – 8 pontos de rede ao longo das paredes.

 À entrada de cada um dos Laboratórios, colocação de um ponto simples.

 Piso 0

 FA1 – Instalação de 2 pontos duplos junto ao quadro, e 2 pontos duplos ao fundo da sala a meio da parede.

 FA2 - Instalação de 2 pontos duplos junto ao quadro, e 2 pontos duplos ao fundo da sala a meio da parede.

 1 ponto simples à entrada de cada um dos FAs para colocação de painéis digitais (tablets).

 1 ponto simples na parede, junto do teto, ao lado do FA2, para instalação de câmara CCTV IP.

3.4.2

FASE 2

Descrição dos trabalhos

Para uniformização do tipo de cabo de rede, estes devem ser do tipo UTP Cat6. Para esta fase (Fase 2) apenas o piso 01 não será objecto de intervenção pelo que, se manterá em funcionamento durante o curso das obras.

Nesta Fase 2 será feita a remoção do resto da cablagem do edifício (incluindo os links de ligação ao piso 2, entretanto instalados no novo bastidor) e feita a passagem e instalação da cablagem de acordo com o mapa de quantidades e esquema dos bastidores em anexo.

Pontos de rede a instalar

 Piso 0

(28)

 F2 – 8 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 Portaria – 1 ponto duplo junto da secretária do segurança e 1 ponto duplo junto à TV em frente ao elevador.

 Corredor – Instalação de 1 ponto duplo para ligação de equipamento de impressão.

 1 ponto simples à entrada de cada um dos Fs e FAs para colocação de painéis digitais (tablets).

 2 pontos simples junto às câmaras CCTV existentes para futura instalação de camaras CCTV IP

 Piso 1

 F3 – 8 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 F4 – 8 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 1 ponto simples à entrada de cada um dos Fs e Labs para colocação de painéis digitais (tablets).

 1 ponto simples na parede junto do teto no corredor, próximo da F3 para futura instalação de câmara CCTV IP.

 4 pontos simples nas paredes junto do teto junto às câmaras CCTV existentes, para futura instalação de câmaras CCTV IP.

 Piso 2

 Lab 8/10 – 20 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 Lab 11 – 22 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 Lab 13 – 11 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 Lab 14 – 20 pontos duplos ao longo das paredes laterais.

 Administração RNL – 12 pontos duplos ao longo de toda a sala.

 1 ponto simples à entrada de cada um dos Labs e Adm para colocação de painéis digitais (tablets).

 12 pontos simples nas paredes junto do teto junto às câmaras CCTV existentes, para futura instalação de câmaras CCTV IP.

 Piso 3

 Lab 15 – 25 pontos duplos em toda a sua área. Nesta sala sugere-se a instalação de 3 pilares até ao tecto tendo cada um deles ligações em todas as faces. Os pilares existentes levarão ligações nas suas faces.

 Sala de Portáteis – 25 pontos duplos em toda a sua área. Nesta sala sugere-se a instalação de 3 pilares até ao tecto tendo cada um deles ligações em todas as faces. Os pilares existentes levarão ligações nas suas faces.

 Gabinete de apoio 1 – 5 pontos duplos.

 Gabinete de apoio 2 – 4 pontos duplos.

 1 pontos simples à entrada do Lab15 e sala de portáteis para colocação de painéis digitais (tablets).

 3 pontos simples nas paredes junto do teto junto às câmaras CCTV existentes, para futura instalação de câmaras CCTV IP.

 4 pontos simples nas paredes junto do teto, nos cantos da sala de portáteis, para instalação de câmaras CCTV IP.

 2 pontos simples nas paredes junto do teto, nos cantos do Lab 15, onde não existem camaras CCTV, para instalação de câmaras CCTV IP.

Referências

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