Capítulo 5.......................................................... Página
7.2. Programas e Medidas
O processo de identificação e análise dos impactos foram conduzido de modo objetivo, para apoiar a indicação das medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias necessárias à viabilização da operação do empreendimento em relação aos requisitos ambientais e legais e aos anseios da comunidade.
Essas medidas estão consolidadas nesse capítulo sob a forma de Programas, que de acordo com as características dos
impactos identificados e a fase de ocorrência, são
distinguidos, quanto ao caráter, nos seguintes tipos:
Preventivos: Compreendem ações destinadas à prevenção e controle dos impactos avaliados como negativos, porém passíveis de intervenção, podendo ser evitados, reduzidos ou controlados. Essas ações devem
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ser implantadas antes que ocorra a ação que deflagra o impacto de modo a controlar os efeitos negativos;
Corretivos: Englobam as ações direcionadas à
mitigação dos impactos considerados reversíveis, através de ações de recuperação e recomposição das condições satisfatórias e aceitáveis;
Monitoramento: Compreende medidas destinadas ao
acompanhamento e registro da ocorrência e intensidade dos impactos e do estado dos componentes afetados, de modo a propiciar a correção ou mitigação dos efeitos negativos em tempo hábil. Esse tipo de programa é implementado geralmente após o término das obras estendendo-se por um período após a entrada em operação do empreendimento, permitindo a avaliação dos resultados das medidas de controle, correção e compensação, indicadas.
Esses programas configuram compromissos do empreendedor no sentido de adequar as atividades do empreendimento às potencialidades e fragilidades dos componentes sociais e ambientais.
Em conformidade com a Lei Municipal nº 6.626/2015, deverá ser realizada Audiência Pública conforme o previsto no art. 121 e seus parágrafos da Lei Municipal nº 5.631, de 22 de agosto de 2.008, garantida, através de chamamento público, a participação popular, em especial da localidade afetada, e a sociedade civil organizada, na identificação e avaliação dos impactos a serem ocasionados pelo empreendimento, referentes a empreendimentos ou atividades públicas ou privadas que estejam obrigados à elaboração do Estudo do Impacto de Vizinhança – EIV.
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7.2.1. PROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO
Apresenta-se a seguir, as principais atividades a serem implementadas para cada tema a ser tratado pelo Programa.
Medidas de controle das interferências com tráfego e
com a segurança da população
Medidas de Minimização de Interferência no
Tráfego.
O empreendedor deverá estabelecer entendimentos com os órgãos locais responsáveis pelo trânsito, para adoção e implementação de medidas de ordenação do fluxo de veículos e de segurança dos transeuntes e trabalhadores, nas vias de circulação externas à gleba do empreendimento.
A circulação de veículos nas vias de acesso deverá ser sinalizada, pelo menos nos trechos mais críticos, evitando a ocorrência de acidentes com outros veículos e com transeuntes, notadamente junto ao dispositivo mencionado acima.
Sinalização de Segurança
A sinalização de segurança para o tráfego deverá obedecer às recomendações do Código Nacional de Trânsito quanto às dimensões, formatos e dizeres. Qualquer sinalização complementar de obras nas vias públicas deverá seguir a Resolução n°561/80 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).
O acesso ao empreendimento deve estar
sinalizadas, de modo a orientar o trânsito de pedestres e veículos, evitando a permanência
se pessoas e veículos onde não for
desejável/permitido;
O empreendedor deverá reforçar a sinalização
dos locais ou trechos onde há riscos para pessoas e animais; e
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A sinalização nas proximidades deverá ser
luminosa ou fosforescente para facilitar a visualização à noite, devendo ser colocada a uma distância adequada.
7.2.2. MEDIDAS DE READEQUAÇÃO DO SISTEMA
VIÁRIO LOCAL
Um dos impactos considerados neste EIV refere-se à geração de trafego de veículos.
Como medida mitigadora deverá ser previsto sinalização do sistema viário e indicações de paradas obrigatórias.
A Rua General Marcondes Salgado, principal acesso a empresa, já possuem paradas de ônibus, uma vez que o local é atendido pelo transporte coletivo. A maior parte dos trabalhadores da empresa necessitam do serviço municipal de transporte coletivo.
Face às condições de transporte coletivo para a área em questão, deve-se ressaltar que, a área apresenta baixo tempo de espera das linhas existentes que atendem praticamente todos os bairros do município, em função do número de trabalhadores e áreas comerciais existentes na região. Trata-se de medida naturalmente implementada em situações como do presente empreendimento, e que será crescente ao longo dos próximos anos.
C
ONCLUSÃO
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8. CONCLUSÃO
O presente Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV teve por objetivo analisar os impactos associados ao empreendimento
Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA implantado no Município de
Bauru, Estado de São Paulo. Trata-se de ocupação de uma área total de 5.628,96 m², de responsabilidade da Agrosolo Bauru
Agropecuária LTDA.
O documento foi elaborado em observância ao disposto na
Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Agosto de 2008, que
condiciona em seu Art. 112, “Nos termos do art. 36, do
Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e de seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, a que se dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou atividades capazes de causar significativos transtornos relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e ventilação definidos em legislação específica”, conforme
exposto ao longo do presente Estudo. Também tem como objetivo atender a Lei Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015,
que descreve os empreendimentos que obrigatoriamente
dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, o Decreto Municipal nº 12.949, de 04 de Dezembro de 2015, que institui procedimentos para o Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e o Termo de Referência Técnico (TRT), e do Estudo de Viabilidade Técnica do DAE, a serem submetidos à análise, para aprovação de projeto e obtenção de licenciamento de construção e/ou funcionamento nos órgãos municipais competentes.
As etapas e as características do empreendimento foram apresentadas no Capítulo 4 - Caracterização do Empreendimento deste EIV e fornece os elementos técnicos necessários ao correto entendimento das intervenções propostas para a área.
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Neste sentido, a aplicação do dispositivo legal previsto nas Leis Municipais citada anteriormente, mostra-se pertinente para assegurar ao Poder Público local (Prefeitura Municipal) que a implantação e a posterior operação desse empreendimento irá se dar não apenas de maneira compatível com as políticas locais - como demonstrado no Capitulo 2 -
Objetivos e Justificativas do Empreendimento deste EIV, bem
como, as posturas legais vigentes conforme analisado no
Capítulo 3 - Principais Normas Legais Incidentes do estudo.
A avaliação conduzida é determinação legal vigente em Bauru, direcionada para a análise das condições locais - de Vizinhança - considerando, conceitos de Vizinhança Mediata e
Imediata para efeito de elaboração do diagnóstico,
considerando os meios físico, biótico e socioeconômico.
A avaliação dos impactos associados a implantação da empresa Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA não foi analiso, uma vez que o empreendimento já encontra-se implantado e em funcionamento, portanto, apenas foram analisados os impactos com a operação da empresa, conforme apresentado no EIV.
Os impactos no meio socioeconômico serão em grande medida, positivos e superam os impactos considerados como negativos e para os quais foram propostas medidas de
mitigação, conforme exposto no Capítulo 7 - Medidas
Mitigadoras e Programas, deste EIV. Os impactos positivos são:
a geração de empregos e de tributos; valorização imobiliária; ocupação de vazios urbanos; entre outros. Já os impactos negativos são: incômodos no aumento do tráfego de veículos; geração de ruídos; pressão sobre os serviços públicos; etc.
Em função da identificação e avaliação dos impactos são propostas - no Capítulo 7 - medidas voltadas a mitigação e correção daqueles impactos considerados como negativos, destacando-se: a implementação de medidas de gerenciamento das condições de tráfego; a diminuição da periodicidade da linha
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do transporte coletivo a ser discutida com a concessionária e poder público local; entre outras medidas.
Com o objeto de detalhar as questões abordadas neste EIV e demonstrando a compatibilidade do aproveitamento previsto com as posturas públicas de planejamento de uso e da ocupação do território municipal (Art. 5º, da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015) é apresentada a seguir, os capítulos que abordaram e analisaram as seguintes questões:
I - adensamento populacional: atendida no Capítulo 4 -
Caracterização do Empreendimento;
II - uso e ocupação do solo: atendida no Capitulo 2 -
Objetivos e Justificativas do Empreendimento; e Capítulo 3 - Principais Normas Legais Incidentes;
III - ventilação e iluminação: atendida no Capítulo 6 -
avaliação dos impactos;
IV - valorização e/ou desvalorização imobiliária:
atendida no Capitulo 2 - Objetivos e Justificativas do
Empreendimento; Capítulo 3 - Principais Normas Legais Incidentes; e Capítulo 6 - avaliação dos impactos;
V - áreas de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental: não se aplica, a área onde se
encontra a empresa Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA esta localizada fora das Áreas de Interesse Ambiental (Mapa 05) do Município de Bauru (anexos da Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Dezembro de 2008) e houve a citação que não existem sítios arqueológicos na gleba do empreendimento proposto;
VI - equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e de energia elétrica, geração de resíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais:
atendida no Capítulo 4 - Caracterização do
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Caracterização da Área de Vizinhança; e Capítulo 6 - avaliação dos impactos;
VII - equipamentos comunitários, como os de saúde e educação: atendida no Capítulo 5 - Diagnóstico
Ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança;
VIII - sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, tráfego gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque: Capítulo 4 - Caracterização do Empreendimento; Capítulo 5 - Diagnóstico Ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança; Capítulo 6 - avaliação dos impactos; e Capítulo 7 - medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento;
IX - poluição sonora, atmosférica, hídrica, do solo, eletromagnética, visual e outras: atendida no Capítulo
6 - avaliação dos impactos; e Capítulo 7 - medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento;
X – vibração: os impactos considerados e associados
foram discriminados no Capítulo 6 - avaliação dos
impactos;
XI – periculosidade: não se aplica;
XII - geração de resíduos sólidos: atendido no Capítulo
4 - Caracterização do Empreendimento; Capítulo 6 - avaliação dos impactos; e Capítulo 7 - medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento;
XIII - riscos ambientais: atendida no Capítulo 5 -
Diagnóstico Ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança; Capítulo 6 - avaliação dos impactos; e Capítulo 7 - medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento; e
XIV - impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno: atendida no Capítulo 5 -
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Vizinhança; Capítulo 6 - avaliação dos impactos; e Capítulo 7 - medidas mitigadoras, de compensação e de monitoramento.
Deve considerar que a empresa Agrosolo Bauru
Agropecuária LTDA está em funcionamento neste imóvel desde
2004, e atrai melhorias para área de vizinhança, valorização
imobiliária, aquecimento da economia local, e
consequentemente, a redução da necessidade dos moradores realizarem grandes deslocamentos.
De acordo com o exposto anteriormente, considerando as análises, estudos, diligências e demais procedimentos levados a efeito, desenvolvidos neste EIV, pode-se concluir que o
empreendimento – Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA é
considerado viável no imóvel em questão, e que desde aplicadas às medidas definidas para as fases de operação (funcionamento)
do empreendimento, não acarreta inconvenientes a
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Bauru - SP, 23 de Novembro de 2016.
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Resp. Técnico Engenheiro Florestal
EVERTON CHEQUETO NAVARRO
CREA Nº:- 506.241.941-0
EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Referências Bibliográficas
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CBH-TJ - Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré.
CETESB Relatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo. São Paulo: CETESB, 2013.
IBGE. Disponível: em www.ibge.gov.br
MINISTÉRIO DO EMPREGO E DO TRABALHO, ed. 2002. Disponível em:
http://www.investimentos.sp.gov.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU, Plano Diretor Participativo
Municipal de Bauru, 2008.
PREFEITURA MUNICIPAL DE Bauru. Disponível em: www.bauru.sp.gov.br
DAE. Disponível em: www.daebauru.sp.gov.br
SECRETARIA DA FAZENDA. Disponível em: www.fazenda.gov.br
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. Disponível em:
www.ssp.sp.gov.br
FUNDAÇÃO SEADE. Disponível em:
http://produtos.seade.gov.br/produtos/perfil/perfil.php