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Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

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Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 1

SUMÁRIO

Título... Página

Apresentação... 1

Capítulo 1... Página

1. Informações gerais... 1

1.1. Identificação do Proprietário e Responsável... 1

1.2. Identificação do Técnico Responsável pelo do EIV... 1

1.3. Localização do Empreendimento... 2

Capítulo 2... Página

2. Objetivos e Justificativas do Empreendimento... 1

Capítulo 3... Página

3. Principais Normas Legais Incidentes... 1

3.1. Parcelamento do Solo... 1

3.2. Plano Diretor do Município de Bauru... 1

3.3. Órgãos onde o Empreendimento será Analisado e Aprovado... 10

Capítulo 4... Página

4. Caracterização do Empreendimento... 1

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 2

4.2. Informações sobre o Empreendimento... 1

4.3. Infraestrutura Básica Geral... 3

4.3.1. Sistema de Abastecimento de Água... 4

4.3.2. Sistema de Esgotamento Sanitário... 4

4.3.3. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais... 5

4.3.4. Sistema Viário... 5

4.3.5. Rede de Distribuição de Energia Elétrica... 7

4.3.7. Sistema de Coleta e Destinação De Resíduos Sólidos Domésticos e de Materiais Recicláveis... 7

4.4. Etapas de Implantação... 8

4.4.1. Descrição dos Principais Serviços durante a Etapa de Construção... 8

Capítulo 5... Página 5. Diagnóstico Ambiental e Caracterização da Área de Vizinhança... 1

5.1. Definição da Área de Estudo... 1

5.2. Aspectos do Meio Físico... 4

5.2.1. Município de Bauru... 4 5.3. Meio Biótico... 14 5.3.1. Município de Bauru... 14 5.4. Meio Socioeconômico... 23 5.4.1. Histórico... 23 5.4.2. Dinâmica Econômica... 23

5.4.3. Perfil Socioeconômico da População... 26

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Sumário

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5.4.6. Infraestrutura de Saneamento... 29

5.4.7. Infraestrutura Viária... 30

5.4.8. Inserção Urbana e Compatibilidade com o Plano Diretor... 33

5.4.9. Área da Vizinhança Imediata e Mediata... 33

Capítulo 6... Página 6. Identificação e Avaliação dos Impactos... 1

6.1. Metodologia... 1

6.2. Identificação e Avaliação dos Impactos... 1

Capítulo 7... Página 7. Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais... 1

7.1. O Licenciamento Municipal do Empreendimento... 1

7.2. Programas e Medidas... 1

7.2.1. Programa de Controle e Monitoramento... 3

7.2.2. Medidas de Readequação do Sistema Viário Local.... 4

Capítulo 8... Página 8. Conclusão... 1

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 1

APRESENTAÇÃO

O presente Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV da

Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA é parte integrante do

processo de licenciamento no âmbito do Município de Bauru, Estado de São Paulo. Trata-se da ocupação urbana de uma (01) gleba de terras, situada no Município de Bauru, cujo proprietária da área é a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA.

A empresa realizou aproveitamento do imóvel sob o número 9 - 13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, situado na região central do Município de Bauru. A empresa está inserida na Zona Consolidada - II, no Setor de Planejamento Urbano – SPU – 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas, de acordo com o Plano Diretor.

A elaboração deste documento visa atender o disposto na

Lei Municipal nº 5.631, de 22 de Agosto de 2008, que

condiciona em seu Art. 112, “Nos termos do art. 36, do

Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e de seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, a que se dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou atividades capazes de causar significativos transtornos relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e ventilação definidos em legislação específica”. Também tem

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 2

órgãos municipais competentes e do Decreto nº 12.949, de 04 de

Dezembro de 2015, que institui procedimentos para o Estudo de

Impacto de Vizinhança (EIV) e o Termo de Referência Técnico (TRT).

Desta maneira, é apresentado e caracterizado a empresa que ocupa o imóvel sob o número 9 - 13, na Rua General Marcondes Salgado, na forma de Projeto de Implantação, cuja a regularização será conduzida a partir da conclusão do processo de licenciamento no âmbito da Prefeitura Municipal de Bauru, uma vez que, conforme será exposto e analisado neste EIV, o citado empreendimento contará com as devidas e necessárias aprovações dos órgãos municipais competentes.

O presente EIV está organizado de maneira a fornecer a Prefeitura do Município de Bauru e demais agentes do processo de licenciamento, primeiramente, um conjunto de informações sobre o empreendimento e a empresa, dando destaque para a caracterização das intervenções previstas, necessárias à implantação do Projeto de implantação no imóvel, considerando o empreendimento e o horizonte de execução dessa obra. Posteriormente, são identificadas e avaliadas as condições ambientais e sociais da área do empreendimento, para uma melhor identificação e avaliação dos impactos que estão associados ao empreendimento.

Assim, o EIV inicia-se pelo Capítulo 1 que apresenta a

identificação dos responsáveis pelo empreendimento e que é o

objeto de licenciamento junto à municipalidade de Bauru.

O Capítulo 2, na seqüência, apresenta os objetivos e as

justificativas para o empreendimento, considerando aspectos

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 3

O capítulo 3 apresenta os aspectos de ordem legal e institucional que estão relacionados com o projeto de

implantação da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, considerando

os diversos níveis hierárquicos legais, com destaque para aqueles relacionados às questões urbanísticas, à preservação ambiental e à legislação municipal vigente.

A caracterização do empreendimento – Agrosolo Bauru

Agropecuária LTDA – é descrita no Capítulo 4, onde são

apresentadas as informações de caráter geral do Projeto de

Implantação. As concepções gerais dos sistemas de

infraestrutura são apresentadas neste capítulo, possibilitando uma melhor compreensão da compatibilidade do projeto com as

diretrizes gerais estabelecidas para água, esgotamento

sanitário, entre outros aspectos relevantes.

O Capítulo 5 aborda o diagnóstico ambiental e

Caracterização da Área de Vizinhança do empreendimento,

considerando prioritariamente o meio físico e o

socioeconômico, bem como as condições bióticas regionais. Sobre a tipologia do empreendimento, são analisados e caracterizados os principais atributos físicos e bióticos que tenham relação direta ou indireta com a implantação do mesmo, objetivando demonstrar que o empreendimento está em harmonia com seu entorno.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Apresentação

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água, na qualidade do ar, entre outros aspectos associados a empreendimentos dessa natureza. Com relação ao meio biótico, foram abordados impactos relacionados ao comprometimento da qualidade ambiental decorrente dos efeitos sobre a fauna e flora local, entre outros. Destaca-se aqui, o fato do

empreendimento previsto já estar implantado, em área

anteriormente ocupada por outras empresas, minimizando

sobremaneira os efeitos negativos ao meio biótico, e que não será prejudicado com o empreendimento.

Em decorrência da avaliação dos impactos foram definidas as medidas mitigadoras, de compensação e de

monitoramento que estão apresentadas no Capítulo 7, visando mitigar os impactos negativos e reforçar os impactos positivos

com a implantação do empreendimento.

Por fim, no Capítulo 8 é apresentada a conclusão deste

Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, que indicou através das

análises, estudos, diligências e demais procedimentos levados a efeito, a viabilidade de implantação da Agrosolo Bauru

Agropecuária LTDA.

(11)

I

NFORMAÇÕES

G

ERAIS

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais – Capítulo 1

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1. INFORMAÇÕES GERAIS

Apresenta-se, a seguir, a identificação do responsável pela empresa Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, bem como a localização do citado empreendimento na cidade de Bauru, Estado de São Paulo.

1.1. IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO E RESPONSÁVEL

Nome e Razão Social

 Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA; e

 CNPJ Nº 66.529.363/0001-27.

 Endereço para correspondência

 Rua General Marcondes Salgado, nº 9-13, Vila

Antártica, Bauru/SP; e

 CEP: 17.013-113.

 Contato

 Sr. Antonio Donizete Soares;

(14) 3102-1000; e

 E-mail: donizeteadm@agrosolo.com.br

1.2. IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO

EIV

Nome e CPF

 Everton Chequeto Navarro; e

 CPF nº 300.262.488-83.

Formação

 Engenheiro Florestal, com registo no CREA/SP nº

5062419410;

 Especialista em Gerenciamento de Recurso Hídrico

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais – Capítulo 1

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 Mestre em Ciências Florestais na Linha de Pesquisa

em Conservação dos Recursos Naturais pela

Universidade Estadual Paulista - UNESP - FCA – Botucatu.

1.3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento esta localizado no imóvel sob o número 9 -13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, próximo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia e Parque Vista Alegre, entre outros, na região Central do Município de Bauru, apresenta área total de 5.628,96 m², com coordenadas UTM N: 7.530.806,69 m e UTM E: 699.063,29 m, fuso 22 k, encontrando-se a uma altitude média de 515 m, acima do nível do mar.

Na Figura 1 é apresentada a localização do

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais – Capítulo 1

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Figura 1: Localização do empreendimento no Município de Bauru.

Fonte: Google Earth modificado.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Informações Gerais – Capítulo 1

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de retorno, voltando por esta via por 150 metros até chegar a

Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA.

Em relação à distância de grandes centros regionais do Estado, Bauru localiza-se a 250 km de Campinas, a 200 km de Ribeirão Preto, a 350 km da Capital e a 400 km de Santos.

Os Municípios que fazem limite com Bauru são: ao Norte – Reginópolis; ao Sul – Piratininga e Agudos; a Oeste – Avaí Duartina; e a Leste – Pederneiras e Arealva.

O Município de Bauru encontra-se inserido na 13º e 16º Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo, nas Bacias Hidrográficas do Tietê/Jacaré – UGRHI 13 e Tietê/Batalha - UGRHI 16, sendo que o imóvel do

empreendimento proposto está inserido na Microbacia

(16)

O

BJETIVOS E

J

USTIFICATIVAS DO

E

MPREENDIMENTO

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento – Capítulo 2

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2. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO

O objetivo deste capítulo é apresentar as

justificativas para a decisão do interessado, a Agrosolo Bauru

Agropecuária LTDA, de implantar a empresa, no Município de

Bauru, Estado de São Paulo.

Para a realização do estudo, foram analisados a inserção do empreendimento no âmbito das metas e diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Municipal, demonstrando a compatibilidade do aproveitamento previsto com as posturas públicas de planejamento de uso e da ocupação do território municipal.

O Estudo de Impacto de Vizinhança pode ser definido como documento técnico a ser exigido, com base em lei municipal, para a concessão de licenças e autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos ou atividades que possam afetar a qualidade de vida da população residente na área ou nas proximidades.

Assim, o objetivo principal deste trabalho é fazer um diagnóstico das vantagens e desvantagens para a cidade e a região, em virtude da implantação deste empreendimento.

Justificativas a empreendimentos dessa natureza sempre estão fortemente associadas a fatores socioeconômicos da região onde irão se inserir, considerando nesse caso aspectos relacionados à dinâmica econômica local e regional, às condições de infraestrutura, com destaque às condições de acesso e de interligação, entre outros aspectos.

Bauru é um Município em desenvolvimento que segundo a Fundação SEADE (dados de 2010 a 2014), possui taxa geométrica de crescimento anual da população na ordem de 0,65%, com tendência de aumento da população urbana e diminuição da

rural, além de uma renda per capta de R$ 905,65.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento – Capítulo 2

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atividades comerciais e agrícolas presentes no cotidiano das cidades interioranas de São Paulo.

Ainda sob a ótica da inserção do empreendimento na cidade de Bauru, além de sua compatibilidade com uso e ocupação do solo expressas nas leis municipais e no Plano Diretor vigente, há ainda que se destacar que, pelas condições locais de ocupação da gleba não haverá conflitos de usos com o entorno.

Em conformidade com o Plano Diretor Municipal, a área a ser ocupada pelo empreendimento está localizada dentro do perímetro urbano do Município de Bauru, na Zona Consolidada – II, no Setor de Planejamento Urbano – SPU 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas, de acordo com o Plano Direto.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento – Capítulo 2

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Figura 1 – Localização do empreendimento no mapa de

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento – Capítulo 2

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Figura 2 – Localização do empreendimento no mapa dos

Setores de Planejamento – Mapa 03. Fonte: Prefeitura Municipal de Bauru.

Atualmente, as ocupações urbanas na região do

empreendimento são de loteamentos, shopping, centros

comerciais e comércios, incluindo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevart, Assaí Atacadista, entre outros.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Objetivos e Justificativas do empreendimento – Capítulo 2

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os bairros ao entorno do empreendimento, além de melhorar o padrão dos empreendimentos para a região em questão.

(22)

A

TENDIMENTO À

L

EGISLAÇÃO

V

IGENTE

(23)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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3. PRINCIPAIS NORMAS LEGAIS INCIDENTES

O presente capítulo descreve a caracterização do contexto normativo, tanto em âmbito federal, como estadual e municipal, do empreendimento – Agrosolo Bauru Agropecuária

LTDA, contemplando os aspectos legais das possíveis restrições

decorrentes da implantação do empreendimento e enfatizando o ordenamento jurídico do Município de Bauru.

3.1. PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE BAURU

O Plano Diretor aprovado em 2008, através da Lei Municipal n° 5.631, estabelece as diretrizes de regulação e planejamento territorial municipal a serem observadas no território de Bauru.

O Plano Diretor delimitou o perímetro urbano do Município e no Artigo 7º constituiu a Zona Urbana e Rural, dividindo em 21 (vinte e um) Setores de Planejamento, unidades territoriais adotadas para elaboração do Plano Diretor e referendados na 2ª Conferência da Cidade do Município de Bauru cujas divisas são os limites das bacias hidrográficas, com ajustes em função do sistema viário, rodovias e ferrovias, conforme Mapa 03: “Setores de Planejamento”.

De acordo com o artigo 11º, os Setores de Planejamento Rural – SPR são compostos por áreas com utilização predominantemente rural, localizados fora das áreas definidas em lei como perímetro urbano, exceção feita ao Distrito de Tibiriçá, Patrimônio do Rio Verde, alguns loteamentos urbanos isolados, destinados ao uso residencial ou de chácaras de recreio, definidos ou não como zona urbana, porém inseridos na zona rural. Ficam denominados por letras, de A a I, conforme Mapa 03: “Setores de Planejamento”, em anexo:

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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III - SPR–C – Bacia do baixo Rio Batalha;

IV - SPR–D – Bacia do Água Parada de Cima e Córrego Barra Grande;

V - SPR–E – Bacia do Água Parada de Baixo;

VI - SPR–F – Bacia do alto Ribeirão Água Parada;

VII - SPR–G – Bacia do médio Ribeirão Água Parada: Córrego Pau d’Alho e Córrego São Bento;

VIII - SPR–H – Bacia do médio Ribeirão Água Parada: Córrego Rio Verde e Córrego da Figueira;

IX - SPR–I – Bacia do baixo Ribeirão Água Parada: Córrego Boa Vista.

Já no artigo 12º, os Setores de Planejamento Urbano - SPU são compostos por áreas urbanizadas ou destinadas à urbanização, constituídos predominantemente pelo conjunto das áreas definidas como zona urbana ou por zona rural localizada nas cabeceiras da bacia hidrográfica. Ficam denominadas por números, de 1 (um) a 12 (doze), conforme Mapa 03: “Setores de Planejamento”, sendo:

I - SPU–1 – Centro;

II - SPU–2 – Bacia do Córrego Água da Ressaca; III - SPU–3 – Bacia do Córrego Água da Forquilha; IV - SPU–4 – Bacia do Córrego Água do Sobrado; V - SPU–5 – Bacia do Córrego da Grama;

VI - SPU–6 – Bacia do Córrego Água do Castelo; VII - SPU–7 – Bacia do Córrego do Pau d´Alho; VIII-·SPU–8 – Bacia do Córrego Barreirinho; IX - SPU–9 – Bacia do Córrego Vargem Limpa; X - SPU–10 – Bacia do Ribeirão Vargem Limpa; XI - SPU–11 – Bacia do Córrego Água Comprida;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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No Plano Diretor também foi instituído o

Macrozoneamento Municipal (Mapa 06), e conforme o artigo 17° é definido duas Macrozonas para o território, a saber:

 Macrozona Rural; e

 Macrozona Urbana.

Em conformidade com o Art. 15º são objetivos do Macrozoneamento municipal:

 I - a identificação e a exploração dos potenciais do

Município;

 II - a preservação do patrimônio natural, histórico,

cultural e paisagístico;

 III - a contenção da expansão da área urbana que acarrete

degradação sócio–ambiental;

 IV - a minimização dos custos de implantação, manutenção,

assim como otimização da infra–estrutura urbana e dos serviços públicos essenciais;

 V - o cumprimento das funções sociais da cidade e da

propriedade urbana; e

 VI - a instalação dos múltiplos usos e convivência entre

os diferentes grupos sociais.

No Artigo 18º é discriminada a Macrozona Rural do município que é subdivida em:

I - Zona Rural;

II - Zona Periurbana 1; III - Zona Periurbana 2; IV - Zona Periurbana 3; e V - Zona Periurbana 4.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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I. Zona Central;

II. Zona Consolidada; III. Zona em Consolidação;

IV. Zona não Consolidada;

V. Zona de Adensamento Controlado; VI. Zona de Interesse de Expansão; VII. Zona de Expansão Controlada

VIII. Zona Exclusivamente Residencial; IX. Zona de Parcelamento Proibido;

X. Zona de Indústria, Comércio e Serviço; XI. Zona de Interesse Histórico–cultural; XII. Áreas de Interesse Ambiental;

XIII. Núcleos Urbanos Isolados.

Em conformidade com o Plano Diretor, o empreendimento –

Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA encontra-se dentro do

perímetro urbano do Município de Bauru, na Zona Consolidada – II e no Setor de Planejamento Urbano – SPU 12 - Bacia do Córrego das Flores/ Avenida Nações Unidas.

De acordo com o Art. 26º do Plano Diretor, a Zona Consolidada é caracterizada por área razoavelmente servida de infraestrutura e equipamentos sociais, de uso misto com comércio local diversificado, acessibilidade dificultada pelas barreiras dos córregos, ferrovias e rodovias e carência de áreas públicas para recreação e lazer, com poucos vazios urbanos.

No inciso § 1º, do Art. 26º, são definidas as diretrizes para o desenvolvimento equilibrado da Zona Consolidada, sendo:

I - melhoria das ligações viárias interbairros; II - controle do uso e ocupação do solo;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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IV - urbanização das áreas públicas e implementação dos Parques Lineares de fundo de vale;

V - utilização de operação urbana consorciada ou consórcio municipal;

VI - utilização da transferência do direito de construir.

O Art. 122º descreve as diretrizes deliberadas durante o processo de discussão do Plano Diretor Participativo nos Setores de Planejamento referidos no artigo 7º e identificados no Mapa 03: “Setores de Planejamento”, assim como as demais.

No Art. 128º são definidas as diretrizes para SPU–6: I - a implantação de barragem de contenção de águas

pluviais no Córrego do Castelo, encontro com o Córrego Palmital, conforme Mapa 05: ”Áreas de Interesse Ambiental”, cujo projeto deverá ser desenvolvido juntamente com um Plano de Macrodrenagem;

II - implantação do Parque do Castelo, delimitada pelo sistema viário da Avenida Nações Unidas Norte, conforme Mapa 05: ”Áreas de Interesse

Ambiental”, onde deverão ser instaladas

atividades de recreação, lazer, esporte,

culturais, educacionais, e administrativas, que sejam indutoras do desenvolvimento da região e deem sustentabilidade ao parque;

III - implantação do Parque Madureira, na área delimitada no Mapa 05: ”Áreas de Interesse Ambiental”, conforme plano a ser desenvolvido pela SEMMA – Secretaria Municipal do Meio Ambiente;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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V - as diretrizes de parcelamento do solo relativas à drenagem deverão exigir obras para contenção de

águas pluviais considerando a vazão de

restrição e o conceito de “impacto zero”;

VI - as diretrizes de parcelamento do solo e de

construções acima do coeficiente de

aproveitamento básico ou de densidade

habitacional acima de 150 (cento e cinquenta) habitantes por hectare estarão sujeitas à análise de disponibilidade hídrica, a ser feita pelo DAE – Departamento de Água e Esgoto e condicionadas ao Estudo Hidrogeológico;

VII - remoção das ocupações irregulares do Jardim Maria Célia/Estrela Dalva, situadas em área de risco e áreas de preservação permanente, conforme Mapa 07: ”Zonas Especiais de Interesse Social”, para áreas próximas ao local de moradia, em áreas definidas como ZEIS 2, em programas específicos para essa população, contemplando também equipamentos de apoio social e geração de renda;

VIII - aplicação do direito de preempção em toda área definida como Parque do Castelo, nas ZEIS e áreas necessárias à execução de obras viárias; IX - aplicação da transferência do direito de

construir em toda a área do Parque do Castelo, exceto áreas de preservação permanente;

X - aplicação da edificação compulsória na quadras cadastradas como 4–1823, 1824, 1825, 1826, 1815, 1808, 1807, 1805;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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a - nas glebas servidas pela Av. Nações Unidas Norte, assim como nas alças de conexão com a Rodovia SP–300 e SP–294;

b - gleba cadastrada como 4–630; c - gleba cadastrada como 4–640; d - gleba cadastrada como 4–1621; e - áreas de ZEIS;

XII - utilização da operação urbana consorciada: a - em toda área de entorno do Parque do

Castelo e alças de acesso à SP–300 e SP–294 em uma faixa de aproximadamente 200m, a ser definida em legislação específica;

b - toda área do Residencial Parque do Castelo,

visando à recuperação da erosão e

implantação de área de lazer;

XIII - melhorar acessibilidade ao setor, assim como a interligação entre as duas margens, conforme Plano Viário constante do Mapa 08: ”Sistema Viário Básico”, priorizando travessias de pedestres e ciclovias;

XIV - as diretrizes para parcelamento do solo e

grandes empreendimentos deverão levar em

consideração o Plano Viário constante do Mapa 08:”Sistema Viário Básico”;

XV - os equipamentos públicos de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura estão previstos no Anexo III - Metas Físicas e Propostas das Políticas Sociais, que faz parte integrante desta Lei;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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XVII - aplicação de edificação/utilização compulsória nos imóveis vazios ou subutilizados no Distrito Industrial III.

3.2. ÓRGÃOS ONDE O EMPREENDIMENTO SERÁ ANALISADO

E APROVADO

O responsável pelo empreendimento aprovará os projetos do empreendimento – Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA nos seguintes órgãos:

 Prefeitura Municipal de Bauru;

 DAE - Departamento de Água e Esgoto de Bauru; e  Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL.

O licenciamento municipal do empreendimento se dará através do Conselho Municipal e do Grupo de Análise de Empreendimentos - GAE, instruído de Estudo de Impacto de

Vizinhança – EIV e do Relatório de Impacto de Vizinhança - RIVI, em conformidade com a Lei Municipal n° 5.631/2008, Lei Municipal nº 6.626/2015 e Decreto Municipal nº 12.949/2015.

A elaboração deste documento visa atender o disposto no Plano Diretor, que condiciona em seu Art. 112º, “Nos termos do

art. 36, do Estatuto da Cidade, o Município poderá exigir a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e de seu respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, a que se dará à devida publicidade, para pólos geradores de tráfego ou atividades capazes de causar significativos transtornos relativos à poluição sonora, do ar, visual, de iluminação e ventilação definidos em legislação específica”.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

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Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015 e o Decreto Municipal nº 12.949, de 04 de Dezembro de 2015.

Lei Municipal nº 6.626, de 18 de Fevereiro de 2015

A Lei 6.626/2015, dispõe sobre a elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança no Município de Bauru e dá outras providências.

O Art. 4º, descreve que os empreendimentos que obrigatoriamente dependerão de elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV e do respectivo Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV, e do Estudo de Viabilidade Técnica do DAE, a serem submetidos à análise, para aprovação de projeto e obtenção de licenciamento de construção e/ou funcionamento nos órgãos municipais competentes, são os seguintes:

I - VETADO;

II - cemitérios, crematórios e necrotérios;

III - frigoríficos, curtumes, matadouros e abatedouros; IV - VETADO;

V - terminais rodoviários, ferroviários e aeroviários; VI - terminais de cargas;

VII - VETADO; VIII- VETADO;

IX- hospitais, laboratórios de análises clínicas e patológicas, instalações radiológicas, de radioterapia, quimioterapia, clínicas veterinárias, centros médicos e consultórios com área construída computável (ACC) igual ou superior a mil metros quadrados (1.000m²);

X - serviços de diversões, boates, casas de festas e estabelecimentos com música ao vivo ou mecânica, com área construída computável (ACC) igual ou superior a mil metros quadrados (1.000 m²);

(32)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 10

XII- armazéns, depósitos, centros comerciais, shopping centers, lojas de departamentos, pavilhões de feiras e exposições com área construída computável (ACC) igual ou superior a dois mil metros quadrados (2.000 m²); XIII - edificações ou grupamento de edificações com uso

comercial, residencial ou misto, individual ou

coletivo, e, com área edificável computável igual ou superior a oito mil metros quadrados (8.000 m²), limitados a oitenta unidades;

XIV - postos de abastecimento de combustíveis, garagens cobertas ou descobertas de veículos de transportes coletivos e/ou de cargas, transportadoras, e veículos de passeio, com área terreno (AT) igual ou superior a três mil metros quadrados (3.000 m²);

XV - edificações ou grupamento de edificações com uso industrial, com área total construída (ATC) igual ou superior a quatro mil metros quadrados (4.000 m²) ou com área de terreno (AT) igual ou superior a cinco mil metros quadrados (5.000 m²) e atividades industriais enquadradas como de médio e alto potencial poluidor com qualquer área;

XVI - empreendimentos que requeiram movimento de terra com volume igual ou superior a dez mil metros cúbicos; XVII- VETADO;

XVIII - parcelamento de solo em área urbana ou de expansão acima de 7.000 m²;

XIX - supermercados e hipermercados com área superior a 1.500 m²;

XX - aprovação ou licença de localização e

funcionamento de atividades com qualquer mudança de uso, em imóveis regularmente existentes, com ou sem

acréscimo de área, desde que se enquadre em

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 11

XXI - aprovação de reforma com acréscimo de área em empreendimentos ou atividades regularmente existentes, desde que, com as novas características se enquadrem em empreendimento gerador de impacto nos termos da presente lei.

De acordo com Lei Municipal, Art. 5º, o Estudo do Impacto de Vizinhança – EIV deverá contemplar os aspectos positivos e negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente ou usuária da área em questão e seu entorno, devendo incluir, no que couber, a análise e proposição de solução para as seguintes questões:

I - adensamento populacional; II - uso e ocupação do solo; III - ventilação e iluminação;

IV - valorização e/ou desvalorização imobiliária;

V - áreas de interesse histórico, cultural,

paisagístico e ambiental;

VI - equipamentos urbanos, incluindo consumo de água e de energia elétrica, geração de resíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais; VII - equipamentos comunitários, como os de saúde e educação;

VIII - sistema de circulação e transportes, incluindo,

entre outros, tráfego gerado, acessibilidade,

estacionamento, carga e descarga, embarque e

desembarque;

IX - poluição sonora, atmosférica, hídrica, do solo, eletromagnética, visual e outras;

X - vibração;

XI - periculosidade;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 12

XIV - impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno.

Parágrafo único. A cada exigência de alterações no EIV, a mesma deverá vir acompanhada de novo registro de Responsabilidade Técnica por profissional qualificado.

Em conformidade com o Art. 6º, o Poder Executivo Municipal, para eliminar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, poderá solicitar como

condição para aprovação do projeto, alterações e

complementações no mesmo, ou expedição de alvarás, a execução de melhorias na infraestrutura urbana e de equipamentos comunitários, tais como:

I - ampliação das redes de infraestrutura urbana;

II - área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentos comunitários em percentual compatível com o necessário para o atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento;

III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, sinalização vertical e horizontal, ponto de ônibus, faixa de pedestres, semaforização; IV - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incômodos da atividade; V - manutenção de imóveis, fachadas ou outros elementos arquitetônicos ou naturais considerados de interesse paisagístico, histórico, artístico ou cultural, bem como recuperação ambiental da área;

VI - cotas de emprego e cursos de capacitação profissional, entre outros;

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 13

Decreto Municipal nº 12.949, de 04 de Dezembro de 2015.

O Decreto Municipal nº 12.949/2015, que institui

procedimentos para o Estudo de Impacto de Vizinha (EIV) e o Termo de Referência Técnico (TRT), descreve no Art. 1º que,

ficam instituídos os procedimentos para elaboração e

tramitação do Estudo de Impacto de Vizinhança e do Termo de Referência Técnico (TRT) do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que deverão ser elaborados pelos interessados na implantação de novos empreendimentos, nos termos da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015 e as disposições descritas neste Decreto.

No inciso § 1º, do Art. 5º, descreve que o processo será encaminhado ao GAE, que deverá:

I – verificar a conformidade do EIV com os requisitos exigidos para sua elaboração e examinar a consistência técnica do mesmo;

II – solicitar esclarecimentos e complementação das informações apresentadas;

III – recomendar ajustes;

IV - encaminhar o EIV e respectivo RIV para parecer das Secretarias Municipais de Obras, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru - EMDURB, Departamento de Água e Esgoto de Bauru - DAE não devendo permanecer por mais de 30 (trinta) dias para análise, salvo motivo justificado;

(36)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 14

para o contido no § 1º, realizando as audiências após às 18 horas ou aos sábados de manhã, quando da impossibilidade da realização em período noturno, exceto por questões de segurança, quando a audiência poderá ser realizada no período diurno, ouvida a população da região, por escrito, juntada no processo.

VI - após a realização da audiência pública, com toda a documentação anexada pelo interessado ao processo administrativo principal, inclusive a ata da reunião, o GAE encaminhará o processo de

empreendimento, contendo o EIV/RIV e os

documentos que foram anexados, ao Conselho do Município de Bauru, para análise e manifestações cabíveis, conforme previsto no art. 11, § 4º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015;

VII – retornando o processo ao GAE, deverão ser analisadas tecnicamente todas as questões, bem como as propostas de medidas cabíveis de adequação de projeto, prevenção, recuperação, mitigação e compensação de impacto, incluindo cronograma físico de execução das mesmas, ficando a critério do Poder Executivo a aprovação do referido projeto, de acordo com a previsão do art. 11, § 4º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Atendimento à Legislação Pertinente – Capítulo 3

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 15

SEPLAN proposta de EIV para as atividades previstas no art. 4° da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015.

Parágrafo único. Cada tipo de empreendimento previsto em lei, deverá apresentar, no mínimo, as medidas mitigadoras e/ou compensatórias de acordo com o modelos estabelecido nos Anexos I a IV deste decreto, sendo:

g) armazéns, depósitos, centros comerciais, shopping centers, lojas de departamentos, pavilhões de feiras e exposições com área construída computável (ACC) igual ou superior a dois mil metros quadrados (2.000 m²):

 Anexo I – Análise de Infraestrutura;  Anexo II – Análise de Poluição;

 Anexo III – Análise de Elementos Arquitetônicos; e

 Anexo IV – Análise de impactos do Sistema Viário e Trânsito.

De acordo com o Art. 6º, aprovado o EIV/RIV, o interessado será notificado e os autos serão encaminhados à Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos para a elaboração do Termo de Compromisso com as medidas mitigadoras de impactos, de acordo com a previsão do art. 9º da Lei Municipal nº 6.626, de 18 de fevereiro de 2.015.

(38)

C

ARACTERIZAÇÃO DO

E

MPREENDIMENTO

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 1

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento consiste na implantação da Agrosolo

Bauru Agropecuária LTDA, localizado no imóvel sob o número 9 -

13, na Rua General Marcondes Salgado, Chácara das Flores, situado na região central do Município de Bauru, de propriedade da Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, objeto das matrículas nº 114.369, do ORI de Bauru, conforme apresentado no Anexo.

O projeto do empreendimento foi elaborado em

atendimento às diretrizes e legislações municipais, estaduais e federais.

4.1. HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO

O histórico deste empreendimento é descrito a seguir:  Empreendimento – Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA,

implantado em área total de 5.628,96 m², com área construída de 5.563,05 m², em funcionamento desde 2004 e está distribuído conforme Projeto de

Implantação (Anexo).

4.2. INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIEMNTO

Localizado no perímetro urbano do Município de Bauru, próximo aos loteamentos, shopping e centros comerciais que incluem as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevard, Assaí Atacadista, entre outros, região central do Município de Bauru, a Agrosolo Bauru Agropecuária LTDA, é dotada de toda infraestrutura básica: rede de abastecimento de água, esgotamento sanitário, iluminação e coleta de resíduos sólidos e recicláveis.

(40)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 2

4.2.1. QUADRO RESUMO DO PROJETO

ESPECIFICAÇÃO

ÁREAS (m

2

)

Terreno 5.628,96 Subsolo 1.501,83 Pavimento Térreo 3.005,57 Pavimento Superior 1.055,65 Livre 2.623,39

TOTAL GERAL CONSTRUÍDO 5.563,05

Vagas para Automóveis 89

Vagas para Motocicletas 13

4.2.2. MEMORIAL

DE

CARACTERIZAÇÃO

DO

EMPREENDIMENTO

PERÍODO

DE

FUNCIONAMENTO

E

NÚMERO

DE

FUNCIONÁRIOS

Horário de Funcionamento de Segunda a Sexta

Início: 7:30 horas Fim: 19:00 horas

Horário de Funcionamento Sábado

Início: 8:00 horas Fim: 17:00 horas

Número de Funcionários 101

ATIVIDADE DESENVOLVIDA

Comércio varejista de rações, medicamentos

veterinários, produtos agropecuários, jardinagem, ferramentas,

artigos de piscinas, camping, vestuário e utilidades

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 3

4.3. INFRAESTRUTURA BÁSICA GERAL

Para uma perfeita funcionalidade, viabilização e segurança do empreendimento foram implantadas as seguintes obras de infraestrutura básicas gerais, de acordo com as normas técnicas da Prefeitura Municipal:

 Sistema de água potável – alimentação e distribuição;

 Sistema de esgotamento sanitário;

 Sistemas de drenagem de águas pluviais;

 Sistema de energia elétrica; e

 Sistema de coleta e destinação de resíduos sólidos.

A seguir, são descritos os sistemas em suas linhas gerais, válidos para todo o empreendimento.

4.3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O sistema de abastecimento de água do empreendimento foi desenvolvido em conformidade com a Certidão de Viabilidade fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru) na época da implantação do empreendimento.

Todos os materiais adquiridos deverão ser acompanhados por laudos de inspeção, elaborados por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR 5647. Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras.

4.3.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O sistema de esgotamento sanitário do empreendimento foi desenvolvido em conformidade com a Certidão de Viabilidade fornecida pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto de Bauru) na época da implantação do empreendimento.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 4

por técnicos idôneos, em total conformidade com as exigências da NBR 7362. Esses laudos deverão ser apresentados ao DAE antes do início da execução das obras.

4.3.3. SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

Basicamente, o sistema de drenagem de águas pluviais é composto por redes coletoras e interligação ao sistema público existente.

4.3.4. SISTEMA VIÁRIO

Com relação ao sistema viário, todo o projeto foi elaborado de forma a possibilitar acesso fácil e rápido ao empreendimento, como também permitir um excelente fluxo interno, e está de acordo com as diretrizes da Prefeitura Municipal.

O empreendimento tem como acesso principal a Rua General Marcondes Salgado, sendo pavimentada e com todas as benfeitorias necessárias para o bem estar da população.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

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Foto 01/09 – Cruzamento da Rua Ezequiel Ramos com a Avenida Nações Unidas.

Foto 02/09 – Avenida Nações Unidas sentido Rodoviária.

Foto 03/09 – Rotatória de acesso a Rua General Marcondes Salgado.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

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Foto 05/09 – Retorno existente na Rua General Marcondes Salgado

Foto 06/09 – Entrada do estacionamento da empresa Agrosolo.

4.3.5. REDE

DE

DISTRIBUIÇÃO

DE

ENERGIA

ELÉTRICA

A rede de energia elétrica e iluminação pública foi implantadas conforme normas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e Prefeitura Municipal.

O projeto foi apresentado para aprovação definitiva com os demais projetos de infraestrutura à Prefeitura Municipal de Bauru.

4.3.6. SISTEMA DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS

RESÍDUOS SÓLIDOS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Caracterização do Empreendimento – Capítulo 4

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12.305/2010 que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Os resíduos serão coletados periodicamente pelo Município e a Prefeitura Municipal de Bauru será responsável pela manutenção do Sistema.

4.4. ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

4.4.1. DESCRIÇÃO

DOS

PRINCIPAIS

SERVIÇOS

DURANTE A ETAPA DE CONSTRUÇÃO

A implantação do empreendimento teve início no ano 2003 e 2004 e contratou mão-de-obra especializada para realização de levantamentos e para a implantação das etapas relacionadas abaixo:

 Mobilização de caminhões, máquinas e equipamentos;

 Terraplenagem;

 Demarcação topográfica das edificações;

 Execução das obras dos dispositivos de drenagem

pluvial;

 Implantação da Rede Coletora de Esgoto;

 Implantação de Rede de Distribuição de Água Potável;

 Implantação da Rede de Energia Elétrica (Pública e

Domiciliar); e

 Pavimentação interna e interligando ao sistema viário

(46)

D

IAGNÓSTICO

A

MBIENTAL

(47)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 1

5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

DE VIZINHANÇA

5.1. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

Para elaboração do presente diagnóstico, foi

considerado como área de estudo, primeiramente, o Município de Bauru, com a finalidade de apresentar um cenário de inserção do empreendimento no Município.

A área de influência de um empreendimento para um estudo ambiental pode ser descrita como o espaço passível de alterações em seus meios físico, biótico e/ou socioeconômico, decorrentes da sua implantação e/ou operação.

A delimitação das áreas de influência é determinante para todo o trabalho, uma vez que somente após esta etapa, é possível orientar as diferentes análises temáticas, bem como a intensidade dos impactos e a sua natureza.

Define-se vizinhança como sendo o meio humano e meio físico onde convive o agrupamento populacional que sofrerá os impactos de um projeto ou empreendimento. Considera-se vizinhança imediata aquela instalada no(s) lote(s) e ou quadra(s) em que o empreendimento proposto se localiza e vizinhança mediata – aquela situada na área de influência do projeto e que pode por ele ser atingida.

Entende-se assim que a área de vizinhança imediata corresponde a área que será efetivamente afetada pela instalação do empreendimento e que sofrerá impactos diretos de sua implantação e operação, ou seja, o próprio limite do empreendimento, neste caso representa a quadra onde será instalado.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 2

malha viária, esta área abrange as áreas próximas, sendo as ocupações urbanas na região do empreendimento são de

loteamento, shopping, centros comerciais e comércios,

incluindo as Vilas Antártica, Vergueiro, Flores, Formosa, Camargo e Cardia, Parque Vista Alegre, Shopping Boulevart, Assaí Atacadista, entre outros, conforme apresentado na Figura 1 e 2.

Figura 1: Local do empreendimento.

(49)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Figura 2: Área de influência do empreendimento – Raio de 1.000

metros (linha em vermelho). Fonte: Google Earth modificado.

Na área de influência do projeto (Figura 2 - raio de 1000 m) existem escolas, unidades de saúde, comércios, centros comerciais, rodoviária, shopping, indústrias, entre outros.

Para elaboração dos estudos na Área de Vizinhança

Mediata, tratando dos aspectos dos meios físico e

(50)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 4

5.2. ASPECTOS DO MEIO FÍSICO

5.2.1. MUNICÍPIO DE BAURU

5.2.1.1. CLIMA

A classificação do clima para a cidade de Bauru, pelo método de Köeppen, é do tipo Cwa, localizada na zona considerada como clima sub tropical mesotérmico ou tropical de altitude (KRONKA DIAS et al., 2000). Esta classificação é caracterizada por possuir clima quente com inverno seco, no qual a temperatura média do mês mais frio é inferior a 18ºC e a do mês mais quente ultrapassa 22ºC (MIRANDA, 2005, apud VELOZO, 2006), conforme apresentado na Figura 3.

Figura 3: Classificação climática do Estado de São Paulo.

Fonte: CEPAGRI, 2014.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

AGROSOLO BAURU AGROPECUÁRIA LTDA Página | 5

a agosto. A precipitação média anual em anos normais é de 1.331 mm e a temperatura média é superior a 22ºC (CEPAGRI, 2014).

5.2.1.2. SOLO

Os principais tipos de solo presente na cidade de Bauru são classificados como sendo dos tipos latossolos vermelhos e Argissolos vermelho-amarelo (Figura 4). O solo presente na gleba do empreendimento é classificado como sendo do tipo Argissolos vermelho amarelo, que consiste em um solo mineral com argila de atividade baixa e horizonte B nítico

imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte

superficial. Também apresentam profundidade variável e textura que varia de arenosa a argilosa no horizonte A e média a muito argilosa no horizonte B (MANOSSO, 2006).

Nesta classe de solos estão incluídos aqueles que foram classificados pela Embrapa como Podzólico Vermelho-Amarelo, argila de atividade baixa, pequena parte de Terra Roxa Estruturada, Terra Roxa Estruturada Similar, Terra Bruna Estruturada e Terra Bruna Estruturada Similar, todos com gradiente textural necessário para caracterizar um horizonte B textural, em qualquer caso eutrófico, distrófico ou álico, e mais recentemente, o Podzólico Vermelho-Escuro com B textural e também o Podzólico Amarelo.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Figura 4: Mapa de Solos do Brasil, região do Município de Bauru – SP.

Fonte: IBGE (2001).

5.2.1.3. QUALIDADE DO AR

A CETESB monitora a qualidade do ar no Município de Bauru desde 2011, através de uma rede manual de monitoramento da qualidade do ar.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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à fumaça, as médias aritméticas anuais para este poluente não ultrapassaram o padrão primário de 22 ug/m3 em nenhuma das estações monitoradas pela CETESB. Porém, não há uma tendência perceptível de redução nos valores de concentração na maioria dos Municípios monitorados, como é o caso de Bauru.

5.2.1.4. RECURSOS HÍDRICOS

SUPERFICIAIS

Em função de suas características naturais, bacias hidrográficas têm se tornado importante unidade espacial utilizada para gerenciar atividades de uso e conservação dos recursos naturais, principalmente nas situações atuais de grande pressão sobre o ambiente em função do crescimento populacional e do desenvolvimento (SILVA et al., 2006).

O Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) adotou vinte e duas (22) bacias hidrográficas

como unidade físico - territorial de planejamento e

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Figura 5: Mapa das unidades hidrográficas de gerenciamento de

recursos hídricos no Estado de São Paulo (UGRHI).

Fonte: http://www4.fct.unesp.br/docentes/geo/cezarleal (modificado).

De acordo com a Lei Estadual n° 9.034/94, de 27 de Dezembro de 1994 (dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos) e com o mapa acima apresentado, Bauru encontra-se em duas Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI), na Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (URGHI-13) e na Bacia Hidrográfica do Tietê/Balha (UGRHI-16), sendo que a primeira encontra-se na porção sudeste e a segunda praticamente em todo Município, respectivamente.

A Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (UGRHI-13), que é a Bacia Hidrográfica da região do empreendimento, possui uma área total de 15.808 km² e apresenta limites com as UGRHI-05

(Piracicaba/Capivari/Jundiaí), UGRHI-10 (Tietê/Sorocaba),

UGRHI-17 (Médio Paranapanema), UGRHI-16 (Tietê/Batalha) e UGRHI-09 (Mogi Guaçu). Esta UGRHI é definida pelas bacias dos

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Rios Jacaré-Guaçu e Jacaré-Pepira e seus tributários, além de porções de áreas drenadas diretamente para o Rio Tietê, no trecho situado entre a Usina Hidrelétrica de Ibitinga, a jusante, e a Usina de Barra Bonita, a montante, e abrange 37 municípios.

Crítica em termos de disponibilidade hídrica

superficial, esta UGRHI apresenta demandas elevadas devido à irrigação e ao setor sucroalcooleiro, notadamente nas Sub-bacias do Médio Jacaré-Guaçu e Rio Tietê/Rio Lençóis.

As Figuras 6 e 7 ilustram o mapa da UGRHI-13 com sua rede de drenagem e os limites das nove sub-bacias existentes e a localização dos municípios na UGRHI - 13.

Figura 6: Rede de drenagem e sub-bacias da UGRHI Tietê/Jacaré.

(56)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Figura 7: Rede de drenagem e localização dos Municípios na

UGRHI Tietê/Jacaré. Fonte: CBH-TJ (2008).

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Figura 8: Rede de drenagem próximo a área do empreendimento e

no Município de Bauru.

Fonte: Carta topográfica do Município de Bauru - IBGE (1973).

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Na Bacia Tietê/Jacaré quase a totalidade dos Municípios realiza a coleta do esgoto doméstico. De acordo com o Relatório de Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo de 2008, publicado pela Cetesb, na UGRHI 13 são coletados 94 % do esgoto produzido, o índice de tratamento é da ordem de 35 % do total do esgoto gerado. Dos 37 municípios que compõem a Bacia, 16 não possuem sistema de tratamento de esgoto. Dos 18 restantes, 15 tratam 100% do esgoto e o restante, 3 municípios tratam parcialmente o esgoto. Tem-se ao todo 21,70% de esgotos tratados (dados de 2009).

Segundo a Fundação SEADE (dados de 2010), o Município de Bauru apresenta nível de atendimento da população com abastecimento de água tratada na ordem de 98,86 % e nível de atendimento da população com coleta de esgotos sanitários na ordem de 97,79 %.

Segundo o DAE (2014), o sistema de abastecimento de água de Bauru é composto por 28 poços profundos que captam água do Aquífero Guarani e 1 poço que capta água no Aquífero Bauru. Esses poços são monitorados e abastecem 60% da população. Há também captação superficial no Rio Batalha, que abastecem 40% da população.

De acordo com o DAE (2014), o Município de Bauru joga todo o seu esgoto in natura no Rio Bauru e seus 10 afluentes, que são: Córrego Água da Ressaca, Córrego Água da Forquilha, Córrego Água do Sobrado, Córrego da Grama, Córrego Água do Castelo, Córrego das Flores, Córrego Barreirinho, Córrego da Água Comprida, Córrego Vargem Limpa e Ribeirão da Vargem Limpa. São lançados aproximadamente 1000 L/s no Rio Bauru, sendo 85% despejo residencial e 15% despejo industrial.

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EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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características após o tratamento, e a despoluição do Rio Batalha através da reversão do esgoto nele hoje lançado (DAE, 2014).

A obra prevê quatro fases, sendo a primeira o afastamento dos esgotos da população e a despoluição dos corpos d'água através do recolhimento deles em tubulações nos fundos de vale (interceptores). A segunda fase é a construção da Estação de Tratamento - ETE Candeia, localizada próximo ao bairro Gasparini, que já esta em funcionamento e atende os esgotos de até 50.000 habitantes, tratando cerca de 10% do esgoto do Município. A terceira fase é a construção da ETE Vargem Limpa, que atenderá os despejos no seu primeiro módulo de 125.000 habitantes, e depois a construção dos demais módulos, previsto para atender até 500.000 habitantes (DAE, 2014).

5.2.1.5 RECURSOS

HÍDRICOS

SUBTERRÂNEOS

E

UNIDADES

GEOLÓGICAS

(60)

EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança Diagnóstico Ambiental – Capítulo 5

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Tabela 1: Aspectos hidrogeológicos da UGRHI 13.

Fonte: Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê/Jacaré (CBH – TJ), 2009.

Disponível em:

http://www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/ARQS/RELATORIO/CRH/CBH-TJ/1322/fundamentos%20da%20cobranca[0].pdf

5.3. MEIO BIÓTICO

5.3.1. MUNICÍPIO DE BAURU

5.3.1.1. VEGETAÇÃO NATURAL

A caracterização da cobertura vegetal ocorrente no Município de Bauru foi realizada com base em levantamento bibliográfico e imagens de satélite.

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por uma mistura florística, ou na forma de encrave quando existe uma transição edáfica havendo uma interpenetração dos tipos de vegetação.

A Área de Tensão Ecológica em questão constitui-se pelo contato Cerrado/Floresta Estacional, onde está inserida a região de Bauru e consequentemente a gleba do empreendimento, como pode ser observado na Figura 9.

Figura 9: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de

Bauru – área de Tensão Ecológica. Fonte: IBGE (2004).

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diferentemente das áreas litorâneas, onde o relevo é acidentado, apresenta condições favoráveis à agricultura,

oferecendo grandes oportunidades aos colonizadores. A

exploração da vegetação nativa vem de longas datas, porém, foi somente nos séculos XIX e XX que a devastação se intensificou. Com a expansão cafeeira, a ocupação das áreas do interior aumentou, refletindo num aumento do desmatamento. O grande potencial como fornecedor de madeira, também intensificou a redução deste complexo de formações vegetais, principalmente o cerrado, que recentemente vem sendo substituído por cultivos agrícolas, pecuária e reflorestamentos comerciais.

Nas últimas décadas a cultura de cana-de-açúcar e a ocupação urbana proporcionaram a devastação de muitos maciços florestais no Estado, resultando na fragmentação da vegetação.

A maioria dos remanescentes florestais existentes no Município de Bauru estão associados as Unidades de conservação (Estações e ou Parque Ecológicos), terrenos acidentados e nas áreas de preservação permanente do Rio Bauru e Batalha. Salienta-se que apesar de apresentarem considerável área, os principais remanescentes têm formas estreitas e alongadas, favorecendo o efeito de borda e a exposição dos fragmentos a distúrbios e pertubações.

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Figura 10: Mapa de Biomas do Brasil, região do Município de

Bauru - atividades agrícolas. Fonte: IBGE (2004).

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Figura 10: Mapa florestal do Município de Bauru.

Referências

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