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Projeto Vida: informática e Educação 01 “eu me formei e me graduei em

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Pedagogia”

O sujeito revela a importância que atribui à sua formação superior na área da Educação.

Formação

02 “antes de ser pedagogo, eu trabalhei com programação de computador”

A referência temporal surge para justificar seu envolvimento com a informática, depois, na escola.

Historicidade

06 “eu me graduei em Pedagogia e,..., eu comecei a trabalhar na Prefeitura com o EJA,Educação de Jovens e Adultos”

O sujeito-educador se revela na indicação do seu desempenho profissional.

Pedagogia Profissional

07

“eu fui me aperfeiçoando, conheci leitores de tela, são os programas que o deficiente usa, ..., pra manipular o computador, em especial, conheci o JAWS, que é um programa americano, de uma empresa americana, e o DOSVOX, que é desenvolvido pela UFRJ.”

O sujeito se mostra pesquisador. Para superar a questão da deficiência física, inicia sua busca por melhores condições na sua relação com seu instrumento de trabalho: o computador.

Antropologia Profissional

09

“Trabalhei com aluno de primeira e quarta, não alunos com necessidade especial”

Chamar a atenção para a não-deficiência mostra a versatilidade do sujeito em adaptar-se às condições oferecidas para seu trabalho.

Personal Profissional Mercado de Trabalho

10

“foi a época que ... o Governo Federal, ... doou laboratório de informática pra ... Escolas Públicas.”

A oportunidade de um programa oficial favorece a disposição do sujeito na direção da possibilidade de inserção da informática na escola, unindo, assim, seus alvos de realização pessoal e profissional.

Profissional Política Historicidade

43

“quando eu dava aula de primeira a quarta, de EJA, o meu diário, eu desenvolvi uma planilha em Excel e preenchia em Excel, depois só imprimia porque era uma forma que eu não dependia de ninguém para fazer para mim.”

O sujeito valoriza a ferramenta Informática no trabalho, possibilitando autonomia no desempenho de suas atribuições enquanto profissional. A inventividade garante maior perfeição na execução de tarefas, nem tão simples para a pessoa deficiente.

Mercado de Trabalho Profissional

Técnica

50

“nessa trajetória da Informática, eu tive um professor, um professor de CLIPPER, ... tinha uma rotina que era para fazer ... , "menu" de um programa. Aí ele falou simplesmente, numa dura mesmo, ... eu não vou passar não porque vocês não têm condições de aprender isso”

As situações de exclusão trazidas pelo sujeito carregam certa mágoa pelo desconhecimento das pessoas da capacidade de um deficiente visual.

Personal Sociologia Antropologia

51

“a gente ... fez um curso normal. ... nós tivemos a parte teórica, ... a gente anotava em Braile, depois tinha a parte prática,”

Sempre é reforçada pelo sujeito uma preocupação em combater o preconceito vivenciado com as evidências dos progressos possíveis e realizados.

Sociologia Personal

Idéias Fala do Sujeito Entendendo Generalização Possível

Homem X Máquina

26

“nós temos muitos alunos que estão em fase de reabilitação, são pessoas que perderam a visão depois de adulto, esses, normalmente, essa parte da digitação passa bem rapidinho, porque já sabiam”

A inclusão no projeto requer a condição de deficiente visual em qualquer instância, recente ou não. Assim o sujeito criou uma abertura a todos os que realmente necessitam desta modalidade de atividade.

Sociologia

41

“Aí eu nunca conseguia copiar a matéria, porque escrevendo em Braile, era mais lento. Aí eu comecei a digitar, nó... aí eu era o que mais copiava. Todo mundo queria pegar o meu material, porque eu não perdia nada.”

A volta temporal valoriza a evolução tecnológica no sujeito. A disponibilidade de qualquer tipo de aparato proporciona no seu entender um crescimento na qualidade dos seus fazeres.

Historicidade

52

“Depois eu passei pro PC, porque o grande porte estava em extinção, os PC's assumiram, na maior parte das situações”

O sujeito demonstra conhecer a evolução tecnológica dos equipamentos e das técnicas a eles relacionadas.

Historicidade

Formação do Professor-Informático

03

“Nós fizemos um curso especial, de condição especial, para pessoas deficientes”

O aspecto “deficiência” é colocado pelo sujeito como fator de diferenciação do tipo de formação que ele obteve.

Antropologia Historicidade Formação

15 “Então eu fiz essa proposta”

A disposição para a realização de modificações e inserções na prática de sala de aula caracteriza o ser-pedagógico do sujeito. Pedagogia Técnica Historicidade Formação 35

“quando eu trabalhei com Informática, como programador da linguagem COBOL, não existia, ou, pelo menos, nós não tínhamos conhecimento, dos leitores de tela. Na época que eu usei, era um terminal da IBM, falava em inglês, uma voz de robô, muito ruim. Era assim, foi difícil”.

As recordações do vivido marcam a evolução tecnológica, mas também a evolução do próprio sujeito em relação aos recursos que utiliza quando é um ser-de- informática.

Antropologia Historicidade Formação

36

“a partir daí, a gente começou a interessar e a pesquisar ... eu gostei de trabalhar com a Informática ... dali veio o meu interesse.”

Ao conhecer novas possibilidades, o ser- pesquisador se manifesta.

Antropologia Historicidade Formação

38

“Foi um curso de capacitação profissional. … Eu sempre me interessei por computador. Ah, ... é uma oportunidade... vamo lá, aprender COBOL. Aí eu aprendi, e foi assim.”

O acesso à linguagem de programação e, portanto, à informática foi oportunizada por uma situação externa, mas que se mostrou condizente com uma predisposição do sujeito, que o aceitou prontamente.

Antropologia Técnica Historicidade

Formação

39 “eu já havia feito o curso de digitação”

A introdução no mundo da informática se dá através de um movimento do sujeito.

Antropologia Personal Técnica Historicidade Formação 40

“antes de conhecer o computador, os meus trabalhos eram datilografados, com certeza, de uma maneira mais precária, porque eu não conseguia ler o que eu escrevia, não tinha correção”

A valorização da ferramenta hoje em dia utilizada se contrapõe às dificuldades que o sujeito enfrentava quando utilizava uma tecnologia menos adiantada, reveladas em sua própria fala.

Técnica Historicidade

Idéias Fala do Sujeito Entendendo Generalização Possível

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“Eu acho que depois que a gente forma, que a gente começa a trabalhar, que você vai perceber as preferências”

Em que espaço específico o seu trabalho de educador se realizaria não era claro na sua opção acadêmica, que era encarada como formação profissional.

Personal Historicidade

Formação

Informática no Mundo – Informática na Escola

04 “eu trabalhei durante dois ou três anos como programador de computador”

A experiência com os computadores é justificada. O tempo do “fazer” o introduz num grupo diferenciado.

Técnica

14 “É lógico que ia ter esse problema.”

O sujeito se coloca como conhecedor dos próprios limites, enquanto deficiente e com poder de juízo numa situação nova para os demais.

Personal

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“eu percebi que a Informática poderia ser uma profissão e, além da profissão, certamente me auxiliaria, e muito, em qualquer outra atividade.”

Friso de que a incorporação da Informática na vida quer no âmbito profissional, quer no contexto do dia-a-dia do ser, constitui evolução do sujeito.

Profissional Mercado de Trabalho

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“quando nós começamos o projeto, existia essa curiosidade. As pessoas queriam saber como funciona, como que era isso. Hoje, isso já não existe, porque a maioria dos professores daqui já estão aqui há muito tempo, quer dizer, já passou o momento da curiosidade. ..”.

A inovação trouxe a atenção do redor. Como centro das atenções do novo, o sujeito cresce a partir da importância do que conhece, sentindo ratificada a sua ação.

Personal Técnica

No documento taisalvesmoreirabarbariz (páginas 77-79)