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O projeto Zaire

No documento Segurança Marítima no Golfo da Guiné (páginas 114-160)

6. Contextualização da realidade Santomense

6.1. O setor das pescas em STP: uma fonte de rendimento nacional

6.1.4. O projeto Zaire

Num esforço conjunto de auxiliar na redução da insegurança marítima no GdG, como já vimos anteriormente, e que tem sido constantemente afirmado pelo Almirante Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) António Silva Ribeiro (2019), em entrevistas e visitas oficiais, Portugal tem vindo a desenvolver iniciativas em que são estabelecidas abordagens holísticas com o propósito de identificar medidas propensas a atenuar as atividades ilícitas geradoras de insegurança marítima. Nesta conjuntura, perante as relações políticas e militares entre Portugal e STP, a Marinha Portuguesa, tendo em consideração os imperativos securitários decorrentes de STP ocupar uma posição geográfica fulcral no GdG e a importância do mar para a economia deste país, em janeiro de 2018 no quadro do Acordo Bilateral de Cooperação no Domínio da Defesa entre estes dois países, deu início ao projeto NRP Zaire. O navio, que se encontra atualmente na Baía da Ana Chaves, tem por missão realizar ações conjuntas de vigilância, fiscalização e capacitação da Guarda Costeira santomense para o exercício da autoridade do Estado no mar no cumprimento das respetivas obrigações securitárias nos espaços marítimos onde exerce soberania e jurisdição (Ribeiro,2019).

A missão do navio caracteriza-se por incluir o treino e a operação conjunta, bem como a manutenção do navio, o desenvolvimento de infraestruturas de apoio e a elaboração de legislação enquadrante para o exercício da autoridade do Estado no mar. É um conceito único e diferenciador das demais ações no domínio da cooperação de defesa

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o que exige uma permanente ligação com as autoridades políticas e militares santomenses. Para além disso, várias equipas de peritos de Lisboa têm desenvolvido um conjunto alargado de outras ações, sendo disso exemplos: os juristas da Autoridade Marítima Nacional, no apoio à elaboração de legislação; os fuzileiros, na instrução em abordagem a navios; os especialistas da Escola de Tecnologias Navais, na formação naval de base; e as equipas do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval, na avaliação dos progressos alcançados com a capacitação da Guarda Costeira (Bragança,2019).

Com este conceito, e em complemento das atividades realizadas, o navio encontra- se a operar com recurso a uma guarnição mista. Durante as navegações tem realizado missões de fiscalização conjuntas e de vistorias a navios. A estas intervenções, acresce a participação em exercícios internacionais, em ações de apoio logístico e em operações de busca e salvamento, algo que, segundo o Sub-Tenente Wilker Viegas, veio proporcionar à GC um papel holístico regional anteriormente inexistente.

Durante o período de permanência no porto, a guarnição do NRP Zaire tem

estabelecido atividades com escolas e várias organizações cívicas locais, destinadas a sensibilizar as comunidades para as questões associadas ao mar, ajudando, assim, a desenvolver a cultura marítima da população. É de realçar, inclusive, o apoio à proteção civil em situações de emergência já ocorridas, providenciando meios materiais e humanos e aconselhamento técnico.

Em entrevista, o Comodoro Noronha de Bragança (2019) reafirmou que apesar de não ser um projeto fácil – isto porque a formação das pessoas não se pode fazer por geração espontânea (osmose) e por ainda existir uma desconfiança relativamente às FA – faz uma avaliação positiva do projeto. Isto porque tem sido uma positiva aprendizagem para ambos os parceiros. Foi inclusive realçado pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho (2019), que “a presença do Zaire em STP oferece uma garantia e é também um mecanismo dissuasor para qualquer tipo de atividade criminosa”.

O NRP Zaire exemplifica, assim, a dimensão da cooperação entre estes dois países lusófonos, no domínio da Segurança Marítima da região e dos navegantes.

100 Figura 10-Visita do Ministro da Defesa João Cravinho ao NRP Zaire67

O arquipélago de STP tem no oceano uma das suas principais riquezas. A sua posição estratégica e extensão marítima garantem-lhe uma relevância regional fulcral, mas gera preocupações securitárias acrescidas. Os fundamentos de segurança marítima na ilha devem, antes de mais, basear-se em alianças que fomentem a mobilização do entendimento social para a preservação daquele que é um bem essencial, o mar. A constituição do Plano de Acção para a Implementação da Estratégia de Segurança Marítima veio garantir mecanismos, recursos humanos, financeiros e materiais para uma boa gestão da Segurança Marítima e para o desenvolvimento económico, eliminando, assim, possíveis ameaças e o cumprimento das obrigações para com os parceiros. Apesar dos esforços dos organismos encarregues pelo desenvolvimento da Segurança Marítima, muitas são as precariedades que ainda persistem, inclusive no âmbito institucional. Fatores como as fracas condições de navegabilidade da frota, pouca qualificação dos marítimos nacionais, ineficiência das instituições marítimas, desarmonia da legislação marítima nacional, e ineficiência na implementação das convenções marítimas

67Retirado em https://www.defesa.gov.pt/pt/comunicacao/noticias/Paginas/Reforco-da-cooperacao-entre-

101 internacionais, são alguns dos obstáculos estruturais que impossibilitam a dissuasão eficaz das muitas das ameaças marítimas que ainda persistem nas águas santomenses.

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Conclusão

É indiscutível a relevância geostratégica da região do GdG ao nível global. Porém, os anos de colonização vieram estabelecer, regimes ditatoriais e potenciar conflitos armados que detiveram o desenvolvimento regional. Apesar dos inúmeros recursos minerais e energéticos existentes naquela região do globo, é também alionde se encontram os designados, Estados Frágeis, como já foi explicado. Tal realidade tem potenciado a criminalidade e obstruído a segurança local.

O mar enquanto espaço de importância acrescida, em que se desenvolve grande parte do comércio mundial, é o espaço onde a criminalidade tem proliferado. A (in)segurança marítima, por sua vez assume diferentes formas, em função da evolução dos tempos e o contexto ambiental existente. São diversos os ilícitos marítimos, nomeadamente o contrabando, tráfico de armas, pirataria marítima, tráfico de migrantes, bunkering, terrorismo, poluição ambiental, etc.

Sabendo da relevância que a pesca tem para as comunidades ribeirinhas e após uma intensa revisão de literatura, considerámos relevante debruçar-nos sobre a questão da Pesca INN, apesar de ter como cerne a questão da Segurança Marítima na África Ocidental. Nesta dissertação, foi possível constatar que, apesar dos esforços individuais firmados pelas respetivas entidades governamentais em diminuir a ocorrência de casos de Pesca INN, estes não dispõem de condições que possam, a curto prazo, solucionar o problema e impedir a sua disseminação futura na generalidade dos espaços marítimos. A pesca INN, enquanto uma das principais ameaças ilícitas presentes no GdG representa à uma ameaça preocupante a vida das comunidades locais e aos ecossistemas marinhos.

Mesmo que os danos ecológicos decorrentes do exercício da pesca, e potencializados pela pesca INN, já não sejam veementemente negados, o seu reconhecimento e a efetivação do seu combate encontram-se ainda separados por dificuldades que envolvem a dificuldade técnica e jurídica da definição desse tipo de dano, sua valoração, além da sua responsabilização.

Perante os interesses económicos dos países do Ocidente em atuar naquelas águas, estes têm conduzido ações estratégicas tendo em vista a salvaguarda da segurança marítima. Em simultâneo as organizações regionais têm vindo a posicionar-se na edificação de doutrinas e táticas que visam salvaguardar a segurança marítima.

103 STP, na qualidade de um país de apenas 204 454 habitantes, localizado no GdG certamente pode vir a ser um ator com capacidade significativa ao nível securitário, para os demais países da região. Uma vez que, as consequências a respeito da segurança marítima tem uma repercussão global e o fenómeno da Pesca INN são cada vez mais frequentes nas águas santomenses, parece crucial firmar e dignificar os compromissos nesse âmbito, com os parceiros, a fim de melhorar a cooperação para a segurança regional. A Estratégia de Segurança Marítima 2018 é um exemplos das iniciativas que vêm sendo criados a fim de garantir mecanismos que garantam uma boa gestão da segurança marítima enquanto ferramenta para o combate dos crimes transacionais.

Este trabalho de final de curso foi elaborado com o objetivo de propiciar a análise das ameaças a segurança marítima no seio do continente africano, além de tentar avaliar, a extensão regional da pesca INN e escrutinar os efeitos que estás acarretam e perceber de que modo as organizações governamentais e as ações de cooperação têm atuado.

Foram muitas as adversidades que limitaram a realização desta dissertação de mestrado. Face ao processo de investigação ter-se realizado fora da região em questão e muitas das informações não estarem disponíveis na internet e haver escassez de bibliografia especializada, e muita da existente estar desatualizada, deparámo-nos com alguma dificuldade em contactar participantes diretos em atividades regionais, que as pudessem abordar. A distância impossibilitou vivenciar, na primeira pessoa, a atualidade dos organismos responsáveis pela segurança marítima bem como o funcionamento das organizações operantes no sistema piscatório. Apesar do extenso volume de informação referente ao tema, poucas são as abordagens e dados concedidos sob a perspetiva de personagens locais, o que certamente teria permitido dispor, em plenitude, de uma melhor interpelação do tema. A atual situação da pandemia da Covid-19, além de oferecer questões sobre a temática analisada, impossíveis de responder de momento, impossibilitou o contacto mais direto e sistemático com o orientador e o coorientador, algo que obstaculizou o fluxo de trabalho.

Esta tese, permite conceber um panorama geral da arquitetura marítima securitária regional, podendo vir a proporcionar às entidades competentes um conhecimento ao nível da defesa e segurança da África Ocidental e eventualmente poder servir para contribuir com apoio ao desenvolvimento de possíveis soluções futuras para o problema em questão.

104 Espera-se que a presente investigação possa servir de ponto de partida para o desenvolvimento de futuros trabalhos associados ao tema, e que evidencie a região do GdG no debate das questões securitárias, em particular no que diz respeito ao espaço marítimo. De maneira a cooperar para o acréscimo de pesquisa teórica do âmbito marítimo em África e na qualidade de primeira Oficial do Curso de Marinha de STP, formada em Portugal, pretendo futuramente aprofundar o tema em questão e trabalhar em projetos no âmbito dos assuntos abordados.

Pude concluir que as organizações regionais e internacionais têm-se inquietado com a questão da Segurança Marítima no GdG, porém a extensão da orla costeira exige uma maior atenção, investimentos mais contundentes e um acompanhamento permanente. Nesse âmbito, pude constata o quanto a participação militar contribuí para colmatar essas vulnerabilidades marítimas existentes e que é imperioso adotar estratégias securitárias direcionadas para a área marítima.

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