5. PLANO DE NEGÓCIO PARA A EMPRESA VANI’Z CONFECÇÕES
5.4. PLANO DE INSTALAÇÃO E PRODUÇÃO
5.5.4. Promoção / Propaganda
Quanto à propaganda, a divulgação dos produtos e lançamentos se dará através do site da empresa, o qual estará constantemente atualizado, então além da visitação dos clientes à empresa e da visita do vendedor aos clientes, ainda terá a internet como ferramenta de relacionamento e comunicação com o cliente.
Haverá também anúncios sendo divulgados diariamente na rádio local, os mesmos serão anunciados pela manhã de segunda a sexta-seira, visto que é neste horário que se passam os programas informativos, e, várias pessoas estão ouvindo rádio no trabalho ou em casa. Na parte da tarde se passam programas de Igreja, onde a audiência é menor e à noite há programas musicais, mas como a maioria das pessoas já está em casa nesse horário, geralmente estão realizando alguma outra atividade e não ouvindo rádio. Informações estas
10
Disponível em: <http://rs.olx.com.br/regioes-de-porto-alegre-torres-e-santa-cruz-do-sul/veiculos-e- acessorios/carros/fiorino-furg>, Acesso em 02 de novembro de 2.017.
repassadas pela atendente da rádio local denominada Sulbrasileira.11 O custo desses anúncios é de R$200,00 mensais, uma vez que o valor por anúncio é de R$10,00 e serão contratados 20 anúncios por mês. Também participará de feiras municipais, as quais em sua grande maioria exigem um investimento relativamente baixo com um retorno satisfatório.
Em relação às promoções, a empresa fará ofertas especiais em certos momentos, propiciará cupons para concorrer à diversos prêmios através de sorteios realizados no local da empresa instigando a atração de clientes.
A frase a ser trabalhada como a grande finalidade da empresa é a seguinte: “Vani’z, vestindo com estilo o seu dia!”
5.6. PLANO FINANCEIRO
O plano financeiro dentro de um plano de negócio é de suma importância, pois nele serão previstos os investimentos pré-operacionais, o investimento fixo e o investimento em capital de giro, resultando no estudo do investimento inicial total, ou seja, é o que a empresa necessita para conseguir iniciar as atividades. Neste mesmo plano ainda é visto a estrutura de capital, de onde sairão os recursos para a abertura do empreendimento, bem como o resumo do financiamento, se este for necessário.
Ainda no plano financeiro serão previstos os custos fixos, quanto será necessário para remunerar a mão-de-obra contratada e os encargos trabalhistas existentes sobre a operação, além de ser previsto também os custos variáveis, que são aqueles que variam conforme a quantidade produzida.
Nesse plano, serão estudados também a projeção das receitas e o demonstrativo dos resultados, apresentando o resultado líquido esperado por período. Outro ponto a ser abordado é o fluxo de caixa com a projeção de crescimento anual, e, por fim será visto a avaliação financeira, demonstrando a lucratividade, a rentabilidade e prazo de retorno do investimento, além do ponto de equilíbrio, do valor atual líquido e da taxa interna de retorno.
5.6.1. Investimento
Investimentos pré-operacionais, também chamados de despesas pré-operacionais são valores que o empreendedor desembolsa antes de começar o funcionamento ou a operação de
11 Rádio existente no município de Panambi – RS que promove programas de entretenimento e informação, denominada: Sulbrasileira AM 1320.
sua empresa, se referem aos investimentos que a mesma é obrigada a fazer, pois abrangem as taxas obrigatórias e as licenças que precisa adquirir.
É possível observar na tabela 6 os investimentos pré-operacionais necessários para a implementação da empresa que se refere o presente plano de negócios. Para estruturar a mesma será preciso um total de R$1.622,00 de investimentos pré-operacionais, sendo que R$75,00 se refere ao registro da empresa na junta comercial, R$275,00 para a aquisição do alvará dos Bombeiros, R$300,00 aos honorários contábeis, R$22,00 para o cadastramento junto à ACI (Associação Comercial e Industrial) e R$1.000,00 para a adequação do prédio para a avaliação e aprovação dos Bombeiros, contemplando a colocação de extintores de incêndio, adequação de saídas de emergência e indicação das mesmas, neste processo, os Bombeiros realizam uma vistoria no local e indicam as adequações que devem ser feitas, então é necessário adequar as instalações para na sequência os mesmos retornarem e realizarem nova vistoria atestando um parecer positivo, emitindo o alvará. Estes dados e valores foram levantados junto a um escritório de contabilidade identificado como: Dalmiro Processamento de Dados Ltda - ME.12
Tabela 6: Investimentos Pré-operacionais
Investimentos Pré-operacionais
Itens R$
Registro da empresa na Junta Comercial 75,00
Alvará de prevenção e proteção contra incêndios
(Bombeiros) 275,00
Honorários contábeis 250,00
ACI (Associação Comercial e Indústria de Confecção) 22,00 Investimentos para adequação do prédio para aprovação
dos Bombeiros 1.000,00
SUB-TOTAL 1 1.622,00
Fonte: Dalmiro Processamento de Dados LTDA - ME – Outubro 2017
Os investimentos fixos são os gastos realizados com terrenos, obras civis e o que os envolve, a aquisição e instalação de máquinas e equipamentos, reformas, móveis, utensílios, veículos, aparelhos de comunicação e informática, aquisição de jazidas, entre outros. A tabela 7 demonstra uma compilação de todo o investimento fixo necessário e as áreas onde os mesmos serão empregados.
12 Escritório de contabilidade localizado no município de Pejuçara – RS, o qual o autor tem fácil acesso à informações.
Tabela 7: Investimento Fixo
Investimento Fixo
Itens Quantidade Valor unitário Total
Obras civis/Edificações
Terreno / Obra civil 0,00 0,00
TOTAL 0,00 0,00
Máquinas, Móveis e Utensílios
Máquina galoneira 1 2.700,00 2.700,00
Máquina costura reta 1 1.400,00 1.400,00
Máquina pespontadeira 1 2.500,00 2.500,00
Máquina costura ziguezague 1 1.000,00 1.000,00
Máquina caseadeira 1 2.800,00 2.800,00 Máquina botoneira 1 1.350,00 1.350,00 Máquina elastiqueira 1 3.800,00 3.800,00 Máquina de corte 1 380,00 380,00 Máquina de bordar 1 2.380,00 2.380,00 Máquina de estampa 1 1.800,00 1.800,00
Ferro de passar roupa 2 100,00 200,00
Cadeiras estofadas giratórias 16 100,00 1.600,00
Balcão para recepção 1 500,00 500,00
Mesa de escritório 1 250,00 250,00
Mesa sala de costura 2 300,00 600,00
Arara de roupas 2 400,00 800,00 Cabide 40 15,00 600,00 Manequim 2 800,00 1.600,00 Arquivo 1 150,00 150,00 TOTAL 22.305,00 26.410,00 Equipamentos/Equipamentos de informática Computador 1 1.500,00 1.500,00 Telefone fixo 1 40,00 40,00
Telefone sem fio 1 150,00 150,00
Leitor código de barras 1 450,00 450,00
Impressora multifuncional 1 500,00 500,00 Ar condicionado 3 1.300,00 3.900,00 Televisão 20" 1 300,00 300,00 Frigobar 1 645,00 645,00 Forno microondas 1 290,00 290,00 Cafeteira 1 50,00 50,00 TOTAL 6.025,00 7.825,00 Veículos Fiorino 1 19.900,00 19.900,00 TOTAL 19.900,00 19.900,00 Instalaçoes e Reformas
Pintura, vidros e reformas 1 7.000,00 7.000,00
Instalação hidráulica 1 500,00 500,00 Instalação elétrica 1 500,00 500,00 Internet 1 120,00 120,00 TOTAL 8.120,00 SUB-TOTAL 2 62.255,00 Fonte: Outubro 2017
Ainda referente a tabela 7, é possível verificar que o investimento fixo total é de R$62.225,00, neste valor estão inclusas as instalações e reformas, representando 13,05% do valor total, os equipamentos e equipamentos de informática são responsáveis por 12,56% desse valor, o veículo participando com 31,98% do valor total, e, o que mais dispende de recursos é para a aquisição das máquinas, móveis e utensílios, sendo que este implica em 42,44% do valor total.
Parte dos materiais e equipamentos necessários para desempenhar as atividades da empresa já são existentes, devido ao fechamento da empresa da mãe do autor do estudo, os materiais e equipamentos que ela doou são os seguintes: uma máquina galoneira, uma máquina de costura reta, uma máquina pespontadeira, uma máquina de costura zigue zague, uma máquina caseadeira, uma máquina botoneira, uma máquina elastiqueira, uma máquina de corte, uma mesa para a sala de costura, um ar condicionado e dois manequins, resultando no valor de R$18.330,00 referente aos mesmos.
Além disso, o autor do estudo também integrará à fábrica alguns itens pessoais, uma vez que a fábrica é um investimento para si próprio, portanto, o mesmo irá integrar à fábrica um ferro de passar roupa, um computador de mesa, uma impressora multifuncional, um ar condicionado, uma televisão de 20” (a mesma ficará instalada na recepção e ficará passando imagens dos modelos de uniformes que a empresa irá fabricar), um forno micro-ondas e uma cafeteira, além de vender o seu veículo pessoal atual, um VW Gol 2009 4P 1.0 flex completo por R$19.000,00 e sua motocicleta, uma Honda Broz 150cc 2013 por R$6.000,00 visando adquirir o veículo Fiorino pelo valor de R$19.900,00 para a utilização na empresa, e, integrando o valor restante ao capital próprio que será preciso, portanto, pode-se dizer que será integrado à empresa um capital próprio de R$29.040,00, somando com o valor dos materiais e equipamentos doados, isto resultou em um capital próprio investido total de R$47.370,00, representando 42,94% do que necessita-se de investimento inicial total, sendo que para atingir o necessário, que é R$110.324,84, ainda faltam R$62.954,84, ou 57,06%.
Quando se têm a ideia de empreender em um negócio, não é preciso apenas identificar e calcular os investimentos que são precisos fazer para montar e estruturar a empresa, também se faz necessário prever o investimento em capital de giro que a mesma precisará para entrar em funcionamento, para a compra de matéria-prima visando abastecer o estoque com o material que será processado ou confeccionado, para saldar os custos fixos, que são os custos que mesmo sem nenhuma produção não deixam de existir e para manter uma reserva técnica que é uma reserva de segurança.
Pode-se observar na tabela 8 a estrutura de investimento em capital de giro para a empresa estudada, sendo que para a aquisição do estoque inicial, será preciso um investimento de R$15.077,20, o valor necessário para saldar os custos fixos por 2 meses é de R$25.145,14, sendo que independente da quantidade de produção, este valor não sofre alterações, e, será necessário R$6.225,50 de reserva técnica, que representa 10% do investimento fixo total, portanto o valor necessário para suprir o investimento em capital de giro é de R$46.447,84.
Tabela 8: Investimento em Capital de Giro
Investimento em capital de giro
Itens Valor (R$)
Aquisição de Estoque Inicial 15077,20
Custos fixos para início das atividades (2meses) 25145,14
Reserva técnica (10% Inv Fixo) 6225,50
SUB-TOTAL 3 46447,84
Fonte: Outubro 2017
A tabela 9 apresenta um resumo do investimento inicial total, demonstrando que o valor necessário para este é de R$110.324,84, sendo que os investimentos pré-operacionais representam 1,47% do valor do investimento inicial total, enquanto os investimentos fixos representam 56,43% e o investimento em capital de giro 42,10% do mesmo.
Tabela 9: Investimento Inicial Total
Investimento Inicial Total
SUB-TOTAL 1 (pré-op) 1.622,00
SUB-TOTAL 2 (inv fixo) 62.255,00
SUB-TOTAL 3 (Cap giro) 46.447,84
TOTAL 110.324,84
Fonte: Outubro 2017
Como já existe um capital próprio de R$47.370,00, precisa-se encontrar um meio para complementar a necessidade de investimento inicial total. Em pesquisa informal em alguns bancos, percebeu-se que grande parte das instituições financeiras até possuem linhas de crédito para empresas, mas para consegui-las, é necessário que já se tenha algum ganho com a mesma e tenha-se um histórico para poder garantir os pagamentos das parcelas, dificilmente conseguem-se linhas de crédito para empresas que ainda estão sendo criadas. Existem ainda algumas exceções quando é possível conseguir empréstimos, porém, pelo mesmo fato de ainda não se ter ganhos, exige-se de forma criteriosa vários bens como garantias, e, as taxas de juros são mais elevadas por motivo do risco.
Por este fato, e para não ficar pagando juros à instituições financeiras, decidiu-se colocar a venda um terreno do autor do estudo, de 405m² existente no bairro Italiana, no
município de Panambi – RS pelo valor de R$70.000,00, suprindo assim, com capital próprio, o valor total referente ao investimento inicial, sem a necessidade de buscar empréstimos de terceiros, como pode ser visto na tabela 10, da estrutura de capital da empresa.
Tabela 10: Estrutura de Capital
Estrutura de capital Fontes de Capital Valor Capital % Participação do Capital Capital próprio 110.324,84 100,00% Financiamento Banco A 0,00 0,00% Financiamento Banco B 0,00 0,00% Total do capital 110.324,84 100,00% Fonte: Outubro 2017 5.6.2. Custo
Para a execução das atividades dentro da empresa conforme esperado, existem custos fixos e custos variáveis que incidem sobra a mesma e estes terão que ser supridos com as receitas da empresa.
No caso prático em estudo, estima-se que a empresa terá R$12.527,57 de custos fixos mensais, resultando em custo fixo anual de R$150.870,81, conforme exposto na tabela 11.
Tabela 11: Custos Fixos
CUSTOS FIXOS
Descrição Mensal Anual
Mão-de-obra + Encargos 5.262,63 63.151,56 Retirada dos Sócios (Pró-Labore) 2.400,00 28.800,00 Impostos Sobre Pró-Labore (11%) 264,00 3.168,00
Água 130,00 1.560,00
Energia 550,00 6.600,00
Telefone + Internet 200,00 2.400,00
Contador 300,00 3.600,00
Despesas com Veículos 300,00 3.600,00
Material de Expediente 100,00 1.200,00 Aluguel 1.400,00 16.800,00 Seguros 158,52 1.902,25 Propaganda e Publicidade 200,00 2.400,00 Depreciação Mensal 1.099,58 13.195,00 Manutenção 207,83 2.494,00
Ônibus, Táxis e Selos 0,00 0,00
Outros 0,00 0,00
TOTAL 12.572,57 150.870,81
Os custos fixos são os valores que independentemente da quantidade produzida, não se alteram, para a empresa em questão, consta na tabela 11 ainda, que os valores mais altos, referente aos custos fixos, são os valores da mão-de-obra com seus encargos, referindo-se aos salários dos funcionários, na ordem de R$5.262,63, representando 41,86% dos custos fixos totais mensais e à retirada do proprietário (pró-labore) no valor de R$2.400,00, sendo que o mesmo optou por retirar este valor de forma mensal, visto que iguala ao seu último emprego, e, é o valor que necessita para manter distinta a situação financeira da empresa e a particular. O valor destinado ao contador foi levantado junto ao escritório contábil que deu apoio nas informações do plano de negócio e, para verificar o valor do aluguel do imóvel e da preferência de compra, fez-se contato com o mesmo via telefone, captando as informações. Todos os demais custos fixos foram projetados com base em conversas com proprietários de outras empresas, e, pelo conhecimento do próprio autor, sendo que durante anos esteve em contato com uma fábrica de confecção de uniformes.
Em relação à mão-de-obra direta, pode-se ver na tabela 12 que o valor necessário para remunerar os profissionais, funcionários da empresa é de R$5.262,63. Este valor monetário não se trata apenas de uma remuneração obrigatória, mas sim de uma das forças que motivam os funcionários a se manterem empenhados e dedicados em suas funções.
Tabela 12: Mão-de-obra direta
MÃO-DE-OBRA DIRETA
Cargo/Função nº func. Salário % Enc Encargos Total
Costureira 2 1.300,00 38,41% 499,33 3.598,66
Auxiliar de serviços gerais 1 1.202,20 38,41% 461,77 1.663,97
- -
TOTAL MENSAL 5.262,63
Fonte: Dalmiro Processamento de Dados LTDA - ME – Outubro 2017
Ao tratar da remuneração dos funcionários, além do salário que os mesmos recebem, também existem os encargos que incidem sobre o mesmo.
A tabela 13 apresenta os encargos trabalhistas existentes sobre a remuneração dos funcionários da empresa. Tais informações foram coletadas junto a um escritório contábil, o qual pretende-se contratar para realizar a contabilidade da empresa a qual se refere o presente plano de negócio.
Tabela 13: Encargos Trabalhistas
ENCARGOS TRABALHISTA
Encargos INSS FGTS 13º Férias 1/3 férias
% 11% 8% 8,33% 8,33% 2,75%
Total de encargos 38,41%
Para identificar a possível quantidade de cada tipo de produto a ser confeccionado por mês, uma vez tendo a resultante da quantidade geral dos produtos à serem confeccionados identificada anteriormente, realizou-se conversação com alguns clientes entrevistados de forma informal a fim de identificar a melhor maneira de distribuir a quantidade total dos produtos para cada modelo especificamente, também, a experiência do autor do estudo corroborou com a distribuição, uma vez que o mesmo trabalhou em uma empresa de confecção de uniformes, e, no atual emprego, já foi responsável pelo almoxarifado, tendo alguma perspectiva de quais são os uniformes que mais demandam dentro de uma empresa de porte médio, com aproximadamente 80 funcionários.
O custo variável é aquele que sofre alteração conforme a quantidade produzida. Pode- se observar na tabela 14, a descrição do custo variável de cada tipo de produto que a empresa pretende confeccionar, além de apresentar o total por produto em relação à quantidade a ser produzida por mês e o valor mensal de toda a produção
Tabela 14: Custo Variável
Custo variável Unitário
Produto Qtidade Custo Unitário (R$) Total
Camisa de malha - uniforme P 40 R$ 6,83 R$ 273,20
Tecido 1 R$ 3,33
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa pólo - uniforme P 40 R$ 6,83 R$ 273,20
Tecido 1 R$ 3,33
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa social - uniforme P 60 R$ 15,90 R$ 954,00
Tecido 1 R$ 11,40
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 2,00
Bordado 1 R$ 2,50
Moleton - uniforme P 20 R$ 9,90 R$ 198,00
Tecido 1 R$ 6,40
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Jaleco sarja - uniforme P 40 R$ 14,50 R$ 580,00
Tecido 1 R$ 9,50
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Calça sarja - uniforme P 20 R$ 14,50 R$ 290,00
Tecido 1 R$ 13,30
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa de malha - uniforme M 40 R$ 7,35 R$ 294,00
Tecido 1 R$ 3,85
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa pólo - uniforme M 60 R$ 7,35 R$ 441,00
Tecido 1 R$ 3,85
Continuação Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa social - uniforme M 60 R$ 17,10 R$ 1.026,00
Tecido 1 R$ 12,60
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 2,00
Bordado 1 R$ 2,50
Moleton - uniforme M 60 R$ 11,50 R$ 690,00
Tecido 1 R$ 8,00
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Jaleco sarja - uniforme M 80 R$ 15,50 R$ 1.240,00
Tecido 1 R$ 10,50
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Calça sarja - uniforme M 80 R$ 15,50 R$ 1.240,00
Tecido 1 R$ 10,50
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa de malha - uniforme G 60 R$ 8,05 R$ 483,00
Tecido 1 R$ 4,55
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa pólo - uniforme G 80 R$ 8,05 R$ 644,00
Tecido 1 R$ 4,55
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Camisa social - uniforme G 80 R$ 18,30 R$ 1.464,00
Tecido 1 R$ 13,80
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 2,00
Bordado 1 R$ 2,50
Moleton - uniforme G 80 R$ 14,16 R$ 1.132,80
Tecido 1 R$ 10,66
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 1,50
Serigrafia 1 R$ 2,00
Jaleco sarja - uniforme G 80 R$ 16,50 R$ 1.320,00
Tecido 1 R$ 11,50
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Calça sarja - uniforme G 60 R$ 16,50 R$ 990,00
Tecido 1 R$ 11,50
Outros custos (linha, elástico, botão, ziper, ribana...) 1 R$ 3,00
Serigrafia 1 R$ 2,00
Total 1.040 R$ 13.533,20
Fonte: Outubro 2017
Para identificar em cada tipo de produto quanto material e consequentemente qual o valor de custo variável que cada um dispende, foi conversado com uma costureira experiente para verificar tais informações:
- Valor médio de 1 kg de malha: R$25,00 – Com 1kg de tecido, pode-se fazer 7,5 camisetas ou camisas gola pólo “P”, ou 6,5 camisetas ou camisas gola pólo “M” ou 5,5 camisetas ou camisas gola pólo “g”. Além do tecido, para a confecção soma-se também R$1,50 de outros custos e R$2,00 de serigrafia.
- Valor médio de 1 metro de sarja: R$10,00 – Para fazer 1 calça ou jaleco tamanho “P”, vai 0,95 metros de tecido, do tamanho “M” vai 1,05 metros, e, do tamanho “G”, vai 1,15 metros de tecido. Além do tecido, para a confecção soma-se também R$3,00 de outros custos e R$2,0 de serigrafia.
- Valor médio de 1 metro pano social: R$12,00 – Para fazer uma camisa social “P”, vai 0,95 metros de tecido, uma “M”, vai 1,05 metros e uma camisa “G”, vai 1,15 metros de tecido. Além do tecido, para a confecção soma-se também R$2,00 de outros custos e R$2,50 de bordados.
- Valor médio de 1 kg de moleton: R$32,00 – Com 1 kg de moleton faz-se 5 uniformes “P”, 4 uniformes “M” ou 3 uniformes “G”. Além do tecido, para a confecção soma-se também R$1,50 de outros custos e R$2,00 de serigrafia.
Neste sentido, atingindo o objetivo inicial de confeccionar e comercializar 1.040 uniformes por mês, isto resultará em um custo variável mensal de R$13.533,20, aumentando esta produtividade, o valor aumentará proporcionalmente, bem como se diminuir a quantidade produzida, o custo variável também diminuirá, porém, trazendo sérios riscos de a empresa não alcançar os seus objetivos.
5.6.3. Receitas
As receitas são todas as entradas de valor monetário em uma empresa. Com a projeção de capacidade de produção e também da expectativa de vendas, chegou-se a um montante de receitas ao final do período de R$29.980,00 de receitas mensais, conforme apresenta a tabela 15, ou seja, se a empresa vender a quantidade de produtos que está prevendo, este vai ser o ganho total da mesma mensalmente.
Tabela 15: Projeção de Receitas
Projeção de Receitas
Descrição do Produto Und Qtidade Preço de Venda
Unitário Total
Camisa de malha - uniforme P un. 40 15,00 600,00
Camisa pólo - uniforme P un. 40 25,00 1.000,00
Camisa social - uniforme P un. 60 35,00 2.100,00
Moleton - uniforme P un. 20 36,00 720,00
Jaleco sarja - uniforme P un. 40 15,00 600,00
Calça sarja - uniforme P un. 20 15,00 300,00
Camisa de malha - uniforme M un. 40 18,00 720,00
Camisa pólo - uniforme M un. 60 28,00 1.680,00
Camisa social - uniforme M un. 60 38,00 2.280,00
Moleton - uniforme M un. 60 40,00 2.400,00
Continuação
Jaleco sarja - uniforme M un. 80 20,00 1.600,00
Calça sarja - uniforme M un. 80 20,00 1.600,00
Camisa de malha - uniforme G un. 60 21,00 1.260,00
Camisa pólo - uniforme G un. 80 31,00 2.480,00
Camisa social - uniforme G un. 80 40,00 3.200,00
Moleton - uniforme G un. 80 44,00 3.520,00
Jaleco sarja - uniforme G un. 80 28,00 2.240,00
Calça sarja - uniforme G un. 60 28,00 1.680,00
Total 1.040 29.980,00
Fonte: Outubro 2017
Durante a pesquisa de mercado, verificou-se que há uma demanda atual para 1.039 unidades de uniforme, condizendo com a quantidade prevista de fabricação e venda na projeção das receitas, que é de 1.040 unidades.
5.6.4. Resultado
Fazem parte dos resultados o demonstrativo de resultados propiciando uma visão geral das transações e da condição financeira da empresa em determinado período e o fluxo de caixa, apresentando uma projeção de crescimento anual para os cinco primeiros anos.
5.6.4.1. DRE
O DRE é uma das mais importantes ferramentas de auxílio para gestores e administradores, pois é nesta tabela que estarão organizadas todas as receitas, despesas, custos e demais valores pertinentes às tarefas da empresa, indicando assim uma resposta se a empresa, neste período específico, obteve lucros ou prejuízos.
É possível verificar na tabela 16, que nas condições previstas a empresa em análise obterá uma receita total de R$29.980,00, implicará sobre esta R$15.323,01 de custos variáveis, e R$12.572,57 de Custos fixos, resultando em um lucro líquido de R$2.084,42, ou seja, depois de honrar com todos os seus compromissos financeiros, este será o saldo positivo resultante e representa 6,95% da receita total.
Tabela 16: Demonstrativo de Resultados DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
DISCRIMINAÇÃO VALOR R$ %
1. Receita Total 29.980,00 100,00
Vendas total 29.980,00 100,00
2. Receita Liquida 29.980,00 100,00
Devoluções/ vendas canceladas 0,00 0,00
3. Custos Variáveis Totais 15.323,01 51,11
Continuação
Previsão de Custos (CMP e/ou CMV) 13.533,20 45,14
Simples nacional 1.789,81 5,97
3. Margem de Contribuição 14.656,99 48,89
4. Custos Fixos Totais 12.572,57 41,94
Mão-de-Obra + Encargos 5.262,63 17,55
Retirada dos Sócios (Pró-Labore) 2.400,00 8,01
impostos sobre pró-labore 264,00 0,88
Água 130,00 0,43
Energia 550,00 1,83
Telefone 200,00 0,67
Contador 300,00 1,00
Despesas com Veículos 300,00 1,00
Material de Expediente e Consumo 100,00 0,33
Aluguel 1.400,00 4,67
Seguros 158,52 0,53
Propaganda e Publicidade 200,00 0,67
Depreciação 1.099,58 3,67
Manutenção 207,83 0,69
Ônibus, Táxis e Selos 0,00 0,00
5. Resultado Operacional (Lucro/Prejuízo) 2.084,42 6,95
6 - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 0,00 0,00
7 - Imposto de Renda 0,00 0,00 9 - Resultado Líquido 2.084,42 6,95 10 - (+) Depreciação 1.099,58 3,67 11 – Disponibilidade 3.184,01 10,62 Fonte: Outubro 2017 5.6.4.2. Fluxo de Caixa
Usando como base a tabela 16, referente aos resultados do período, a tabela 17 expõe a projeção de crescimento anual, e, a mesma serve para que se possa visualizar dentro de cinco anos o crescimento que a mesma poderá ter.